Alcaraz elogia Fonseca após título e responde sobre possível duelo: 'Logo'

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O tenista espanhol Carlos Alcaraz elogiou João Fonseca em uma postagem em rede social. O brasileiro venceu Francisco Cerundolo, da Argentina, por 2 sets a 0 (6-4 e 7-6), neste domingo (16), e garantiu o título do ATP 250 de Buenos Aires. 'Impressionante, João. Parabéns', disse Alcaraz, em rede social.

Carlos Alcaraz é o terceiro melhor do mundo. Atualmente, ele está atrás do alemão Alexander Zverev e do italiano Jannik Sinner, líder do ranking, que está suspenso por doping por três meses.

O espanhol interagiu com alguns fãs na postagem. Uma disse que ele precisaria enfrentar João Fonseca e a resposta foi: "em breve". Por outro, foi questionado se estava assistindo à final do ATP 250 de Buenos Aires e disse que sim.

A trajetória de Alcaraz e João Fonseca tem pontos de comparação. O brasileiro, por exemplo, igualou feito do espanhol e de Sinner ao conquistar o Next Gen Finals aos 18 anos, em dezembro do ano passado.

João Fonseca se tornou o brasileiro mais jovem a vencer um torneio da ATP. Ele conseguiu o feito com 18 anos, um a menos que Thiago Wild, que conquistou o ATP de Santiago aos 19, em 2020.

João garantiu um salto no ranking. Com o desempenho em Buenos Aires, o brasileiro ultrapassou Thiago Wild e se tornou o brasileiro melhor colocado. Ele é o 68° colocado.

O brasileiro volta às quadras na próxima terça-feira (18). Ele enfrentará o francês Alexandre Müller na primeira fase do Rio Open.

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Veja quando vale a pena refinanciar o consignado do INSS com o novo prazo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) podem ter um ano a mais de prazo para quitar um empréstimo consignado desde o último dia 6 de fevereiro. O governo federal ampliou de 84 meses para 96 meses o tempo máximo para quitar a dívida na modalidade de crédito com os juros mais baratos do mercado.

De acordo com o INSS, o número de beneficiários que têm ao menos um contrato de empréstimo ativo neste mês supera os 15,4 milhões.

Com o novo prazo, esses beneficiários podem considerar reduzir o valor das parcelas, estendendo o tempo do contrato, ou contratar um valor adicional de um empréstimo ativo. Eles também têm a opção de realizar a portabilidade do seu empréstimo consignado de um banco para outro com prazo maior.

O empréstimo consignado do INSS é uma modalidade de crédito controlada pela Previdência Social, onde o pagamento das parcelas é descontado diretamente da folha de pagamento do beneficiário. De acordo com as regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do valor do benefício para essa modalidade de crédito.

Desse total, 35% podem ser destinados ao empréstimo pessoal, 5% ao cartão de crédito consignado e 5% ao cartão de benefício.

O teto dos juros cobrados em empréstimos consignados do INSS passou para 1,80% ao mês. No cartão de crédito consignado e no cartão de benefício, sobe para 2,46%.

Atualmente, 78 instituições financeiras conveniadas operam o consignado. Bancos como Caixa, Bradesco, C6 Bank e Itaú já aceitam a renegociação e a contratação de crédito consignado do INSS com prazo ampliado.

De acordo com Tulio Oliveira, diretor executivo de negócios digitais do Bradesco, nas primeiras 24 horas, mais de 10 mil clientes fizeram novas contratações e ou renegociações com o banco

Os bancos podem exigir um tempo mínimo de pagamento antes de permitir o refinanciamento para garantir que o cliente tenha capacidade de pagamento. Em geral, é preciso ter de 15% a 30% das parcelas quitadas para conseguir refinanciar o consignado.

Ao analisar a opção de um refinanciamento, o credor deve se atentar ao seu planejamento financeiro. Se ampliar o número de parcelas e reduzir o seu valor vai ajudar a equilibrar o orçamento, por exemplo, a alternativa pode ser positiva.

