Palmeiras encerra exames e testes físicos : 'Pré-temporada diminui risco de lesões', diz médico

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A terça-feira foi de atividade fora do campo para os jogadores do Palmeiras na Academia de Futebol. Pela manhã, os atletas completaram os testes iniciados na segunda-feira com a coleta de exames e avaliações físicas. De acordo com o coordenador médico Pedro Pontim, o trabalho individualizado traz benefícios aos atletas ao longo do ano.

"Sabemos que uma pré-temporada bem feita e uma temporada bem planejada agregam qualidade não só para performance, como também diminuem o risco de lesões", explicou o médico do Palmeiras.

Os atletas palmeirenses foram submetidos a uma bateria de testes, além de avaliações funcionais e trabalhos de força.

"Observamos toda a parte cardiológica, teste ergoespirométrico e as avaliações clínicas de outras áreas como dermatologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, nutrição, fisiologia e odontologia. Também incluímos neste ano as análises da psicologia e da neurociência. Toda a parte laboratorial é feita obrigatoriamente e vamos conseguir contemplar esses dados e usar como parâmetro para planejar individualmente a temporada de cada atleta", disse Pontim.

Cinco atletas do Sub-20, que disputam atualmente a Copa São Paulo, também realizaram alguns dos testes de pré-temporada: Allan, Benedetti, Figueiredo, Thalys e Luighi. Eles passam a formar o grupo de apoio ao elenco profissional nesta temporada.

Por fim, Pontim fez um balanço sobre a integração entre as áreas do Núcleo de Saúde e Performance. "É um trabalho em equipe em que cada área tem a sua importância dentro desse processo. Juntos, conseguimos somar as informações relevantes para planejar o trabalho com cada atleta. Isso contribui para que ele possa render mais e minimizar o risco de lesão", finalizou.

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Caixa aumenta juros do financiamento imobiliário

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Caixa Econômica Federal aumentou as taxas de financiamento imobiliário fora do Minha Casa, Minha Vida de 8,99% para 10,99% ao ano. Segundo o banco, os reajustes estão valendo desde o dia 2 de janeiro e foram aplicados com base em "fatores mercadológicos".

As taxas em linhas ajustadas pela TR (taxa referencial) podem chegar a 12%, com prazo de financiamento máximo de 420 meses.

No caso de linhas contratadas pela poupança Caixa, as taxas consideram a remuneração da poupança com acréscimo de 4,12% a 5,06%. Antes, elas estavam em 3,10% a 3,99%. Seguem o mesmo prazo de meses para o financiamento.

Já a linha de crédito que considera o CDI, cujo rendimento está ligado à movimentação da Selic (taxa básica de juros), as taxas seguem entre 114% e 120% do CDI. Anunciado no final do ano passado pelo banco, o prazo para este tipo de financiamento é de 360 meses.

"A Caixa esclarece que a definição das taxas de juros do banco se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito", afirma o banco em nota.

As taxas para financiamentos que utilizam programas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo do Serviço) e atendem ao Minha Casa, Minha Vida, seguem com as mesmas regras de antes.

As linhas atendem famílias com renda bruta até R$ 8.000 e permanecem entre 4% e 8,16%.

O movimento adotado pela Caixa está em consonância com a postura de bancos privados como Itaú, Santander e Bradesco, que reajustaram suas taxas para o mercado imobiliário no final do ano passado.

O financiamento imobiliário de programas que atendem o FGTS são disponibilizados com recursos das cadernetas do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que, de janeiro a novembro, os financiamentos via SBPE somaram R$ 169,1 bilhões, alta de 23% na comparação com o mesmo período de 2023.

A partir de março, quando o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa Selic para 10,75%, a Abecip registrou saltos consideráveis no volume de financiamento repassado aos compradores de imóveis, saindo de R$ 12,9 bilhões em março para R$ 15,7 bilhões já em abril. O pico se deu entre julho e outubro, quando os valores financiados superaram os R$ 18 bilhões.

Apesar de uma queda acentuada de 17,4% em novembro, para R$ 14,9 bilhões, o financiamento imobiliário fechou 2024 em alta –os dados ainda não foram compilados pelo setor.

