Gerson superou problema grave, virou líder do Flamengo e titular na seleção

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Gerson foi o jogador mais importante do Flamengo em 2024. Incontestável e mais "coringa" do que nunca, o camisa 8 superou um problema grave nos rins para terminar a melhor temporada da carreira como líder do rubro-negro e titular absoluto na sonhada seleção brasileira.

Gerson recebeu a faixa de capitão de Tite definitivamente no começo de 2024. Na chegada do clube, o treinador costumava repetir o que fazia na seleção brasileira com revezamento em vários momentos. No entanto, o meio-campista chegou para ficar.

Mas foram só três meses em campo até o episódio mais complicado da carreira do camisa 8. Ele jogou seis partidas pelo Campeonato Carioca até sentir um incômodo no Ninho do Urubu. No dia, treinou com os companheiros e fez a reclamação ao departamento médico de dores abdominais. Em 18 de fevereiro, foi levado ao hospital e diagnosticado com hidronefrose renal, um problema no rim.

Ele ficou dois dias internado e novos exames indicaram a necessidade de cirurgia. O procedimento aconteceu em 1º de março. O tempo de recuperação era de aproximadamente dois meses, mas Gerson fez de tudo para retornar o mais rápido possível e em 14 de abril já estava em campo novamente pelo Campeonato Brasileiro.

A recuperação, claro, inspirava cuidados, mas Gerson não quis saber muito. Mesmo sentindo dores, queria jogar a qualquer custo e reclamava quando Tite optava por usá-lo poucos minutos. Esse problema no rim poderia fazer o Coringa nunca mais voltar a entrar em campo e, por isso, ele tinha urgência de voltar.

Por isso, depois que retornou, ele fez 40 jogos consecutivos somando Flamengo e seleção brasileira. Jogou mais do que qualquer um no período. No total, foram 56 partidas, sendo 50 como titular no rubro-negro. Marcou quatro gols e deu nove assistências.

Gerson deixou a saúde de lado mais de uma vez pelo Flamengo. Na semifinal contra o Corinthians na Copa do Brasil, tomou remédio na veia para melhorar de uma gripe e dores no corpo. Ele foi um dos principais responsáveis por motivar o time após a perda de Bruno Henrique, expulso.

Gerson incorporou o espírito de capitão do Flamengo e virou a voz da comissão técnica dentro do campo. Se já tinha sido importante para o clube tecnicamente em outros momentos, ele assumiu uma grandeza ainda maior no elenco em 2024.

O meio-campista é voz ativa. Dos treinos aos jogos, o volante se consolidou como referência dentro do grupo. Ele é bastante comunicativo e fala o tempo todo com os companheiros, especialmente os mais novos. Com os garotos, a relação é de pai, com conselhos para o jogo e também a vida.

Gerson faz questão de ser exemplo. Ele é sempre um dos primeiros a chegar no Ninho do Urubu e um dos últimos a deixar o clube. Também faz trabalhos complementares no CT para se manter 100%.

Tite entendeu Gerson como peça fundamental e Filipe Luís também. Ele manteve o status independentemente da mudança no comando e, caso não haja uma reviravolta por uma saída, seguirá desta maneira. O jogador já tinha sido procurado pela diretoria antiga para renovar o contrato e receber um aumento salarial. Agora, isso está nas mãos do novo presidente.

Mesmo com o ano brilhante pelo Flamengo, Gerson só voltou à seleção brasileira em setembro. Convocado pela primeira vez com Dorival Jr, chegou para nunca mais sair.

Gerson tinha tido outras cinco oportunidades pela seleção antes desse ano. Em 2021, foi utilizado em quatro partidas, enquanto em 2023 fez apenas uma com Fernando Diniz.

Foi só no segundo jogo da segunda Data Fifa que ele virou titular. Contra o Peru, mostrou que não podia ser reserva em uma seleção ainda bastante instável. Nos últimos jogos das Eliminatórias de 2024, iniciou ambos, contra Venezuela e Uruguai, quando marcou o primeiro gol com a camisa brasileira.

