Dólar aprofunda queda e fecha abaixo de R$ 5,70 pela primeira vez em 3 meses

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar despencou 1,21% nesta sexta-feira (14) e encerrou a semana cotado a R$ 5,696, o menor valor de fechamento em três meses.

A moeda passou o dia em queda firme, com alívio dos investidores após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não ter imposto tarifas recíprocas imediatas aos parceiros comerciais dos norte-americanos.

As perdas aceleraram após às 16h, quando a Folha de S.Paulo informou que a aprovação do governo Lula (PT) desabou para 24%, segundo dados do Datafolha. A Bolsa, que também estava em forte alta, passou a disparar acima de 2% depois da publicação da pesquisa, ainda que outros fatores também tenham pesado na sessão. Às 17h, subia 2,63%, aos 128.134 pontos.

"O presidente Lula não tem tanta força como o mercado esperava que ele tivesse, o que ajuda os preços dos ativos a caírem. Isso é algo que boa parte dos investidores já tem colocado na conta e explica um pouco desse movimento baixista do dólar este ano contra o real", diz Alexandre Viotto, chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos.

A começar pela ponta internacional, Trump detalhou, na véspera, o roteiro para a reciprocidade tarifária que havia prometido enquanto ainda era candidato na corrida presidencial. O memorando mira países que praticam impostos sobre produtos norte-americanos, bem como as chamadas barreiras não tarifárias.

As tarifas serão impostas "país por país" após estudos, começando pelos países com os quais os EUA têm o maior déficit comercial. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, afirmou que as análises devem estar prontas até o dia 1º de abril.

Os mercados globais viram com bons olhos o prazo apresentado pelo republicano. A interpretação é de que o anúncio foi uma orientação para que as alas comerciais do governo estudem as barreiras comerciais impostas sobre os produtos norte-americanos, e não uma guinada agressiva em direção ao protecionismo econômico.

Caso a implementação fosse imediata, como temiam os investidores, os riscos de uma guerra comercial ampla poderiam ter sido acirrados.

"Trump tem adotado uma postura mais flexível e menos agressiva do que se esperava na questão das tarifas, visto que a retórica durante a campanha eleitoral foi bastante firme. Esperava-se que ele fosse impor tarifas muito elevadas imediatamente", diz Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

A leitura, agora, é de que há espaço para negociações e acordos de países na mira de Trump, o que dá margem para que a política tarifária seja mais branda do que o esperado. Isso tem enfraquecido o dólar globalmente.

"O 'Trump Trade' [operações Trump, em português] do ano passado, quando o dólar se fortaleceu muito porque os investidores estavam antecipando os efeitos esperados das medidas do novo governo, está sendo revertido."

A reciprocidade tarifária segue a esteira de outras medidas já adotadas pelo republicano desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro. Ele confirmou que irá impor, a partir de 4 de março, tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio que chegam ao país. Na semana passada, aplicou tarifas de 10% a produtos da China e de 25% sobre México e Canadá -esta última suspensa até o início do próximo mês, após acordo com os dois vizinhos.

O "tarifaço", além de estimular uma guerra comercial ampla, tem o potencial de encarecer o custo de vida dos norte-americanos, o que pode comprometer a briga do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) contra a inflação e forçar a manutenção da taxa de juros em patamares elevados.

Quanto maiores os juros por lá, mais atrativos ficam os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os chamados treasuries, o que fortalece o dólar globalmente. Com a percepção de que a política tarifária será mais branda, parte das apostas nos treasuries foram desmontadas, enfraquecendo a moeda norte-americana.

Além disso, dados do varejo dos Estados Unidos surpreenderam o mercado. O Departamento do Comércio informou que as vendas no setor caíram 0,9% em janeiro, depois de terem subido 0,7% em dezembro. A expectativa de economistas consultados pela Reuters era de um recuo de 0,1%.

"Isso não acontecia desde março de 2023. O dado empurrou as treasuries para baixo, o que ajudou na apreciação das moedas emergentes", afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Lais Costa, analista da Empiricus Research, ainda acrescenta que o "descolamento das expectativas, não explicado por uma questão sazonal, pareceu ser um sinal sobre a economia dos EUA, e não um ruído." Em reação, investidores elevaram as apostas de mais cortes nos juros dos EUA.

