Haddad diz que deve enviar reforma do IR e consignado privado ao Congresso antes do Carnaval

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta quinta-feira (13) que deve enviar ao Congresso Nacional antes do Carnaval as propostas sobre a isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para quem ganha até R$ 5.000 e o novo empréstimo consignado privado.

"Dos três projetos que o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] tem como prioridade para os dois próximos anos, dois deles já estão validados e devem ser encaminhados rapidamente", disse.

"A questão da renda e a questão do consignado privado, que estão muito adiantados do ponto de vista de tramitação interna e devem chegar ao Parlamento talvez ainda antes do Carnaval", acrescentou.

Na semana passada, Haddad afirmou que a pasta já tinha terminado o desenho da compensação para a isenção do IR e que a proposta contava com o aval do presidente Lula.

Na ocasião, o chefe da equipe econômica afirmou que o plano deveria ser encaminhado ao Congresso nas próximas semanas e disse também esperar uma tramitação com cautela e transparência devidas no Legislativo.

O plano do governo é começar, até 15 de março, a operação do novo consignado privado pelo eSocial. É nesse sistema que as empresas registram as informações trabalhistas e previdenciárias dos seus empregados, como as contribuições previdenciárias, folha de pagamento e informações sobre o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

A nova modalidade do consignado privado deverá ser lançada pelo governo sem a exigência de um teto para os juros, ao contrário do que ocorre na versão para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Uma medida provisória deve ser publicada para determinar as regras do serviço.

Com a promessa de data de envio dos projetos ao Legislativo, Haddad volta a alimentar as expectativas em torno das ações do governo, como ocorreu durante a discussão sobre o pacote fiscal, que acabou se arrastando por cerca de um mês de negociações.

Segundo o ministro, ainda não é possível estimar os impactos da proposta sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Nesta quinta, a Secretaria de Política Econômica da Fazenda revisou sua projeção para baixo, de 2,5% para 2,3%.

Haddad também negou que haja uma contradição entre o aumento de crédito com a oferta do consignado privado e o trabalho do Banco Central para esfriar a economia com o aumento de juros -a taxa básica (Selic) está em 13,25% ao ano.

"Você não pode misturar uma pauta estrutural de diminuição do spread [bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente] com uma questão momentânea que está sendo resolvida", disse.

Para o ministro, é uma questão de justiça social. "Hoje os trabalhadores estão pagando 5,5% de taxa de juro por falta de acesso ao consignado. Não é justo a pessoa com uma garantia que pode ser dada continuar pagando 5,5% ao mês", afirmou.

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Ministério da Fazenda estima crescimento de 2,3% do PIB em 2025

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) apresentou, nesta quinta-feira (13), projeção de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) do país em 2025. A atividade econômica deverá ter alta de 2,3%. A estimativa anterior, em novembro, era de um crescimento de 2,5% do PIB.

De acordo com o ministério, a redução da projeção do PIB para 2025 está baseada principalmente na elevação dos juros, na desaceleração da atividade econômica no quarto trimestre de 2024 e no cenário conjuntural externo.

“A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que a gente está vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no quarto trimestre de 2024. Então, no cenário de 2,3% estão incorporados esses dois elementos, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal.

Ela ressalvou, no entanto, que o ministério incluiu nessa projeção a melhora nos resultados do setor agropecuário em razão das boas perspectivas para a safra de 2025.

Por setor produtivo, a SPE espera uma desaceleração da indústria e dos serviços, parcialmente compensada pela aceleração da produção agropecuária.

Para a indústria, a previsão de crescimento em 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2% em razão da desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção, apesar da recuperação da indústria extrativa, sobretudo, em função da entrada em operação de novas plataformas de petróleo.

Para serviços, o ritmo de expansão projetado para 2025 pela secretaria caiu de 2,1% para 1,9%, principalmente como reflexo da desaceleração na criação de novos postos de trabalho e da redução no ritmo de concessões de crédito em função do patamar elevado dos juros.

