Dino libera execução de emendas parlamentares, mas impõe regras de transparência

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao Congresso e liberou a execução das emendas parlamentares impositivas, que estavam suspensas desde agosto. Ele definiu, no entanto, critérios de transparência e rastreabilidade para as "emendas pix", as emendas de bancada e comissão e os restos a pagar das emendas de relator (RP9), já extintas.

Entre as exigências, Dino determinou que as despesas com emendas não podem crescer, em 2025 e anos seguintes, mais do que as despesas discricionárias do Executivo, ou do que o limite do novo arcabouço fiscal, ou do que a variação da Receita Corrente Líquida (RCL), o que for menor, até o STF julgar ação que questiona o montante das emendas na mão do Congresso.

Para as emendas de bancada e de comissão, Dino liberou a execução dos valores de 2024 sem qualquer obstáculo, mas ressaltou que em 2025 elas devem atender a novas regras, como a identificação do parlamentar que patrocinou a emenda. "É imprescindível a identificação nominal do(s) parlamentar(es) ou instituição que sugerir(em) ou indicar(em) a emenda à bancada. Ou seja, todo o processo orçamentário precisa estar devidamente documentado para o integral cumprimento das regras constitucionais de transparência e de rastreabilidade, o que inclui: o(s) parlamentar(es) "solicitante(s)" e os votos que resultaram na decisão colegiada", afirmou.

Na decisão, Dino disse que não há problema em que líderes partidários sugiram emendas às comissões, mas não podem ter "monopólio na indicação". "Constituiria uma incompatibilidade constitucional e semântica que a emenda de comissão fosse transformada em emenda de líder partidário", complementou. Ele ainda frisou que qualquer modificação nas emendas deve ser aprovada pelas comissões novamente e devidamente registrada em ata.

No caso das "Emendas Pix", o ministro reiterou que a apresentação prévia do plano de trabalho sobre a destinação do dinheiro é obrigatória, sob pena de impedimento à execução. Ele destacou que só é possível liberar novas "Emendas Pix" com a aprovação prévias dos planos pelo Executivo e fixou prazo de 60 dias para o Congresso atender a esse requisito em relação às emendas previstas para 2024, mas ressalvou que isso "não será, neste momento, impeditivo para a sua execução".

"Não havendo, contudo, a providência determinada, proceder-se-á a nova suspensão e apuração de responsabilidade civil e criminal", destacou Dino.

O ministro também disse que seguirá monitorando as emendas RP8 (de comissão) e RP9 (de relator) para assegurar o fim das práticas do orçamento secreto, declarado inconstitucional em 2022.

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Palmeiras precisa de façanha que só Flamengo conseguiu em 18 anos no Campeonato Brasileiro

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(UOL/FOLHAPRESS) - O Palmeiras ainda está vivo na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, mas precisará de uma façanha que só o Flamengo conseguiu desde 2006, quando o torneio passou a ser disputado em um formato com pontos corridos e 20 times.

AINDA DÁ?

O alviverde tem 70 pontos, três a menos do que o Botafogo, que está no topo da classificação. Paulistas e cariocas disputarão seis pontos cada em seus últimos compromissos do Brasileiro.

O time que foi líder antes da penúltima rodada só não ficou com o troféu em duas de 18 oportunidades: em 2009, o São Paulo desperdiçou a chance de faturar o tetracampeonato consecutivo e, na edição de 2020, foi a vez de o Inter ser ultrapassado no encerramento da competição. Todos os outros campeões já haviam cravado a 1ª posição a dois duelos do fim.

O Flamengo foi o algoz nos dois títulos. Há 15 anos, Adriano Imperador, Petkovic e seus colegas protagonizaram uma arrancada histórica que acabou com título sobre o Grêmio, e o título mais recente do rubro-negro foi conquistado já sob comando da geração de Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta e companhia.

No ano passado, o Palmeiras também duelou ponto a ponto com o Botafogo, mas ultrapassou o adversário na 34ª rodada e deslanchou rumo ao título.