No entanto, embora a taxa máxima de juros tende a ser mais baixa do que a de outras operações de crédito devido à garantia da folha de pagamento, ela foi reajustada recentemente. Por isso, quem pegou empréstimo com juro abaixo de 1,80% ao mês deve fazer as contas se refinanciar em mais parcelas valerá a pena.

Além disso, em caso de portabilidade, é importante considerar as tarifas administrativas e outros encargos que podem ser cobrados e verificar se há a exigência de seguros.

De acordo com dados do Ministério da Previdência, cerca de 90% dos segurados que contratam o consignado tomam novos empréstimos para desafogar o orçamento. Em dezembro de 2024, havia mais de 48 milhões de contratos ativos de empréstimo consignado, mais de 10 milhões de contratos de cartão de crédito consignado e outros mais de 5 milhões de contratos do cartão consignado de benefício.

"Refinanciar repetidamente pode levar a um ciclo de endividamento, onde o crédito constantemente renovado e os juros pagos aumentam significativamente essa dívida. É preciso avaliar o impacto no longo prazo. Mesmo que a parcela fique menor, o refinanciamento pode estender a dívida por muitos anos, aumentando o valor total pago", afirma Rafaela de Sá, planejadora financeira pela Planejar.

A orientação da especialista é ler todas as cláusulas do contrato com atenção para entender todos os custos envolvidos antes de optar pelo refinanciamento e analisar se o novo valor será sustentável dentro do orçamento mensal.

O QUE CONSIDERAR ANTES DE REFINANCIAR O EMPRÉSTIMO

TAXAS DE JUROS MAIS BAIXAS

Se você consegue um refinanciamento com taxas de juros menores do que as do empréstimo original, pode ser uma boa oportunidade transferir a dívida para outro banco para reduzir o custo total do crédito, diminuindo o valor das parcelas mensais ou até mesmo o total pago ao final.

Mas quando o beneficiário está próximo de quitar o empréstimo, os custos de um novo financiamento podem não compensar.

NECESSIDADE DE REDUZIR AS PARCELAS

Caso o valor das parcelas do empréstimo consignado esteja pesando no seu orçamento, refinanciar em mais vezes pode ajudar a diminuir esse valor, estendendo o prazo de pagamento e, assim, proporcionando um alívio financeiro.

CONSOLIDAÇÃO DE DÍVIDAS

Se você tem mais de um empréstimo consignado ou outros tipos de dívida com juros mais altos, refinanciar pode ser uma forma de consolidá-las em um

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Abel vê Paulista mais importante para rivais, mas descarta falta de ambição

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Abel Ferreira comentou o "drama" que o Palmeiras vive para avançar no Campeonato Paulista e avaliou que a competição possa ter peso maior para rivais como Corinthians e Santos. Ele, no entanto, descartou que o Verdão esteja jogando a toalha.

"Não enganei ninguém e fui claro no que disse sobre o Paulistão. Temos a ambição de ganhar o quarto título seguido. Em função do regulamento e do desempenho dos rivais do grupo, estamos dependentes de resultados dos outros. Ganhamos esta competição ano passado e esquecem disso. Não sou eu que descredibilizo a competição", disse.

"Em função do que é a longevidade do ano, do que temos... Se duvidar, esse título é mais importante para Corinthians e Santos, que não têm ganhado, do que para o Palmeiras. Isso não significa que a nossa ambição não seja ganhar todos os jogos. Será que se deve mudar o regulamento? Podemos ficar fora ou passar. Vamos trabalhar em cima daquilo que devemos: ganhar", disse Abel Ferreira após Palmeiras 0 x 0 São Paulo.

E se for eliminado: "Não sei. Nunca ficamos de fora. Ganhamos três seguidos. Não sei o que vai acontecer. Querem falar mal do Palmeiras? Podem falar. Já estamos habituados a lutar contra tudo e contra todos. Ninguém nos dá nada de graça. É preciso da determinação e nossa resiliência. Estamos na luta, no grupo que mais pontos tem. No grupo do São Paulo, seríamos os primeiros. Temos de fazer o nosso e dependemos dos outros. Vamos ter tempo para treinar mais se sairmos, mas não sei o impacto que teria."

