Corte de NY marca para 15 de janeiro audiência para discutir plano de reestruturação da Gol

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A Corte de Falência de Nova York marcou para o dia 15 de janeiro a audiência que vai discutir o plano de reestruturação de dívida da Gol e a forma como será a votação dos credores, incluindo as cédulas.

No plano, de mais de 300 páginas, a companhia aérea prevê levantar US$ 1,85 bilhão em novos recursos após sair do Chapter 11, o instrumento nos Estados Unidos para empresas com problemas financeiros que a empresa entrou em janeiro deste ano.

Em um cronograma, que ainda pode sofrer alterações, a Corte de Falências estabelece que credores que tiverem objeções ao que será discutido na audiência do dia 15, precisam apresentá-las, por escrito, até o dia 8 de janeiro.

A votação do plano de reestruturação deve ser concluída até 25 de fevereiro. No dia 7 de março de 2025 está marcada uma audiência de confirmação do plano, de acordo com documentos da corte.

Do total de recursos que a Gol pretende levantar após sair do Chapter 11, até US$ 330 milhões seriam na forma de emissão de novas ações, que poderiam ser compradas por terceiros investidores. Na noite da segunda-feira, a Gol comunicou que iria enviar o plano para a corte americana.

Nos documentos que apresentam o plano de reestruturação, o Milbank, escritório de advocacia que representa a Gol na Corte de Falência de Nova York, conta que o objetivo da empresa aérea é reduzir significativamente seu endividamento. Ao final do terceiro trimestre, a Gol tinha dívida líquida total de R$ 27,6 bilhões.

A redução do endividamento se dará por conversão de capital ou extinção de até US$ 1,7 bilhão da dívida financiada pré-início do procedimento de Chapter 11 e até US$ 850 milhões de outras obrigações, segundo o documento.

O plano explica que a Abra, a controladora da Gol e maior credora com garantia, concordou em receber aproximadamente US$ 950 milhões, "e possivelmente mais", em novas ações dependendo da resolução de certas questões pendentes, bem como US$ 850 milhões em dívida reestruturada. Isso em troca da satisfação dos créditos decorrentes da dívida no valor de US$ 2,8 bilhões que a holding reivindica.

Dessa dívida reestruturada, US$ 250 milhões serão obrigatoriamente convertidos em novas ações da Gol, conforme estabelecido no Plano de Reestruturação, anunciado em 6 de novembro. Ele foi assinado pela Gol, sua principal credora garantida, Abra, e o comitê de credores quirografários designados no Chapter 11.

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Ponte Preta acerta com Maguinho e libera lateral que está fora dos planos

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A Ponte Preta fechou com o quarto reforço para a temporada 2025, em especial para a disputa do Paulistão. Trata-se do lateral-direito Maguinho, de 32 anos, que neste ano disputou o Brasileirão, onde acabou rebaixado pelo Atlético-GO.

Pelo time goiano, Maguinho disputou 36 partidas e marcou um gol. Ele também tem passagens por Vila Nova, Goiás, Capivariano e futebol japonês - Kawasaki Frontale e Yokohama. Por conta da chegada do novo reforço, um dos laterais-direitos do plantel atual está sendo liberado.

Emprestado pelo Gil Vicente, de Portugal, até o meio do ano que vem, Thomas Luciano não está nos planos do clube de Campinas e deve ser negociado em breve. Ao todo, o lateral disputou apenas três jogos durante a Série B.

Antes de Maguinho, outros três jogadores já tinham tudo acertado com a Ponte Preta. São eles: o goleiro Diogo Silva, o lateral-esquerdo Artur e o volante Rodrigo Souza. O zagueiro Saimon, de saída no CRB, também está muito próximo.

A Ponte Preta está no Grupo D do Paulistão, ao lado de Palmeiras, São Bernardo e Velo Clube. E vai estrear no Estadual no 15 de janeiro, quando visitará o Novorizontino, fora de casa.

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Vereador joga sacola de dinheiro pela janela antes de ser preso pela PF na Bahia


O vereador eleito de Campo Formoso (BA) Francisco Manoel do Nascimento Neto, conhecido como Francisquinho Nascimento (União Brasil), protagonizou um momento inusitado nesta terça-feira (10), ao ser alvo de mandado de prisão preventiva em operação deflagrada pela Polícia Federal (PF). Ele jogou uma sacola de dinheiro pela janela, antes de ser preso.