A reação também apareceu nas curvas de juros brasileiras. No fim da tarde, a taxa para janeiro de 2026 -uma das mais líquidas no curto prazo- estava em 14,785%, ante o ajuste de 14,832% da sessão anterior. A de janeiro de 202

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Fonseca salva match points, consegue grande virada e alcança primeira semifinal

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - João Fonseca obteve uma difícil e significativa vitória na tarde de sexta-feira (14), na Argentina. O brasileiro de 18 anos viu a derrota de perto e precisou salvar dois match points para calar a torcida no ATP 250 de Buenos Aires e vencer o tenista local Mariano Navone por 2 sets a 1, parciais de 3/6, 6/4 e 7/5.

O triunfo o levou pela primeira vez na carreira às semifinais de um torneio de nível ATP -acima dos Challengers, dedicados especialmente a jogadores em formação. Ele já havia atingido as quartas de final outras duas vezes e perdido justamente para Navone em uma delas, no Rio Open do ano passado.

Superado em casa pelo argentino, o carioca deu o troco em Buenos Aires, de maneira impressionante. Sem encontrar a precisão que buscava em seus golpes, perdeu o primeiro set e, após o empate no segundo, voltou a cometer erros. Sacando em 3/5, porém, saiu de um 15/40 com coragem, ganhou moral e não perdeu mais nenhum game.

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Bolsonaro tem encontro com Kassab e busca apoio por anistia

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com o intermédio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou um movimento de aproximação com um desafeto de seus apoiadores, Gilberto Kassab (PSD), em busca do apoio do partido ao projeto de lei que prevê anistia aos presos de 8 de janeiro.

O movimento ocorre em meio a expectativas de que a Procuradoria-Geral da República apresente uma denúncia contra o ex-presidente por sua participação na tentativa de golpe de Estado no fim de seu governo.

Kassab e Bolsonaro almoçaram juntos, a sós, no Palácio dos Bandeirantes, na última segunda-feira (10). A informação foi divulgada pelo G1 e confirmada pela reportagem. O tema da conversa foi a anistia, segundo um auxiliar do ex-presidente e um membro do governo.

Apoiadores de Bolsonaro têm ficado esperançosos quanto às chances de aprovação de uma lei de anistia após declarações do recém-eleito presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Na semana passada, ele disse que os atos do 8 de janeiro de 2023 foram "graves", mas não "um golpe".

Por isso, segundo a leitura desse grupo, haveria possibilidade de o tema ser pautado no Legislativo caso houvesse votos suficientes -e o PSD poderia pesar a favor da aprovação.

Kassab, que é secretário de Governo de Tarcísio, trabalha para ser indicado ao posto de vice-governador em uma eventual tentativa de reeleição do atual chefe, segundo aliados. Mas o principal obstáculo desse projeto é a resistência a seu nome entre os apoiadores bolsonaristas do atual governador.

Bolsonaro já fez uma série de críticas públicas a Kassab pelo fato de o PSD, partido que ele preside, também integrar o governo Lula (PT).

Um membro do governo afirmou à reportagem que, segundo Kassab, a conversa não tratou explicitamente de um acordo. O tom do encontro foi mais próximo de uma primeira aproximação, considerando o histórico de hostilidades.

Há duas semanas, Kassab, que tem consciência de que precisa do aval de Bolsonaro para ser vice de Tarcísio, já havia se movimentado para se afastar do PT e do governo federal. Em um evento para investidores, fez críticas ao ministro Fernando Haddad (Fazenda), a quem chamou de fraco, e afirmou que, caso as eleições ocorressem naquele momento, Lula perderia.

Contudo, a repercussão das falas tomou outro tom, com reações negativas de Lula, e o presidente do PSD teve de atenuá-las, dizendo na semana passada que ainda era cedo para analisar o cenário eleitoral.

De acordo com um interlocutor, no almoço, Kassab ouviu os argumentos do ex-presidente sobre o caso, mas a avaliação é que ele não fará nenhum movimento antes do último instante possível, o que inclui aguardar a formalização da denúncia contra Bolsonaro e suas consequências.

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Corinthians tem rota na Pré-Libertadores definida

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O El Nacional (Equador) despachou o Blooming (Bolívia) na primeira fase da Pré-Libertadores, nesta quinta-feira (13), e entrou na rota do Corinthians rumo à fase de grupos.