Lesão de Maurício: "Não tenho planos para o imprevisto. A gente não controla o tempo e o imprevisto. Minha linguagem corporal diz um pouco de todo. Temos Paulinho e Felipe lesionados, o Rony saiu. Só temos o López e os moleques. O Estêvão teve problema de saúde e não estava 100%. Tive de improvisar, mais do que tudo ficamos sem o nosso abre-latas, o mais criativo. É por isso que temos de ter um elenco maior. Não fazemos só 30 jogos por ano. Estamos trabalhando nisso, faltam peças no quebra-cabeças e vamos trabalhar em cima disso, assim espero."

... (conteúdo omitido)

Faltou ousadia para chutar de longe: "Quando se joga contra uma equipe tão recuada, com a linha defensiva quase em cima da área, uma das armas é o chute de longe, falei isso para os jogadores no intervalo. Ou você entra na área em cruzamentos ou com chutes de fora. Chutamos duas vezes no gol, mas chutamos duas dentro da área, mas todos bloqueadas. Não conseguimos acertar o gol e não fomos capazes de fazer um gol que tanto precisávamos diante de uma equipe tão fechada."

Filosofia permanece intacta em 'novo mundo'? "Temos filosofia diferente dos adversários. Não faltou nada no ano passado, faltou ganhar do Botafogo aqui. Fomos eliminados por duas equipes. O Estêvão não jogou em um desses jogos. O sorteio não ajudou. Não vamos criar um caso onde não existe. Somos diferentes do Atlético-MG, Corinthians, São Paulo, Flamengo... Olhem para o elenco. Acreditamos naquilo que fazemos. Isso não invalida que o elenco não pode ser tão curto. A parte das SAF's e do dinheiro não é comigo."

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Seleção brasileira conquista seu 13º título do Sul-Americano Sub-20

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A seleção brasileira sub-20 conquistou neste domingo (16) seu 13º título do Sul-Americano da categoria. A equipe verde e amarela alcançou o caneco na última rodada do hexagonal, com uma vitória sobre o Chile, por 3 a 0, além de contar com um tropeço da Argentina diante do Paraguai.

Os dois rivais chegaram à última rodada empatados. O elenco comandado por Ramon Menezes, porém, tinha vantagem nos critérios de desempate. Mas, no final, não foi preciso fazer contas, já que a Argentina encerrou sua participação perdendo para os paraguaios por 3 a 2.

A seleção brasileira terminou o hexagonal com 13 pontos. A Argentina ficou com 10. Vale lembrar que o time canarinho começou sua jornada na competição sendo goleado pelos próprios argentinos, por 6 a 0.

Neste domingo, o Brasil teve trabalho para vencer o Chile e só deslanchou no final da partida para construir o placar elástico. Os gols foram marcados por David Washington, Pedrinho e Ricardo Mathias, todos já no segundo tempo, quando o jogo estava ficando dramático para o Brasil.

Foi o segundo título da equipe verde amarela no torneio sob o comando de Ramon. Ele já tinha festejado o troféu em 2023.

O próximo desafio da categoria é o Mundial, que será ainda este ano, no Chile. A data? 27 de setembro a 19 de outubro.

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Preço do etanol sobe em 17 Estados e no DF, cai em 8 e fica estável em Pernambuco, diz ANP

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Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal, caíram em 8 e ficaram estáveis em Pernambuco na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,46% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,39 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,24% no período, de R$ 4,18 para R$ 4,19 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 8,82%, foi registrada no Amazonas, onde o litro passou a R$ 5,43. A maior queda no período, em Rondônia, foi de 2,97%, para R$ 5,23.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 4,11 foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,52 o litro.

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Gabigol faz de pênalti, mas América empata e deixa classificação para volta

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Cruzeiro empatou com o América-MG por 1 a 1 no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro, realizado neste domingo (16) no estádio do Mineirão.

