Barroso aponta mentira como 'instrumento político naturalizado' em mensagem sobre 8/1

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(FOLHAPRESS) - Em mensagem lida no evento que marca os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, no Palácio do Planalto, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, fez críticas ao que chamou de "narrativa falsa" de que enfrentar o extremismo "constituiria autoritarismo".

"No Brasil e no mundo, está sendo insuflada a narrativa falsa de que enfrentar o extremismo e o golpismo, dentro do Estado de Direito, constituiria autoritarismo", disse, em mensagem lida pelo vice-presidente do Supremo, Edson Fachin.

Barroso, que está no exterior, não participou do evento. "É o disfarce dos que não desistiram das aventuras antidemocráticas, com violação das regras do jogo e supressão de direitos humanos", continua a mensagem de Barroso.

"A mentira continua a ser utilizada como instrumento político naturalizado. Não virão tempos fáceis. Mas precisamos continuar a resistir."

Decisões do STF relacionadas ao 8 de janeiro têm sido criticadas por parlamentares de oposição e também por uma parcela de advogados por uma suposta rigidez excessiva.

O tribunal sofreu novo ataque na terça-feira (7), quando o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, atacou decisões de remoção de conteúdo pelo que chamou de tribunais "secretos" da América Latina.

Depois de ler a mensagem de Barroso, Fachin afirmou que "não é direito assegurado pela Constituição atentar contra as condições de existência da própria democracia".

"A violência se coloca fora desse pacto e deve ser sancionada de acordo com a nossa legítima Constituição. O traçado de tal linha divisória não pode ser dado pela política da circunstância, mas sim pelas leis e, sobretudo, pela Constituição", afirmou.

Nesta quarta (8), antes dos discursos, o presidente Lula (PT) recebeu obras restaurada após os ataques. As peças depredadas estão sendo reintegradas ao Palácio do Planalto em cerimônias que marcam os dois anos do episódio.

As primeiras obras apresentadas foram o relógio trazido ao Brasil por dom João 6º em 1808 e uma ânfora (vaso).

O relógio foi restaurado na Suíça, sem custos para o governo brasileiro, e chegou ao Planalto na véspera. De acordo com o governo, ele era do relojeiro de Luís 15, e existe apenas mais um outro deste, exposto em Versailles, na França.
A peça fica na Sala de Audiências do andar do gabinete do presidente, onde ocorreu o evento.

Além de Fachin, estavam presentes na cerimônia do Planalto os ministros do Supremo Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

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Pablo Marçal diz que disputará Presidência em 2026, mas pode estar inelegível até o pleito

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O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) afirmou nesta quarta-feira, 8, que pretende disputar a Presidência da República nas eleições gerais de 2026. A informação é da assessoria do influenciador, que concorreu à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024.

Segundo Marçal, a candidatura será pelo PRTB, sigla a que está filiado, o que vai de encontro aos rumores de que o ex-coach estaria avaliando, nos bastidores, uma filiação ao União Brasil para disputar o Executivo federal.

Até o próximo pleito, porém, Marçal pode estar inelegível como consequência da divulgação, às vésperas da eleição paulistana, de um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL). O atestado médico foi forjado e imputava a Boulos uma internação por overdose de cocaína.

Durante a campanha à Prefeitura da capital paulista, Marçal insinuou, mais de uma vez, que o candidato do PSOL era usuário de drogas, mas não apresentou provas. Em novembro, o influenciador foi indiciado pela Polícia Federal pela publicação do documento em suas redes sociais.

Marçal foi candidato à Presidência nas eleições de 2022 pelo extinto Pros, mas teve a candidatura indeferida após sua sigla declarar apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O empresário, então, candidatou-se a deputado federal e obteve 243.037 votos, suficientes para elegê-lo ao cargo.

O registro da candidatura à Câmara, porém, foi indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Pichadora de estátua no 8/1 e lembrada em atentado a bomba escreve carta com desculpas a Moraes

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(FOLHAPRESS0 - Presa três meses após os ataques que depredaram as sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, a mulher que pichou a estátua "A Justiça", em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), chegou a fazer uma solicitação de próprio punho pedindo desculpas ao ministro Alexandre de Moraes.

Fotos registradas pela Folha durante a destruição, há dois anos, identificaram a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39. O STF avalia a obra entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões -é uma das principais do artista mineiro Alfredo Ceschiatti.

