Mal-avaliado, Lula perde um em cada três de seus eleitores, mostra Ipec


Após sofrer a maior queda de aprovação em seus dez anos como presidente no mês passado – como foi revelado aqui em primeira mão três semanas atrás -, Lula continuou perdendo popularidade em fevereiro. O Ipec (antigo Ibope) mostra agora, com exclusividade, que essa perda enfraqueceu o presidente junto ao seu eleitorado mais fiel. Subiu de 57% para 62% a taxa de brasileiros que dizem que Lula não deveria se candidatar à reeleição.

Se 95% dos eleitores de Bolsonaro são contra a candidatura do petista, eles não estão sós: 32% dos que votaram em Lula em 2022 dizem que ele não deveria tentar um quarto mandato. Um em três.

A perda de apoio à reeleição entre eleitores que votaram em Lula dois anos atrás se agravou no período recente. A taxa dos lulistas que dizem que ele não deveria tentar a reeleição subiu oito pontos desde de novembro de 2024, de 24% para 32%.

O Ipec perguntou aos 62% de entrevistados que responderam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026 o motivo pelo qual eles dizem isso. As respostas foram espontâneas e os entrevistados puderam apontar mais de um motivo, se assim quisessem – por isso a soma das respostas supera 100%. A pesquisa foi nacional e realizada face a face, no domicílio.

Os principais motivos citados espontaneamente para quem é contra a reeleição de Lula são:

1) Não está fazendo um bom trabalho – 36% dos entrevistados
2) Porque é corrupto – 20%
3) Pela idade – 17%
4) Já teve a sua chance – 11%
5) Por não confiar nele – 9%
6) Para ter renovação – 7%
7) Não é um bom administrador – 5%
8) Aumentou impostos – 5%
9) Prometeu não se candidatar novamente – 3%
10) Não cumpre o que promete – 2%
10) Inflação muito alta – 2%

Logo, a maior objeção é ao desempenho de Lula: 50%.

  • 36% (não faz bom trabalho) + 5% (não é bom administrador) + 5% (aumento impostos) + 2% (inflação alta) + 2% (não cumpre promessas) = metade dos respondentes.

“Não faz um bom trabalho” foi o argumento contra a reeleição que mais cresceu desde novembro: de 27% para 36%. É conjuntural, oscila junto com a avaliação do governo, e é mais comum entre quem votou em Bolsonaro:

  • 39% dos bolsonaristas dizem que o presidente não faz um bom trabalho, contra 27% dos lulistas;

Mas o “não faz um bom trabalho” cresceu menos entre eleitores de Bolsonaro (9 pontos) do que entre eleitores de Lula (11 pontos) entre novembro e fevereiro.

Em tese, essa perda é reversível, especialmente entre os lulistas. Mas, claro, desde que o desempenho do governo melhore. Outros argumentos parecem mais difíceis de mudar, mas só parecem, pois também oscilam repentinamente.

A segunda maior objeção (39%) à recandidatura de Lula tem a ver com desgaste da imagem presidencial e desejo de renovação:

  • 17% citam idade avançada e saúde do presidente,
  • 11% dizem que ele já teve sua chance,
  • 7% dizem que é preciso renovar,
  • 3% afirmam que ele prometeu não se candidatar de novo,
  • 1% é contra a reeleição em geral.

Essa soma era muito maior em novembro: 55%. Ou seja, caiu 16 pontos. Lula não ficou mais novo nos últimos meses, mas as notícias sobre sua saúde e sobre a operação na cabeça sumiram. Longe das manchetes, longe da preocupação dos eleitores.

Porém, a troca do noticiário sobre a saúde do presidente pelo aumento do preço dos alimentos (somada à campanha de desinformação sobre a taxação do Pix) resultou em saldo negativo para Lula.

Lula perdeu apoio, principalmente, entre quem costuma apoiá-lo em quase todas as eleições

Entre os brasileiros mais pobres, que ganham até 1 salário mínimo por mês, inverteu-se a maioria: 52% dizem agora que Lula não deveria se candidatar em 2026. Há três meses, 53% diziam o contrário, que deveria. Era o único segmento de renda que apoiava majoritariamente o Lula 4. Não mais.