Para a atividade agropecuária, a projeção de crescimento foi mantida em 6%, levando em consideração os prognósticos da safra, dados preliminares de abate de bovinos para o quarto trimestre de 2024 e uma melhora da situação climática.

Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ainda é cedo para projetar os impactos da política comercial implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no crescimento brasileiro de 2025.

“É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que você pode construir cenários alternativos e possíveis, mas nós temos ainda que entender melhor como isso vai ocorrer, em que prazo, quem vai ser mais afetado, quem não vai ser, isso ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Então, hoje é muito difícil apontar possíveis impactos”, disse.

De acordo com Mello, até o momento é possível apontar apenas impactos setoriais, mas não macroeconômicos.

“Caso necessário, caso a gente enxergue que existe a necessidade de incorporação de algo no cenário macro, nós vamos incorporar no momento que nós tivermos essa convicção”, finalizou.

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Neymar foi o 6° atleta mais bem pago em 2024

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O site Sportico, especializado em negócios do esporte, divulgou a lista dos 100 atletas mais bem pagos do mundo durante o ano de 2024. Neymar foi o brasileiro com mais ganhos.

Neymar aparece na sexta colocação. O jogador do Santos recebeu 133 milhões de dólares (768,5 milhões) durante o ano, levando em conta salários no Al-Hilal e outros acordos por fora do futebol. Vini Jr. é o outro brasileiro da lista — ele ficou na 38ª colocação, com 55 milhões de dólares (R$ 317,8 milhões).

Cristiano Ronaldo foi o atleta que mais recebeu. O português embolsou 260 milhões de dólares (R$ 1,5 bilhão).

A lista não conta com nenhuma mulher entre os 100 atletas mais bem pagos do mundo. Segundo o site, a tenista americana Coco Gauff foi a mulher que mais embolsou dinheiro, com 30,4 milhões de dólares (R$ 175,6 milhões).

O ranking conta com atletas de oito esportes diferentes: futebol, basquete, boxe, futebol americano, golfe, beisebol, automobilismo e tênis. Eles estão espalhados por 27 países diferentes.

VEJA O TOP-10

1. Cristiano Ronaldo (futebol): 260 milhões de dólares (R$ 1,5 bilhão)
2. Stephen Curry (basquete): 153,8 milhões de dólares (R$ 888,6 milhões)
3. Tyson Fury (boxe): 147 milhões de dólares (R$ 849,3 milhões)
4. Lionel Messi (futebol): 135 milhões de dólares (R$ 780 milhões)
5. LeBron James (basquete): 133,2 milhões de dólares (769,6 milhões)
6. Neymar (futebol): 133 milhões de dólares (768,5 milhões)
7. Oleksandr Usyk (boxe): 122 milhões de dólares (704,9 milhões)
8. Karim Benzema (futebol): 116 milhões de dólares (670,2 milhões)
9. Kylian Mbappé (futebol): 110 milhões (635,6 milhões)
10. Jon Rahm (golfe): 105,8 milhões (611,3 milhões)

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Fazenda prevê queda da inflação dos alimentos até o fim do ano

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda apresentou nesta quinta-feira (13) projeções macroeconômicas para o país em 2025. De acordo com a pasta, a inflação da alimentação deverá ceder até o fim do ano e apresentar recuo principalmente em razão de um cenário climático melhor, de safras recordes, e do fim da reversão do ciclo do abate de bovinos.

“A gente está vendo que, por exemplo, uma safra muito favorável de soja, uma safra muito favorável de arroz e feijão, vão ajudar [a conter] os preços de cereais, leguminosas, derivados da soja. Estamos vendo também que, a partir de março, a projeção é de neutralidade climática, o que tende a ajudar preço de frutas e hortaliças, entre outras”, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal.

O comportamento do preço da carne em 2025, de acordo com a subsecretária, terá um papel central no resultado da inflação da alimentação. O preço do produto deverá desacelerar em razão do fim da reversão do ciclo do abate - período em que as vacas são destinadas ao abate, após a retenção delas para procriação e a entrada dos bezerros no mercado - que aumentará a oferta de animais para o mercado.

