Treinadora chora morte de campeões russos de patinação: "Como filhos"

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A renomada treinadora russa Lyudmila Velikova, que trabalhou com os patinadores Evgenia Shishkova e Vadim Naumov desde a infância, expressou profunda dor pela perda de seus ex-alunos no trágico acidente aéreo ocorrido na noite de quarta-feira (29) nos Estados Unidos. O casal de ex-campeões mundiais estava a bordo do avião da American Airlines que colidiu com um helicóptero militar próximo ao Aeroporto Ronald Reagan, em Washington, e caiu no rio Potomac.

Em entrevista à Reuters, Velikova, que treinou Shishkova e Naumov na infância e foi peça-chave em suas conquistas, confirmou que 14 patinadores e treinadores estavam na aeronave.

"Eles eram os meus atletas preferidos, a minha primeira tentativa no Campeonato Mundial, tornaram-se campeões em 1994. São pessoas fantásticas", afirmou emocionada.

A treinadora destacou não apenas o talento esportivo da dupla, mas também sua dedicação e caráter. "Eram extremamente dedicados, incrivelmente talentosos, belíssimos no gelo. Eu uso as performances deles como exemplo até hoje. Mas, acima de tudo, eles eram como filhos para mim. Treinei Zhenya desde os 11 anos e Vadik desde os 14. É uma dor indescritível", lamentou.

Filho do casal não estava no voo

Velikova esclareceu ainda que, ao contrário das primeiras informações divulgadas, o filho de Shishkova e Naumov, Maxim Naumov, que também é patinador artístico, não estava no avião.

"Verificamos por todos os canais possíveis. Sim, Shishkova e Naumov estavam a bordo, mas o filho deles, Maxim, felizmente, não estava", revelou.

O casal fez história na patinação artística ao vencer o Campeonato Mundial de 1994 na categoria de duplas. Em 1998, encerraram suas carreiras competitivas e se mudaram para os Estados Unidos, onde passaram a atuar como treinadores.

O avião da American Airlines, operado por sua subsidiária PSA, transportava 60 passageiros e 4 tripulantes, quando colidiu com um helicóptero Sikorsky H-60 Black Hawk do Exército dos Estados Unidos, que levava três militares a bordo. A colisão ocorreu por volta das 21h (horário local, 23h de Brasília), enquanto o avião se aproximava do aeroporto.

As aeronaves caíram no rio Potomac, e as equipes de resgate já confirmaram que não há sobreviventes. Até o momento, 28 corpos foram recuperados, e as buscas agora focam no resgate dos corpos das vítimas.

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Lula: para derrotar meu governo vai ter que aprender a fazer luta de rua

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta quinta-feira (30) a disseminação de fake news relacionadas ao governo. Ele afirmou que é “fácil” disseminar mentiras na internet e “difícil ter coragem” para ir às ruas conversar com a população.

“Quem quiser derrotar a política do meu governo vai ter que aprender a fazer luta de rua, porque é mais fácil na internet mentindo. Agora, é muito difícil ter coragem de ir à rua conversar com o povo e discutir com o povo as coisas que estão acontecendo no país. Esse é meu tipo de governar e fazer com que as coisas deem certo no Brasil”, disse em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.

O chefe do Executivo afirmou que a democracia será a “grande derrotada” se houver o crescimento da extrema direita e das de fake news. Lula também disse que deve ampliar o diálogo com a imprensa para “derrotar a mentira”.

“Estou convencido que vamos terminar o mandato em situação extremamente positiva”, declarou. O presidente reforçou que está 100% recuperado e pronto para realizar viagens pelo país. A intenção, segundo ele, é “visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito verdadeira”.

As declarações de Lula foram feitas após o episódio da crise do Pix, que afetou a imagem do Executivo, segundo a avaliação de aliados do governo. Pesquisa Genial/Quaest divulgada na segunda-feira (27) mostrou queda de cinco pontos percentuais na aprovação do governo Lula em janeiro deste ano, atingindo 47%.

Foi a primeira vez que o índice de desaprovação, que chegou a 49%, superou o de aprovação na série histórica do levantamento, iniciada em fevereiro de 2023.