No Nordeste aconteceu quase a mesma coisa. Os 56% que, em novembro, apoiavam a reeleição de Lula caíram para 48%. Estão agora empatados tecnicamente com os 49% que se opõem ao quarto mandato. Os do contra cresceram sete pontos desde novembro.

Cada vez mais lulistas que deram 3 de cada 4 votos nordestinos ao presidente em 2022 não estão gostando do terceiro mandato. Em três meses, aumentou 10 pontos a frequência dos moradores da região Nordeste que dizem que não apoiam a reeleição de Lula porque ele não está fazendo um bom trabalho como presidente.

A conclusão a que se chega analisando os números da pesquisa Ipec é que o Lula 3 é o maior inimigo do Lula 4. O governo não tem nada exuberante a mostrar. O que tem foi insuficiente para convencer a maioria do eleitorado (e grande parte de seus simpatizantes) de que está fazendo um bom trabalho.

A idade do presidente, que fará 80 anos em outubro, pode ser um problema para sua reeleição? Os números mostram que sim, mas idade é um problema acessório, que ganha força quando há noticiário negativo sobre a saúde presidencial e reflui quando não há.

Na linguagem dos políticos, o governo não tem entrega. Não deixa marca, logo, não mostra a que veio. Como consequência, o eleitor quer trocá-lo. Essa é a chave principal de qualquer eleição, continuidade versus mudança. Os ventos estão para mudança.

Quando eles sopram nesse sentido, o nome do candidato governista faz diferença, mas não é o fator principal na eleição. Ventos de mudança, quando são muito fortes, inviabilizam qualquer um que esteja tentando convencer o eleitorado que está bom como está. O único argumento nesses casos é o “medo da mudança”. Seria irônico Lula trocar a esperança pelo medo na sua última eleição presidencial.

Há dois jeitos de um governante tentar reorientar os ventos da opinião pública: mudar o governo ou mudar a comunicação. De preferência, ambos.

A mudança feita por Lula, até agora, foi a mais fácil: na comunicação. Empoderou o marqueteiro Sidônio Palmeira no comando do que o governo diz. Mas o problema principal – e muito mais difícil de lidar – é o que o governo faz, ou deixa de fazer. Para mudar a ação, a proposta sempre cogitada e nunca executada é uma reforma ministerial. Se e quando virá, só Lula sabe.

Quanto mais tempo demora a mudança no governo, menos tempo sobra para mudar a direção da opinião pública. A campanha eleitoral é permanente, mas só pega fogo a partir de maio do ano que vem. Restam 15 meses para Lula 3 viabilizar Lula 4 – ou Haddad 1.

Por José Roberto de Toledo – UOL  

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Memphis faz festa luxuosa de aniversário com jogadores do Corinthians

Imagem da festa de Memphis Depay

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Memphis Depay comemorou os seus 31 anos, completados nesta quinta-feira (13), com uma festa de gala em um palácio em São Paulo.

O evento foi realizado no Palácio dos Cedros. Ele fica localizado no bairro do Ipiranga, na capital paulista, e costuma receber casamentos e festa de debutantes. Carros de colecionadores foram colocados no local para a comemoração de Memphis.

A festa contou com a presença de jogadores e demais funcionários do Corinthians. Todos usaram trajes sociais.

Alguns jogadores publicaram fotos dos looks usados para a festa. "Partiu churrasco do Memphis", brincou Talles Magno.

As celebrações já haviam começado após a vitória do Corinthians sobre o Santos. O holandês fez uma comemoração mais discreta e com pessoas mais próximas.

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Internacional x Monsoon: horário e onde assistir ao jogo pelo Gauchão

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Internacional recebe o Monsoon neste sábado (15), às 16h30 (de Brasília), no Beira-Rio, pela 8ª rodada do Campeonato Gaúcho.

Classificado, o Inter segue invicto e entra em campo de olho na melhor campanha geral. O Colorado lidera o Grupo B, com 17 pontos.

Monsoon é o segundo colocado do Grupo C, com sete pontos. Porém, o clube não tem mais chances de avançar à próxima fase.

O Internacional venceu o São Luiz por 3 a 1 na última rodada. O Monsoon ficou no empate em 1 a 1 com o São José.