Em novembro passado, o nome dela voltou a aparecer em outro evento relacionado a um ataque antidemocrático. A polícia encontrou um recado que mencionava Débora na casa alugada por Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, que morreu ao cometer um atentado a bomba ao lado da estátua da Justiça.
Não há, no entanto, qualquer indício de relação entre os dois.

Ré, mas ainda sem julgamento que a condene ou absolva, a cabeleireira afirmou na carta que desconhecia a simbologia da estátua e seu valor material, além de ter pedido desculpas pela ignorância.

Na missiva, também afirmou que agora compreende o significado simbólico e histórico do monumento para o país e para a Justiça. A cabeleireira argumentou ainda que hoje sabe que a estátua tem um nome, o que ela disse desconhecer antes.

Até agora o apelo não resultou em uma decisão a seu favor –assim como outros pedidos feitos pelos seus advogados.

A estátua foi pichada com batom, e lavada nos dias seguintes aos ataques que ocorreram na praça dos Três Poderes.

Débora é casada, tem dois filhos, de 6 e 11 anos, e residência em Paulínia, no interior de São Paulo. Atualmente, ela está detida no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, a uma hora de distância.

Para pedir sua liberdade, os advogados têm mencionado a vulnerabilidade afetiva e emocional das crianças, a ausência de antecedentes criminais de Débora e também a falta de risco de que ela reincida em crimes. Também afirmam que ela tem residência fixa e família estável.

Em um dos pedidos feitos ao STF, a defesa argumentou que ela não é filiada a partido político, não "é um dos ativistas chamados de bolsonaristas" e não teria ingressado em nenhum dos edifícios depredados, ficando apenas "perto da estátua da Justiça, onde teve a ideia de pichar a estátua da justiça com batom vermelho, e não teve a intenção de danificar [o monumento]".

A frase pichada na escultura foi uma referência à resposta do ministro do STF Luís Roberto Barroso a um apoiador de Bolsonaro, em novembro de 2022. "Perdeu, mané. Não amola!", disse o ministro ao homem que o abordara em Nova York.

A defesa da cabeleireira é feita pelos advogados Tanieli Telles Padoan e Hélio Júnior, que também acompanham a situação de outros presos no 8 de janeiro.

Débora se tornou ré pelo 8 de janeiro em agosto do ano passado, sob acusação da Procuradoria-Geral da República pela prática dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado por violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União.

O último julgamento relacionado ao caso aconteceu em setembro, e os ministros da Primeira Turma do STF (além de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux) rejeitaram o pedido de Débora.

Moraes afirmou em seu voto que apesar de ela ser mãe de duas crianças, a gravidade concreta dos fatos imputados à investigada "constitui situação excepcional a obstar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar".

A técnica de enfermagem Cláudia Rodrigues Leal, irmã de Débora, criticou à Folha a situação imposta a ela.

"Em 17 de março fará dois anos que a Débora foi presa, e a sensação que nós temos é que ela foi esquecida lá [na prisão]. Trancafiaram lá dentro, esqueceram a chave e esqueceram dela", diz Cláudia.

"Tudo o que é pedido pelos advogados é negado por parte do ministro Alexandre de Moraes".

Ela diz que a família está indignada com a afirmação de que Débora causaria risco à sociedade. "Eu falo como pessoa, não como irmã. Ela é cristã, é mãe, sempre trabalhou, tem residência fixa, ré primária, nunca cometeu nenhum tipo de crime nem nada errado. Ser vista como risco à sociedade por ter escrito em uma estátua com batom... que risco é esse que ela causa à sociedade?", questiona a irmã.

Cláudia relata que, na prisão, a irmã dorme em uma cela ocupada por 13 pessoas. Atualmente faz trabalhos internos com montagem de semijoias, mas já trabalhou também na cozinha. Aos sábados, frequenta o culto.

A irmã afirma que as crianças não têm

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Paulo Pimenta anuncia saída, e Sidônio Palmeira assumirá Secom

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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, anunciou na tarde desta terça-feira (7) que está deixando o comando da pasta por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pimenta está no cargo desde o início da atual gestão, em janeiro de 2023. Em seu lugar, assumirá o publicitário baiano Sidônio Palmeira.