Gabigol marcou no primeiro tempo e Cauan Barros empatou no segundo. O atacante cruzeirense é vice artilheiro da competição com cinco gols.

A partida de volta acontece no Independência no próximo fim de semana. A data ainda não foi oficializada pela Federação Mineira de Futebol.

Na outra semifinal, disputada no sábado (15), o Atlético-MG venceu o Tombense por 2 a 0. O jogo de volta acontece em Sete Lagoas no próximo fim de semana.

COMO FOI O JOGO

Primeiro tempo é equilibrado, mas com poucas chances reais de gol. O clássico começou quente e com muitas faltas, principalmente por parte do Coelho, que forçava a recuperação da posse de bola. Tanto Cruzeiro quanto América chegaram no ataque, mas desperdiçaram as melhores oportunidades com chutes para fora. Já na reta final, Adyson chegou atrasado no duelo e chutou a perna de Matheus Henrique dentro da área. A penalidade foi confirmada pelo VAR, e Gabigol abriu o placar para deixar a Raposa na frente.

Cruzeiro cresce no segundo tempo, mas leva o empate. Os mandantes pareciam mais perto de ampliar a vantagem do que de sofrer um gol do América. A pontaria melhorou, e o Coelho precisou contar com boas defesas de Matheus Mendes para se salvar. Em meio a pressão da Raposa, o time visitante mostrou paciência para construir uma boa jogada e contar com a sorte no gol de empate. Cauan Barros chutou de fora e um desvio na zaga deixou Cássio sem chances de defender.

LANCES DE DESTAQUE

1x0. Na cobrança de pênalti, Gabigol bateu de esquerda no canto e deslocou o goleiro Matheus Mendes, que caiu do lado direito.

Na trave! Após erro na saída do América, o Cruzeiro acelerou em troca de passes e Matheus Henrique bateu cruzado de fora da área. A bola bateu na trave à direita de Matheus Mendes.

Matheus Mendes duas vezes. Em mais uma saída errada, Matheus Pereira chutou no cantinho esquerdo e o goleiro do Coelho se esticou para espalmar. Na sobra, Matheus Henrique tentou por cobertura e Mendes evitou jogando a bola para escanteio.

1x1. De pé em pé, o América trabalhou a jogada com troca de passes até a bola chegar para finalização de Cauan Barros da meia-lua. A bola desviou em Jonathan e tirou Cássio da jogada, entrando no gol.

FICHA TÉCNICA

Cruzeiro 1 x 1 América-MG
Campeonato Mineiro 2025, semifinal (ida)
Data: 16 de fevereiro de 2025, às 16h (de Brasília)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Arbitragem: Anderson Daronco
Assistentes: Victor Hugo dos Santos e Eduardo Gonçalves
VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior
Cartões amarelos: Gabi (CRU); Lucão, Kauã Diniz, Cauan Barros, Júlio César, Matheus Mendes (AME)
Gols: Gabi (41'/1ºT), Cauan Barros (32'/2ºT)

Cruzeiro: Cássio; William, Fabrício Bruno, Jonathan Jesus e Kaiki; Lucas Romero (Marquinhos), Matheus Henrique, Eduardo (Lucas Silva) e Matheus Pereira; Dudu (Bolasie) e Gabi. Técnico: Leonardo Jardim

América-MG: Matheus Mendes; Júlio César, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; Kauã Diniz (Felipe Amaral), Cauan Barros (Miquéias) e Elizari (Benítez); Fabinho, Renato Marques e Adyson (Yago Santos). Técnico: William Batista

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'Eu me senti em casa na Argentina', festeja João Fonseca após título

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - João Fonseca não poupou agradecimentos à torcida brasileira neste domingo (16) depois de conquistar seu primeiro título na elite do tênis. O brasileiro de 18 anos venceu o argentino Francisco Cerúndolo, número 1 da Argentina, por 2 sets a 0, tornando-se o brasileiro mais jovem a ganhar o tour na era aberta (a partir de 1968), com seus 18 anos e cinco meses de idade.