Internacional x Monsoon - Campeonato Gaúcho
Data e horário: 15 de fevereiro de 2025, às 16h30 (de Brasília)
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Transmissão: RBS (TV aberta), sportv (TV fechada) e Premiere (pay-per-view)

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Filipinho se choca com fotógrafo em onda e sai revoltado

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O bicampeão mundial Filipe Toledo se revoltou após ter sido atrapalhado por um fotógrafo durante sua bateria nas oitavas de final da etapa de Abu Dhabi da WSL (Liga Mundial de Surfe), contra o japonês Kanoa Igarashi.

O surfista se chocou com o fotógrafo brasileiro Thiago Diz após acertar um aéreo no final de sua segunda tentativa de direita. Filipinho precisava de um 10 combinado para passar à frente no placar, mas teve sua finalização interrompida. Ele caiu para evitar bater de frente com o fotógrafo, que estava no meio de seu caminho na onda e se abaixou para não ser atropelado.

Filipinho ficou transtornado, reclamando muito na água enquanto o fotógrafo se lamentava. As quilhas da prancha se quebraram após o contato com o equipamento do fotógrafo. Visivelmente transtornado, o surfista seguiu para sua segunda tentativa de esquerda.

O estafe queria que a onda fosse repetida, de acordo com a transmissão do Sportv. Filipinho recebeu nota 6,83, melhorando sua direita em apenas meio ponto mesmo tendo sido interrompido. O adversário havia recebido boas notas nas primeiras tentativas, colocando pressão contra o brasileiro, que acabou derrotado.

Filipinho saiu da água enraivecido, afirmou que não queria repetir a direita e disparou: "Foda-s* essa merda". Ele passou por Kanoa parabenizando o adversário antes de extravasar que não foi a primeira vez que reclamou do posicionamento do fotógrafo. O bicampeão ainda tirou sua lycra contra a prancha.

Kanoa venceu com somatória de 15,77, a maior do dia, diante dos 12,6 do brasileiro. O japonês enfrentará Italo Ferreira nas quartas de final na piscina de ondas dos Emirados Árabes.

A WSL comentou o ocorrido. O brasileiro Renato Huckel, diretor de competições, explicou que os juízes informaram que a pontuação da manobra final não mudaria o resultado da bateria e, portanto, não foi repetida.

"A última coisa que a gente quer que aconteça é um fotógrafo da WSL, infelizmente ele se posicionou muito mal e atrapalhou o Filipe. A gente acessou a situação com o painel de juízes para determinar quanto a última manobra dele acrescentaria na nota. A resposta foi de talvez 0,2, 0,3, talvez 0,5 no sotal score, portanto não mudaria o resultado da bateria. A gente resolveu então manter o resultado", disse Renato Hickel, diretor de tour e competições da WSL.

FILIPINHO SE PRONUNCIA
O surfista foi às redes sociais tranquilizar os fãs e disse que se acertou com o fotógrafo. Ele lamentou a situação inédita e acrescentou que o profissional poderia ter se "machucado feio" se o a batida tivesse sido em cheio.

"Tudo bem por aqui, o fotógrafo do acidente também está bem. Uma infelicidade o que aconteceu, uma falta de informação para quem coordenava o fotógrafo dentro da água, o impacto se pega nele com certeza ia machucar muito feio. Foi uma coisa que aconteceu a primeira vez, não sabiam o que fazer, não tinha cabeça para surfar a esquerda. Mas isso não é desculpa, Kanoa foi excelente. (...) É triste, mas acontece", disse Filipinho.

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Neymar dá susto em torcedores ao surgir deitado com inalador

Na manhã deste sábado (15), Neymar Jr. publicou uma foto em preto e branco nos stories de seu Instagram, onde aparece deitado e fazendo inalação. O jogador, que retornou recentemente ao Santos Futebol Clube após passagem pelo Al-Hilal, não revelou o motivo do procedimento. Neymar disputou sua terceira partida pelo clube na última quarta-feira (12), contra o Corinthians, onde foi titular pela segunda vez. O Santos acabou derrotado por 2 a 1. Horas após o jogo, o atleta publicou outro registro, desta vez na academia, acompanhado da palavra "Trabalho".

Na última quinta-feira (13), Neymar também compartilhou momentos ao lado de Mavie, de um ano, sua filha com Bruna Biancardi, que está grávida da segunda filha do casal, Mel. Em um dos registros, o jogador escreveu "Grude" enquanto a menina aparecia comendo uma fruta no colo do pai. Neymar frequentemente compartilha momentos em família com seus seguidores.