O El Nacional venceu o Blooming por 2 a 1. Como os bolivianos haviam vencido o jogo de ida por 3 a 2, a decisão do classificado foi para os pênaltis. Melhor para os equatorianos, que converteram quatro cobranças contra três dos adversários.

O El Nacional vai encarar o Barcelona, também do Equador, na segunda fase preliminar. Quem vencer vai pegar Corinthians ou Universidad Central (Venezuela) na terceira e última etapa classificatória.

A segunda fase marca a entrada de Corinthians e Bahia na Pré-Libertadores. O Bahia também já sabe todo o seu caminho: se passar do The Strongest (Bolívia), irá encarar o vencedor de Ñublense (Chile) e Boston River (Uruguai) na última etapa.

O Corinthians visita a Universidad Central (Venezuela) na próxima quarta-feira (19). Uma semana depois, recebe os venezuelanos em Itaquera.

Os jogos da segunda fase de Pré-Libertadores ocorrerão entre 19 e 26 de fevereiro. A terceira etapa se dará entre 5 e 12 de março -os jogos de ambas as fases são disputados no sistema de ida e volta. O sorteio dos grupos será realizado no dia 17 de março.

VEJA O CHAVEAMENTO*

Deportes Iquique (CHI) x Independiente Santa Fé (COL)
Alianza Lima (PER) x Boca Juniors (ARG)
The Strongest (BOL) x Bahia
Boston River (URU) x Ñublense (CHI)
Monagas (VEN) x Cerro Porteño (PAR)
Tolima (COL) x Melgar (PER)
El Nacional (EQU) x Barcelona (EQU)
Universidad Central (VEN) x Corinthians

*quem vencer o jogo de cima, encara o vencedor do jogo logo abaixo na terceira fase

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Aprovação a Lula cai 20 pontos entre seus eleitores, indica Datafolha

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) mostra que a aprovação do presidente Lula (PT) desabou nos últimos dois meses, e que a maior queda ocorreu entre seus próprios eleitores.

O declínio foi de 20 pontos percentuais entre quem votou nele nas últimas eleições, contra 11 pontos na média geral. Se, em meados de dezembro, data do último levantamento, 66% desse grupo classificavam seu trabalho como ótimo ou bom, agora a porcentagem é de 46%.

A maioria dessas pessoas migrou para o regular (que saltou de 27% para 40%). A parcela dos que responderam ruim ou péssimo, porém, também quase dobrou (7% para 13%). Nesse grupo, a margem de erro dos resultados é de quatro pontos, para cima ou para baixo.

A popularidade de Lula caiu em todos os segmentos, fazendo o presidente atingir um patamar inédito de desaprovação em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. Ela foi puxada, no entanto, principalmente por grupos ligados ao petista, com grande importância eleitoral pelo tamanho.

É o caso das mulheres, negros, nordestinos, mais pobres e menos escolarizados.

Entre elas, a parcela que aprova o governo erodiu 14 pontos percentuais, passando de 38% para 24% e igualando o nível de insatisfação dos homens, onde a queda foi de 9 pontos. Elas representam pouco mais da metade da amostra e contam com margem de erro de três pontos.

Os pretos e pardos também registraram declínios de 15 e 13 pontos na aprovação, respectivamente, comparados com 9 entre os brancos, variações que superam as margens de erro para cada grupo. Somados, os dois primeiros grupos correspondem a 61% do universo da pesquisa.

A queda de popularidade de Lula ainda foi mais significativa no Nordeste (16 pontos) e no Sudeste (11 pontos), que somam 69% dos entrevistados, do que no Centro-Oeste (9 pontos) e no Sul (5 pontos). Os nordestinos, porém, são os únicos que mantêm a avaliação positiva (33%) acima da negativa (30%).

O mesmo ocorre entre os que completaram apenas o ensino fundamental, entre os quais 38% ainda aprovam o governo e 28% desaprovam. Aqui, no entanto, a queda também foi significativa: em dezembro, a parcela dos que estavam satisfeitos era muito mais alta, de 53%.

Os menos escolarizados são um terço da população e têm margem de erro de quatro pontos.