ALTA DA SELIC DEIXOU SONHO DA CASA PRÓPRIA MAIS CARO

A aceleração nas altas da Selic pelo Copom em 2024 aumentou a pressão sobre um cenário já desfavorável para quem busca financiamento imobiliário.

Utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação, a Selic é uma bússola do mercado para estipular as taxas de juros de suas operações. Em dois dígitos, a nova taxa encarece e dificulta o crédito imobiliário pelos bancos em meio a uma alta demanda.

A elevação da taxa básica interfere no volume de recursos disponíveis na poupança para o crédito imobiliário, do qual é a principal fonte. Quando está alta, outros investimentos ficam mais atrativos e são feitos mais saques do que depósitos da caderneta, sobrando menos recursos para que os bancos emprestem dinheiro a compradores de imóveis.

Os compradores também enfrentam a redução do teto de financiamento pela Caixa Econômica Federal e menos recursos na linha Pró-Cotista em 2025 -modalidade de financiamento que tem juros menores para trabalhadores com contas vinculadas ao FGTS.

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Ainda na UTI, prefeito de Belo Horizonte apresenta melhora, diz boletim

Internado desde sexta-feira, 3, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei, mas seu estado de saúde apresentou evolução. Segundo boletim médico divulgado na terça-feira, 7, o prefeito está "lúcido e orientado" e responde bem ao tratamento.

Fuad foi internado com insuficiência respiratória aguda causada por pneumonia. Nos últimos dias, o quadro infeccioso mostrou melhora, e os antibióticos foram ajustados conforme resultados de exames laboratoriais. Na segunda-feira, 6, ele foi extubado e agora respira com o auxílio de um cateter nasal de alto fluxo.

O prefeito já havia enfrentado problemas de saúde nos últimos meses. Durante a campanha eleitoral de 2024, ele foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin, que exigiu tratamento com sessões de quimioterapia. Em outubro, Fuad anunciou ter concluído o tratamento.

Por conta da baixa imunidade, os médicos recomendaram que ele evitasse aglomerações. Dessa forma, Fuad participou da cerimônia de posse, em 1º de janeiro, por videochamada. Na ocasião, usou máscara e fez o juramento com dificuldades para falar, enquanto o vice-prefeito, Álvaro Damião (União), leu seu discurso.

Desde a reeleição, esta é a quarta vez que Fuad é internado. Apesar disso, ele continuava a trabalhar até o início do ano, quando precisou ser hospitalizado novamente. A evolução clínica recente, porém, é um sinal positivo de recuperação.

Solidariedade

As vereadoras do Psol em Belo Horizonte - Cida Falabela, Iza Lourença e Juhlia Santos - emitiram uma nota de solidariedade ao prefeito na terça-feira, 7. No texto, destacaram a relevância da liderança de Fuad para a cidade e reafirmaram seu compromisso com a população.

"Deixamos nossas orações e pensamentos positivos com o prefeito Fuad Noman e sua família, confiantes de que sua recuperação será breve", escreveram as parlamentares. Elas também defenderam o diálogo entre diferentes setores como ferramenta para construir uma cidade "mais justa, democrática e inclusiva".

A bancada do Psol destacou que seguirá atenta às demandas da população durante o período de ausência do prefeito. Segundo elas, o foco continua sendo a cooperação para o andamento das pautas e o fortalecimento das políticas públicas em Belo Horizonte.

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Detran realiza três dias de mutirão de exames práticos na próxima semana

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) abrirá, nesta quarta-feira (8), a partir das 12h, novas vagas para agendamento de exames práticos de direção veicular, destinados aos mutirões de habilitação de condutores que ocorrerão na próxima semana. As ações acontecerão na quarta-feira (15), quinta-feira (16) e sexta-feira (17), na sede do Detran, em Natal. Os agendamentos devem ser realizados exclusivamente no Portal de Serviços do Detran/RN: https://portal.detran.rn.gov.br.

Serão ofertadas 500 vagas por dia de mutirão, sendo 150 para a categoria A (motocicletas) e 350 para a categoria B (automóveis). No total, serão disponibilizadas 1.500 vagas, sendo 1.050 para a categoria B e 450 para a categoria A.