A troca já estava decidida, mas foi sacramentada em conversa entre Lula e Pimenta durante a manhã, conforme agenda oficial do presidente. A atual equipe de Pimenta já está fazendo a transição com os indicados do futuro ministro. Na secretaria executiva da pasta, segundo cargo mais importante, o também publicitário Thiago César assumirá no lugar do advogado Ricardo Zamora.

Sidônio Palmeira atua há décadas em campanhas políticas, incluindo a vitoriosa eleição de Lula em 2022, e a de políticos baianos do PT, como Rui Costa e Jacques Wagner. Palmeira vai tomar posse no cargo no início da semana que vem, em cerimônia no Planalto.

"Eu vou fazer o máximo possível para informar e manter a transparência que esse governo tem. Eu faria até um paralelo, que é um segundo tempo que estamos começando", afirmou Sidônio, em suas primeiras palavras como futuro ministro. "O governo fez muito durante esse período, esses dois anos, e este é o nosso desafio", acrescentou o publicitário, que garantiu ainda que terá uma relação próxima com a imprensa.

O próximo ministro da Secom destacou a necessidade que tornar a gestão do governo cada vez mais digital, com impacto na comunicação. "É importante também que a gestão não seja analógica, que comunique como as pessoas estão sendo atendidas, sei lá, na área de saúde, é importante que comunique, numa parte de vacinação, por exemplo, que as pessoas saibam onde é para se vacinar e tudo. Isso é uma forma de comunicação que muitas vezes não sai somente aqui da Secom. Pode sair também de um aplicativo", afirmou.

"Tem uma observação também, na parte digital, que as pessoas colocam, alguns dizem assim: 'que é analógico' [o modelo de comunicação do governo]. Acho que a gente precisa evoluir nisso. Já é um início, mas precisa ter uma evolução. E é importante, isso é papel do governo, [o de] comunicar. É um papel e uma obrigação do governo comunicar o que foi feito. E também até para as pessoas poderem usufruir dos feitos do governo", reforçou.

Sidônio Palmeira também disse nunca ter trabalhado em nenhum governo e recusou o rótulo de marqueteiro. "Sou uma pessoa que nunca trabalhou em governo, então venho, assim, da iniciativa privada. Sou publicitário. Alguns chamam de marqueteiro. Eu não gosto muito do termo 'marqueteiro', porque fica parecendo que a gente vai transformar qualquer coisa no melhor, mas não é isso. Acho que a gente tem que divulgar as características", disse.

A Secom é o órgão responsável por formular e implementar a política de comunicação e divulgação social do Poder Executivo federal, promover a relação do governo federal com a imprensa, formular e implementar ações para acesso à informação, exercício de direitos e combate à desinformação, entre outras ações.

Paulo Pimenta, que está licenciado do mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul, informou que tirará cerca de uma semana de férias, para descansar com a família, e só depois se reapresentará ao presidente Lula para definir seu futuro em algum outro cargo dentro do governo ou em outra missão política, que pode ser inclusive o retorno à Câmara dos Deputados.

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Lula realiza cerimônia em memória dos ataques de 8 de janeiro; entenda

Nesta quarta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderará uma cerimônia no Palácio do Planalto para marcar os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. O evento tem como objetivo celebrar a democracia, além de simbolizar a reintegração de várias obras de arte danificadas pelos vândalos durante os ataques. No Palácio, serão devolvidas ao acervo do governo peças restauradas, como um relógio histórico e uma ânfora portuguesa, que haviam sido vandalizadas.

A cerimônia será dividida em quatro atos, com a participação de autoridades de diversos poderes, incluindo o Executivo, o Judiciário e o Congresso. A cerimônia será iniciada às 9h30 com a reintegração das obras restauradas ao Palácio do Planalto. Entre as peças que voltarão ao espaço, estão o relógio de pêndulo do século XVII, que precisou ser enviado à Suíça para conserto, e a ânfora portuguesa, que são destacadas pelo governo devido à complexidade do processo de reparo.

A recuperação do relógio de pêndulo foi um esforço significativo, considerando que a peça histórica foi trazida ao Brasil por Dom João VI e é feita de materiais raros, como casco de tartaruga e bronze. Já a obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, será a segunda peça a ser restaurada e apresentada no evento. A tela foi severamente danificada durante os ataques, mas agora retorna ao Planalto depois de ser restaurada. O quadro "As Mulatas" sofreu rasgos, mas agora poderá ser exposto novamente após a recuperação. A restauração dessas peças simbólicas faz parte do esforço do governo para reparar os danos materiais causados pelos atos golpistas.