Em termos de renda, a maior queda também foi entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos por família (R$ 3.036). Eles correspondem a 51% da amostra e 60% dos eleitores de Lula e tinham um nível de aprovação de 44% do trabalho do presidente em dezembro, mas agora passaram para 29%.

Os mais ricos, por sua vez, que ganham acima de dez salários (R$ 15.181), são de longe os mais insatisfeitos e passaram de 32% para 18% de aprovação. Nesse caso, porém, a variação fica dentro da margem de erro, que é mais alta, de 12 pontos percentuais.

Lula também registrou as maiores quedas em sua aprovação entre os católicos (de 14 pontos, ante 5 dos evangélicos) e entre eleitores acima de 45 anos (15 pontos, contra 6 dos jovens entre 16 e 24 anos).

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Veja quanto São Paulo ganhou com Shakira e jogos em Brasília

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O São Paulo mandou dois jogos em Brasília enquanto o Morumbis esteve fechado para o show da cantora Shakira. A equação valeu a pena financeiramente para o Tricolor? O UOL traz os valores.

O clube paulista recebeu cerca de R$ 3 milhões pelo show da cantora. O valor é um extra ao acordo com a Live Nation, que paga R$ 12 milhões anuais ao Tricolor para utilizar o Morumbis.

O público do São Paulo na Arena BRB Mané Garrincha foi um fracasso: 10.060 contra a Inter de Limeira e 9.803 contra o Velo Clube. Foram os menores públicos do Tricolor desde 2019.

Somadas, as rendas chegaram a R$ 1,2 milhão. Dessa forma, as partidas em Brasília somadas ao show no Morumbis renderam R$ 4,2 milhões.

O São Paulo teve suas melhores médias de público nas últimas duas temporadas, mas a história não tem se repetido até aqui. O Tricolor só teve um jogo em final de semana, o clássico contra o Corinthians que colocou 54.855 pessoas no Morumbis.

Em duelos disputados em dias de semana, o público foi bastante inferior: 28 mil contra o Guarani e 24 mil contra o Mirassol. As partidas contra Inter de Limeira e Velo Clube foram ambas em dias de semana.

As rendas dos jogos contra Guarani e Mirassol somadas chegaram a R$ 2 milhões, valor bastante contrastante com os R$ 3,3 milhões arrecadados somente no clássico Majestoso.

Se repetisse o público dos dois primeiros jogos contra times do interior, o São Paulo teria arrecadado menos da metade do que conseguiu com o show mais a renda em Brasília. Seriam R$ 2 milhões em hipotéticos jogos no Morumbis contra os R$ 4,2 milhões.

Como não vai precisar trocar o gramado, o Tricolor volta a jogar no Morumbis já neste dia 19, contra a Ponte Preta.

Como o tempo é curto, o São Paulo só vai fazer os remendos que forem necessários no seu campo após o jogo do Paulistão. O clube já encomendou mais grama na fazenda parceira em Tremembé para o plantio em pontos específicos.

A tendência é que o duelo ocorra com alguns pontos do gramado ainda queimados, mas em condições de jogo. O clube acredita que o estado da grama não vai prejudicar a jogabilidade de forma significativa.

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Após ofensiva de Trump, Brasil reforça uso de moeda local no Brics

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Em meio à ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brics, a presidência do Brasil do bloco se comprometeu a desenvolver uma plataforma que permita aos países-membros usarem suas próprias moedas para o comércio entre eles, o que poderia abrir caminho para substituir, em parte, o dólar como moeda do comércio internacional.  

“De forma a cumprir o mandato estabelecido pelos líderes do Brics na Cúpula de Johanesburgo em 2023, a presidência do Brasil dará continuidade aos esforços de cooperação para desenvolver instrumentos de pagamento locais que facilitem o comércio e o investimento, aproveitando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos”, informa o documento.

A medida contraria os interesses dos Estados Unidos, que iniciaram uma guerra comercial com a elevação de tarifas para alguns mercados e produtos, incluindo o aço e alumínio, mercadorias que o Brasil exporta para o país norte-americano.

Por sua vez, o documento da presidência brasileira do Brics afirma que o “recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades”.

O documento completa dizendo que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o potencial do Brics como espaço para construção das soluções de que o mundo tanto precisa. Mais do que nunca, a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia se mostra crucial. Nosso agrupamento dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”.