Neste Brasileirão, a equipe de Abel Ferreira até chegou ao topo da tabela, mas perdeu para os cariocas e voltou a ficar em desvantagem. Os paulistas encaram Cruzeiro e Fluminense em seus últimos jogos, enquanto os comandados de Artur Jorge encaram Inter e São Paulo.
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VEJA A TABELA DO PALMEIRAS

vs Cruzeiro (fora) - 37ª rodada
vs Fluminense (casa) - 38ª rodada

VEJA A TABELA DO BOTAFOGO
vs Inter (fora) - 37ª rodada
vs São Paulo (casa) - 38ª rodada

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Casal é executado a tiros em frente a condomínio no Agreste do RN

Um casal foi executado a tiros durante a noite de domingo (1º) em frente a um condomínio no município de Lagoa Salgada, localizado no Agreste do Rio Grande do Norte. De acordo com as informações da Polícia Militar, uma testemunha relatou que o crime foi cometido por criminosos, que desceram de um veículo e realizaram os disparos.

Ainda conforme as informações da PM, o duplo homicídio ocorreu por volta das 19h40, na rua Dom Joaquim de Almeida. Policiais que faziam um ponto base durante uma novena na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, quando foram informados que um casal foi executado em frente no condomínio Alto da Lagoa. Ao deslocarem para o local, os militares confirmaram a ocorrência e morte das vítimas, identificadas como Francisco Lindomar Pereira Neto e Maria Clarice de Oliveira. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.

Conforme o relato da irmã Maria Clarice, ela estava na companhia do esposo e do casal. Naquele momento, criminosos desceram de um veículo, efetuando diversos disparos contra as vítimas. Ela relatou ainda que correu em direção em direção a um local de mata, enquanto o esposo se dirigiu a uma lanchonete, para fugir dos atiradores. O destino de fuga deles não foi confirmado. De acordo com ela, sua irmã e cunhado teriam envolvimento com ações criminosas.

A Polícia Civil deve investigar o caso.

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Senado pode votar nesta semana projeto que regulamenta uso de IA

A comissão temporária que analisa o projeto de lei que cria o marco regulatório da inteligência artificial (IA) no Brasil poderá votar o texto nesta terça-feira, 3. Se o relatório do senador Eduardo Gomes (PL-TO) for aprovado na comissão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), poderá votar o projeto em plenário na quinta-feira, 5.

Essa votação estava prevista originalmente para dezembro de 2023, mas a pressão das big techs e as discordâncias em relação ao texto acarretaram em adiamentos. Na última quinta-feira, 28, o relator apresentou uma nova versão do texto que, segundo ele, traz equilíbrio entre a preservação de direitos fundamentais e a garantia de condições para o desenvolvimento tecnológico.

"Estamos aqui enfrentando o chamado dilema de Collingridge: regular cedo demais pode sufocar a inovação, mas regular tarde demais pode permitir prejuízos irreparáveis", afirmou Eduardo Gomes. "A IA tem um potencial inovador imenso capaz de impulsionar nosso desenvolvimento econômico e social. No entanto, também reconhecemos o seu potencial de causar prejuízos em igual escala."

Entre as alterações realizadas no texto, foram introduzidas as chamadas "hipóteses de exceção" à legislação, visando excluir da sua aplicação determinados usos realizados por pessoas físicas, sem fins lucrativos, bem como atividades voltadas para testagem e desenvolvimento.

O foco das medidas de governança acabou ficando para as tecnologias consideradas de "alto risco", passando a fazer uma diferenciação entre startups e micro e pequenas empresas. Adicionalmente, foram incluídos como fundamentos da lei a proteção dos direitos autorais, além da propriedade intelectual e do sigilo comercial e industrial.

"O critério de avaliação não se baseará apenas na escala de uso, mas considerará também a proteção de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão", disse o relator. "Essa revisão possibilita uma regulamentação mais detalhada e atenta, que compreende a complexidade dos impactos sociais da inteligência artificial. É indissociável integridade de informação que não leve em conta a necessidade de liberdade de expressão com responsabilidade."

As mudanças fizeram com que entidades representativas de setores produtivos, como a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que antes se opunham ao projeto, passassem a defender a aprovação do texto.

O projeto de lei para regulamentar a utilização da inteligência artificial no Brasil foi submetido em maio de 2023 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com base em um anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas.

Pacheco mantém a expectativa de que o texto seja aprovado ainda em 2024.

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Ex-segurança de Schumacher acusado de roubo e tentativa de extorsão

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Markus Fritsche, ex-segurança da família de Michael Schumacher, foi preso sob a acusação de roubar mais de 1.500 arquivos confidenciais, incluindo fotos, vídeos e documentos médicos do ex-piloto de Fórmula 1. De acordo com The Times, os arquivos roubados teriam sido usados em uma tentativa de extorsão, na qual Fritsche e seus cúmplices exigiram €15 milhões (cerca de R$ 95 milhões) para não divulgar os dados na dark web.