A cerimônia contará com a presença de autoridades como o ministro do STF, Luiz Edson Fachin, o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, e representantes das Forças Armadas. No entanto, alguns líderes importantes, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não confirmaram presença, e os presidentes do Senado e do STF também optaram por não participar.

Durante a cerimônia, haverá um momento simbólico, denominado "abraço à democracia", em que o presidente Lula e os demais presentes se deslocarão do Planalto para a Praça dos Três Poderes. No local, será montado um arranjo de flores com a palavra "democracia", simbolizando a união dos poderes e o compromisso com a liberdade e a justiça.

O evento será um marco na história política do Brasil, já que, desde o ataque aos Três Poderes em 2023, o país tem trabalhado para restaurar a ordem e fortalecer as instituições democráticas. O ato também tem como objetivo reforçar a importância de proteger a liberdade de expressão e garantir que o Brasil continue avançando no caminho da estabilidade democrática.

O governo também divulgou uma lista com as obras restauradas que serão devolvidas ao acervo da Presidência, incluindo quadros de artistas renomados como Frans Krajcberg, Clóvis Graciano e Armando Viana, entre outros. O evento simboliza, assim, não só a recuperação material, mas também o fortalecimento da democracia e da justiça no Brasil.

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Gusttavo Lima quer falar com Lula e Bolsonaro para campanha à presidência

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cantor Gusttavo Lima, 35, afirmou que procura se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro como estratégia de sua campanha à presidência do Brasil para 2026. A informação é do jornalista Leo Dias, que entrevistou o cantor nesta terça-feira (7).

"Ele disse que quer unir o Brasil nos próximos meses e quer conversar com pessoas que pensam diferente dele, como o presidente Lula. Segundo Gusttavo Lima, ele se encontrará tanto com o presidente Lula quanto com o presidente Bolsonaro", afirmou Dias no programa do SBT, Fofocalizando

Além disso, o cantor teria dito que o desejo de concorrer à presidência veio de sua internação ao final do ano passado.

"Ele disse que ali pensou nos marcos que já tinha alcançado, mas sentiu a necessidade de retribuir a quem deu tudo isso a ele: ao povo brasileiro", disse Dias. Segundo ele, o artista considera realizar dois shows por mês caso seja eleito, que funcionariam como uma espécie de dias de folga.

Segundo o jornalista, o cantor, hoje sem partido, reafirma estar ligado à direita brasileira.

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Ainda na UTI, prefeito de Belo Horizonte apresenta melhora, diz boletim

Internado desde sexta-feira, 3, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei, mas seu estado de saúde apresentou evolução. Segundo boletim médico divulgado na terça-feira, 7, o prefeito está "lúcido e orientado" e responde bem ao tratamento.

Fuad foi internado com insuficiência respiratória aguda causada por pneumonia. Nos últimos dias, o quadro infeccioso mostrou melhora, e os antibióticos foram ajustados conforme resultados de exames laboratoriais. Na segunda-feira, 6, ele foi extubado e agora respira com o auxílio de um cateter nasal de alto fluxo.

O prefeito já havia enfrentado problemas de saúde nos últimos meses. Durante a campanha eleitoral de 2024, ele foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin, que exigiu tratamento com sessões de quimioterapia. Em outubro, Fuad anunciou ter concluído o tratamento.

Por conta da baixa imunidade, os médicos recomendaram que ele evitasse aglomerações. Dessa forma, Fuad participou da cerimônia de posse, em 1º de janeiro, por videochamada. Na ocasião, usou máscara e fez o juramento com dificuldades para falar, enquanto o vice-prefeito, Álvaro Damião (União), leu seu discurso.

Desde a reeleição, esta é a quarta vez que Fuad é internado. Apesar disso, ele continuava a trabalhar até o início do ano, quando precisou ser hospitalizado novamente. A evolução clínica recente, porém, é um sinal positivo de recuperação.

Solidariedade

As vereadoras do Psol em Belo Horizonte - Cida Falabela, Iza Lourença e Juhlia Santos - emitiram uma nota de solidariedade ao prefeito na terça-feira, 7. No texto, destacaram a relevância da liderança de Fuad para a cidade e reafirmaram seu compromisso com a população.

