Ausência na semifinal do Paulista pressiona Neymar em retorno à seleção

Neymar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polêmica ausência de Neymar na semifinal do Campeonato Paulista entre Santos e Corinthians colocou sobre o craque uma pressão ainda maior às vésperas de seu retorno à seleção brasileira.

Convocado por Dorival Júnior para os duelos contra Colômbia e Argentina, respectivamente, nos dias 20 e 25 de março, o camisa 10 ficou fora do clássico por causa de dores na parte posterior da coxa esquerda.

No último dia 2, na partida pelas quartas de final contra o Red Bull Bragantino, ele havia saído de campo com um edema no local. Embora não seja considerado um problema grave, a comissão técnica do Santos entendeu que poderia se agravar caso ele tivesse atuado diante do Corinthians.

"Fizemos um teste pela manhã [quinta-feira, dia 6] e eu acabei sentindo novamente. Infelizmente faz parte do futebol. Não deu hoje, mas voltaremos ainda mais forte para lutar por nossos objetivos", justificou o atleta em uma publicação nas redes sociais.

O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, também saiu em sua defesa. "Se ele tivesse a mínima condição, estaria em campo. Ele teve treino, trabalho como todos. Houve uma preocupação da comissão técnica", disse o dirigente ao "Domingo Esportivo", da Santa Cecília TV.

Após constatar o desconforto, Neymar foi para o Rio de Janeiro, onde passou um período de folga ao qual o elenco santista teve direito. Ele foi visto na Sapucaí, onde curtiu o Carnaval ao lado de Bruna Biancardi.

Até a data da apresentação dos jogadores convocados por Dorival, o camisa 10 terá sete dias para se livrar do incômodo. O grupo se reúne no próximo dia 17, em Brasília, palco do confronto com a Colômbia.

O Brasil figura atualmente apenas na quinta colocação das Eliminatórias, com 18 pontos, logo atrás dos colombianos, que somam 19 –a Argentina lidera com 25. Os seis primeiros colocados garantem vaga na Copa do Mundo de 2026. O sétimo ainda terá a chance de disputar uma repescagem.

O atacante foi a principal novidade na última lista da seleção brasileira, marcando seu retorno após mais de 500 dias desde que lesionou gravemente o joelho em partida contra o Uruguai, em outubro de 2023, que o deixou mais de um ano sem jogar.

No período sem Neymar em campo, a seleção brasileira fez 16 partidas e acumulou três derrotas, sete empates e seis vitórias, com um aproveitamento de 52%.

Nos últimos 16 jogos com a presença do craque até a lesão contra o Uruguai, foram doze vitórias, três empates e apenas uma derrota, com aproveitamento de 81,25% e a eliminação nas quartas da Copa do Mundo para a Croácia nos pênaltis.

Distante da seleção, Neymar também teve abreviada sua passagem pela Arábia Saudita por causa dos problemas físicas. Ele quase não jogou pelo Al Hilal antes de se desligar do clube e retornar ao Brasil, para atuar pelo time que o revelou.

Nas primeiras semanas, ele vivia uma lua de mel com a torcida santista e gerava expectativa por sua volta à seleção. Em sete partidas no Estadual, ele marcou três gols –um deles olímpico– e deu três assistências. Até sua chegada, parecia incerta a classificação do Santos para o mata-mata do torneio.

A ausência dele diante do Corinthians, porém, deixou muitos santistas irritados, sobretudo pela formar como a equipe conduziu o anúncio do desfalco, deixando para informar a torcida apenas a uma hora do início da semifinal. O nome do atleta foi o mais comentado do X no horário do jogo e ao longo de parte da madrugada de segunda-feira (10).

Agora, ele só voltará a defender o Santos no fim de março, na partida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. De volta à Série A após disputar a Segunda Divisão em 2024, o clube da Vila Belmiro vai encarar o Vasco, no dia 30, em São Januário.

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Zubeldía cita 'vergonha' com VAR: 'Isso acontecia quando não tinha tecnologia'

Luis Zubeldía definiu como "vergonha" o pênalti marcado pelo árbitro Flavio Rodrigues de Souza e que definiu a vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o São Paulo e eliminou o time tricolor do Campeonato Paulista. Por outro lado, o técnico são-paulino fez elogios à equipe, que, segundo ele, fez frente aos palmeirenses, em um jogo equilibrado.