Após a vitória, Fonseca classificou o momento como algo inacreditável e falou em semana intensa e inesquecível. "É realmente inacreditável, é apenas maravilhoso. Toda essa torcida é incrível, de todas as partes do Brasil. Quero agradecer a todos, inclusive minha família e amigos, disse o novo campeão.

O jogador destacou a quantidade expressiva de brasileiros em Buenos Aires, onde aconteceu o circuito de tênis, e disse ter se sentido em casa com a presença e apoio dos fãs brasileiros. Eu me senti em casa aqui na Argentina. Olha isso, né... me senti em casa na Argentina", completou.

Sobre o futuro, João Fonseca, que agora é número 1 do Brasil, reconheceu o desejo de se tornar o primeiro do mundo no tênis, mas disse que o mais importante é continuar jogando: "Meu sonho é apenas jogar tênis", finalizou.

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Avaliação positiva de Lula entre católicos cai de 42% para 28%

Pesquisa Datafolha realizada de 10 a 11 de fevereiro de 2025 mostra que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) despencou entre os eleitores católicos. A taxa dos que acham o trabalho do governo “ótimo” ou “bom” foi de 42% em dezembro de 2024 para 28% –queda de 14 pontos percentuais.

O Datafolha entrevistou 2.007 eleitores em 113 municípios do Brasil de 10 a 11 de fevereiro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. No caso do recorte por religião, é de 3 p.p. para católicos e de 6.p.p. para evangélicos.

Leia abaixo a avaliação de Lula entre católicos:

acham o trabalho do governo ótimo ou bom – 28% (eram 42% em dez.2024);
acham o trabalho do governo ruim ou péssimo – 36% (eram 30% em dez.2024);
Leia abaixo a avaliação de Lula entre evangélicos:

acham o trabalho do governo ótimo ou bom – 21% (eram 26% em dez.2024);
acham o trabalho do governo ruim ou péssimo – 48% (eram 43% em dez.2024).

Queda na avaliação de Lula

Pesquisa Datafolha divulgada na 6ª feira (14.fev.2025) confirmou o que a pesquisa PoderData já havia mostrado no final de janeiro de 2025: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em seu pior momento no 3º mandato à frente do Executivo.

Compare os resultados sobre a avaliação do governo:

ruim/péssimo – 40% (PoderData) X 41% (Datafolha);
regular – 33% (PoderData) X 32% (Datafolha);
ótimo/bom – 24% (PoderData) X 24% (Datafolha);
não sabem – 3% (PoderData) X 2% (Datafolha).

O PoderData, empresa que integra o grupo Poder360 Jornalismo, realizou 2.500 entrevistas em 219 municípios do Brasil de 25 a 27 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

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Gasto militar sob Lula tem mais investimento e menos despesa com pessoal

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os gastos militares brasileiros melhoraram de perfil nos dois primeiros anos do governo Lula (PT), mas as distorções que marcam as despesas do nevrálgico setor permanecem intocadas.

Na gestão do ministro José Mucio Monteiro, a pasta aumentou a taxa de investimento e viu cair o gasto com pessoal, algo raro na série histórica do setor. Não houve nenhuma revolução e é preciso avaliar o desempenho nos próximos anos, mas é uma novidade.

Em 2022, último sob Jair Bolsonaro (PL), o Brasil colocou 6,8% de seu orçamento de defesa em investimentos. No ano passado, foram 7,4%. Em valores corrigidos pela inflação, a rubrica passou de R$ 8,6 bilhões para R$ 9,2 bilhões.

O pagamento de ativos e inativos caiu de 80% para 78,2% do total, passando de R$ 101 bilhões para R$ 96,6 bilhões, basicamente um efeito da falta de reajuste à categoria. Já os servidores civis terão aumento neste ano, com impacto de R$ 17,9 bilhões na folha de pagamento.

Todos os dados são do sistema de acompanhamento da execução orçamentária federal do Senado, o Siga Brasil, e do Tesouro. Eles refletem não a previsão anual apenas, mas o que de fato foi gasto: valores autorizados pagos e os chamados restos a pagar, sobras de outros anos.

