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Natal realiza Dia D de vacinação contra Influenza neste sábado; saiba onde se vacinar
Neste sábado (13), acontece o Dia D de intensificação da vacina contra a Influenza no município. A imunização acontece em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 12h, e nos pontos extras, das 15h às 20h, com a intenção de reforçar a proteção da população contra o vírus da gripe.
A campanha de vacinação contra a influenza iniciou-se no 14 de março em Natal para grupos prioritários que possuem maior risco do quadro da infecção pela doença evoluir para casos mais graves. Cerca de 234 mil pessoas estão aptas a serem vacinadas no município.
“Esse Dia D de intensificação, serve como mais uma oportunidade para as pessoas aptas a se imunizarem procurarem uma unidade de saúde mais próxima da sua residência e se protegerem contra a doença, principalmente neste período de aumento de casos de síndromes gripais”, reforça Veruska Ramos, chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI).
Para se vacinar, os usuários do município podem procurar uma das Unidades Básicas de Saúde, que vão funcionar das 8h às 12h no sábado, ou um dos pontos extras de vacinação, localizados nos Shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping, que funcionam no sábado, das 15h às 20h.
No sábado também acontece a sexta edição do Participa Natal nos Bairros, na Escola Municipal Professor Carlos Bello Moreno, Rua Arapiraca, no Conjunto Jiqui, das 8h às 12h30, onde as secretarias municipais, as empresas e instituições parceiras montarão seus espaços de atendimento oferecendo diversos serviços para a população, entre eles a vacinação.
Confira o público prioritário para receber a imunização:
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
Trabalhadores da Saúde;
Gestantes e Puérperas;
Professores dos ensinos básico e superior;
Povos indígenas;
Idosos com 60 anos ou mais;
Pessoas em situação de rua;
Profissionais das Forças Armadas, das forças de segurança e de salvamento;
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
Pessoas com deficiência permanente;
Caminhoneiros;
Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
Trabalhadores portuários;
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Confira as Unidades de saúde que abrem neste sábado (8h às 12h):
Sul
Nova Descoberta, Mirassol, Ponta Negra, Jiqui, Pirangi, Satélite, Pitimbu, Candelária, Rosângela Lima e Ronaldo Machado.
Leste
Passo da Pátria, Brasília Teimosa, Rocas, Aparecida, Mãe Luiza, São João, Alecrim e Lagoa Seca.
Oeste
Nova Cidade, Dix-Sept Rosado, Unidade Mista de Felipe Camarão, Novo Horizonte, Nazaré, Guarapes, KM 06, Felipe Camarão III, Monte Líbano, Bairro Nordeste, UBS Quintas, Cidade Nova, Esperança, Bom Pastor e USF Quintas.
Norte I
Pajuçara, Gramoré, Cidade Praia, Nova Natal, Nordelândia, Sarney, Pompéia, Vista Verde, Parque das Dunas, Redinha, Africa e Alto da Torre.
Norte II
Panatis, Vale Dourado, Pedra do Sino, Santarém, Nova Aliança, Planície das Mangueiras, Potengi, Bela Vista, Jardim Progresso, Igapó, Soledade II, Parque dos Coqueiros e Anexo Vale Dourado.
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Brasil bate recorde com 1.116 mortes por dengue em 2024
O Brasil bateu o recorde histórico de mortes por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (08), o país registrou 1.116 mortes nas primeiras treze semanas deste ano, uma taxa inédita.
Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior de óbitos ocorreu em 2023, com 1.094. Já o terceiro ano com maior número foi 2022 com 1.053.
“Infelizmente, a gente já sabia que atingiríamos esse número de mortes muito elevado e atingiríamos o recorde de mortes em relação aos anos anteriores. A gente tem uma epidemia, a maior epidemia de termos de proporções, de número de casos e de extensão de número de municípios e estados acometidos da história do país e isso certamente se traduziu em um número elevado de mortes”, diz Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
No mesmo período do ano passado, em 3 meses, o Brasil tinha 388 mortes. Além disso, até o momento, 2.963.994 casos foram registrados nas primeiras treze semanas deste ano, uma taxa inédita. Em 2023, foram 589.294 casos entre as semanas 01 e 13.
“Uma das coisas que a gente sempre coloca é que as mortes por dengue são mortes sempre evitáveis. São mortes que não deveriam acontecer porque o tratamento da dengue é um tratamento que basicamente significa usar hidratação no momento certo para que as complicações não ocorram na maior parte dos casos e infelizmente a gente não teve uma estrutura dessa em alguns estados, municípios para evitar um número elevado de mortes, e isso se refletiu nesse número que a gente está atingindo agora”, critica o especialista.
Em fevereiro, a a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa do Ministério da Saúde é que o país registre, neste ano, 4,2 milhões de casos.
Apesar disso, nesta semana, o governo afirmou que a maioria dos estados brasileiros já superou o pico de casos de dengue.
Das 27 unidades da federação, oito estão em “tendência de queda consolidada” e 12 estão em “tendência de estabilidade”.
“Temos uma queda nos casos prováveis de dengue. Isso está se consolidando. É um pouco diferente a epidemia nos estados agora”, pontuou a secretária.