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Brasileiros brilham em rodada final da Liga dos Campeões

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(UOL/FOLHAPRESS) - A última rodada da fase de liga da Liga dos Campeões contou com atuações importantes de jogadores brasileiros.

GOLEADORES
Cinco jogos contaram com gols brasileiros. Entre as 18 partidas que aconteceram de forma simultânea, 13 tiveram a presença de pelo menos um atleta nascido no Brasil em campo.

Rodrygo, pelo Real Madrid, foi o único a marcar mais de uma vez. O atacante fez dois gols e comandou a vitória sobre o Brest fora de casa.

Em Barcelona e Atalanta, Raphinha foi o responsável pela assistência dos gols espanhóis. No mesmo jogo, Ederson também marcou para a equipe italiana.
Savinho foi considerado o jogador mais importante para a vitória do City. O time inglês começou perdendo para o Brugge, mas o brasileiro ajudou com um gol e uma assistência na virada.

Marlon Gomes, do Shakhtar, marcou contra o Borussia, mas não evitou a derrota. O brasileiro naturalizado italiano Jorginho fez de pênalti para o Arsenal, que venceu o Girona.
*
JOGOS COM DESTAQUES BRASILEIROS

Barcelona 2 x 2 Atalanta
Raphinha (Barcelona) - 2 assistências
Ederson (Atalanta) - 1 golBrest 0 x 3 Real Madrid
Rodrygo (Real Madrid) - 2 gols
Endrick (Real Madrid) jogouManchester City 3 x 1 Brugge
Savinho (City) - 1 gol e 1 assistência
Ederson e Matheus Luiz (City) jogaramBorussia 3 x 1 Shakhtar Donetsk
Marlon Gomes (Shakhtar) - 1 gol
Pedrinho, Pedro Henrique e Vinicius Tobias (Shakhtar) e Yan Couto (Borussia) jogaramGirona 1 x 2 Arsenal
Jorginho (dupla nacionalidade, Arsenal) - 1 gol
Neto, Gabriel Martinelli e Gabriel Magalhães (Arsenal) jogaram

OUTROS JOGOS COM ATUAÇÃO DE BRASILEIROS

PSV 3 x 2 Liverpool

Mauro Junior (PSV)

Bayer Leverkusen 2 x 0

Sparta Praga
Arthur Augusto (Leverkusen)

Young Boys 0 x 1 Estrela Vermelha
Bruno Duarte (Estrela Vermelha) jogou

Lille 6 x 1 Feyenoord
Alexsandro (Lille) e Igor Paixão (Feyenoord) jogaram

Juventus 0 x 2 Benfica
Douglas Luiz (Juventus) jogou

Inter de Milão 3 x 0 Monaco
Carlos Augusto (Inter) e Vanderson (Monaco) jogaram

Sporting 1 x 1 Bologna
Matheus Reis (Sporting) jogou

Stuttgart 1 x 4 PSG
Marquinhos e Beraldo (PSG) jogaram

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Dólar abre em alta consistente após decisões sobre juros no Brasil e nos EUA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em alta nesta quinta-feira (30), com o mercado repercutindo as decisões de juros do Brasil e dos Estados Unidos do dia anterior.

Enquanto o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) manteve a taxa inalterada e interrompeu a sequência de cortes, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) subiu a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano -ambas as divulgações em linha com as expectativas do mercado.

Às 9h06, a moeda norte-americana subia 0,81%, cotada a R$ 5,9159. Na quarta, fechou em estabilidade, com queda marginal de 0,01%, cotada a R$ 5,867. Já a Bolsa caiu 0,50%, aos 123.432 pontos. A decisão do Copom foi anunciada após o fechamento do mercado.

O Fed manteve a taxa de juros na banda de 4,25% e 4,5%, como amplamente esperado.

No comunicado, removeu a linguagem das últimas atas que dizia que a inflação estava progredindo em direção à meta e, agora, observou que o ritmo de aumento nos preços "permanece elevado". As autoridades ainda disseram acreditar que o progresso na redução da inflação será retomado este ano, embora não tenham dado nenhuma indicação de quando as taxas irão voltar a cair.

"Chama a atenção a mudança no tom do comunicado, que foi sutil, mas significativa. Em dezembro, o comitê enxergava que o mercado de trabalho estava desaquecendo, enquanto a inflação mostrava ganhos significativos em direção à meta", avalia André Valério, economista sênior do Inter.

