Hamas faz reféns israelenses agradecerem aos captores antes de serem libertos

O Hamas libertou três reféns israelenses neste sábado, 8, em troca de 183 palestinos presos por Israel, em uma entrega encenada onde combatentes do Hamas armados com fuzis forçaram seus reféns a fazer discursos curtos, efetivamente sob ameaça de armas, agradecendo aos militantes que os mantiveram cativos por 16 meses.

Os eventos tornaram um cessar-fogo já frágil ainda mais vulnerável, possivelmente colocando em risco os próximos passos do acordo de trégua. Israel está programado para se retirar de parte de Gaza no domingo, permitindo que os palestinos lá se movam mais livremente, mas ameaçou tomar ações não especificadas em resposta ao que considera serem violações do cessar-fogo por parte do Hamas.

As negociações sobre a segunda fase do acordo de trégua deveriam estar avançando agora, em meio a uma grande consternação no mundo árabe sobre a proposta do presidente Donald Trump de mover as mais de duas milhões de pessoas de Gaza para fora do enclave e fazer com que os Estados Unidos assuma o território.

Para o Hamas, a entrega de reféns cuidadosamente coreografada reforçou a mensagem do grupo de que, apesar de uma guerra devastadora na Faixa de Gaza que matou milhares de seus membros e grande parte de sua liderança, o grupo continua no poder ali, desafiando a promessa dos líderes israelenses de erradicá-lo.

Em uma declaração sobre a liberação dos reféns, o Hamas disse: “Isso confirma que nosso povo e sua resistência estão com a vantagem”.

O Hamas afirma que tratou seus cativos de forma benevolente, mas muitos israelenses viram as imagens como uma evidência quase insuportável do contrário. Três reféns frágeis e dolorosamente magros foram desfilados em um palco diante de uma multidão na cidade de Deir al-Balah, cada um segurando um “certificado de liberação” emitido pelo Hamas, e forçados a pronunciar palavras escritas para eles.

Gideon Saar, ministro das Relações Exteriores de Israel, invocou o trauma definidor do judaísmo no último século, escrevendo nas redes sociais: “Os reféns israelenses parecem sobreviventes do Holocausto”.

O espetáculo de sábado certamente reforçará a pressão de alguns israelenses para que o governo encontre uma maneira de recuperar todos os reféns restantes em Gaza. Para outros, isso reforçará a visão de que Israel deve retomar a guerra depois que a primeira fase de seis semanas do cessar-fogo expirar em 2 de março, em vez de negociar uma paz a longo prazo.

O que acontecerá a seguir está longe de ser certo.

O escritório do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse após as liberações no sábado que ele havia ordenado às autoridades israelenses que “tomassem as medidas apropriadas” em relação às violações do cessar-fogo, mas não especificou quais seriam essas ações.

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Pedidos de seguro-desemprego superam pandemia e têm maior nível desde 2016

O número de pedidos de seguro-desemprego fechou 2024 em alta e atingiu o maior nível em oito anos. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram 7,44 milhões de requisições registradas no país no ano passado. O número representa um aumento de 4% em relação a 2023, que teve 7,16 milhões de solicitações.

O acumulado do ano passado é o maior desde 2016, quando o benefício foi solicitado por 7,56 milhões de pessoas, conforme o Painel de Informações do Seguro-Desemprego, do Ministério do Trabalho e Emprego, superando também o período da pandemia de Covid-19.

No auge da pandemia, em 2020, foram 6,78 milhões de requerimentos. Já 2021 e 2022 registraram 6 milhões e 6,68 milhões, respectivamente.

A evolução atual faz parte da movimentação das vagas de emprego, de acordo com o ministério, que credita o aumento à rotatividade do mercado de trabalho. Isso por que, com mais trabalhadores com carteira assinada, o número de pessoas habilitadas a solicitar o seguro-desemprego também aumenta.

O Brasil atingiu, em 2024, uma taxa anual de desocupação de 6,6%, a menor da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012.

Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o número de brasileiros desempregados em 2024 chegou a 7,4 milhões — 1,1 milhão a menos do que em 2023. Já a taxa anual de informalidade passou de 39,2% em 2023 para 39,0% em 2024.

Para o economista Hugo Garbe, professor da Universidade Mackenzie, o mercado de trabalho está aquecido, com mais admissões e demissões sem justa causa, o que garante o direito ao benefício.