A Coordenadoria de Habilitação do Detran/RN orienta que os usuários com processos de habilitação próximos do vencimento aproveitem a oportunidade para realizar a última etapa, que consiste na aprovação no exame prático de direção, necessária para a obtenção da permissão para conduzir veículos automotores.

Vale lembrar que os processos de habilitação cuja carga horária do curso prático já estava concluída e que dependiam apenas da prova prática para finalização e com vencimento previsto para o final de dezembro do ano passado, tiveram o prazo prorrogado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Esses candidatos podem agendar e realizar o exame prático até o dia 31 de março deste ano.

Os exames práticos para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) são realizados em veículos disponibilizados pelo Detran. A prova prática de direção, etapa final para a emissão da CNH, é aplicada aos candidatos que já foram aprovados nos exames médico e psicológico e que concluíram as aulas teóricas e práticas. Para aprovação, o candidato não pode cometer faltas eliminatórias, e a soma dos pontos negativos deve ser inferior a três.

Agendamento

Para participar do mutirão, o candidato deve realizar o agendamento antecipado no Portal de Serviços do Detran (https://portal.detran.rn.gov.br). Após acessar o portal com login e senha, é necessário clicar no botão “Agendamentos”, selecionar a opção “Habilitação” e, em seguida, “Mutirão CNH”. O candidato deve indicar a categoria de habilitação desejada (“A” ou “B”), marcar o local de atendimento como “Sede – Setor de Habilitação” e escolher uma das datas disponíveis para o exame.

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Dólar tem segundo pregão consecutivo de queda e já recua 1,23% em 2025

Após tocar o nível de R$ 6,05 no início da tarde, o dólar à vista reduziu bastante o ritmo de baixa nas duas últimas horas de negócios e chegou a operar pontualmente em terreno positivo. A força vendedora predominou nos minutos finais e a divisa encerrou o dia em queda de 0,14%, cotada a R$ 6,1042 - menor valor de fechamento desde 20 de dezembro (R$ 6,0721). Foi o segundo pregão consecutivo de recuo do dólar, que acumula desvalorização de 1,23% em 2025.

Embora não tenham identificado um gatilho específico para a redução do fôlego do real, operadores afirmam que a ausência de sinais de novas medidas de contenção de gastos em entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à GloboNews, pode ter levado a ajustes e a realização de lucros.

Pares latino-americanos do real, como o peso mexicano, também reduziram parte dos ganhos vistos mais cedo, em meio ao avanço das taxas dos Treasuries na esteira de dados acima do esperado da economia dos EUA e de declarações do presidente eleito do país, Donald Trump, em defesa da extensão do teto da dívida americana.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, o índice DXY operava ao redor dos 108,530 pontos quando o mercado local fechou, após máxima aos 108,595 pontos. Divulgado o início da tarde, o índice de gerente de compras (PMI, em inglês) do setor de serviços subiu de 54,1 em novembro para 54,1 em dezembro, acima das expectativas.

O head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, observa que o real apresentava até o meio da tarde um desempenho bem positivo, ainda refletindo uma correção dos exageros do fim do ano. A perda de fôlego na reta final do pregão pode estar relacionada a ajustes após à fala de Haddad e ao quadro externo marcado por avanço das taxas dos Treasuries.

Segundo Weigt, passado o pico de saída de recursos no fim de dezembro, que contribui para um movimento "exagerado" de alta do dólar, a taxa de câmbio parece se acomodar diante do retorno da liquidez neste início de ano.

"O racional da pressão de compra de dólares no fim do ano já terminou. Já devemos ter de algum fluxo de volta", afirma Weigt, lembrando que o BC vendeu mais de US$ 21 bilhões no mercado à vista em dezembro.

Em entrevista à GloboNews, Haddad evitou se comprometer com novas medidas de contenção de gastos e argumentou que o trabalho da fazenda no campo fiscal é "contínuo". Segundo o ministro, o foco no momento é harmonizar a peça orçamentária às medidas aprovadas pelo Congresso no ano passado, o que vai permitir maior flexibilidade na execução do Orçamento.