No comunicado dessa quarta, indica que enxerga solidez no mercado de trabalho, enquanto a inflação permanece, na visão do comitê, elevada. Foi uma inclinação hawkish [postura disposta a subir juros e conter a inflação] na comunicação."

Após reunião de dezembro, o Fed -de olho na persistência da inflação acima da meta de 2%, no mercado de trabalho forte e na incerteza sobre efeitos da política econômica do presidente Donald Trump- já tinha indicado uma postura mais cautelosa e previsto menos cortes em 2025.

Em entrevista coletiva após a reunião, o presidente da autarquia, Jerome Powell, disse que é muito cedo para dizer o que as possíveis medidas de Trump causarão sobre a economia e que o banco central levará o tempo necessário para avaliar o significado do novo regime de políticas governamentais.

Desde a campanha eleitoral, o republicano tem prometido elevar as tarifas de importação para produtos vindos da China, Canadá, União Europeia, México, entre outros.

Segundo especialistas em comércio, a imposição de tarifas mais altas afetaria os fluxos comerciais, aumentaria custos e provocaria retaliações. Na economia doméstica dos EUA, ainda há o risco de um repique inflacionário, o que pode comprometer a briga do Fed contra a inflação e forçar a manutenção da taxa de juros em patamares elevados.

Nenhuma ordem foi assinada por enquanto. A leitura é que a política tarifária tem sido menos agressiva do que se esperava para os primeiros dias de governo, e o mercado pondera se as ameaças são bravatas políticas ou de fato planos concretos do presidente. Até agora, Trump apenas orientou que as agências federais investiguem os déficits comerciais dos EUA e práticas comerciais "injustas" de países parceiros.

As autoridades do Fed estão "esperando para ver quais políticas serão promulgadas", disse Powell.

"Não sabemos o que acontecerá com as tarifas, com a imigração, com a política fiscal e com a política regulatória."

Na análise de Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, o Fed deve manter a postura técnica até que os planos do presidente se desenrolem.

"A adoção e execução desse plano econômico é incerto. Haverá negociações e muita discussão. Logo, o Fed deve manter a postura técnica e esperar a evolução da economia norte-americana para tomada de decisão, sem se precipitar, a fim de manter a sua credibilidade", afirma.

Já André Valério, do Inter, avalia como "prudente" a postura do banco central norte-americano.

"Powell enfatizou em sua coletiva que ajustes adicionais na taxa de juros deverão ocorrer se houver novos avanços na convergência da inflação ou piora adicional no mercado de trabalho. Assim, mantemos o cenário base de mais dois cortes em 2025, como projetado pelo Fed em dezembro", diz.

"Naturalmente, esses cortes serão dependentes das novas divulgações de dados, e as políticas de Trump são um risco para esse cenário, especialmente a implementação de tarifas. Entretanto, até o momento tais tarifas não foram implementadas e, nesse caso, podemos ter as condições necessárias para o Fed dar continuidade ao ciclo de cortes."

A indefinição sobre a política tarifária tem feito o dólar perder parte do valor no Brasil e em outras praças. Segundo dados da Bloomberg, o investidor estrangeiro reduziu em US$ 19,7 bilhões as apostas de que o real perderia valor ante o dólar no mercado de fundos cambiais desde o último

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Santos de Caixinha repete erros e liga sinal de alerta antes de ter Neymar

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(UOL/FOLHAPRESS) - O Santos de Pedro Caixinha não engrena e tem sinal de alerta ligado antes de enfrentar o São Paulo, sábado (1º), na Vila Belmiro.

O Santos soma três derrotas consecutivas antes de receber Neymar. O craque será apresentado nesta sexta-feira (31).

Caixinha tenta encontrar soluções, mas o time derrapa. O Peixe venceu o Mirassol, empatou com a Ponte Preta e depois perdeu para Palmeiras, Velo Clube e São Bernardo.

A maior deficiência está no jogo aéreo defensivo. O Santos sofreu seis dos nove gols no Campeonato Paulista em bolas altas.

O treinador admite o problema, mas entende que a correção não passa pela escalação de um terceiro zagueiro.