A melhora de perfil parece marginal, mas em contas públicas qualquer casa decimal pesa muito. Houve momentos anteriores de melhora de perfil, mas eles refletiam manobras orçamentárias.

Em 2019, por exemplo, o orçamento militar teve um incremento devido à capitalização de uma empresa para fabricar fragatas leves para a Marinha.

O drible para tirar do antigo teto de gastos o programa, feito em 2018 pelo governo Michel Temer (MDB), criou um quadro ilusório em que havia 73% de gasto de pessoal, 7,5% de investimento e 6,8%, da manobra. O governo Bolsonaro tentou ampliar a prática, mas não conseguiu.

Em todos esses exercícios fiscais, o restante da despesa é o chamado custeio, os demais gastos correntes. Em 2022 estavam em 13,2% do orçamento total; agora em 2024, subiram a 14,2%, ou R$ 17,6 bilhões. No total, o gasto com defesa caiu neste biênio, passando de R$ 126,8 bilhões para R$ 123,4 bilhões.

Apesar das relativas boas notícias, problemas da composição dos gastos no setor persistem. A despesa com pessoal segue num patamar inaudito em outros países. Inativos respondem por 60% dessa fatia, outra distorção.

As tentativas de lidar com a questão, como a reforma previdenciária dos militares de 2019 e o projeto que será analisado pelo Congresso neste semestre alterando parâmetros de aposentadoria dos fardados, não terão o condão de mudar o quadro geral -para isso, um modelo privilegiando soldados profissionais temporários seria uma alternativa de longo prazo.

O debate ocorre de forma truncada, com as queixas da Marinha acerca das novas regras previdenciárias quase levando à demissão de seu comandante. Mucio, que passou dois anos equilibrando as tensas relações entre a caserna e Lula, quis sair do governo, mas foi demovido por ora.

Sobre investimentos, o padrão brasileiro pode ter melhorado, mas está abaixo do considerado ideal pela régua da Otan, a aliança militar do Ocidente, que preconiza 20% do orçamento de defesa para equipamentos e programas.

Em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, apenas 8 dos então 28 membros do clube cumpriam isso. Com tudo o que ocorreu de lá para cá, em 2024 só 3 dos agora 32 integrantes da Otan não atingem a meta. A Polônia, em franco rearmamento, é a recordista, com 51%. Os EUA, a maior potência militar do planeta, marcam 30%.

Isso para não falar na meta total de gastos, estipulada desde 2006 em 2% do PIB de cada país pela Otan, que agora Donald Trump pressiona para chegar a irreais 5%. Ainda assim, se há dez anos só três países da aliança chegavam lá, agora são 23, cortesia de Vladimir Putin. O Brasil segue patinando em torno de 1%.

Há também questões ligadas às práticas políticas brasileiras. Como a Folha mostrou, o programa Calha Norte virou um depositário de emendas parlamentares de execução opaca para obras que estão longe de qualquer meta ligada à defesa nacional.

Em 2023, o Calha Norte, sempre um figurante, virou o terceiro programa mais fornido. Em 2024, ficou em quarto, com R$ 720 milhões gastos. Como são valores semelhantes aos gastos em 2023, mesmo retirando a ação da conta geral o perfil do gasto segue igual.

A situação é tão insólita que Lula anunciou, em agosto, que passaria o Calha Norte para o Ministério do Desenvolvimento Regional. A reportagem questionou a Defesa sobre o andamento disso e o que aconteceria com o buraco orç

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Entenda o ajuste que está sendo desenhado pelo governo para evitar aumento na tarifa de Itaipu

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O governo federal está desenhando uma solução para o impasse envolvendo a tarifa de Itaipu, depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu um prazo final para um desfecho para a questão, sob o risco de aumentar o valor pago por consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste pela energia da usina.