“O impacto maior da reversão do ciclo de abate na inflação se deu já em 2024. Então a tendência é de desaceleração desses preços [em 2025]. Se o preço da carne subiu cerca de 20% em 2024, esse ano, essa inflação deve desacelerar. Então nós estamos vendo tudo isso ajudando na [contenção da] inflação de alimentos”, acrescentou Raquel Nadal.

A subsecretária frisou que os preços do café e do leite subiram em 2024 impactados pelas estiagens e queimadas no segundo semestre do ano. Já a inflação no preço da laranja ocorreu, segundo ela, devido ao greening, doença que prejudica a produção de cítricos.

O maior choque nos preços de alimentos no ano passado, de acordo com a subsecretária, veio em razão da reversão do ciclo de abate de bovino, de agosto em diante. A queda no abate, somado ao forte crescimento das exportações em 2024, levou a uma alta de mais de 19% no preço das carnes bovinas.

“A alta foi tão relevante que, excluindo carnes bovinas do índice de inflação, teríamos uma inflação de alimentos em cerca de 6,2% ao invés de 8,2% em 2024. Nesse cenário, a inflação cheia teria fechado 2024 dentro da meta, em 4,5%”, destacou Nadal.

Para 2025, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda projeta elevação de 4,8% no Índice Nacional de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), variação similar à observada em 2024.

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Suspeito de estuprar criança de 9 anos é preso em Santo Antônio


Um homem foi preso nesta quinta-feira (13) suspeito de estuprar uma criança de 9 anos no município de Lagoa d’Anta. O crime aconteceu em 2021. O suspeito foi preso em Santo Antônio.

Após o crime, o homem fugiu de Lagoa d’Anta com o objetivo de evitar a prisão, tentando se esconder na cidade de Santo Antônio.

O homem foi conduzido à Delegacia para a realização dos procedimentos cabíveis e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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Dólar fecha estável após Trump apresentar prazo maior para implementação de tarifas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar ficou praticamente estável nesta quinta-feira (13) e encerrou o dia cotado a R$ 5,766, em leve variação positiva de 0,07%.

A sessão foi de volatilidade, com a moeda tocando R$ 5,799 na máxima e R$ 5,756 na mínima durante o período de negociações. Já a Bolsa teve alta de 0,37%, aos 124.850 pontos.

O movimento nos mercados foi puxado, principalmente, pela política tarifária do presidente norte-americano, Donald Trump, que assinou nesta tarde a ordem de implementação de tarifas recíprocas. A medida mira países que praticam impostos sobre produtos norte-americanos e também as chamadas barreiras não tarifárias.

As tarifas serão impostas "país por país" após estudos, começando pelos países com os quais os EUA têm o maior déficit comercial. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, afirmou que os estudos devem estar prontos até dia 1º de abril.

Os mercados globais viram com bons olhos o prazo apresentado pelo republicano. Os temores eram de implementação imediata, que poderia acirrar riscos de uma guerra comercial ampla. Com isso, o dólar teve queda em relação a diversas praças acionárias, entre moedas fortes e emergentes.

Em relação ao Brasil, o memorando que chancela a reciprocidade tarifária menciona o etanol do país entre os produtos que terão encargos maiores.

Na análise de Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, outros produtos brasileiros podem estar na mira do governo norte-americano.

"Alguns estudos mostram que, realmente, o Brasil tem uma tarifa elevada para produtos americanos, enquanto os EUA têm tarifas menores para produtos brasileiros. Alguns segmentos são: minério de ferro, aço, carnes, etanol, café, o que eles chamam de 'food preparation'. O Brasil deve sofrer algumas imposições em relação a esses produtos."

Na entrevista coletiva, Trump afirmou que a política "traz a justiça de volta" aos negócios do país. "Queremos um campo de jogo equilibrado", disse, acrescentando que uma eventual retaliação por parte das economias afetadas não seria efetiva por causa da política de reciprocidade.