Outro problema do Santos tem sido físico. O time sofreu nos minutos finais contra Palmeiras, Velo e São Bernardo, demonstrando mais cansaço que os adversários.

Taticamente, Caixinha parece ainda não ter conseguido introduzir suas ideias no elenco. O técnico prometeu marcação alta, poucos passes para trás e um time muito ofensivo. Na prática, a equipe ainda não reflete essa metodologia.

A direção ainda não pensa em troca no comando, mas está preocupada e espera um desempenho melhor diante do São Paulo, na Vila.

Neymar verá o San-São e pode estrear por alguns minutos contra o Botafogo-SP, dia 5, também na Vila Belmiro.

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Flamengo tem 'xodós' de Filipe Luís como novidades da base no profissional

(UOL/FOLHAPRESS) - O Flamengo terá algumas caras novas no time profissional para a temporada de 2025. Praticamente sem aproveitar o grupo que disputou o Campeonato Carioca, o técnico Filipe Luís pode dar mais espaço a alguns jovens formados na base que estiveram na pré-temporada dos Estados Unidos com o elenco principal. Estão entre eles o goleiro Léo Nannetti, o zagueiro João Victor e o volante Pablo Lúcio, pupilos do ex-lateral.

Entre os mais jovens há duas figuras já mais conhecidas e que estiveram no Estadual. O goleiro Dyogo Alves e o zagueiro Cleiton, ambos bem avaliados e que já faziam parte do grupo profissional na última temporada. Vale lembrar que no elenco há Matheus Cunha, Wesley, Evertton Araújo e Matheus Gonçalves formados no clube. Lorran desceu para a base novamente e está fora dos planos.

João Victor é a principal novidade do Fla e uma grande esperança do clube. O jovem zagueiro é visto como "diferente e especial" dentro do rubro-negro. Filipe Luís já até admitiu em entrevista coletiva que não quer falar muito do garoto para não chamar a atenção de outros clubes para ele, já que acredita que João não ficará muito tempo no Brasil. Mesmo contratando Danilo, o Flamengo ainda tenta Vitão, do Internacional. Caso não consiga, o defensor da base já é visto como a opção ideal para compor o elenco.

Pablo Lúcio é um xodó de Filipe Luís. Mesmo ainda muito jovem, o garoto conquistou o treinador já no sub-17 e foi chamado para integrar o time da pré-temporada. Ele entrou no segundo tempo do amistoso improvisado no meio-campo contra o São Paulo e se destacou. Internamente, o jovem foi bem elogiado e, por isso, permaneceu no profissional nesses primeiros dias de treinos.

Léo Nannetti, de 17 anos, será o quarto goleiro. O garoto foi um dos poucos não utilizados nos Estados Unidos, já que ficou atrás de Rossi e Matheus Cunha, mas aproveitou o período para se aproximar mais do grupo principal. Ele era o titular da posição com Filipe Luís no sub-17.

O treinador ainda pode chamar outros garotos da base em momentos específicos. Especialmente para completar treinamentos no Ninho do Urubu. Isso é bastante comum. Mesmo assim, quem esteve no Carioca e ainda buscava um espaço na equipe não conquistou muito o técnico, que valorizou quem passou o período todo de pré-temporada absorvendo os conteúdos dele.

O Flamengo passou por uma reformulação grande na base. Os objetivos passam pela redução dos custos, melhora do trabalho e também pelo desejo de voltar a produzir grandes joias. Pensando nisso, o clube dispensou diversos atletas das mais diferentes categorias e pretende seguir a redução, especialmente do sub-20. Na visão de José Boto, a categoria está bastante inchada.

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Governo avalia que queda do dólar pode amenizar aumento do diesel

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(FOLHAPRESS) - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aposta que a possível continuidade da queda do dólar pode amenizar o provável aumento no preço do diesel pela Petrobras.

Apesar da crise por causa da alta do preço dos alimentos, interlocutores no Planalto e em outros ministérios monitoram, mas minimizam o impacto do reajuste nesses produtos e mesmo a hipótese de uma greve de caminhoneiros.

A aposta de integrantes do governo Lula é que a melhora no cenário pode diminuir o impacto no reajuste no diesel, cujo aumento poderia ficar em torno de R$ 0,34 por litro, segundo cálculos de auxiliares do presidente.