Franscisquinho é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA) e é um dos investigados no âmbito da Operação Overclean, deflagrada pela PF, Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União (CGU). O foco da ação é desarticular organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, durante o período investigado, o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024. Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, 43 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Entre os presos, está Franscisquinho. Ele arremessou a sacola com dinheiro pela janela antes de ser preso, mas os agentes da PF conseguiram recuperá-la. Ele foi eleito ao cargo de vereador nas eleições deste ano, com 2.250 votos, o quarto mais votado da cidade. Antes disso, ele atuou como secretário-executivo da prefeitura de Campo Formoso.

Até o momento, a PF não mensurou a quantia exata que havia dentro da tal sacola. Todos os valores apreendidos pela operação, nesta terça-feira, serão levados para análise e contagem oficial.


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Flávio Dino segue voto de Moraes para condenar Roberto Jefferson no STF

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O ministro Flávio Dino acompanhou, na noite desta segunda-feira, 9, o voto do relator Alexandre de Moraes no julgamento do ex-deputado Roberto Jefferson (sem partido-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF). Dino não apresentou nenhuma objeção ao relatório apresentado por Moraes e reforçou o pedido de condenação do réu a nove anos, um mês e cinco dias de prisão. O placar no plenário virtual agora é 2 a 0 pela condenação.

Alexandre de Moraes apresentou um relatório detalhado sobre os crimes atribuídos a Jefferson, incluindo abolição violenta ao Estado Democrático de Direito, calúnia, homofobia e incitação ao crime. Moraes também estipulou uma indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos e o pagamento de 120 dias-multa.

As denúncias contra Roberto Jefferson incluem declarações de incentivo à violência, como a incitação à invasão do Senado Federal e ameaças de explosão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moraes enfatizou que as ações configuram grave ameaça à ordem democrática.

Segundo Moraes, Roberto Jefferson, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e presidiu o PTB (que se fundiu ao Patriota e se tornou o PRD no ano passado) utilizou recursos do partido político para compartilhar publicações falsas que visavam prejudicar a "independência do Poder Legislativo e Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito".

"É completamente absurda que a atuação vil de um ex-deputado federal, que exerceu mandato em várias legislaturas, e ex-dirigente de partido político, com utilização dos recursos recebidos desta organização (não há notícias do réu exercer outra atividade), cause os relevantes e duradouros danos revelados, em completa deturpação da expectativa de filiados e pretensos eleitores, através de violação dos princípios constitucionais consagrados no Brasil", escreveu Moraes.

Além dos crimes de calúnia, incitação ao crime e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, que giram em torno das publicações de Jefferson contra parlamentares do Congresso Nacional e ministros do STF, Moraes também votou para condenar o ex-deputado por homofobia. O ministro levou em consideração uma entrevista dele, em julho de 2021, onde afirmou que a comunidade LGBTQIA+ representava a "demolição moral da família".

Jefferson está detido desde 2023, após resistir à prisão com violência. Durante a operação da Polícia Federal, ele utilizou granadas e disparou com um fuzil contra agentes que cumpriam mandados de busca em sua residência no Rio de Janeiro. Desde junho, ele está internado em um hospital no Rio, devido a complicações médicas.

A ação penal, iniciada pela PGR em 2022, é baseada em provas como entrevistas e vídeos que mostram Jefferson incitando atos violentos e disseminando discurso de ódio. A defesa não conseguiu reverter as acusações.

O julgamento deve receber os votos dos demais ministros até sexta-feira, 13. Caso a condenação seja confirmada, Jefferson cumprirá a pena inicialmente em regime fechado.

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Governo do RN paga parte da dívida e médicos suspendem paralisação

O Governo do Estado não cumpriu o compromisso de pagar os médicos cooperados da Coopmed/RN até o último dia 30 de novembro, conforme denunciou o presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed), Geraldo Ferreira. Entre os prejudicados estão profissionais que atuam em unidades como o Hospital Walfredo Gurgel e o Santa Catarina. Apesar do envio dos valores para o banco ter sido confirmado nesta terça-feira (10), Ferreira destacou a recorrência dos atrasos e alertou para a possibilidade de novas paralisações. A informação foi repassada durante entrevista ao Ligado nas Cidades, da Jovem Pan News Natal, nesta terça-feira.

O presidente do Sinmed/RN reforça que há um acordo frente à justiça para tempo máximo de atrasos e lamenta o fato de que os profissionais só recebam os valores quando ameaçam paralisação. “É lastimável a perda de credibilidade quanto a prazos de pagamento e, infelizmente, o que nos resta é acompanhar. Vencendo os prazos, vão surgindo as possibilidades de paralisação”, ressalta.