"Se nos impuserem uma tarifa ou imposto, nós imporemos exatamente o mesmo nível de tarifa ou imposto, é simples assim."

A reciprocidade tarifária segue a esteira de outras medidas já adotadas pelo republicano desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro.

Na segunda, ele confirmou que irá impor, a partir de 4 de março, tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio que chegam ao país. Ele também cancelou isenções e cotas para grandes fornecedores como Brasil, Canadá, México e outros países.

Na semana passada, aplicou tarifas de 10% a produtos da China e de 25% sobre México e Canadá -esta última suspensa até o início do próximo mês, após acordo com os dois vizinhos.

O "tarifaço", além de estimular uma guerra comercial ampla, tem o potencial de encarecer o custo de vida dos norte-americanos, o que pode comprometer a briga do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) contra a inflação e forçar a manutenção da taxa de juros em patamares elevados.

Quanto maiores os juros por lá, mais atrativos ficam os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os chamados treasuries, o que fortalece o dólar globalmente.

A inflação ao produtor também veio acima das expectativas nesta quinta. O índice subiu 0,4% no mês passado e 3,5% nos 12 meses até janeiro, ante expectativa de 0,3% e 3,2%, respectivamente.

A leitura ofereceu mais evidências de que a inflação está voltando a acelerar e fortaleceu a visão sobre um ritmo mais lento de cortes pelo Fed.

Além disso, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho permaneceu estável no início de fevereiro.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 7.000, para 213 mil com ajuste sazonal, na semana encerrada em 8 de fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam 215 mil pedidos para a última semana.

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Reforço de R$ 25 milhões do Palmeiras não tem prazo por volta após ano parado

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O atacante Bruno Rodrigues foi inscrito na lista A do Palmeiras para a disputa do Campeonato Paulista, mas ainda não é certo que ele retornará com tempo hábil para a competição.

Inscrição do jogador na lista A gerou expectativa na torcida por um retorno já neste início de temporada, mas Palmeiras prega cautela com o jogador. O clube tem o direito de fazer trocas entre lista A e B do Estadual, e a inscrição na lista principal não garante que o jogador será utilizado.

Situação de Bruno Rodrigues é muito delicada. Ele sofreu uma lesão no joelho direito em seu segundo jogo com a camisa do Palmeiras, em 24 de janeiro do ano passado, e passou por uma artroscopia no joelho. Em maio, quando estava em processo final de recuperação, rompeu o tendão patelar do joelho esquerdo em decorrência de um trauma sofrido em um jogo-treino.

A última partida do atacante foi justamente contra o adversário do Palmeiras desta quinta-feira (12), a Inter de Limeira. As equipes se enfrentam às 19h30 (de Brasília) no estádio Major José Levy Sobrinho, pela 9ª rodada do Paulistão. Palmeiras trata a situação com toda cautela possível. Como as lesões foram em sequência, o clube não quer acelerar o processo de recuperação de Bruno -ainda mais com a chegada de Facundo Torres e os garotos da base.

Lesão de Bruno Rodrigues se assemelha à lesão sofrida por Ronaldo Fenômeno na Inter de Milão na temporada 1999/2000. O clube não fala sobre o prazo de recuperação de seus atletas, mas lesões como essa demoram cerca de oito meses para a recuperação.

Bruno Rodrigues custou cerca de R$ 25 milhões ao Palmeiras e só conseguiu disputar dois jogos por clube desde que chegou no início do ano passado. Foram 45 minutos contra o Novorizontino e 60 contra a Inter de Limeira, sem gols e sem assistências.

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Nº 1 do Brasil no badminton é deportado do México e fica fora de torneio

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Principal nome do Brasil no badminton, Ygor Coelho não vai poder representar o país na Copa Pan-Americana por Equipes de 2025. Ele foi deportado do México, onde será realizada a competição, após problemas com o visto.