“Nós tivemos o que a gente chama de desemprego friccional. Como a economia acabou ficando mais aquecida depois do pós-pandemia, grande parte dessas pessoas mudou de emprego. Então o desemprego continua baixo. É muito mais uma migração de emprego do que essencialmente desemprego”, afirma o professor de economia.

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Budweiser opta por comerciais mais tradicionais e masculinos para o Super Bowl 2025

DANIELE MADUREIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cada intervalo comercial que vai ao ar neste domingo (9) à noite durante o Super Bowl, a grande final da NFL (National Football League), vai custar entre US$ 7,5 milhões e US$ 8 milhões -ou de R$ 43,2 milhões a R$ 46 milhões, segundo a Nielsen. Isso por uma inserção de 30 segundos, o que faz com que o evento tenha um dos espaços publicitários mais caros do mundo.

Uma das marcas a desembolsarem milhões em busca da atenção do consumidor é a cerveja Budweiser, da gigante belgo-brasileira AB Inbev, e tradicional patrocinadora do Super Bowl. Também a versão Bud Light é anunciante do evento.

Em ambos os casos, a estratégia parece ser consolidar uma volta ao tradicional e convencional para as marcas, depois que mensagens consideradas mais progressistas causaram crise e perda de mercado para a companhia.

No comercial da Budweiser a estrela serão os cavalos da raça Clydesdale, que são usados em comerciais da marca desde os anos 1980. No filme, o animal faz as vezes de melhor amigo do seu dono, um entregador de cerveja, que acaba perdendo um dos barris no caminho. O cavalo decide levar a carga até o dono, enfrentando alguns percalços ao som de música country.

Já a Bud Light vai repetir a aposta do ano passado na amizade, especialmente a masculina. No anúncio, o cantor Post Malone e o comediante Shane Gillis animam, com direito a latinhas jogadas ao alto, um churrasco que tinha tudo para ser entediante.

"Estamos celebrando os vizinhos que sabem animar uma festa e estão sempre à disposição para oferecer algumas geladas quando seu cooler fica vazio", disse Todd Allen, vice-presidente sênior de marketing da Bud Light, em comunicado.

Na visão de especialistas em propaganda, a campanha de 2025 se afasta do risco ao qual a marca se expôs em 2023, quando a influenciadora transgênero Dylan Mulvaney estrelou uma campanha de 1º de abril da Bud Light, que acabou cancelada nas redes sociais. As vendas despencaram, as ações da AB Inbev caíram e executivos de marketing foram demitidos.

"O clima político atual [com Donald Trump no poder] é de ascensão de movimentos conservadores nos Estados Unidos, criando um ambiente mais hostil a temas relacionados à diversidade e inclusão. As empresas podem buscar evitar ruído e boicotes direcionando sua comunicação para abordagens mais cautelosas", diz Roberta Iahn, coordenadora adjunta do curso de comunicação e publicidade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

"Em um cenário de polarização política, investidores de empresas abertas como a AB Inbev, podem preferir campanhas mais neutras e menos controversas."

Para o publicitário Alexandre Peralta, sócio da Peralta Creatives, a Budweiser deixou para trás a sua essência irreverente, com alguns comerciais clássicos -como o da lagosta que faz uma cerveja refém para não ir para a panela- e embarcou em uma fase conservadora.

"O comercial é conservador não pelo fato de não ser inclusivo, mas pela falta de criatividade", diz Peralta. "Historicamente, a Budweiser sempre apresentou algumas das melhores campanhas do Super Bowl, muito criativas, com narrativas sofisticadas. Mas a narrativa do comercial deste ano é muito aquém do que já foi feito pela marca, é uma piada mediana."

Quanto à campanha de 2023, com a transgênero Dylan Mulvaney, Peralta acredita que o problema foi ter dado um passo na comunicação que não tinha lastro na marca. "A campanha não tinha legitimidade e isso provocou uma reação dos consumidores. Só a comunicação sozinha [defendendo uma causa] soa falso, é preciso entregar mais."

Já o publicitário Luiz Lara, fundador da Lew'Lara/TBWA, destaca que os consumidores costumam escolher as marcas pela conexão emocional, mais até do que os atributos racionais do produto. "A publicidade reflete sempre a 'zeitgeist' [o espírito do tempo] e nos EUA há um momento de valorização da América, dos hábitos familiares e dos valores mais profundos do país", afirma.
Daí a escolha da marca em resgatar as suas raízes, com os Clydesdales e a típica vida country, diz. "É uma ideia pertinente para o momento", afirma, lembrando que cerveja é um produto gregário, que costuma unir famílias e amigos.