Após ultrapassar a barreira dos R$ 6, a cotação da moeda americana vem registrando sucessivas quedas neste início de ano. Nesta quarta-feira (29), ela fechou em um quadro de estabilidade, cotada a R$ 5,84.

Reservadamente, conselheiros da Petrobras vão além e acreditam que variação cambial pode até mesmo anular o aumento no combustível.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse ao presidente Lula nesta semana que deve aumentar o preço do diesel, que não passa por um reajuste desde 2023, como antecipou o Painel S.A.

A presidente teria também informado que não há necessidade no momento de elevar os preços do gás de cozinha e da gasolina.

Nesta quarta (29), a diretoria da Petrobras apresentou ao conselho de administração da estatal um balanço do cumprimento de sua política de preços no último trimestre de 2024.

Defendeu que, mesmo com defasagens em relação às cotações internacionais, a política de preços foi cumprida ao garantir a venda de combustíveis acima do preço de custo e abaixo dos valores praticados por concorrentes, banda estabelecida na gestão Jean Paul Prates.

Aos conselheiros, a empresa avaliou que o cenário é de muita volatilidade no mercado, mas que os preços ainda estão dentro dos parâmetros estabelecidos pela política.

Ainda que minimize o eventual reajuste do diesel, o governo monitora efeitos desse eventual aumento, como insatisfação de caminhoneiros ou impacto no preço dos alimentos -uma das principais preocupações de Lula no início deste ano.

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) já monitora continuamente possíveis movimentos de caminhoneiros, que, em 2018, pararam por dez dias durante o governo Michel Temer (MDB). A greve provocou uma crise de desabastecimento, que minou a já frágil popularidade do então mandatário.

Mas, segundo relatos de integrantes do governo, ainda não há alertas para possíveis protestos da categoria, que não é organizada, é instável e tem alguns setores ligados ao bolsonarismo. Dizem ainda que, pelo fato de o último reajuste ter sido em 2023, haveria menos justificativas para insatisfação dos caminhoneiros.

Em outra frente, alegam que, caso a Petrobras confirme o reajuste no diesel, o impacto no preço dos alimentos não será imediato. Isso porque este tipo de aumento demora para repercutir na ponta. Nesse período, há a expectativa de que a inflação de alimentos volte a estar controlada, em particular, por causa da queda do dólar.

O aumento do ICMS na gasolina a partir de sábado (1), contudo, terá impacto no preço do diesel, além de um efeito de R$ 0,10 por litro nas bombas, num momento de pressão na popularidade do chefe do Executivo.

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Jorge Jesus define lista de alvos para substituir Neymar no Al Hilal

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Com a saída de Neymar do Al Hilal, o técnico português Jorge Jesus já trabalha para encontrar um substituto à altura do craque brasileiro. De acordo com o jornal Sport, três nomes estão no radar do clube saudita: Mohamed Salah, Rodrygo e Bernardo Silva.

O egípcio Mohamed Salah, do Liverpool, aparece como a principal prioridade. Seu contrato com os Reds está perto do fim, e sua renovação ainda é incerta. Já Rodrygo, do Real Madrid, perdeu espaço na equipe titular após a chegada de Kylian Mbappé e pode considerar uma mudança para ser protagonista em outro time.

Bernardo Silva, meio-campista do Manchester City, também está na lista de Jorge Jesus, mas não é a primeira opção. Apesar de ser peça fundamental no esquema de Pep Guardiola, o português pode deixar os Citizens caso receba uma proposta atrativa. Na atual temporada, Bernardo disputou 31 jogos, marcou três gols e deu quatro assistências em todas as competições.

O Al Hilal lidera o Campeonato Saudita e, com a saída de Neymar, busca reforçar seu elenco com um grande nome ainda nesta janela de transferências.

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BC repete alta de 1 ponto e eleva Selic a 13,25% ao ano em estreia de Galípolo no comando

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cumpriu o plano traçado em dezembro e elevou nesta quarta-feira (29) a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano.

Essa foi a primeira reunião sob o comando de Gabriel Galípolo -nome de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão veio em linha com a expectativa consensual do mercado financeiro. Levantamento feito pela Bloomberg mostrou que a elevação da Selic em um ponto percentual era a projeção unânime entre 33 economistas consultados.