Ygor é o número 1 do Brasil na modalidade no ranking masculino, tem 28 anos, e já disputou três Jogos Olímpicos -Rio-2016, Tóquio-2020 e Paris-2024.

O atleta saiu da Dinamarca em viagem com logística determinada pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd). Ele foi para Amsterdã e, posteriormente, desembarcou na Cidade do México.

De acordo com nota divulgada pela confederação, "a legislação local, para entrar no país a pessoa precisa preencher um dos pré-requisitos a seguir: visto americano válido, visto canadense presencial válido ou o visto mexicano. No momento de sua entrada, ele estava com o visto americano vencido e o do Canadá não era o presencial. Ygor apresentou documento comprovando residência na Dinamarca, mas não foi suficiente para as autoridades locais".

Ygor está bastante chateado com a situação e com a impossibilidade de representar o Brasil na Copa Pan-Americana por Equipes, e a CBBd segue em contato com o atleta e seus familiares para oferecer toda a ajuda necessária até seu retorno ao país onde reside Trecho da nota

A equipe brasileira contará com a participação de 18 atletas, sendo dez no masculino e oito no feminino, sendo 10 no masculino e oito no feminino.

VEJA NOTA DA CONFEDERAÇÃO

"A Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) lamenta informar que o atleta Ygor Coelho não poderá representar o Brasil na Copa Pan-Americana por Equipes de 2025, competição que ocorre no México a partir desta quinta-feira (13).

Ao desembarcar no México na quarta-feira (12), o jogador foi detido pelas autoridades locais por problemas com o visto de entrada. Ygor ligou para o Marco Vasconcelos, técnico da seleção brasileira de Badminton, que imediatamente acionou José Roberto Santini Campos, presidente da entidade.
Ciente da situação que o jogador estava vivendo, a CBBd iniciou ações para tentar solucionar a questão e auxiliá-lo, inclusive junto ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) e à organização da Copa Pan-Americana, via presidente da Confederação Mexicana e Pan-Americana de Badminton. Por fim, a CBBD também acessou a Embaixada Brasileira na Cidade do México, que explicou que o atleta seria deportado como forma de cumprir a legislação do país-sede do campeonato.

Inicialmente, Ygor Coelho saiu de Billund, na Dinamarca, em aéreo emitido pela Confederação, e foi para Amsterdã, de onde seguiu para a Cidade do México. Segundo a legislação local, para entrar no país a pessoa precisa preencher um dos pré-requisitos a seguir: visto americano válido, visto canadense presencial válido ou o visto mexicano. No momento de sua entrada, ele estava com o visto americano vencido e o do Canadá não era o presencial. Ygor apresentou documento comprovando residência na Dinamarca, mas não foi suficiente para as autoridades locais.

A CBBd conseguiu contato com Ygor durante esta madrugada no Brasil e confirmou que ele voaria de volta para Billund, na Dinamarca, no voo 0686 da empresa aérea KLM. Ygor está bastante chateado com a situação e com a impossibilidade de representar o Brasil na Copa Pan-Americana por Equipes, e a CBBd segue em contato com o atleta e seus familiares para oferecer toda a ajuda necessária até seu retorno ao país onde reside".

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Brasil ultrapassa 100 mortes confirmadas por dengue em 2025

O Brasil ultrapassou uma centena de mortes confirmadas de dengue nesta quinta-feira (13), chegando a 109 registros, com outros 300 óbitos ainda em investigação. Desde o começo do ano, 287 mil casos prováveis da doença foram contabilizados em todo o país, com uma taxa de incidência nacional de 135,2 casos por 100 mil habitantes.

O ministério da Saúde acompanha o cenário de dengue no país dividindo por semanas epidemiológicas. Atualmente, estamos na sétima semana. No mesmo período de 2024, o Brasil havia registrado 122 mortes e 688 mil casos prováveis de dengue.