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Morte de Rubens Paiva: governo paga salários e pensões de R$ 140,2 mil para réus

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O governo federal gasta todos os meses R$ 140,2 mil com salários e pensões de militares acusados pelo assassinato do ex-deputado federal Rubens Paiva durante a ditadura militar. Em maio de 2014, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou cinco militares reformados pela morte do engenheiro. A Justiça aceitou a denúncia no mesmo mês e os militares tornaram-se réus. Dos cinco, três morreram desde o início do processo, enquanto dois seguem vivos.

O major Jacy Ochsendorf e Souza, da reserva do Exército, recebe R$ 23,4 mil de salário bruto, sem descontos. Em valores líquidos, o vencimento mensal é de R$ 16 mil. Já o general reformado José Antônio Nogueira Belham recebe R$ 35,9 mil brutos. Após descontos na folha, o militar recebe, por mês, R$ 31 mil.

Os réus Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos e Jurandyr Ochsendorf e Souza morreram após o início do processo. Considerando-se os dependentes deixados pelos três militares, há oito familiares aos quais o governo federal destina pensões. O custo total é de R$ 80 mil mensais. Somados, os valores relativos a salários e pensões dos réus pelo assassinato de Rubens Paiva chegam a R$ 140,2 mil. O levantamento foi realizado pelo portal ICL Notícias com dados disponíveis no Portal da Transparência e confirmado pelo Estadão.

Rubens Paiva teve o mandato de deputado federal cassado com o golpe militar de 1964. Após seis anos exilado, retornou ao País em 1970. No ano seguinte, foi detido de forma arbitrária, torturado e assassinado nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do Rio de Janeiro.

O drama da família do ex-deputado é retratado em Ainda estou aqui, livro de memórias do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva, um de seus filhos, publicado em 2015. A obra foi adaptada aos cinemas por Walter Salles. O papel de Eunice Paiva, viúva de Rubens, é interpretado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, filha e mãe. Neste domingo, 5, Fernanda Torres foi premiada na categoria de melhor atriz em filme de drama pelo Globo de Ouro, a maior premiação da crítica de cinema.

Em 1996, foi emitida uma certidão de óbito na qual se reconheceu que Rubens Paiva morreu de forma "não natural, violenta e causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política do regime ditatorial instaurado em 1964".

Apesar do reconhecimento oficial, não houve punição aos responsáveis pela morte do ex-deputado. O principal entrave para a condenação é a Lei da Anistia, de 1979. O texto perdoou os "crimes" de perseguidos políticos pela ditadura, mas acolheu a tese dos "crimes conexos", o que, na prática, anistiou também os militares envolvidos nas torturas e mortes promovidas pelo regime.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), órgão internacional ao qual o Brasil está associado, considera crimes de lesa-humanidade como "imprescritíveis e não anistiáveis". Esse é o entendimento que levou o juiz Caio Márcio Gutterres Taranto a aceitar a denúncia do Ministério Público contra os militares implicados no assassinato de Rubens Paiva. "A qualidade de crimes contra a humanidade do objeto da ação penal obsta a incidência da prescrição", afirma trecho da decisão.

O entendimento do juiz foi confirmado pela segunda instância em setembro de 2014. No mesmo mês, contudo, um recurso dos réus ao Supremo Tribunal Federal (STF) paralisou a tramitação do caso. A liminar concedida pelo então ministro Teori Zavascki vai ao encontro do entendimento fixado pela Corte em 2010. Por 7 votos a 2, prevaleceu a tese de que a Lei da Anistia foi um acordo político para a redemocratização do País.

Embora tenha travado o processo, Zavascki permitiu o prosseguimento da coleta de provas. O ministro morreu em um acidente aéreo em janeiro de 2017. A cadeira dele no Supremo foi herdada por Alexandre de Moraes, que ficou com a relatoria do processo. Em novembro de 2024, Moraes encaminhou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). A cúpula do Ministério Público ainda não se manifestou.

Em abril de 2024, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) desarquivou a apuração sobre o caso Rubens Paiva. A decisão não é meramente simbólica, pois o órgão pode requisitar documentos, ouvir testemunhas e produzir relatórios propondo sanções.