Além de Mavie, o jogador é pai de Davi Lucca, de 13 anos, fruto de seu relacionamento com Carol Dantas, e Helena, de sete meses, de uma relação breve com Amanda Kimberlly.

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Sem citar Datafolha, Lula diz querer ser melhor que em 2010

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NICOLA PAMPLONA
PARAUAPEBAS, PA (FOLHAPRESS) - Sem citar a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), o presidente Lula (PT) exaltou realizações do governo em discurso durante cerimônia de anúncio de investimentos da Vale em Parauapebas (PA).

O mandatário citou o emprego recorde e a oferta de crédito como sinais de que "alguma coisa está acontecendo nesse país" e disse que tem o objetivo de fazer um governo melhor do que em 2010, quando registrou recordes de popularidade.

A aprovação do presidente desabou em dois meses, de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.

"Jamais voltaria a disputar a Presidência do Brasil se não tivesse certeza de que seria melhor do que fui em 2010", afirmou. "Eu quero construir um país de trabalhadores bem remunerados, de empreendedores bem sucedidos."
Pesquisas Datafolha daquele ano indicaram níveis de aprovação do presidente acima de 80%. Foi o último ano de seu segundo mandato e a popularidade o ajudou a eleger sua sucessora, Dilma Rousseff.

Já a avaliação registrada na pesquisa Datafolha desta sexta é a pior colhida por Lula em sua vida como presidente.

Antes, havia atingido 28% de ótimo e bom em outubro e dezembro de 2005, no auge da crise do mensalão, em seu primeiro mandato (2003-06). Já o maior índice de ruim e péssimo fora registrado em dezembro passado (34%).

Seu terceiro mandato, iniciado em 2023, vinha sendo marcado por uma certa estabilidade na avaliação. Na média entre nove levantamentos do Datafolha, sua aprovação era de 36% e a reprovação, de 31%.

Lula reforçou que o governo está lançando um novo programa de crédito consignado, que permitirá a troca de empréstimos mais caros por taxas de juros mais baratos.

"Dinheiro bom é aquele que vai para o povo, aquele que vai para o trabalhador, aquele que vai para o pequeno produtor rural", afirmou. "É pouco dinheiro, mas vai comprar comida, vai comprar sapato, vai levar coisa para a casa dele. É esse dinheiro que gera emprego."

O tombo na popularidade do presidente demonstra o impacto de crises sucessivas pelas quais passa o governo, sendo a mais vistosa delas a do Pix. Ela ocorreu em janeiro, com a divulgação de que o governo iria começar a fiscalizar transações superiores a R$ 5.000 pela modalidade instantânea de transferência bancária.

A inflação de alimentos é um foco constante de preocupação, e o presidente não contribuiu com frases como aquela na qual sugeriu que as pessoas parassem de comprar comida cara. Se na teoria parece lógico, soou como um lavar de mãos, devidamente aproveitado pela mais ágil oposição.

Com a queda de popularidade, Lula intensificou uma agenda de viagens. Esta semana, esteve em Macapá e Belém. Fechou esta sexta em Parauapebas (PA), onde participou de cerimônia de lançamento de investimentos de R$ 70 bilhões da Vale.

Esteve acompanhado de oito ministros e do governador do Pará, Helder Barbalho.

Na segunda (17), o presidente da República estará em Angra dos Reis (RJ) para um evento em que a Petrobras vai celebrar a retomada de contratações na indústria naval brasileira, uma de suas promessas de campanha.

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Militar da reserva da FAB é morto a tiros durante assalto em Parnamirim

Um militar da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) foi morto a tiros durante um assalto que aconteceu na noite desta sexta-feira (14) em Parnamirim, na Grande Natal, segundo a Polícia Militar.

A vítima foi identificada pela PM como o suboficial Ricardo Gonçalves da Silva, de 59 anos.

Ainda de acordo com a polícia, o crime aconteceu por volta das 21h. Ricardo tinha acabado de sair de casa em um carro modelo Duster, de cor branca, quando foi abordado por criminosos que estavam em um veículo modelo Voyage preto, que tentaram assaltá-lo na avenida Avenida Perimetral Nosso Refúgio, no bairro Liberdade.