A grande maioria das mortes foram em São Paulo, que acumula 72% do total (79). Paraná está em segundo lugar na lista de óbitos, com cinco confirmações, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com três, e Paraná, duas. Acre, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará tiveram uma morte cada. As outras unidades da federação não registraram mortes até o momento.

O estado paulista também lidera em números absolutos de casos prováveis, com quase 60% dos registros. São 168 mil desde o começo do ano. Minas Gerais está atrás, com 32 mil, seguido de Goiás, com 15.682, e Paraná, com 15.258.

Já se tratando sobre coeficiente de incidência, o Acre lidera entre as unidades da federação. São 588,8 casos por 100 mil habitantes. São Paulo é o segundo colocado, com 365,8, e Mato Grosso registra taxa de 311,7.

A maioria dos casos foi registrado em mulheres (55%), e a faixa etária de 20 a 29 anos é a que mais contrai a doença, com quase 55 mil casos, o que representa quase um em cada cinco dos registros.

O Brasil foi o primeiro país a disponibilizar a vacina contra dengue de forma gratuita para a população. A Qdenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, e precisa de duas doses para imunização completa. O público-alvo selecionado é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos por causa do alto índice de internação pela dengue.

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Dino autoriza operação que apura desvio de emenda parlamentar

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (13) a Operação EmendaFest, que apura fraudes no repasse de emenda parlamentar destinada a um hospital no Rio Grande do Sul. A ação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que citou “consistentes indícios de desvios de recursos públicos”, equivalentes a 6% dos valores repassados.

Dino autorizou os mandados de buscas e apreensão cumpridos nesta quinta-feira pela PF, bem como ordenou o bloqueio de bens e o afastamento de função pública de dois investigados.

O caso envolve repasse ao Hospital Ana Nery, no município de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, com desvios, que até o momento, superam os R$ 500 mil pagos em propina, segundo as investigações.

A investigação tramita no Supremo por envolver Lino Rogério, chefe de gabinete do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS). O servidor foi afastado de suas funções públicas, medida “fundamental”, afirmou Dino, diante do “justo receio da utilização do cargo público para a prática de infrações penais”.

Motta não foi alvo das diligências requeridas pela PF, fato que foi destacado por Dino. Para justificar a condução do caso pelo STF, o ministro argumenta que “somente a Suprema Corte pode supervisionar a investigação sobre a existência, ou não, do envolvimento do parlamentar federal com o desvio dessas emendas”.

Contrato

Em relatório com mais de 100 páginas, a PF descreve uma negociação entre Rogério e o lobista Cliver Fiegenbaum, que teria intermediado os desvios de recursos públicos. Foram anexadas conversas de WhatsApp em que os dois parecem acertar detalhes do esquema.

Foi apresentado um contrato firmado entre o hospital e uma empresa ligada a Fiegenbaum para “captação de emendas parlamentares”, em que uma das cláusulas prevê o pagamento de 6% das emendas captadas pela prestação do serviço.

Para a PF, contudo, o contrato tinha como objetivo dar aparência legal e facilitar a lavagem das quantias desviadas, por meio da emissão de notas fiscais fraudulentas. Os investigadores apontaram a realização de três pagamentos, que juntos somaram R$ 509,4 mil.

A PF apontou ainda o envolvimento de funcionários do hospital, que teriam atuado para acobertar e facilitar o esquema. “Existe a demonstração de envolvimento de várias pessoas ligadas ao Hospital Ana Nery”, destacou Dino, “com transcrição das conversas de Whatsapp [aplicativo de mensagens] e individualização de suas respectivas participações”.

Em nota enviada à imprensa, o gabinete de Motta negou a participação do parlamentar no esquema. “O deputado Afonso Motta sustenta que nem ele nem o gabinete foram alvos da operação da PF. O parlamentar afirma que foi surpreendido e que está buscando acesso aos autos, para entender o que é investigado e se posicionar”, diz a nota.

A Agência Brasil ainda não conseguiu contato com a defesa de Cliver Fiegenbaum, e também busca posicionamento do Hospital Ana Nery, e está aberta a manifestações dos dois.

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