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Ex-Vasco deseja voltar ao Brasil após negociação frustrada com o Flamengo

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Cria do Vasco, Evander quer voltar ao futebol brasileiro. O meia, que atualmente está no Portland Timbers, afirmou estar "aberto para escutar propostas", mas apontou que, inicialmente, o clube dos Estados Unidos indica apenas interesse em uma negociação para venda dos direitos.

"É interesse meu voltar ao Brasil. Quero estar onde possa ser visto para poder ir à seleção. É uma coisa que temos de esperar ainda. A janela abriu agora, então tem muita coisa para acontecer", disse Evander.

"Não querem me emprestar, só com venda. Ainda tenho dois anos de contrato, então, é esperar e ver o que vai acontecer. Estou aberto para escutar as propostas", completou.

Evander, de 26 anos, esteve na mira do Flamengo na janela antes do começo da temporada 2024. As conversas, à época, não avançaram após as partes não chegarem a um acordo envolvendo os valores do negócio.

O meia está de férias no Brasil. Nos últimos dias, ele esteve nas partidas comemorativas de fim de ano, ambas no Rio de Janeiro.

O jogador integrou a seleção da temporada da Major League Soccer (MLS), dos Estados Unidos. Ele ainda tem mais dois anos de contrato com o Portland Timbers.

Evander é cria da base do Vasco. Ele deixou São Januário em 2018, em um empréstimo ao FC Midtjylland, da Dinamarca -e foi vendido ao clube no começo de 2019.

O meia foi anunciado pelo Portland Timbers em dezembro de 2022. Na ocasião, o clube americano desembolsou 10,2 milhões de dólares, ou seja, cerca de R$ 53 milhões na cotação da época.

"Venho de um momento bom, uma temporada boa. Estou amadurecido, sou outro jogador em relação àquele que saiu do Brasil. Queria muito poder voltar e escrever minha história aqui. Estamos de olho, mas não sabemos se vai acontecer", apontou.

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Santos gasta mais de um R$ 1 milhão com atacante de Gâmbia que não joga

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SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Santos já gastou mais de um mês com um atacante que não joga: o gambiano Yusupha Njie.

O Santos parece ter errado na contratação de Njie, atacante de Gâmbia emprestado pelo Al-Markhiya, do Qatar, até junho de 2025.

Yusupha não jogou um minuto sequer. Ele foi anunciado pelo Santos em setembro e foi uma aposta do diretor Alexandre Gallo.

O gambiano custa pouco mais de R$ 200 mil por mês. O investimento até agora, contando 13º e comissão para empresário, já superou R$ 1 milhão.

O UOL apurou que Njie foi avaliado por Fabio Carille como um jogador com problemas técnicos. O ex-treinador entendeu que o atleta não ajudaria na Série B.

O Santos, agora, estuda o futuro de Yusupha. Há quem defenda a devolução ao Al-Markhiya. Outros preferem esperar a chegada do novo treinador para avaliar o jogador.

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Porta-voz da BYD se opõe a relatos de más condições em obra no Brasil e alega difamação

Porta-voz da fabricante de veículos chineses BYD, Li Yunfei se opôs a relatos sobre más condições de trabalho em um canteiro de obras no Brasil, onde está sendo construída uma fábrica da montadora, dizendo que as alegações têm como objetivo difamar a China, as marcas do país e minar a amizade entre o Brasil e a potência asiática.

No início da semana, uma força-tarefa liderada por promotores brasileiros disse ter resgatado 163 cidadãos chineses que, segundo eles, estavam trabalhando em condições "semelhantes à escravidão" e com situação sanitária ruim. A BYD disse que "rescindiria imediatamente o contrato" com o Jinjiang Group, empreiteira responsável pela obra, e que estava estudando outras medidas apropriadas.

As autoridades brasileiras ainda disseram que a construtora confiscou os passaportes dos trabalhadores e reteve 60% dos salários. Aqueles que pedissem demissão seriam forçados a pagar à empresa a passagem aérea que os trouxe da China para o Brasil, bem como a passagem de volta para o país de origem. Fonte: Associated Press.

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Titular em lado carente, Igor Vinícius não foi procurado para renovar com o São Paulo

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Titular da lateral direita do São Paulo na maior parte do ano, Igor Vinícius tem somente mais um ano de contrato e ainda não foi procurado para renovar o vínculo.