"Acredito que o que aconteceu hoje não pode acontecer mais. O árbitro pode se equivocar, como foi, mas o VAR não pode se equivocar em não o chamar. Estamos em 2025, com gente preparada para analisar esse tipo de situações", lamentou.

Definindo-se como um "defensor do VAR", Zubeldía apontou isso como um agravante para sua lástima. "Estou frustrado. Isso acontecia antes, quando não tinha tecnologia. Foi uma vergonha. O que mais lamento é que, nesse tipo de instância, uma ação como essa acaba com todo o espetáculo, sobretudo para nós que saímos derrotados."

Já sobre o jogo em si, o argentino elogiou a postura do São Paulo. "Jogamos contra uma equipe que é forte defensivamente, tem seus jogadores importantes. Poderíamos ter criado mais nos últimos 15, 20 minutos. Mas, em termos gerais, apesar de não termos muitas situações claras, fizemos um bom trabalho."

Zubeldía não se estendeu para responder sobre o gramado sintético do Allianz Parque e limitou-se a dizer que "não é confortável" para o controle de bola. Mesmo assim, o São Paulo terminou o jogo com mais posse, fato que ele atribuiu ao bom desempenho de Oscar mais recuado, ao lado de Alisson.

Outro lamento do técnico também envolveu a arbitragem. A última substituição feita por ele não foi para tentar buscar o resultado, mas porque Lucas pediu para sair. Não há definição sobre o que o camisa 7 sentiu. Zubeldía ficou na bronca pelo excesso de faltas no jogador.

"A quantidade de falta que fizeram em Lucas para não deixá-lo correr. Esteve fora de campo machucado e entrou em campo. Seria amarelo. Foi muito mal o árbitro", repetiu.

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Anac suspende operação da Voepass a partir desta terça e cita "quebra de confiança"

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou na madrugada desta terça-feira, 11, a suspensão imediata, em caráter cautelar, das operações da companhia aérea Voepass. A empresa, que é formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas, vinha atuando com uma frota de seis aeronaves com voos para 17 destinos.

"A suspensão vigorará até que se comprove a correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamentos", disse a Anac, em comunicado. O órgão constatou a "violação das condicionantes" estabelecidas para que a operação prosseguisse dentro dos padrões de segurança adequados.

A Voepass está sob fiscalização da Anac desde que um avião da companhia caiu sob um condomínio residencial em Vinhedo (SP), em agosto. O acidente matou 62 pessoas.

Durante o processo de fiscalização, o órgão exigiu contrapartidas da companhia aérea. "No final de fevereiro de 2025, após nova rodada de auditorias, foi identificada a degradação da eficiência do sistema de gestão da empresa em relação às atividades monitoradas e o descumprimento sistemático das exigências feitas pela Agência", relatou a Anac.

O órgão informou ainda que houve reincidência de irregularidades que já haviam sido consideradas sanadas, além da "falta de efetividade" no plano de ações corretivas: "Ocorreu, assim, uma quebra de confiança em relação aos processos internos da empresa devido a evidências de que os sistemas da Voepass perderam a capacidade de dar respostas à identificação e correção de riscos da operação aérea".

Os passageiros atingidos pelo cancelamento dos voos devem procurar a empresa ou a agência de viagens que emitiu os bilhetes para pedir o reembolso ou a reacomodação em voos de outras companhias, segundo a Anac.

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Gleisi Hoffmann assume ministério e promete 'ajudar' pauta econômica de Haddad

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A nova articuladora política do Palácio do Planalto, Gleisi Hoffmann, fez questão de aproveitar a cerimônia de posse na Secretaria de Relações Institucionais nesta segunda-feira, 10, para fazer um afago ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticado por ela desde o início do governo. Haddad foi o primeiro ministro citado por Gleisi, na tentativa de mostrar que, ao deixar a presidência do PT e ocupar essa cadeira, não será adversária da política econômica conduzida pelo colega.

Em dezembro de 2023, a cúpula do PT classificou o ajuste das contas públicas apresentado por Haddad de "austericídio fiscal". "Tenho plena consciência do meu papel, que é da articulação política", disse Gleisi, olhando para o ministro da Fazenda, sentado na primeira fileira do Salão Nobre do Planalto.

"Estarei aqui, ministro Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas deste governo, as pautas que você conduz e que estão colocando novamente o Brasil na rota do crescimento, com emprego e renda".