No Brasil, segundo dados da pesquisa Sponsorlink, do Ibope Repucom, os fãs de futebol americano já somam 41 milhões, um salto de 310% em comparação a 2014. São homens e mulheres, a maioria entre 30 e 39 anos, que têm renda média 20% maior do que a média da população conectada.

As campanhas publicitárias de Budweiser e Bud Light ficam a cargo da filial americana da AB Inbev -antes da fusão com a Inbev, em 2008, as marcas pertenciam à americana Anheuser-Busch. No Brasil, a Budweiser é fabricada pela Ambev, líder de mercado, dona de Brahma

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Roger Machado detona regulamento do Gaúcho após expulsão indireta no clássico: 'Um absurdo'

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O técnico Roger Machado ficou satisfeito com a atuação do Internacional no empate por 1 a 1 diante do Grêmio, neste sábado, mas as discussões táticas ficaram em segundo plano na coletiva de imprensa na Arena do Grêmio. O comandante da equipe colorada demonstrou profunda irritação e não poupou críticas em relação à arbitragem e ao regulamento do Campeonato Gaúcho.

Ainda aos 30 minutos do primeiro tempo, seu auxiliar Roberto Ribas foi expulso por reclamação após chamar a atenção do árbitro Rafael Klein pela dura entrada do gremista João Pedro no atacante Wesley. De acordo com o regulamento da Federação Gaúcha de Futebol, o treinador, como responsável pela comissão técnica, também precisa deixar o banco de reservas. Após relutar, Roger aceitou sair, sob protestos, e o jogo teve sequência.

\"É uma regra que a gente aceita, mas eu não concordo, ela é absurda. Demonstra a falência da capacidade da arbitragem de controlar o jogo com os meios possíveis\", reclamou Roger Machado depois da partida. \"O árbitro tem o quarto. Tira esse e, se o árbitro sentir algo, colocamos o chefe para apitar. É difícil concordar, mostra a falência do sistema\", acrescentou.

Com a expulsão do auxiliar e, por tabela, do técnico, Adaílton Bolzan, auxiliar da comissão técnica permanente do Internacional assumiu a equipe no banco. \"Se eu não tenho dois auxiliares, o meu auxiliar sai e eu sou expulso, quem vai comandar meu time? O médico? O massagista? É um absurdo\", ironizou o comandante.

Mesmo inconformado por ter de deixar a área técnica ainda no primeiro tempo, Roger Machado elogiou o desempenho de sua equipe e o volume de jogo que os atletas apresentaram em campo, criando dificuldades ao rival tricolor, mas lamentou a atuação da arbitragem, que considerou tendenciosa.

\"Minha expulsão não mexeu nos atletas dentro de campo, mas, para mim, a escolha do critério que arbitragem adotou dentro de campo deixou o clássico tenso. Nitidamente o árbitro escolheu fazer as vezes da casa\", comentou Roger. \"Se a gente pegar os melhores momentos da partida, traduz o que aconteceu dentro do campo. Conseguimos, fora de casa, neutralizar as virtudes do adversário, matando as principais ações ofensivas. Finalizamos muito. Tivemos o controle da partida técnico e tático.\"

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Treinador do Chelsea admite: "Não sentimos falta de João Félix"

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Momentos após a eliminação do Chelsea na Copa da Inglaterra, diante do Brighton (2 a 1), Enzo Maresca foi questionado sobre o impacto do empréstimo de João Félix ao AC Milan e admitiu que a equipe não sente falta do atacante português.

"Não sentimos falta de João Félix. Ele está feliz lá [no AC Milan] e nós estamos felizes que ele esteja feliz por lá. Tivemos duas lesões de atacantes recentemente. Não prevemos isso, mas acho que o Nico [Jackson] pode voltar muito em breve", afirmou Maresca, em declarações ao Daily Mail.

"Às vezes, acho que é preciso jogar algumas partidas sem certos jogadores para entender a importância deles, sejam quem forem", acrescentou o treinador.

Vale lembrar que João Félix foi contratado pelo Chelsea no último verão europeu, vindo do Atlético de Madrid. No entanto, a dificuldade em se firmar entre as principais opções dos Blues levou ao empréstimo temporário ao AC Milan, onde joga sob o comando de Sérgio Conceição e ao lado do companheiro de ataque (e de seleção) Rafael Leão.