Ao todo, 11 unidades da federação decretaram emergência por causa da dengue: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Tipos de dengue no Brasil
A partir dos dados referentes a exames laboratoriais realizados para identificar a dengue, o ministério também mapeou quais são os sorotipos do vírus com maior circulação no país.
A dengue do sorotipo 1 é a mais presente no Brasil, sendo registrada em todos os estados. Na sequência, é observado o sorotipo 2, em 24 estados e no Distrito Federal.
Há a circulação simultânea dos quatro sorotipos de dengue no território nacional, mas somente Minas Gerais registrou, até o momento, a presença de todos os sorotipos atuando simultaneamente.
O vírus possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.
Uma pessoa pode ter dengue até quatro vezes ao longo de sua vida. Isso ocorre porque ela pode ser infectada com aos quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposta a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, ela passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico.
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Com estoque de sangue em ‘estado crítico’, Hemonorte convoca doadores em Natal
Com estoque de sangue em estado crítico, o Hemocentro do Rio Grande do Norte está convocando doadores e a população em geral para doação. No momento, a unidade conta com pouco mais de 200 bolsas, quantidade insuficiente para atender as demandas e põe em risco a segurança transfusional hospitalares.
Os interessados em doar sangue podem se dirigir à sede do Hemonorte localizado na Avenida Alexandrino de Alencar, 1800, Tirol, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h. Para ser doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos só podem doar com autorização dos pais ou responsável legal), pesar mais de 50 quilos, estar com boa saúde, estar bem alimentado e portar documento oficial de identidade com foto são requisitos imprescindíveis.
Segundo o diretor Geral do Hemonorte Rodrigo Villar, a procura para doação está sendo baixa e a campanha do Carnaval não foi suficiente para manter o estoque equilibrado. “Mais uma vez contamos com a solidariedade da população para vir doar e nos ajudar a salvar vidas. O Hemonorte abastece toda rede pública hospitalar”, ressaltou Rodrigo.
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Lula gastou 61% a menos que Bolsonaro em campanha contra a dengue
Parte da crise de dengue é atribuída ao menor esforço do governo para orientar a população a adotar medidas preventivas, o que tradicionalmente é feito por meio de campanhas publicitárias na mídia.
Em 2022, os gastos com campanhas de esclarecimento sobre a dengue foram de R$ 31,6 milhões (em valores corrigidos pela inflação). Em 2023, o valor foi de R$ 12 milhões.
Foi o menor gasto com essas campanhas desde 2019, início da série de dados. Quem decide sobre esse tipo de campanha é o Ministério da Saúde, sob comando da socióloga Nísia Trindade, que tem sido criticada tanto pela oposição como por integrantes do governo Lula.
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Brasil passa de mil mortes por dengue em 2024 e se aproxima de recorde histórico
O Brasil passou de mil óbitos por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta quarta-feira (03), o país registrou 1.020 mortes nas primeiras treze semanas deste ano.
Este é o terceiro maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde de óbitos ocorreu em 2023, com 1.094. Já o segundo ano com maior número foi 2022 com 1.053.
No mesmo período do ano passado, em 3 meses, o Brasil tinha 388 mortes. Além disso, até o momento, 2.671.332 casos foram registrados nas primeiras treze semanas deste ano, uma taxa inédita. Em 2023, foram 589.294 casos entre as semanas 01 e 13.
Em fevereiro, a a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa do Ministério da Saúde é que o país registre, neste ano, 4,2 milhões de casos.
Apesar disso, nesta semana, o governo afirmou que a maioria dos estados brasileiros já superou o pico de casos de dengue.
Das 27 unidades da federação, oito estão em “tendência de queda consolidada” e 12 estão em “tendência de estabilidade”.
Ao todo, 11 unidades da federação decretaram emergência por causa da dengue: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
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Sete em cada 10 pessoas com depressão ou ansiedade são mulheres, aponta pesquisa
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população. Para as mulheres, a preocupação é ainda maior. Uma pesquisa da Think Olga, uma organização não-governamental de inovação social, revelou que 7 em cada 10 diagnósticos de ansiedade e depressão eram de mulheres.
Entre os motivos apontados para o alto índice desses diagnósticos está a sobrecarga de demandas em casa e no trabalho, além de outras questões.
“Não podemos negar que a maioria das mulheres trabalham fora e ainda administram as tarefas de casa. Ainda lutamos contra o estigma de que “cuidar” é uma atribuição apenas feminina, muitas pesquisas mostram como estamos adoecendo, e não é de hoje”, explicou a psicóloga e professora de pós-graduação da PUC do Paraná, Mariana Holanda.
De acordo com o estudo, tanto a ansiedade quanto a depressão também estão conectadas a problemas financeiro, uma vez que existe a disparidade salarial entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos no trabalho. “A mulher que faz a mesma coisa que o homem ganha 30% a menos. Isso é estimulante?”, questiona a psicóloga.
Além da saúde mental, há os problemas relacionados à questão física também. De acordo com Fórum Brasileiro de Segurança Pública o número de feminicídios em 2023 aumentou em 1,6% em relação ao ano anterior. Forma quase 1.500 casos.