Segundo a esposa do militar aposentado, Ricardo trabalhava como motorista por aplicativo e tinha saído para deixar passageiros na rodoviária de Natal. Ele ainda estava só, no carro, no momento do crime.

Após atirarem contra a vítima, os criminosos fugiram do local e roubaram outro veículo, uma caminhonete modelo Hilux, no mesmo bairro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para socorrer a vítima, mas a equipe constatou o óbito do suboficial. Em seguida, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi acionado para realizar perícia na cena do crime e recolher o corpo.

“Assim que ele saiu, eu escutei os tiros, foi horrível. Eu estava na sala, de frente para o portão, me abaixei, peguei o telefone e liguei para ele. As três ligações que fiz, ele atendeu, mas não falou mais nada. Logo em seguida vieram me chamar no portão, tentaram me consolar, mas eu corri, quando cheguei lá, ele já estava caído por cima do banco”, lembrou a esposa, que pediu para não ser identificada.

De acordo com a mulher, Ricardo passou 33 anos nas forças armadas e, desde 2017, fazia viagens por aplicativo.


Perseguição e fuga

Após o latrocínio, a polícia reforçou patrulhamento em Parnamirim e uma equipe da Força Tática do 3º Batalhão da PM localizou a caminhonete roubada na comunidade de Pium.

Os militares começaram uma perseguição aos suspeitos, mas os criminosos abandonaram o carro e conseguiram fugir por uma área de mata.

No local, os militares conseguiram apreender uma arma de fogo, além da caminhonete e pertences do proprietário do veículo, deixados para trás pelos bandidos. Ninguém foi preso.

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'Se taxar o aço, vamos reagir', diz Lula sobre tarifaço de Trump

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Na contramão da postura adotada até aqui por alguns dos seus principais ministros, que falam em negociação com o governo dos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 14, que vai reagir contra a imposição de tarifa de 25% sobre as exportações de aços para o mercado americano. Lula falou até em levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC).

\"Enquanto os EUA tiverem uma relação civilizada e harmônica com o Brasil, está tudo bem. Agora, ouvi dizer que vão taxar o aço brasileiro. Se taxar, vamos reagir comercialmente ou vamos denunciar na OMC ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles\", afirmou o presidente, em entrevista para a Rádio Clube do Pará. \"A relação do Brasil com os EUA é muito igualitária. Eles importam US$ 40 bilhões. Nós importamos US$ 45 bilhões.\"

Questionado sobre seu relacionamento com o presidente dos EUA, Donald Trump, Lula respondeu que \"não há relacionamento\". \"Existe relação entre governos.\" Ele disse ainda que o Brasil não quer \"atrito com ninguém\". \"Queremos paz e tranquilidade. Se o Trump tiver esse comportamento com o Brasil, teremos esse comportamento com os EUA. Agora, se tiver alguma atitude com o Brasil haverá reciprocidade.\"

Na segunda-feira, 10, o presidente Donald Trump anunciou a cobrança de tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio dos EUA. A medida atinge importantes parceiros comerciais dos americanos, caso do Brasil, que em 2024 foi o segundo maior fornecedor do produto para o país, atrás apenas do Canadá. Na quinta-feira, 13, em novo movimento, Trump assinou memorando com o objetivo de criar taxas para as importações americanas, provenientes de todos os países, com as mesmas tarifas que são cobradas de exportadores dos EUA.

A investida tem levantado temores de eclosão de uma guerra comercial global. Os principais conselheiros escolhidos por Lula para discutir o tema até aqui foram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente Geraldo Alckmin - que também é o titular da pasta da Indústria, Comércio e Serviços.

Ambos disseram que era preciso entender melhor o teor das medidas e tentar abrir um canal de negociação com o governo dos EUA - postura que tem o aval de empresas brasileiras. No caso do aço, Alckmin chegou a dizer que o ideal seria tentar manter o acordo de cotas que vigora desde 2018, firmado no primeiro mandato de Trump. \"O que foi feito anteriormente (em 2018)? Cotas. Essa é uma boa solução. Então, o caminho é o diálogo\", disse ele, em entrevista na quarta-feira passada, 5.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Após ofensiva de Trump, Brasil reforça uso de moeda local no Brics

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Em meio à ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brics, a presidência do Brasil do bloco se comprometeu a desenvolver uma plataforma que permita aos países-membros usarem suas próprias moedas para o comércio entre eles, o que poderia abrir caminho para substituir, em parte, o dólar como moeda do comércio internacional.