Desdolarização
O professor de ciência política Fabiano Mielniczuk, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), destacou que o Brasil terá que deixar mais claro para o mundo o que significa esse tipo de mecanismo de pagamento em moeda local.

“O Brasil tem enfatizado bastante, principalmente na figura do seu Sherpa novo, o [embaixador] Maurício Lirio, que não pretende avançar no sentido da desdolarização das relações econômicas internacionais. O Brasil não quer criar atritos com os EUA. E o Brasil precisa deixar claro até que ponto a criação de mecanismos para pagamento em moeda local no âmbito do Brics representa, ou não, uma alternativa ao dólar”, ponderou.

IA e indústria
O Brasil ainda promete fortalecer a recém-criada Rede de Think Thanks sobre Finanças e a cooperação em infraestrutura, tributação e aduanas, assim como aprofundar a Parceria Brics para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), “cujo objetivo é a diversificação e a atualização tecnológica da base industrial dos países do agrupamento”.

A regulação da Inteligência Artificial (IA) é outra agenda da presidência brasileira no Brics. Para o professor Fabiano Mielniczuk, o Brasil e os Brics precisam avançar na proteção dos dados produzidos nos países.

“Esses dados estão gerando riqueza para as big techs. O Brasil deveria focar na dimensão econômica da economia de dados que está por trás da geração de modelos de IA e não apenas regular o uso da IA. Se o viés econômico de economia de dados avançar no tratamento de IAs, aí os interesses do Sul Global vão ser atendidos”, argumentou o especialista em Brics.

FMI e Banco Mundial
No documento que detalha as prioridades da presidência brasileira, o país se comprometeu ainda a promover a defesa da reforma das instituições financeiras internacionais, em especial, do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).

“A presidência brasileira pretende aumentar a representação dos países em desenvolvimento em posições de liderança [no FMI e Banco Mundial], refletindo melhor as contribuições das nações do Sul Global para a economia mundial, bem como objetiva trabalhar para aprimorar iniciativas como o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo de Reservas para Contingências”, diz o texto.

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Nº 1 do Brasil no badminton relata drama no México

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Principal nome do badminton brasileiro, Ygor Coelho vai procurar ser ressarcido após ter sido deportado do México e ficar fora da Copa Pan-Americana por Equipes. Ele relatou momentos de tensão após o desembarque no país, quando ficou retido no Aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, por mais de 24 horas.

Ygor atendeu à reportagem do UOL por telefone, já na residência na Dinamarca -ele atua pelo Triton Aalborg-, nesta madrugada pelo horário local. "Eu nem estou conseguindo dormir", explicou.

"Estou em contato com o COB [Comitê Olímpico do Brasil], Comissão de Atletas, [a organização] Atletas pelo Brasil, Ministério do Esporte e Embaixada para me ajudar. Eu perdi um torneio que conta pontos para o ranking. Além disso, houve prejuízo financeiro e danos morais."

O atleta, que participou de três Jogos Olímpicos, disse que, logo que chegou ao México, foi abordado na imigração por um senhor que o questionou se tinha visto americano, e ele respondeu negativamente, mas disse ter o comprovante de residência da Dinamarca.

"Ele pegou, voltou com um papel para assinar, e disse que eu ia para uma segunda entrevista. Veio um guarda, pegou meu celular e meu relógio, e eu fiquei preenchendo um papel sem meio de comunicação algum", afirma.

Ygor foi para a segunda entrevista e lhe foi perguntado o que estava fazendo no México. "Eu disse que ia jogar a Copa Pan-Americana de badminton. Ele me pediu várias informações e dei todas elas. Ele disse que, lamentavelmente, não poderiam deixar eu passar porque eu não tinha visto válido".

O atleta, que conta já ter entrado no México em outras oportunidades com o mesmo tipo de documento apresentado agora, aponta que teve de assinar um documento que dizia que estava violando uma regra da lei de imigração. "Eu tinha pesquisado antes e visto que era possível entrar com a residência da Dinamarca. Argumentei que era injusto o que estavam fazendo, mas ninguém queria me ouvir".