Fritsche trabalhou para a família Schumacher por mais de oito anos e teria usado sua posição de confiança para obter acesso a materiais privados. Para executar o plano, ele se aliou a Yilmaz Tozturkan e Daniel Lins, pai e filho, que participaram nas ameaças de expor os documentos caso o valor exigido não fosse pago.

De acordo com New York Post, a família Schumacher denunciou a tentativa de extorsão às autoridades suíças, que trabalharam em colaboração com a polícia alemã para rastrear e prender os suspeitos em julho de 2024. As investigações revelaram que os cúmplices enviaram amostras dos dados roubados como prova de posse, o que agravou o caso.

O julgamento está previsto para acontecer em Wuppertal, na Alemanha. A promotoria busca penas severas para os acusados, com sentenças mínimas de quatro anos de prisão, considerando a gravidade do crime e o valor envolvido.

Desde o acidente de esqui em 2013, que deixou Michael Schumacher com graves lesões cerebrais, sua família tem mantido informações sobre seu estado de saúde sob sigilo rigoroso. Segundo Daily Mail, o caso evidencia os desafios enfrentados pela família em proteger a privacidade do ex-piloto, mesmo anos após o acidente.

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Com conexão mais estável, ‘5G puro’ é liberado para todo o país; saiba como vai funcionar

A principal faixa do 5G, conhecida como 5G standalone (SA), começou a operar em todo o território nacional nesta segunda-feira (2).

As operadoras já podem ativar esse 5G puro em qualquer cidade do país, caso desejem. No entanto, mesmo com a faixa liberada, isso não significa que a tecnologia será imediatamente implementada em todas as cidades.

O edital do leilão do 5G, realizado em 2021, estabelece que as empresas devem ativar a tecnologia em todas as cidades até o final de 2029.

Enquanto a velocidade do 4G no Brasil é de cerca de 19,8 Mbps, a do 5G pode alcançar velocidades entre 1 e 10 Gbps, o que representa um aumento de 100 vezes ou mais em relação ao 4G.

Na última terça-feira (26), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) anunciaram a conclusão do processo de “limpeza” do sinal utilizado pelo 5G no Brasil.

No Brasil, a faixa utilizada pelo 5G é a de 3,5 gigahertz (GHz), anteriormente ocupada por serviços de satélites e radiodifusão, como as antenas parabólicas.

Por isso, para que o 5G puro pudesse ser ativado, foi necessário “limpar” a faixa, instalando filtros e kits para recepção do sinal de TV. Esse processo ficou sob a responsabilidade da EAF.

A liberação da faixa anunciada na terça-feira passada significa que não há risco de interferência no sinal 5G, permitindo que as operadoras ativem o standalone.

“A liberação da faixa de 3,5 GHz é o primeiro passo necessário para a chegada do 5G. O edital do 5G fixou um cronograma de instalação da nova tecnologia, que tem sido cumprido e mesmo antecipado pelas operadoras”, disse o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, que representa as operadoras, Marcos Ferrari.

Benefícios do 5G standalone

No início da operação, os usuários podiam se conectar ao 5G nas versões “non-standalone” (NSA), que utilizam parte da infraestrutura do 4G. Também existe o “DSS” (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, na sigla em inglês), que algumas operadoras promoveram como “5G” desde 2020, mas que na verdade usa apenas a estrutura do 4G.

O 5G SA se destaca pela “ultrabaixa” latência, o tempo mínimo de resposta entre um aparelho e os servidores de internet – aquele “delay” que acontece em ligações em vídeo, quando é preciso esperar uns segundos até que a pessoa do outro lado veja e ouça o que falamos.

“No 4G, quando é muito boa a latência, ela é de 50 a 70 milissegundos. No 5G, pode ficar de 1 a 5 milissegundos. Estamos falando em reduzir numa ordem de 10 vezes o tempo que uma informação leva para percorrer a rede”, disse Leonardo Capdeville, chefe de inovação tecnológica da TIM.

Outra característica do 5G SA, que o difere das gerações de rede anteriores, é que ele pode lidar com muito mais dispositivos ligados ao mesmo tempo.

A conexão também será mais confiável, pois um aparelho vai poder se conectar com mais de uma antena ao mesmo tempo. Isso é que vai revolucionar áreas como a indústria, a telemedicina, ambientes de realidade virtual, carros autônomos, entre outras.


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