O lateral-direito tem contrato com o São Paulo até o final de 2025. Ele somou 47 jogos na temporada.

O São Paulo já falou publicamente que busca um reforço para a lateral direita. Além de Igor, o clube conta com Moreira, que pode ser envolvido no negócio por Wendell com o Porto (POR).

O estafe do jogador de 27 anos, porém, não está preocupado com o silêncio do São Paulo. Pessoas ouvidas pelo UOL afirmaram não terem pressa para negociar e até preferem fazê-lo mais próximo do fim do contrato.

No entanto, quanto mais perto do fim do vínculo, mais valorizado o atleta fica para uma renovação por causa da possibilidade de sair de graça. Igor pode assinar um pré-contrato a partir de julho.

O estafe do jogador considera a situação com 'timing normal' e aguarda ser chamado no primeiro semestre de 2025. Igor chegou ao São Paulo em 2019 e já passou por alguns processos de renovação de contrato.

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Confiança da Indústria sobe 1,0 ponto em dezembro, a 99,6 pontos, afirma FGV

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Após recuar em setembro, outubro e novembro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,0 ponto na passagem de novembro para dezembro e encerrou o ano com 99,6 pontos, informou nesta quinta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou queda de 0,3 ponto na média móvel trimestral, o terceiro recuo consecutivo nesta métrica.

Houve, nesta leitura, recuo de 1,0 ponto no Índice de Situação Atual (ISA), mas avanço de 3,1 pontos no Índice de Expectativas. "Os indicadores sobre a situação atual, incluindo o Nuci, apresentam piora disseminada e sugerem um ritmo mais fraco do setor no encerramento do ano. Por outro lado, as expectativas estão melhores, porém concentradas nos segmentos relacionados às categorias de bens de consumo", comenta, em nota o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini.

Ele ainda destaca que, em relação ao cenário macroeconômico, o ciclo de alta da taxa de juros com o intuito de segurar pressões de custos tende a conter a atividade econômica, e passa a ser um "desafio" para o setor em 2025.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 0,5 ponto porcentual em dezembro, para 81,1%, o menor nível desde fevereiro de 2024 (80,8%).

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IA, energia e patentes embalam dança das cadeiras de empresas trilionárias em 2025

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cinco novas empresas devem se consolidar com mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado em 2025, indica levantamento da Informa Connect Academy. Elas se juntam a Microsoft, Apple, Nvidia, Alphabet, Amazon, Saudi Aramco e Meta no clube das empresas mais ricas do mundo.

O setor de semicondutores desponta com duas candidatas. A primeira é a taiwanesa TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company), que domina a produção mundial de chips avançados.

Ela se tornou estratégica no conflito geopolítico entre China e EUA, com americanos dependentes da empresa para fabricar processadores. Washington restringe o acesso da empresa ao mercado chinês enquanto subsidia a construção de fábricas da TSMC em solo americano.

"O clube do trilhão era dominado por empresas ligadas à internet, como Google, Microsoft e Apple. Agora, vemos a onda das empresas ligadas à inteligência artificial, como a Nvidia. Mas, por trás disso tudo, está a indústria dos semicondutores", diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.

A outra aspirante ao título de trilionária no segmento de semicondutores é a Broadcom, da Califórnia. Começou produzindo chips para displays, fibra ótica e modems, e expandiu para fornecer tecnologias de processamento, conectividade e segurança digital para grandes empresas.

A gestora Berkshire Hathaway é a terceira candidata. O conglomerado liderado pelo megainvestidor Warren Buffett tem portfólio com mais de 80 empresas, de serviços elétricos e transporte ferroviário até seguros e varejo. A empresa é dona das ações mais caras do mundo, com cada papel classe A batendo US$ 600 mil em 2024.

Mas as operações da gestora se tornaram tão valiosas que analistas apontam sinais de saturação no potencial de ainda mais crescimento.

Entre 2010 e 2023, o retorno anual da Berkshire Hathaway foi de 13%, abaixo dos 15% do índice S&P 500, e o próprio Buffett já afirmou que não vê possibilidade de um "desempenho de cair o queixo" na companhia. O grupo mantém carteira de mais de US$ 300 bilhões, com investimentos em setores tradicionais como bancos, seguros e bebidas.