O brasileiro teve direito a duas ligações, uma para a família e outra para a Embaixada do Brasil. Optou pelo primeiro contato com as autoridades. "Eles disseram que não podiam fazer algo porque a imigração do México tinha regras próprias. Bateu o desespero, mas não desisti". Na segunda ligação, Ygor falou com Marco Vasconcelos, técnico da seleção brasileira, mas sem avanço nas tentativas de mudar o cenário.

Fiquei preso sem comunicação, não podia tomar banho, escovar os dentes, nem beber água. Em um momento, pedi 'por favor' para beber água, e liberaram. Foi tenso, terrível.

A Confederação Brasileira de Badminton emitiu nota na manhã desta quinta-feira (13) informando sobre o episódio, mas Ygor contesta o tom. "Infelizmente, parece que a confederação lutou tarde demais. Fui deportado. Mas soltaram uma nota que dá a entender que eu estava errado".

Ele expôs nunca ter vivido algo parecido antes, mesmo tendo ido a diversos países para competir. "Já fui a quase 50 países e nunca passei por isso. Eu fiz tudo certo e fui preso".

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Polícia Federal faz apreensão de 360 kg de cocaína na Grande Natal

A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal do Brasil, efetuou na noite de quinta-feira (13), em um imóvel comercial em Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal, uma apreensão de 360 kg de cocaína, com alto grau de pureza.

O entorpecente estava engenhosamente camuflado na estrutura metálica de paletes, exigindo um minucioso trabalho de busca, sendo necessário o uso de esmerilhadeira para o corte da estrutura a fim de revelar a droga escondida.

Os paletes davam suporte a tanques plásticos que iriam ser abastecidos com polpa concentrada de manga. As investigações preliminares apontam que o produto seria enviado para a Europa por via
marítima.

Um detalhe que chama a atenção é que os tijolos de cocaína estavam todas marcadas com a imagem de Che Guevara, líder revolucionário argentino. Em geral, as cargas de cocaína enviadas para a Europa recebem marcas dos grupos criminosos como forma de identificá-los.

A partir de novas investigações, a Polícia Federal empreenderá ações para tentar identificar todo o grupo criminoso.

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Carnaval de Natal mescla atrações nacionais e a valorização de artistas da terra

O Carnaval 2025 será um dos mais agitados da história de Natal. São três polos principais: Ponta Negra, Centro Histórico e Zona Norte. Também haverá festa em três Palcos Coretos: Praça do Cruzeiro na Redinha, Beco da Lama e Largo do Atheneu.

A Praia da Redinha também vai ter folia com a presença de trios elétricos na Avenida da Alegria, na nova avenida Maruim, além de desfiles de blocos e troças. Na Praia do Meio, no domingo e terça-feira de carnaval está confirmado o desfile do Pranchão.

Na segunda-feira de Carnaval está programada a Segunda do Vagabundo Especial, no bairro das Rocas. Na avenida Praia de Ponta Negra a atração contará com bandas de frevo e outras atrações que se juntam aos tradicionais blocos. No dia 1° de março haverá a realização do Nazaré Folia, na Zona Oeste e a Prefeitura de Natal confirmou que o desfile das Escolas de Samba de Natal será no fim de semana após o Carnaval, com nove participantes.

Atrações que arrastam multidões já estão confirmadas e a presença dos artistas locais também. Banda Grafith, Alceu Valença, Cavaleiros do Forró, Psirico, Lambasaia, Henry Freitas, Ávine Vinny, Ricardo Chaves, Márcia Felipe, Zé Vaqueiro, Sergynho Pimenta, Ricardo Chaves, Romero Ferro, Tatau, Parangolé, Xandy Harmonia, Cheiro de Amor e outros estão no “cast” carnavalesco.

Entre os artistas locais destaque para:

•CARNA RAP- BATALHA
DA CORUJA (COM 16 MCS)
* DEBINHA RAMOS
* GABRIEL DE PÁDUA
* LUIZINHO NOBRE

. ORQUESTRA GREIOSA
* PAGODE DO COXA
* PEDRO LUCCAS
* PEDRO LYAN

. PRISCILA FREIRE
* RAINEL GUEDES
・RIBEIRABOEMIA
* ROSAS NA CARTOLA

•SKARIMBÓ
•SOANATA
•SUELDO SOARES
•THÁBATA MEDEIROS

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