"Deixamos nossas orações e pensamentos positivos com o prefeito Fuad Noman e sua família, confiantes de que sua recuperação será breve", escreveram as parlamentares. Elas também defenderam o diálogo entre diferentes setores como ferramenta para construir uma cidade "mais justa, democrática e inclusiva".

A bancada do Psol destacou que seguirá atenta às demandas da população durante o período de ausência do prefeito. Segundo elas, o foco continua sendo a cooperação para o andamento das pautas e o fortalecimento das políticas públicas em Belo Horizonte.

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Morte de Rubens Paiva: governo paga salários e pensões de R$ 140,2 mil para réus

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O governo federal gasta todos os meses R$ 140,2 mil com salários e pensões de militares acusados pelo assassinato do ex-deputado federal Rubens Paiva durante a ditadura militar. Em maio de 2014, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou cinco militares reformados pela morte do engenheiro. A Justiça aceitou a denúncia no mesmo mês e os militares tornaram-se réus. Dos cinco, três morreram desde o início do processo, enquanto dois seguem vivos.

O major Jacy Ochsendorf e Souza, da reserva do Exército, recebe R$ 23,4 mil de salário bruto, sem descontos. Em valores líquidos, o vencimento mensal é de R$ 16 mil. Já o general reformado José Antônio Nogueira Belham recebe R$ 35,9 mil brutos. Após descontos na folha, o militar recebe, por mês, R$ 31 mil.

Os réus Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos e Jurandyr Ochsendorf e Souza morreram após o início do processo. Considerando-se os dependentes deixados pelos três militares, há oito familiares aos quais o governo federal destina pensões. O custo total é de R$ 80 mil mensais. Somados, os valores relativos a salários e pensões dos réus pelo assassinato de Rubens Paiva chegam a R$ 140,2 mil. O levantamento foi realizado pelo portal ICL Notícias com dados disponíveis no Portal da Transparência e confirmado pelo Estadão.

Rubens Paiva teve o mandato de deputado federal cassado com o golpe militar de 1964. Após seis anos exilado, retornou ao País em 1970. No ano seguinte, foi detido de forma arbitrária, torturado e assassinado nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do Rio de Janeiro.

O drama da família do ex-deputado é retratado em Ainda estou aqui, livro de memórias do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva, um de seus filhos, publicado em 2015. A obra foi adaptada aos cinemas por Walter Salles. O papel de Eunice Paiva, viúva de Rubens, é interpretado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, filha e mãe. Neste domingo, 5, Fernanda Torres foi premiada na categoria de melhor atriz em filme de drama pelo Globo de Ouro, a maior premiação da crítica de cinema.

Em 1996, foi emitida uma certidão de óbito na qual se reconheceu que Rubens Paiva morreu de forma "não natural, violenta e causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política do regime ditatorial instaurado em 1964".

Apesar do reconhecimento oficial, não houve punição aos responsáveis pela morte do ex-deputado. O principal entrave para a condenação é a Lei da Anistia, de 1979. O texto perdoou os "crimes" de perseguidos políticos pela ditadura, mas acolheu a tese dos "crimes conexos", o que, na prática, anistiou também os militares envolvidos nas torturas e mortes promovidas pelo regime.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), órgão internacional ao qual o Brasil está associado, considera crimes de lesa-humanidade como "imprescritíveis e não anistiáveis". Esse é o entendimento que levou o juiz Caio Márcio Gutterres Taranto a aceitar a denúncia do Ministério Público contra os militares implicados no assassinato de Rubens Paiva. "A qualidade de crimes contra a humanidade do objeto da ação penal obsta a incidência da prescrição", afirma trecho da decisão.

O entendimento do juiz foi confirmado pela segunda instância em setembro de 2014. No mesmo mês, contudo, um recurso dos réus ao Supremo Tribunal Federal (STF) paralisou a tramitação do caso. A liminar concedida pelo então ministro Teori Zavascki vai ao encontro do entendimento fixado pela Corte em 2010. Por 7 votos a 2, prevaleceu a tese de que a Lei da Anistia foi um acordo político para a redemocratização do País.