Em tecnologia, a principal aposta é a Apple, que representa cerca de 30% do portfólio, além de participações menores em Amazon (0,6%) e algumas empresas de comunicação.

A farmacêutica Eli Lilly, fabricante de medicamentos para diabetes, câncer, doenças neurológicas, imunológicas e obesidade, também pode estar próxima de se consolidar com US$ 1 trilhão em valor de mercado.

Seu produto de sucesso mais recente é o Mounjaro, medicamento para diabetes tipo 2 e perda de peso, que concorre com o Ozempic, da dinamarquesa Novo Nordisk -cotada para se tornar trilionária em 2026, segundo a Informa Connect Academy.

O setor farmacêutico é um dos que mais precisa investir em pesquisa, o que contribui para concentração de capital em grandes empresas, segundo Paulo Feldman, professor de economia na USP.

A Eli Lilly já investiu mais de US$ 20 bilhões em fábricas desde 2020 para ampliar produção de medicamentos. Além da Novo Nordisk, enfrenta a concorrência de AstraZeneca e Pfizer, que devem lançar produtos para o mercado de perda de peso nos próximos anos.

Analistas preveem que o mercado de medicamentos para perda de peso pode atingir mais de US$ 100 bilhões anuais até 2030, mas fazem alerta para o inevitável declínio de patentes e a possibilidade de uma guerra de preços no setor.

Em julho, a Eli Lilly recebeu aprovação nos EUA para o Kisunla, medicamento contra Alzheimer em estágio inicial, e busca expandir o uso como tratamento preventivo.

A Tesla fecha o grupo de empresas que devem se consolidar como trilionárias, já tendo, inclusive, passado da marca com certa folga. As ações da fabricante de veículos elétricos tiveram valorização de quase 70% desde a eleição do presidente Donald Trump, em novembro.

A empresa também atua em energia solar e baterias, investe em robotáxis autônomos e no desenvolvimento de modelos mais acessíveis de carros elétricos, para competir com empresas chinesas como BYD e Xiaomi.

"A indústria automobilística depende totalmente da tecnologia da informação. Os carros chineses atingiram nível de qualidade considerável e competem em dados e engenharia, o que preocupa governos ocidentais", diz Marcos Fernandes, economista e professor da FGV.

Para proteger seus fabricantes, Europa e Estados Unidos impõem tarifas sobre veículos elétricos chineses. A União Europeia aprovou taxas de até 35,3%, enquanto nos EUA a tarifa é de 100% desde setembro de 2024.

No Brasil, a companhia de maior valor de mercado é a Petrobras, de aproximadamente R$ 520 bilhões (menos de US$ 90 bilhões).

"A Petrobras poderia estar entre as cinco maiores petroleiras do mundo em dez anos. Tem condições para isso, já está entre as dez maiores. Mas a pergunta é: isso é bom?", diz Feldman, da USP.

O economista argumenta que o petróleo deve cair em desuso nas próximas décadas. Para Fernandes, da FGV, o setor de transição energética concentra maiores oportunidades para a próxima leva de empresas trilionárias no mundo. "Seria, talvez

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PF abre investigação contra liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas após pedido de Dino

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A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito nesta terça-feira, 24, para investigar supostas irregularidades na liberação de emendas parlamentares no valor de R$ 4,2 bilhões. A determinação foi feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.

Dino voltou a suspender a distribuição de emendas de comissão na segunda-feira, após um pedido feito pelo PSOL. O ministro entendeu que houve um "apadrinhamento" das emendas pelos líderes partidários, o que na prática impede a identificação dos parlamentares que efetivamente fizeram os pedidos de distribuição.

O sistema de apadrinhamento contraria decisões anteriores do STF, que condicionaram a destinação das emendas aos requisitos da transparência e da rastreabilidade. "Está configurado um quadro que não se amolda plenamente a decisões do plenário do STF, seguidamente proferidas desde 2022", escreveu Dino.

O PSOL alegou que a indicação das emendas ocorreu "sem aprovação prévia e registro formal pelas comissões, sob o pretexto de 'ratificar' as indicações previamente apresentadas pelos integrantes das comissões".