O ministro da Fazenda foi citado duas vezes no pronunciamento de Gleisi, em um claro sinal de que deseja uma aproximação com ele, após ter exposto, em várias ocasiões, suas divergências com a política econômica. Ao mencionar o projeto de lei que prevê isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil - a ser enviado na próxima semana ao Congresso -, Gleisi fez novo aceno ao titular da Fazenda.

"Esta medida vai ajudar milhões de brasileiros, com absoluta neutralidade fiscal, como já antecipou o ministro Fernando Haddad", destacou ela.

Gleisi substituiu Alexandre Padilha, que na mesma cerimônia tomou posse no Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade. A solenidade lotou o Salão Nobre com uma plateia que reuniu políticos do Centrão ao PT, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB); do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além de ministros, governadores e do ex-presidente José Sarney.

Se a temperatura passava de 30 graus ali, no discurso de Gleisi a intenção era a de jogar água na fervura política. Dona de um estilo marcado pelo enfrentamento e estocadas no Centrão, a nova ministra pregou união, disse que chegava para somar, resolver problemas e construir soluções. Chegou a chamar Hugo Motta de "meu presidente".

Leques vermelhos com a inscrição"Gleisi Hoffmann - "O que ela quer da gente é Coragem" - foram distribuídos na cerimônia. Nas rodas de conversa antes e depois da solenidade havia rumores sobre a demora de Lula em concluir a reforma ministerial. "Que ninguém se iluda: não chegamos aqui, com a aliança que construímos, para dar errado! Já superamos desafios muito mais difíceis e vencemos", destacou Gleisi.

A nova ministra assume o cargo no momento mais delicado do governo, que enfrenta queda acentuada de popularidade, com a missão de articular alianças de apoio a Lula para seu projeto de reeleição, em 2026. O problema é que partidos como o PP do ex-presidente da Câmara Arthur Lira, que não compareceu às posses de ontem, ameaçam até mesmo deixar a base aliada.

A escolha de Gleisi para Secretaria de Relações Institucionais enfrentou resistências tanto da oposição como de integrantes da base do governo. Para parlamentares, a postura aguerrida da deputada pode ser um empecilho para o governo ampliar sua base e conquistar votos no Congresso.

Na opinião de deputados do Centrão, a pasta das Relações Institucionais deveria ser ocupada por um nome com mais trânsito entre as diferentes forças políticas.

Porém, para interlocutores do Palácio do Planalto, Gleisi deverá amenizar seu perfil, uma vez que estará submetida agora ao chefe do Executivo.

Desafeto de Lira quando comandava a articulação política do governo, Padilha disse em seu discurso que nunca teve inimigos, mas, sim, adversários. "Terei sim um inimigo diante do qual não recuarei: os negacionistas", disse o novo ministro da Saúde ao afirmar que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro têm "as mãos sujas de sangue" desde sua atuação contra a vacina de covid-19.

O discurso de Padilha marca um novo momento do Ministério da Saúde, que, a partir de agora, terá uma visão mais política. Em sua despedida, Nísia Trindade - que não é filiada a nenhum partido - agradeceu Lula e disse que saía como "a ministra do SUS".

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Bolsonaro recorre de decisão que negou impedimento de Dino e Zanin

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu nesta segunda-feira (10) da decisão que negou os pedidos para declarar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e Cristiano Zanin impedidos para julgar a denúncia sobre a trama golpista.

No recurso, os advogados de Bolsonaro pedem que o caso seja julgado pelo plenário da Corte, colegiado formados pelos 11 ministros, entre os quais, André Mendonça e Nunes Marques, nomeados para a Corte durante o governo Bolsonaro.

No mês passado, o pedido para afastar Dino e Zanin do julgamento foi rejeitado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que entendeu que as situações citadas pela defesa de Bolsonaro não são impedimentos legais contra a atuação dos ministros.

A defesa do ex-presidente alega que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.

Julgamento

No mesmo recurso, a defesa de Bolsonaro pede que seja suscitada uma questão de ordem para que o plenário da Corte decida se deve julgar o caso.

As ações de impedimento foram direcionadas a Flávio Dino e Cristiano Zanin porque eles fazem parte da Primeira Turma do Supremo, colegiado que vai julgar a denúncia contra Bolsonaro.

A turma é composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

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Ex-auxiliar de Fátima Bezerra, Rodrigo Bico é citado em denúncia envolvendo ONGs de cultura

Lembram do tal Rodrigo Bico, que foi secretário de Fátima Bezerra e estava fervoroso na campanha da patricinha bolivariana Natália Bonavides nas eleições do ano passado?