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Pugilista de 28 anos morre após ferimentos graves em combate

John Cooney não resistiu aos graves ferimentos sofridos em uma luta realizada no dia 1º de fevereiro e acabou falecendo neste sábado, mesmo após uma cirurgia no cérebro.

O pugilista irlandês, de 28 anos, sofreu uma hemorragia intracraniana enquanto lutava contra Ultser Hall, ficando inconsciente ao ponto de precisar ser retirado de maca e transferido para um hospital em Belfast.

"É com total desolação que precisamos anunciar que, após uma semana lutando pela vida, John Cooney infelizmente faleceu. Gostaríamos de agradecer à equipe médica do Hospital de Belfast, que trabalhou incansavelmente para salvar a vida de John, e a todos que enviaram mensagens de apoio e orações", escreveu a MHD Promotions em sua conta no Facebook.

Apesar da cirurgia, John Cooney não resistiu, deixando um curto legado de conquistas no mundo do boxe, considerando sua jovem idade.

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Lula retomou reajustes do salário mínimo, que ficou 'congelado durante sete anos', diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 7, que o governo Lula está tomando providências para reduzir o custo de vida da população. Ao ser questionado sobre o preço dos alimentos e o valor do salário mínimo, Haddad comparou as ações da gestão atual com a dos ex-presidentes Jair Bolsonaro e Michel Temer, quando, segundo o ministro, o "salário mínimo ficou congelado durante sete anos."

Durante o governo dos ex-presidentes Temer e Bolsonaro, o salário mínimo aumentou, mas o crescimento não superou a inflação - ou seja, não houve crescimento real.

Haddad também mencionou durante a entrevista concedida hoje a promessa de Lula de ampliar a faixa de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

"Desde que Lula assumiu, em apenas dois anos, o salário que estava em R$ 1.100 foi a R$ 1.508. Obviamente que não consegue corrigir sete anos de má administração em dois, mas o Lula já começou política de valorização do salário mínimo, sob protesto do pessoal da direita. O pessoal que ataca o presidente Lula não queria o reajuste acima da inflação, mas Lula bancou essa proposta, e corrigiu a tabela do imposto de renda, há sete anos congelada", disse Haddad em entrevista à rádio Cidade, de Caruaru (PE).

O ministro também citou a reforma tributária ao lembrar da isenção da cesta básica que passará a valer no novo sistema. "A partir de 2027 os governadores não poderão mais cobrar ICMS da cesta básica, governadores sobretudo no Sudeste cobram imposto sobre a cesta básica, e aprovamos reforma inclusive para acabar com ICMS da carne", respondeu o ministro, para quem o reajuste do salário acima da inflação, a correção da tabela do imposto de renda e a reforma tributária irão melhorar a vida da população, "sobretudo no Nordeste".

O chefe da equipe econômica ainda destacou números positivos dos últimos dois anos, como a geração de três milhões de postos de trabalho. "O que eu acabo de dizer é que o presidente Lula não só isentou a cesta básica como vai impedir cobrança de impostos pelos Estados. A primeira providência de Lula foi zerar os impostos da cesta básica", disse Haddad, se referindo à reforma que ainda não está em vigor e começa a ter seus primeiros efeitos em 2027.

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Natal está entre os 10 destinos mais procurados para o Carnaval 2025; ocupação da rede hoteleira deve ser de 85%

Natal está entre os 10 destinos mais procurados para o Carnaval 2025, de acordo com levantamento da Decolar, empresa do setor de tecnologia de viagens. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN), a expectativa é que a ocupação da rede hoteleira da capital potiguar fique em torno de 85% durante o período da folia, entre o fim de fevereiro e o início de março. Esse número representa um crescimento de 4% em relação ao ano passado.

“Para o Carnaval 2025, a hotelaria prevê uma ocupação média de 85%, o que consolida a projeção do início do ano. Existe uma possibilidade de variação muito em função do turismo regional, tendo em vista a proximidade da data”, conta Edmar Gadelha, presidente da ABIH-RN.

Edmar também destacou que Natal e o Rio Grande do Norte têm, além das belezas naturais, uma “hotelaria robusta” como diferencial, o que justifica a alta procura pelo destino.

“Esse crescimento em relação a 2024 se deve, principalmente, à obra de engorda de Ponta Negra, que tem aumentado sensivelmente a procura, assim como também a melhoria dos índices de segurança, uma questão fundamental para o nosso turismo”, ressaltou.

A programação oficial do Carnaval de Natal deve ser divulgada pela prefeitura na próxima semana.

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