Além dos atrasos salariais, outro problema apontado por Geraldo Ferreira é a remodelação nas escalas do Walfredo Gurgel. No momento, esclarece, o Governo quer direcionar os profissionais que atuam na assistência pós-cirúrgica para a escala de plantão, uma vez que não há possibilidade de contratação de novos profissionais. Consequentemente, isso pode reduzir a assistência aos pacientes e aumentar o tempo de recuperação.

Na oportunidade, o presidente Sinmed negou ter conhecimento de qualquer proposta de reajuste pela categoria, rebatendo a alegação do Governo de que os médicos, especialmente os cooperados, estariam anunciando paralisações para pressionar por aumento na remuneração. Por outro lado, ele ressaltou que todos os profissionais têm o direito de participar de negociações voltadas à revisão salarial.

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Angústia deu lugar à tranquilidade, diz Janja após cirurgia de Lula

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, manifestou-se nas redes sociais dizendo estar aliviada após a cirurgia do presidente Lula (PT) nesta terça-feira (10).

O mandatário foi internado depois de ter sentido fortes dores de cabeça na noite da segunda-feira (9) e passou por uma cirurgia de emergência no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O procedimento foi realizado com o objetivo de drenar um hematoma decorrente de uma hemorragia intracraniana, que resultou de uma queda sofrida por Lula em outubro deste ano.

"Depois da cirurgia muito bem sucedida, a angústia dessa noite deu espaço para a tranquilidade e para a certeza de que, com a dedicação da equipe médica e com a fé e o amor do povo, em breve ele estará novamente de volta ao trabalho. Por isso, fiquem tranquilos!", disse Janja em postagem nas redes sociais.

Ela agradeceu "as orações, o afeto e as boas energias" enviadas ao presidente.

Segundo a equipe médica de Lula, o mandatário tem boa evolução depois da cirurgia, conversando e se alimentando normalmente.

Os médicos também informaram não ter havido nenhum comprometimento cerebral.

O hematoma de Lula era frontoparietal, localizado entre o cérebro e uma membrana da meninge. A cirurgia durou cerca de duas horas, e o presidente chegou lúcido e orientado ao hospital. Ele teve mal-estar, náuseas e um estado semi-gripal.

A complicação sofrida pelo mandatário é comum, especialmente em pessoas mais velhas, após quedas como a sofrida em outubro, quando ele caiu no banheiro. O presidente, que tem 79 anos, deve receber alta no começo da semana que vem, segundo a previsão dos médicos.

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Arábia Saudita diz que Copa no verão de 40º é possível

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JEDDAH, ARÁBIA SAUDITA (UOL/FOLHAPRESS) - Ibrahim AlKassim, secretário-geral da candidatura da Arábia Saudita para a realização da Copa do Mundo de 2034, disse que é possível realizar o evento durante os meses de junho e julho no país. No período, as temperaturas médias podem superar os 40°C nas cidades-sede.

Em entrevista ao UOL, o secretário-geral AlKassim deu a entender que o final do ano seria mais indicado para o evento. "Sim, temos temperaturas altas no verão, mas temos, no inverno, muitas áreas nas quais as temperaturas caem para médias de 18°C, inclusive com tempo chuvoso. Então, podemos fazer um Mundial".

No verão, a temperatura média nos horários tradicionais de partidas da Copa (12h, 14h, 18h, 20h e 22h) fica acima dos 30°C em quatro das cinco cidades-sedes. Em Riad, capital do país e onde ficarão oito dos 15 estádios que serão usados no torneio, o calor iguala ou supera os 40°C nos jogos das 12h, 14h e 18h. E diminui apenas para 35°C nos jogos das 20h e das 22h.

O Qatar, vizinho da Arábia Saudita, recebeu a Copa de 2022. A Fifa teve de mudar o período tradicional do torneio, dos meses de junho e julho para o final do ano, entre novembro e dezembro. A mudança de calendário alterou a dinâmica do futebol de clubes e rendeu críticas.

A Fifa, na avaliação da candidatura, disse que seria preciso analisar as opções. "Existem evidentes questões naturais que precisam ser consideradas quanto ao período em que o torneio será realizado e isso exigirá considerações futuras", diz o relatório divulgado pela entidade. A reunião que vai confirmar se a Arábia Saudita será sede da Copa está marcada para quarta-feira.

No inverno, as temperaturas no país caem, "com médias de 15 a 26°C" em algumas cidades. A reportagem esteve em Jeddah em dezembro e, durante cinco dias, enfrentou temperaturas acima de 30°C em algum período do dia.