Pois ele é citado em uma matéria do jornal O Estado de São Paulo que diz que “o governo federal criou um programa para difusão de cultura nos Estados que beneficia ONGs (Organizações Não Governamentais) ligadas a dois assessores do próprio Ministério da Cultura e a militantes do PT. Em dois anos, os “comitês de cultura”, instituídos pela ministra Margareth Menezes, serão financiados com R$ 58,8 milhões, ao todo”.

A matéria cita que “No Rio Grande do Norte, a ONG coordenadora do comitê é a Associação Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras Histórias, de Rodrigo Bico. A entidade vai receber, até o final do programa, R$ 1,7 milhão. Candidato a vereador de Natal pelo PT em 2020, este ano ele entrou de cabeça na campanha de Natália Bonavides (PT) à prefeitura da capital potiguar”.

Bico ficou “famoso” na eleição do ano passado por uma postagem nas redes sociais em que se referiu a Paulinho Freire como “um homem, branco, velho e heterossexual”.

Detalhe para um dos nomes da associação de Bico: “Mutretas”.

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Natal tem a segunda cesta básica mais cara do NE em fevereiro

Em fevereiro de 2025, Natal registrou o segundo maior custo da cesta básica entre as capitais nordestinas analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor atingiu R$ 648,58, representando um aumento de 2,28% em comparação com janeiro.

No mesmo período , entre janeiro e fevereiro de 2025, as maiores elevações entre as registradas no país foram em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%).

Já no comparativo com o mês de fevereiro do ano passado, o preço da cesta básica subiu 11,96% na capital potiguar, acumulando uma alta de 5,06% nos dois primeiros meses deste ano.

Apesar do aumento expressivo, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que é realizada mensalmente pelo Dieese, mostra que o custo da cesta básica em Natal foi o quinto menor entre as 17 cidades pesquisadas.

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Manchester United confirma construção de novo estádio; veja as imagens

​O Manchester United anunciou oficialmente nesta terça-feira planos para construir um novo estádio com capacidade para 100 mil torcedores, previsto para ser concluído em cinco anos. De acordo com o clube, o projeto tem o potencial de criar 92 mil novos empregos, incluirá a construção de 17 mil novas residências e deverá atrair 1,8 milhão de visitantes adicionais. Além disso, a construção do novo estádio terá um impacto econômico estimado em 7,3 bilhões de libras (aproximadamente R$ 45,5 bilhões) por ano no Reino Unido. ​

O novo estádio será erguido próximo ao atual Old Trafford, que tem sido a casa do Manchester United desde 1910. O projeto é parte de um esforço mais amplo de regeneração da área de Old Trafford, visando transformá-la em um destino global e centro econômico. O renomado arquiteto Norman Foster, da Foster + Partners, foi contratado para liderar o design do estádio, que enfatizará sustentabilidade e experiência dos fãs. ​

O projeto, avaliado em 2 bilhões de libras (cerca de R$ 12,4 bilhões), será financiado pelo clube, enquanto o financiamento público será buscado para a infraestrutura circundante. A construção está prevista para começar em breve, com conclusão esperada dentro de cinco anos. ​A nova arena está projetada para ser a maior do Reino Unido, superando o Estádio de Wembley, que tem capacidade para 90 mil espectadores.

Confira a fotogaleria e veja as imagens da 'nova casa' dos red devils.

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Fazenda lança plataforma para saque de antigo Fundo PIS/Pasep

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O Ministério da Fazenda lançou nesta segunda-feira (10) a plataforma que permitirá a cerca de 10,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada antes da Constituição de 1988 ou herdeiros deles sacar o dinheiro do antigo Fundo do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). O lançamento era esperado há quase seis meses.

Chamada de Repis Cidadão, a plataforma permite consulta e o saque de até R$ 26 bilhões esquecidos pelos trabalhadores no fundo extinto em 2020.

Segundo a Fazenda, os primeiros ressarcimentos serão pagos no próximo dia 28.

Para entrar no Repis Cidadão, o trabalhador ou herdeiro precisará ter conta no Portal Gov.br nível prata ou ouro. A plataforma unificará as informações para a retirada do dinheiro, com orientações específicas para herdeiros ou beneficiários legais.

Além da nova página na internet, a consulta continua a ser feita no Aplicativo FGTS, da Caixa Econômica Federal.