O Supremo havia liberado a execução das emendas no início de dezembro com a condição de que os pagamentos seguissem regras constitucionais relativas a transparência, rastreabilidade e controle público. A Câmara, porém, manteve o regime de apadrinhamento por meio dos líderes das bancadas, em um mecanismo que continuou ocultando os parlamentares por trás das indicações.

O novo bloqueio provocou reação dos congressistas, e agora deputados e senadores planejam uma reação à decisão de Dino. O senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento de 2025, se disse surpreso com a determinação. Ele afirma que a ação "prejudica o Parlamento", afeta a relação entre os Poderes e pode atrasar a votação da peça, que pode ficar só para o final de fevereiro ou o início de março.

A decisão de Dino afeta um grupo de 17 líderes de bancadas da Câmara. Eles apresentaram um ofício no qual apadrinham os R$ 4,2 bilhões em indicações de emendas de comissão. O Estadão mostrou que esse ofício viola decisão do STF. Procurado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que não irá se pronunciar.

Deputados ligados a assuntos orçamentários ouvidos pela Coluna do Estadão disseram ter acionado a Procuradoria Parlamentar, órgão responsável pela defesa jurídica da Casa, para avaliar o cenário e eventualmente recorrer da decisão.

A cúpula do Congresso vinha afirmando que tinha uma "carta na manga" caso houvesse um novo "ataque" à liberação de emendas. É uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria de Altineu Côrtes (PL-RJ), que pode acabar com a governabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto do parlamentar oposicionista transfere as verbas das emendas de comissão para as individuais, ou seja, torna todas as emendas impositivas (de pagamento obrigatório). O aumento da insatisfação dos deputados e senadores pode impulsionar a PEC, mas esse movimento teria de esperar a volta do recesso parlamentar.

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Lava Jato tem ano com série de derrotas no STF e derrubada de atos no atacado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao completar dez anos da primeira fase da operação, a Lava Jato viveu um 2024 com mais uma nova leva de derrotas no STF (Supremo Tribunal Federal), que incluiu a derrubada de condenações e atos da força-tarefa sob o argumento de irregularidades na condução das investigações e dos processos.

Ministros do Supremo têm proferido decisões monocráticas, referendadas por vezes pelos colegas, que arquivam ações e anulam provas oriundas de investigações conectadas à operação iniciada em Curitiba em 2014.

As medidas refletem um movimento em curso no tribunal de reverter procedimentos da operação que investigou esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, colocando em xeque empreiteiras e o alto escalão da política brasileira.

Um dos principais reveses para a operação nos últimos tempos foi decisão do ministro Gilmar Mendes, em outubro, que anulou as condenações do ex-ministro José Dirceu, atendendo ao pedido da defesa de estender ao petista a decisão em que o STF considerou o ex-juiz, hoje senador, Sergio Moro (União Brasil) suspeito para julgar o presidente Lula (PT).

Ex-ministro da Casa Civil no primeiro governo Lula, Dirceu havia sido condenado em dois processos a penas que somavam 34 anos de prisão. A decisão de Gilmar fê-lo retomar os direitos políticos, uma vez que ele deixa de estar enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O ministro do STF sustentou que mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato mostram que a "mesma falta de isenção" em relação a Lula também impediu que Dirceu "tivesse direito a um julgamento justo e imparcial".

Os diálogos também foram mencionados pelo ministro Dias Toffoli em decisões que anularam atos contra os empresários Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht. O primeiro havia sido sentenciado a mais de 30 anos de reclusão, e o segundo, 19. Ambos foram delatores da operação, sendo que Pinheiro foi um dos principais acusadores de Lula nos processos contra o petista.

Neste mês, o ministro também anulou todos os atos da operação e do ex-juiz Moro contra o lobista João Augusto Rezende Henriques, que foi condenado junto com o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha em caso relacionado a contas secretas na Suíça.

"Fazemos isso com muita tristeza, porque é o Estado que andou errado, o Estado investigador e o Estado acusador", disse Toffoli em uma sessão da Segunda Turma, em outubro. "É lamentável quando nós temos que declarar um ato de Estado ilegal, mas o erro foi cometido na origem."