O problema não é exclusividade da Arábia Saudita. No próximo Mundial, em 2026, realizado em 16 cidades de EUA, Canadá e México, as temperaturas também devem passar dos 40°C. Em pelo menos três cidades, Monterrey, no México, e Arlington e Houston, nos EUA, temperaturas podem chegar perto dos 50°C.

Um estudo divulgado pela Scientific Reports alerta que as altas temperaturas previstas durante a Copa, podem representar um risco para a saúde dos atletas. Segundo a pesquisa, temperaturas extremas podem gerar o que os cientistas chamam de "estresse térmico".

Nas três cidades, os estádios são climatizados. O Qatar também apresentou estádios com ar-condicionado. Na candidatura, os sauditas não especificaram quais sistemas de climatização seriam usados, mas a reportagem apurou que em todos devem ser usadas novas tecnologias para lidar com o calor.

Consultados, jogadores brasileiros que atuam na Arábia Saudita disseram que o ideal é mudar a Copa do Mundo para o fim do ano. "O calor realmente é complicado. É melhor pensar em uma Copa em dezembro", disse o volante Fabinho, jogador do Al Ittihad.

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País semeou 94,1% da área prevista de soja em 2024/25 e 72,2% a de milho verão, diz Conab

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São Paulo, 10 - A semeadura de soja da safra 2024/25 no Brasil atingia, até domingo, 94,1% da área prevista, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu boletim semanal de progresso de safra. Este número representa avanço de 4,1 pontos porcentuais em relação à semana anterior e de 4,2 pontos porcentuais na comparação com igual período da safra passada.

Mato Grosso já concluiu o plantio, além de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Entre os que ainda estão semeando a oleaginosa, Mato Grosso do Sul está com os trabalhos mais adiantados, com 99% da área concluída, seguido por Goiás, com 97%, e Tocantins, com 96%.

Quanto ao milho de primeira safra 2024/25, o País havia semeado 72,2% da área prevista até domingo, avanço de 7,1 pontos porcentuais em relação à semana anterior e de 6,3 pontos porcentuais em comparação com igual período da safra 2023/24. O Paraná já concluiu o plantio. Santa Catarina conta com 99% da área semeada; São Paulo, com 98%; Minas Gerais, com 95%, e Rio Grande do Sul com 87%.

O plantio de algodão também ganha ritmo no País, com 7,7% da área semeada, avanço de 5,6 pontos porcentuais em relação à semana anterior, mas atraso de 0,7 ponto porcentual ante igual período da safra 2023/24. A Bahia conta com a maior área trabalhada, 35%, seguida por Mato Grosso do Sul, com 15%, Goiás, com 12%, e Minas Gerais, com 11%. Mato Grosso, o maior produtor da fibra, tem 1% da área semeada até agora.

Já a semeadura do arroz conta com 72,2% da área trabalhada na safra 2024/25, avanço de 7,1 pontos porcentuais em comparação com a semana anterior e de 6,3 pontos porcentuais na comparação com 2022/23. O Paraná já encerrou os trabalhos desta safra. Santa Catarina conta com 99% da área plantada e o Rio Grande do Sul, com 87%.

Finalmente, a colheita de trigo no País alcança 98,9% da área plantada em 2024/25, avanço de 1,2 ponto porcentual em comparação com a semana anterior, mas leve atraso de 1 ponto porcentual em comparação com igual período da safra passada. A colheita ainda deve ser finalizada no Rio Grande do Sul, que tinha, até a segunda-feira, 98% da área trabalhada, e em Santa Catarina, com 95,1%. O restante dos Estados produtores já concluiu a colheita.

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PF cumpre 17 mandados de prisão contra esquema de desvio de emendas parlamentares

Operação Overclean

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) deflagrada nesta terça-feira (10) mira desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro a partir de emendas parlamentares.

A chamada Operação Overclean cumpre 43 mandados de busca e apreensão, 17 mandados de prisão preventiva e ordens de sequestro de bens. As ações ocorrem nos estados de Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

O esquema, de acordo com a CGU, impactou diretamente o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, e a Coordenadoria Estadual da Bahia (CESTBA), além de outros órgãos públicos.

Recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios eram desviados, de acordo com as investigações, para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.

De acordo com nota da CGU, atuação do grupo era estruturada "em operadores centrais e regionais que cooptavam servidores públicos para obter vantagens ilícitas, tanto no direcionamento quanto na execução de contratos".

O esquema envolvia superfaturamento em obras e desvios de recursos. O sobrepreço se transformava em propina, paga por meio de empresas de fachada ou métodos que ocultavam a origem dos recursos, seja a partir de empresas de fachada controladas por laranjas ou por grande fluxo de dinheiro em espécie.