Criado para complementar a renda dos trabalhadores com carteira assinada entre 1971 e 1988, o antigo Fundo PIS/Pasep não tem relação com o abono salarial do PIS/Pasep, instituído pela Constituição atual e pago todos os anos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

Semelhante ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o dinheiro do antigo Fundo PIS/Pasep só podia ser sacado em situações especiais, como aposentadoria ou doença. No entanto, uma vez por ano, o trabalhador recebia os juros e a correção das cotas do fundo.

Em 2019, o governo anterior flexibilizou as regras e simplificou o saque por herdeiros e beneficiários legais de pessoas falecidas que tinham cotas no antigo fundo.

Documentos necessários

Caso o saque seja pedido pelo próprio titular, basta apresentar documento oficial de identificação. Caso as cotas sejam requeridas por herdeiros, dependentes e sucessores, além do documento oficial de identificação, é necessário apresentar a certidão PIS/Pasep/FGTS ou carta de concessão – pensão por morte previdenciária e sua relação de beneficiários, emitida pela Previdência Social.

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Abel Ferreira diz que pênalti para o Palmeiras foi bem marcado: 'Há uma obstrução clara'

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Abel Ferreira hesitou, disse que não gostaria de falar sobre a arbitragem, mas resolveu dar sua opinião sobre o controverso pênalti marcado em cima de Vitor Roque que foi determinante para o Palmeiras derrotar o São Paulo por 1 a 0 nesta segunda-feira, no Allianz Parque, e avançar à final do Paulistão. Para o treinador, foi correta a decisão do árbitro Flávio Rodrigues de Souza.

"Há uma obstrução clara, com a perna do Arboleda, se tem intensidade ou não é uma decisão do árbitro", opinou o treinador sobre o lance que foi decisivo para a vitória palmeirense. Eles citou, sem se aprofundar, erros de arbitragem contra o Palmeiras em clássicos com o São Paulo no passado.

"Não queria dar exemplos do passados porque não acho que é justo. Prefiro falar do jogo., mas há um ou dois anos, fomos à CBF e as linhas apareceram", afirmou, em referência ao duelo das oitavas de final da Copa do Brasil de 2022. Naquela partida, o São Paulo perdeu por 2 a 1, mas avançou nos pênaltis e seu gol foi fruto de uma penalidade em lance em que o VAR se esqueceu de traçar as linhas, erro admitido posteriormente pela CBF.

Abel não se estendeu sobre a atuação do árbitro e preferiu direcionar elogios ao desempenho do São Paulo, que dificultou a vida de seu time com uma formação de muita mobilidade, com três zagueiros e o meio-campista Oscar mais recuado.

"O São Paulo fez um belíssimo jogo, sobretudo na primeira parte. Já estou aqui há tempo suficiente para saber que o São Paulo faz belíssimos jogos contra a gente, e hoje fez mais um", acrescentou.

Vitor Roque foi outro assunto na coletiva. Foi difícil escalá-lo, segundo o treinador, porque teve de deixar no banco Flaco López, que vinha de boas atuações. O novo camisa 9, contratação mais cara do futebol brasileiro, sofreu o pênalti e deixou Facundo Torres na cara do gol no segundo tempo, mas o atacante uruguaio parou em Rafael.

"Foi difícil porque o Flaco estava bem, ele tinha feito gol no último jogo, mas a verdade é que esse jogo pedia mais a mobilidade do Vitor Roque, que ataca a profundidade", explicou. "Foi difícil deixar o Flaco fora porque estava em um momento bom. Foi menos difícil depois que fiz a pergunta: o que a equipe precisa para esse jogo?"

Na decisão, o Palmeiras faz o dérbi com o Corinthians, arquirrival que não encara numa final do Estadual desde 2020, quando sagrou-se campeão nos pênaltis. A final será disputada em dois jogos. O primeiro está marcado para o próximo domingo, 16, e o segundo está previsto para o dia 27, uma quinta-feira.

Mas há uma queda de braço entre Federação Paulista de Futebol (FPF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que quer que a finalíssima seja disputada um dia antes, 26, por causa do início do Brasileirão, marcado para o dia 29, sábado. Se isso acontecer, os dois jogarão desfalcados de atletas importantes convocados para suas seleções, que têm compromissos na Data Fifa. Certo é que o Corinthians tem a prerrogativa de jogar a finalíssima em casa, na Neo Química Arena, já que tem a melhor campanha do torneio.

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