Outros beneficiados por decisões do STF ao longo de 2024 foram o marqueteiro João Santana e o empresário Raul Schmidt, acusado de ser operador de propina.

Segundo Eloisa Machado, professora da FGV Direito SP, há uma divergência entre os ministros do Supremo quanto aos efeitos da suspeição de Moro, julgada em 2021. Na turma, Toffoli, Gilmar e Kassio Nunes Marques têm reconhecido efeitos mais amplos; Edson Fachin e André Mendonça, em menor extensão.

Existe, no entanto, uma concentração de pedidos nas mãos de Toffoli, que desde a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski do STF, em abril de 2023, é relator de um processo sobre a validade de decisões que usaram provas de um sistema eletrônico da Odebrecht.

No ano passado, Toffoli chamou a prisão de Lula "um dos maiores erros judiciários da história" e anulou todas as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht, determinado que elas não podem ser usadas em nenhum âmbito ou grau de Justiça.

Em janeiro, o ministro avançou no entendimento e suspendeu o pagamento da multa bilionária que a empreiteira tinha sido obrigada a quitar quando aceitou colaborar com a Justiça, em 2016.

Luisa Ferreira, professora de direito penal e processo penal da FGV Direito SP, afirma ver com preocupação a volatilidade e a mudança nos entendimentos do Supremo sobre a operação, "ao que parece de acordo com quem está sendo julgado, quem é que está julgando".

A penalista diz que questões recentes da Lava Jato no Supremo soam mais problemáticas devido a uma visão, especialmente do ministro Dias Toffoli, de que as empreiteiras teriam sido constrangidas ao assinar os acordos de colaboração.

Delatores, como Leo Pinheiro e Marcelo Odebrecht, têm questionado a voluntariedade das colaborações premiadas e dito que estavam sob pressão indevida ao firmarem os acordos, de modo que eles seriam inválidos.

"O que me parece estranho dessa atuação mais recente do ministro Dias Toffoli são essas canetadas que me parecem muito largas, essas afirmações que me parecem um pouco exageradas", afirma a professora Luisa Ferreira.

"Quando isso se transforma numa cruzada, me parece que está indo para além do jurídico, como se fosse uma guerra: Supremo versus Lava Jato, Dias Toffoli versus procuradores. Isso não é bom para as

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Guardiola obriga o elenco do City a dormir na concentração em noite de Natal para sair da crise

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O técnico Pep Guardiola determinou que os jogadores do Manchester City durmam na concentração do clube nesta noite de Natal como parte da preparação da equipe para o encontro diante do Everton, marcado para esta quinta-feira, em jogo válido pelo Campeonato Inglês. A ordem do treinador acontece em um momento de grave crise técnica da equipe inglesa.

Na entrevista coletiva, o técnico espanhol afirmou que o seu plantel está em dificuldades. "Treinamos na terça-feira, treinaremos na quarta-feira à noite (dia 25 de dezembro) e ficaremos aqui", comentou o treinador de acordo com o jornal inglês The Sun.

Na conversa com os jornalistas, Guardiola afirmou que pretende contar com a boa vontade de seus comandados e afirmou que isso faz parte do ofício do atleta. "Espero que eles (jogadores) queiram estar aqui (No CT do clube), porque isso é nosso trabalho", declarou.

As partidas do Boxing Day (que acontecem no dia 26 de dezembro) já fazem parte do histórico do campeonato. No entanto, normalmente os atletas são liberados para passar a noite natalina em casa com suas famílias.

Diante da crise técnica que o time vem atravessando, o comandante tratou de intensificar os trabalhos para tirar o time dessa situação. A liberação aos atletas foi apenas durante o dia. À noite eles tiveram de cumprir atividades determinadas pelo treinador.

"Os caras estão correndo muito. As pessoas dizem que não estamos lutando. Mas não é sobre isso. É sobre pequenos e grandes detalhes que nos fazem não ser tão bons quanto éramos. Mas temos uma chance de mudar isso no Boxing Day", disse.

Nos últimos 12 jogos, por diferentes competições, o Manchester City acumulou fracassos. A equipe teve apenas uma vitória nesse período, empatou outras duas vezes e sofreu nove derrotas. Na classificação, o time inglês ocupa a sétima colocação com 27 pontos no campeonato local.

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