“De forma a cumprir o mandato estabelecido pelos líderes do Brics na Cúpula de Johanesburgo em 2023, a presidência do Brasil dará continuidade aos esforços de cooperação para desenvolver instrumentos de pagamento locais que facilitem o comércio e o investimento, aproveitando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos”, informa o documento.

A medida contraria os interesses dos Estados Unidos, que iniciaram uma guerra comercial com a elevação de tarifas para alguns mercados e produtos, incluindo o aço e alumínio, mercadorias que o Brasil exporta para o país norte-americano.

Nessa quinta-feira (13), antes de se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que faz parte do Brics, o presidente Trump disse que o bloco estaria “morto” depois das ameaças que fez de taxar em 100% as importações dos países que substituam o dólar.

Por sua vez, o documento da presidência brasileira do Brics afirma que o “recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades”.

O documento completa dizendo que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o potencial do Brics como espaço para construção das soluções de que o mundo tanto precisa. Mais do que nunca, a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia se mostra crucial. Nosso agrupamento dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”.

Desdolarização
O professor de ciência política Fabiano Mielniczuk, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), destacou que o Brasil terá que deixar mais claro para o mundo o que significa esse tipo de mecanismo de pagamento em moeda local.

“O Brasil tem enfatizado bastante, principalmente na figura do seu Sherpa novo, o [embaixador] Maurício Lirio, que não pretende avançar no sentido da desdolarização das relações econômicas internacionais. O Brasil não quer criar atritos com os EUA. E o Brasil precisa deixar claro até que ponto a criação de mecanismos para pagamento em moeda local no âmbito do Brics representa, ou não, uma alternativa ao dólar”, ponderou.

IA e indústria
O Brasil ainda promete fortalecer a recém-criada Rede de Think Thanks sobre Finanças e a cooperação em infraestrutura, tributação e aduanas, assim como aprofundar a Parceria Brics para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), “cujo objetivo é a diversificação e a atualização tecnológica da base industrial dos países do agrupamento”.

A regulação da Inteligência Artificial (IA) é outra agenda da presidência brasileira no Brics. Para o professor Fabiano Mielniczuk, o Brasil e os Brics precisam avançar na proteção dos dados produzidos nos países.

“Esses dados estão gerando riqueza para as big techs. O Brasil deveria focar na dimensão econômica da economia de dados que está por trás da geração de modelos de IA e não apenas regular o uso da IA. Se o viés econômico de economia de dados avançar no tratamento de IAs, aí os interesses do Sul Global vão ser atendidos”, argumentou o especialista em Brics.

FMI e Banco Mundial
No documento que detalha as prioridades da presidência brasileira, o país se comprometeu ainda a promover a defesa da reforma das instituições financeiras internacionais, em especial, do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).

“A presidência brasileira pretende aumentar a representação dos países em desenvolvimento em posições de liderança [no FMI e Banco Mundial], refletindo melhor as contribuições das nações do Sul Global para a economia mundial, bem como objetiva trabalhar para aprimorar iniciativas como o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo de Reservas para Contingências”, diz o texto.

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Os 30 atletas mais bem pagos do mundo: Valores são surpreendentes

No competitivo mundo dos esportes, talento por si só não é suficiente, e poder de marca, comercialização e movimentos financeiros estratégicos são o que separa os ricos dos ultra-ricos. A cada ano, os ganhos dos melhores atletas aumentam para centenas de milhões, alimentados por salários de cair o queixo, acordos de patrocínio recordes e empreendimentos comerciais lucrativos. Em 2024, o cenário das finanças esportivas continuou a evoluir à medida que uma infinidade de estrelas faturou quantias extraordinárias de dinheiro. Dos ringues de boxe aos gramados do futebol, os 30 atletas mais bem pagos do mundo ganharam coletivamente mais de US$ 2,9 bilhões no ano passado.

Parece que eles não estão apenas se destacando em seus respectivos esportes, mas também revolucionando suas próprias contas bancárias. Então, quem liderou a lista este ano? Clique nesta galeria para descobrir. Valores em dólares.

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