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Haddad: decisão autônoma do BC não vai mudar com Galípolo

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a autonomia do Banco Central não irá mudar a partir da presidência de Gabriel Galípolo, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e reforçou que Lula deixou "absolutamente claro" que trataria o BC com a mesma deferência e respeito que tratou a gestão de Henrique Meirelles na presidência da autarquia. Haddad apontou que pode municiar Galípolo e a diretoria do Banco Central com informações assim como outros setores são ouvidos pelo órgão, mas reafirmou que a decisão é tomada de forma autônoma por todos os diretores.

"Ele tem um apanhado de informações, ele dialoga com toda a sociedade. Só que na hora da decisão, são nove pessoas que se reúnem, fecham as portas e tomam uma decisão autônoma. Isso não vai mudar com o Gabriel. E eu tenho absoluta confiança de que ele sabe qual é a missão do Banco Central", disse Haddad em entrevista à GloboNews nesta terça, 7.

"Como eu tentava fazer com o Roberto Campos, e como eu farei com o Gabriel Galípolo. Isso não significa dizer que nós vamos concordar sempre sobre o diagnóstico e o que fazer. Mas cada um está no seu papel. Eu posso chegar um dia para o Gabriel e dizer, será que vocês estão tomando a decisão correta? Mas a decisão é dele, do colegiado do Copom", continuou Haddad.

Ele havia sido questionado se concordava com a avaliação de Lula, de que a única coisa errada com o Brasil atualmente seria a alta taxa de juros. Haddad desconversou e afirmou que o presidente "dialoga" com o País e que seu papel como ministro da Fazenda é resolver o problema "tecnicamente".

"O presidente dialoga com o país. Nós temos empresas que estão endividadas, empresas que vão sofrer no começo deste ano com o aumento da taxa de juros", disse o ministro.

Ele ainda reforçou que a última decisão do Copom foi tomada de forma unânime, independente de que a maioria do colegiado ainda era escolhida pelo governo anterior. "O Banco Central entendeu que, à luz dessa disfuncionalidade, tinha que dar uma resposta firme para questão de que a inflação não ia sair do controle, um compromisso em controlar a inflação", afirmou Haddad, segundo quem não julgaria a decisão.

Ele argumentou que só comentou uma única vez a decisão do Copom quando houve uma surpresa em relação ao guidance que já estava posto. "O Banco Central tinha feito um comunicado em março ou abril do ano passado, tinha se comprometido com um determinado guidance e sem que tivesse havido uma reunião entre os diretores pra repensar, foi feito um anúncio um intempestivo e monocrático, que deu uma bagunçada ali na percepção das pessoas sobre o que estava acontecendo", disse.

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Rony recusa primeira proposta do Fluminense e dificulta saída do Palmeiras

Rony não sairá tão facilmente do Palmeiras. Seu desejo de permanecer e o alto salário que ganha impedem, no momento, que ele deixe o clube. O jogador foi sondado por Atlético-MG, Santos e Fluminense, que foi o único time a fazer uma proposta. O estafe do atacante, porém, decidiu recusar a oferta nesta terça-feira, como revelou o jornalista André Hernan e confirmou o Estadão.

O Palmeiras deseja negociar Rony e não tem colocado obstáculos para a saída do jogador, que perdeu a titularidade em 2024, passou a ser contestado e criticado por parte considerável da torcida. Até mesmo Abel Ferreira, que tanto defendeu o atleta, concorda que é saudável que o atacante de 29 anos busque um novo clube em 2025, dado o desgaste no time paulista.

O Fluminense, no momento, é o maior interessado no paraense de Magalhães Barata. A diretoria carioca se acertou com o Palmeiras e conversou com o empresário e pai do jogador, Hércules Júnior. Foi ele que recusou a proposta por entender que não é vantajosa financeiramente.

É provável que o Fluminense faça uma nova oferta pelo atacante, que se entendeu com o Palmeiras quanto aos valores de sua rescisão. Resta, portanto, encontrar um time que pague o que ele ganha na equipe paulista: R$ 1 milhão. O problema, no caso do Fluminense, é que nem Thiago Silva, ídolo histórico do clube carioca, recebe vencimentos tão vultosos.