Embora tenha travado o processo, Zavascki permitiu o prosseguimento da coleta de provas. O ministro morreu em um acidente aéreo em janeiro de 2017. A cadeira dele no Supremo foi herdada por Alexandre de Moraes, que ficou com a relatoria do processo. Em novembro de 2024, Moraes encaminhou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). A cúpula do Ministério Público ainda não se manifestou.

Em abril de 2024, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) desarquivou a apuração sobre o caso Rubens Paiva. A decisão não é meramente simbólica, pois o órgão pode requisitar documentos, ouvir testemunhas e produzir relatórios propondo sanções.

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Ex-diretor da PRF assume cargo em SC após passar um ano em prisão preventiva

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Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), começou nesta segunda-feira, 6, suas funções como secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação em São José, município vizinho a Florianópolis. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da cidade e assinada pelo prefeito Orvino Coelho de Ávila (PSD).

Vasques esteve em prisão preventiva entre agosto de 2023 e agosto de 2024, acusado de interferir nas eleições presidenciais de 2022. Ele é suspeito de coordenar blitzes nas rodovias federais, principalmente no Nordeste, que teriam dificultado o trânsito de eleitores. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua soltura sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O ex-diretor também enfrentou acusações por pedir votos a Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais, na véspera do segundo turno de 2022. Após a publicação, apagada posteriormente, ele foi acusado de improbidade administrativa e negou irregularidades durante seu depoimento à CPI do 8 de Janeiro.

Natural de Ivaiporã (PR), Vasques ingressou na PRF em 1995 e se aposentou em dezembro de 2022, recebendo um salário integral de R$ 13 mil, segundo o Portal da Transparência. Em 2024, ele chegou a ser cogitado como candidato a prefeito de São José pelo PL, mas a legenda optou por Adeliana Dal Pont para a disputa.

O prefeito Orvino Ávila, reeleito em 2024, é aliado próximo de Jair Bolsonaro. Em redes sociais, Ávila já se referiu ao ex-presidente como o "maior da história" e apareceu em eventos ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal. A escolha de Vasques para o cargo reforça o alinhamento político entre os dois.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação, agora sob comando de Vasques, tem como foco o crescimento e a diversificação econômica de São José. A pasta também busca incentivar parcerias público-privadas, apoiar empresas locais e implementar políticas que conciliem crescimento econômico com responsabilidade social e ambiental.

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Lula acerta demissão de Pimenta, e marqueteiro assume Comunicação do governo

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) acertou nesta terça-feira (7) a demissão do ministro Paulo Pimenta da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência). O marqueteiro Sidônio Palmeira assumirá o cargo.

A troca já era esperada desde o início de dezembro, quando o próprio presidente passou a criticar publicamente a comunicação do governo. Mas foi finalmente acertada nesta terça-feira, em reunião no Palácio do Planalto.

O marqueteiro já está em transição com sua equipe no Planalto desde segunda-feira (6). Pimenta deve sair de férias após o ato que marca dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro, marcado para esta quarta-feira, e a expectativa de posse do sucessor é na próxima semana, segundo aliados de Lula.

Sidônio atuou na campanha de Lula em 2022 e já vinha ajudando o Planalto com maior proximidade desde o fim do ano passado. O publicitário já atuou, por exemplo, na comunicação do pacote de corte de gastos.

Sidônio iniciou sua trajetória no marketing político na Bahia, seu estado natal. Sua estreia foi na eleição de Lídice da Mata, então pelo PSDB, à Prefeitura de Salvador, em 1992. Em 2006, coordenou a campanha vitoriosa de Jaques Wagner ao Governo da Bahia, derrotando o carlismo. Desde então, atua nas campanhas do PT no estado, como na eleição de Rui Costa ao governo.

Em 2022, foi convidado a coordenar a campanha de Lula e hoje é um dos conselheiros do presidente não só na comunicação, mas também na tomada de decisões políticas.

Pimenta tem mandato como deputado federal e seu futuro no governo ainda está indefinido.

Segundo integrantes do Planalto, ele deve ficar afastado por alguns dias até que o presidente bata o martelo sobre sua eventual ida para a Secretaria-Geral, no lugar de Márcio Macêdo, ou na liderança do governo na Câmara.

Em dezembro, o próprio Pimenta admitiu à Folha a possibilidade de saída do cargo. Ele disse ver com naturalidade a possibilidade de ser substituído, uma vez que exerce uma função de confiança.

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