A Selic está agora no mesmo patamar observado entre agosto e setembro de 2023. Mas, na época, a taxa básica seguia em trajetória de queda. Após quatro altas consecutivas, os juros já acumulam elevação de 2,75 pontos percentuais.

O atual ciclo de alta de juros teve início em setembro do ano passado, na reta final da gestão de Roberto Campos Neto no BC. No ponto de partida, a taxa básica estava em 10,5% ao ano. A primeira elevação foi gradual, de 0,25 ponto percentual. No encontro de novembro, o comitê acelerou o passo pela primeira vez, com um aumento de 0,5 ponto.

O Copom, então, optou por um movimento mais agressivo em dezembro e deu um choque de juros. Além de subir a Selic em um ponto percentual, prometeu mais duas altas da mesma intensidade nas reuniões seguintes, em janeiro e março. Agora, concretizou a primeira parte da estratégia.

O choque de juros reflete um cenário de piora adicional das expectativas de inflação. O risco fiscal seguiu no radar dos economistas e a incerteza no cenário externo, com a volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, deixou o câmbio volátil.

Segundo o último boletim Focus, os analistas projetam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) termine o ano acima da meta, em 5,5%. A previsão mais recente representa um grande salto com relação ao levantamento divulgado na semana anterior, quando a expectativa era de 5,08%.

A estimativa do mercado também piorou para 2026, de 4,1% para 4,22%, e para 2028, de 3,58% para 3,73%. Para 2027, houve estabilidade pela terceira semana seguida, em 3,9%.

O alvo central perseguido pelo BC é 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que a meta é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

Devido aos efeitos defasados da política monetária sobre a economia, o BC trabalha agora com a inflação do 2º trimestre de 2026 na mira, conforme o sistema de meta contínua. O Copom volta a se reunir nos dias 18 e 19 de março para decidir o patamar de juros.

O comitê é hoje composto majoritariamente por representantes indicados por Lula, com sete dos nove membros. O encontro desta semana marcou a estreia de três novos integrantes -os diretores Nilton David (Política Monetária), Gilneu Vivan (Regulação) e Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta).

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Governo Lula é melhor que o de Bolsonaro para 33%, mostra pesquisa

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A parcela de eleitores que considera o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu para 33%, segundo pesquisa do instituto PoderData divulgada nesta terça-feira, 29. É um recuo de quatro pontos porcentuais em um mês, atingindo o menor nível desde o início do atual mandato, em 2023.

Ao mesmo tempo, o porcentual de eleitores que avaliam a gestão de Lula como "pior" que a de Bolsonaro subiu para 42%. Essa é a terceira vez desde a posse que o atual governo fica atrás na comparação com a administração anterior.

Outros 22% afirmam não ver diferença entre os dois governos, enquanto 2% não souberam responder. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais.

O levantamento cruzou os dados com a declaração de voto no segundo turno de 2022. Entre aqueles que votaram em Lula, 59% ainda consideram sua administração melhor que a de Bolsonaro. Outros 26% não percebem diferenças, enquanto 12% avaliam a gestão atual como pior que a anterior.

Já entre os eleitores de Bolsonaro, a percepção é amplamente negativa em relação a Lula. Um total de 82% classificam a atual gestão como pior que a anterior, enquanto apenas 6% a consideram melhor.

A faixa etária de 16 a 24 anos é a que mais aprova o governo Lula, com 48% considerando sua gestão melhor que a anterior. Nesse grupo, 28% acham que Bolsonaro teve uma administração melhor e 20% consideram as duas iguais.

No recorte regional, o Nordeste segue como o maior reduto de apoio ao presidente, com 45% dos eleitores avaliando sua administração como superior à de Bolsonaro. Em relação à renda, o grupo que recebe entre dois e cinco salários mínimos também se mostra mais favorável ao governo atual, com 40% afirmando que a gestão petista é melhor.

Os números reforçam a tendência de desgaste do governo Lula, que já havia registrado queda na aprovação em pesquisas recentes. Fatores como o aumento no preço dos alimentos e a "crise do Pix" podem ter influenciado na avaliação negativa.

Os dados foram coletados entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. No total, foram realizadas 2.500 entrevistas em 219 municípios das 27 unidades da Federação. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%.

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