Se a iniciativa não prosperar, a tarifa de repasse do empreendimento pode ter uma alta de 6% do lado brasileiro, de acordo com cálculos da agência reguladora, o que levaria o Ministério de Minas e Energia (MME) a descumprir promessa feita de que a cobrança será mantida em US$ 17,66 por quilowatt ao mês (kW.mês) mesmo que o valor de US$ 19,28 kW.mês tenha sido acordado junto ao Paraguai para permanecer vigente até 2026.

A diferença tem sido paga por uma espécie de "cashback" que prevê o reembolso do valor pendente por meio de desconto no investimento feito no Brasil pela usina. O problema é esse montante não será suficiente para cobrir o déficit da conta de comercialização em 2024. O custo de cessão, que é a parcela extra paga pelos brasileiros pela energia da usina que não é usada pelos paraguaios, também precisará ser coberta.

Neste contexto, o governo quer evitar o aumento da tarifa para fazer frente a estes custos usando o "bônus Itaipu", que ocorre quando a conta de comercialização de energia da hidrelétrica tem saldo positivo. Hoje, a regra obriga o repasse desse bônus na forma de desconto aos consumidores brasileiros residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh). Este foi, inclusive, o responsável pela derrubada na inflação de janeiro.

De acordo com o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, essa estratégia será mantida e apenas parte do recurso que se converteria em futuros descontos será usada para compensar o montante que falta na tarifa de repasse. Segundo ele, o MME já enviou um decreto que autoriza o uso de parcela do montante total do bônus para validação da Casa Civil.

Ao Broadcast Energia, a Aneel esclareceu os R$ 1,5 bilhão considera uma disponibilidade de recursos que se dará ao longo de 2024 e está associada à recomposição de empréstimos realizados para distribuidoras nos anos de 2021 e 2022, e não incluem os R$ 1,3 bilhão, que já foram distribuídos em janeiro.

Alternativa possível

Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, do ponto de visto do consumidor, a medida é "neutra" já que, se prosperar, não alterará o valor pago nas contas de luz. Ele pondera que, se o governo quisesse diminuir a tarifa, poderia fazê-lo aumentando o cashback que está sendo feito via redução dos repasses para obras socioambientais feitas com o orçamento da usina, ainda que não tenham ligação direta com a hidrelétrica.

Ele lembra ainda que a tarifa de Itaipu deveria ter diminuído com a quitação do financiamento para a construção da usina, que ocorreu em 2023, o que não ocorreu. O valor usado nessas obras não é administrado, no caso do Brasil, "diretamente pelo governo brasileiro, sem passar por nenhum dos checks and balances dos recursos públicos", reforça.

Para Angela Gomes, diretora técnica da PSR, a redução das despesas discricionárias da usina é, de fato, uma das opções que poderiam ser consideradas e, do ponto de vista da forma, dependeria apenas de ajustes no orçamento do empreendimento. "Teria só que se fazer refletir no orçamento quanto que a parte brasileira tem para fazer investimento socioambiental e quanto seria esse cashback", avalia.

A especialista avalia ainda que Itaipu deverá continuar gerando "um pouco abaixo da média", o que pode levar o mesmo debate a ocorrer no ano que vem, já que o déficit está relacionado à geração da usina em 2024.

Impasse legal

De acordo com a Aneel, o cálculo da tarifa bônus e a regra de repasse têm como fundamento a Lei nº 10.438, de 2002, o Decreto nº 11.027, de 2022, além dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret).

Por estar previsto em lei, as primeiras informações sobre o decreto para um uso distinto do bônus geraram dúvidas quanto à necessidade de alteração na legislação.

A advogada Laura Souza, do escritório Machado Meyer, no entanto, afirma que a lei prevê apenas que "parcela" do resultado da comercialização de energia de Itaipu será destinada ao bônus: "a lei não fala que é todo o resultado. E ela fala que é mediante regulamentação do Poder Executivo".

A jurista lembra ainda que o detalhamento é feito por decreto, de modo que um possível questionamento quanto à forma "não é uma tese que deve prosperar no Judiciário". (Colaborou Renan Monteiro)

Fonte: Clique

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