Ainda segundo a CGU, durante o período investigado, a organização movimentou aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Só em 2024 foram firmados contratos que somam R$ 825 milhões com diversos órgãos públicos.

"Até o momento, a CGU identificou um superfaturamento parcial de mais de 8 milhões nos processos analisados em contratação de obras com o Dnocs", disse a CGU.

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Conselho investiga acordo com antiga empresa de segurança do Corinthians

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A troca de empresas de segurança está levantando suspeitas no Corinthians. A substituição da Verssat Segurança pela Workserv Serviços Terceirizados, que prestou serviços até 27 junho, entrou na mira da Polícia Federal, mas também pesou nos cofres do clube. É o que apontam os relatórios feitos pela Comissão de Justiça e pelo Conselho de Orientação (Cori) do Timão.

O Corinthians elevou os gastos em cerca de 125% com segurança até junho. Enquanto a Verssat cobrava cerca de R$ 150 mil para realizar vigilância, escolta e segurança do clube, a Workserv passou a cobrar mais de R$ 340 mil.

Apesar de ser bem mais cara que a anterior, a Workserv não estava regularizada pela PF e nem tinha o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) compatível com as atividades de segurança.

Em 8 de fevereiro, a Workserv emitiu nota referente ao mês anterior completo, mesmo estando em concorrência com outras duas empresas até o dia 12. A SAG Express Serviços Terceirizados e a RR Proteção Segurança Patrimonial LTDA enviaram orçamentos nos dias 10 e 12 de janeiro -a primeira empresa sequer tem segurança patrimonial entre suas qualificações. A reportagem teve acesso a essas notas.

O UOL apurou que a Verssat não foi convidada para a disputa com as concorrentes, nem recebeu a rescisão com o clube até maio, continuando a prestar seus serviços mesmo sem ser paga.

Em contato com a reportagem, o clube afirmou que as empresas prestavam serviços distintos. Porém, Comissão de Justiça e Cori apontam nos relatórios que uma foi substituída pela outra.

"O Sport Club Corinthians Paulista informa que as empresas Workserv e Verssat prestavam serviços distintos para o clube. A Workserv era responsável pela segurança no Centro de Treinamento, assim como pelo acompanhamento do elenco e comissão técnica, incluindo as viagens das equipes feminina, masculina e das categorias de base. Já a Verssat cuidava da segurança do Parque São Jorge, sede social do clube", diz nota oficial do Corinthians ao UOL.

TROCA DE EMPRESA POR ORIENTAÇÃO DA PF

Em 26 de junho, a Polícia Federal esteve no Parque São Jorge para questionar o departamento jurídico a respeito da contratação da Workserv. À época, o clube afirmou em nota que nenhuma irregularidade havia sido encontrada.

No dia seguinte, o Timão fez um distrato com Workserv, apesar de nunca ter assinado um contrato anteriormente. O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., confirmou a inexistência do acordo documentado à reportagem.

"Essa informação foi enviada ao Conselho por ofício, inclusive acompanhada de um "distrato" entre o SCCP e a referida empresa, onde esse fato é confirmado. Essa situação não atende os comandos estatutários, inclusive porque coloca o Clube sob sérios riscos de demandas judiciais dentre vários outros. Não é uma prática de boa gestão", disse Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, ao UOL.

ÓRGÃOS DO CONSELHO APURAM IRREGULARIDADES

Após a repercussão das supostas irregularidades, além da falta de um contrato com a Workserv, os órgãos de fiscalização do Conselho Deliberativo passaram a apurar o caso. O tema já foi debatido em duas reuniões no mês de outubro, mas ainda não teve um desfecho.

No dia 30 de outubro, um grupo de conselheiros protocolou um requerimento para obter respostas quanto às supostas irregularidades. O documento engloba a antiga empresa, assim como a Kiara Segurança Privada, contratada na sequência, que teve restrições apontadas pelo compliance do Corinthians. O requerimento completou um mês, mas não teve resultados.

"Pelo que o Conselho tem conhecimento, havia restrições do compliance que não sabemos se foram ou não atendidas por providências da empresa e/ou porque a Diretoria resolveu assumir os riscos", disse Romeu Tuma Jr.

Para o diretor jurídico Vinícius Cascone, o papel do compliance é apontar possíveis "red flags", mas a decisão de contratar ou não é restrita à diretoria do clube. As "red flags" são sinais de alerta que indicam a possibilidade de irregularidades ou atividades antiéticas em uma empresa.

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