O Atlético-MG também conversou com o Palmeiras e com o empresário de Rony na semana passada porque deseja um ponta com as características do jogador, embora ele não atue pelos lados desde 2022, quando virou centroavante nas mãos de Abel Ferreira, apesar de ter 1,66m. No entanto, não enviou proposta pelo jogador.

O desejo do Palmeiras é negociar em definitivo Rony. O clube topa um empréstimo sem pagar parte do salário ou envolvê-lo numa eventual troca. A diretoria até tentou colocá-lo na negociação por Paulinho, comprado por R$ 118 milhões. No entanto, o atacante não quis ir para Belo Horizonte. Para ter um desfecho positivo, o time paulista envolveu Gabriel Menino no acordo.

O clube faz uma pequena reformulação em seu elenco, busca um novo camisa 9 e tenta se livrar do atacante de 29 anos principalmente devido ao alto salário, de R$ 1 milhão. É este gordo vencimento justamente que atrapalha que o atleta seja negociado.

Sem o destino definido, Rony e todos os outros jogadores se reapresentaram na segunda-feira na Academia de Futebol. Seu contrato termina apenas no fim de 2026.

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Ex-diretor da PRF assume cargo em SC após passar um ano em prisão preventiva

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Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), começou nesta segunda-feira, 6, suas funções como secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação em São José, município vizinho a Florianópolis. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da cidade e assinada pelo prefeito Orvino Coelho de Ávila (PSD).

Vasques esteve em prisão preventiva entre agosto de 2023 e agosto de 2024, acusado de interferir nas eleições presidenciais de 2022. Ele é suspeito de coordenar blitzes nas rodovias federais, principalmente no Nordeste, que teriam dificultado o trânsito de eleitores. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua soltura sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O ex-diretor também enfrentou acusações por pedir votos a Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais, na véspera do segundo turno de 2022. Após a publicação, apagada posteriormente, ele foi acusado de improbidade administrativa e negou irregularidades durante seu depoimento à CPI do 8 de Janeiro.

Natural de Ivaiporã (PR), Vasques ingressou na PRF em 1995 e se aposentou em dezembro de 2022, recebendo um salário integral de R$ 13 mil, segundo o Portal da Transparência. Em 2024, ele chegou a ser cogitado como candidato a prefeito de São José pelo PL, mas a legenda optou por Adeliana Dal Pont para a disputa.

O prefeito Orvino Ávila, reeleito em 2024, é aliado próximo de Jair Bolsonaro. Em redes sociais, Ávila já se referiu ao ex-presidente como o "maior da história" e apareceu em eventos ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal. A escolha de Vasques para o cargo reforça o alinhamento político entre os dois.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação, agora sob comando de Vasques, tem como foco o crescimento e a diversificação econômica de São José. A pasta também busca incentivar parcerias público-privadas, apoiar empresas locais e implementar políticas que conciliem crescimento econômico com responsabilidade social e ambiental.

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Haddad: regras do arcabouço vão levar à estabilização e queda da dívida

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista à GloboNews que na elaboração do arcabouço fiscal a equipe econômica afastou a ideia "exótica" de se estabelecer uma meta para a dívida pública. Ele reconheceu, por sua vez, que o indicador é importante e defendeu que todas as regras do arcabouço farão com que em algum momento do futuro próximo a dívida pública possa se estabilizar e depois começar uma trajetória de queda.

"Às vezes eu vejo comentários com dúvida sobre se a nossa disposição é essa de cumprir as regras fiscais. A área econômica não vai sossegar enquanto não resolver e endereçar e resolver esse problema. Nós precisamos compreender que esse passado recente de uma década não trouxe crescimento e bem-estar para a população. Ele não trouxe, apesar de déficits exageradíssimos e contratempos absurdos que fizeram com que a nossa dívida chegasse no atual patamar", afirmou o ministro.

Ele voltou a citar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tese do século e as duas medidas provisórias do governo que foram devolvidas pelo Congresso no ano passado - questões que pesaram para os resultados fiscais do País. "Falei das duas medidas provisórias devolvidas no ano passado que se aprovadas teriam gerado um superávit estrutural nas contas do governo", disse.

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