Galatasaray acusa José Mourinho de racismo contra o povo turco

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O Galatasaray emitiu, nesta segunda-feira, um comunicado acusando o técnico do Fenerbahçe, José Mourinho, de comportamento racista em relação ao povo turco.

"Desde que assumiu o cargo de treinador na Turquia, José Mourinho tem feito declarações depreciativas contra o povo turco. Hoje, seu discurso ultrapassou o limite de meros comentários imorais para uma retórica claramente desumana. Declaramos formalmente nossa intenção de abrir um processo penal pelas declarações racistas feitas por José Mourinho e, consequentemente, apresentaremos queixas oficiais à UEFA e à FIFA. Além disso, estaremos atentos à postura do Fenerbahçe – uma instituição que afirma defender 'valores morais exemplares' – diante dessa conduta inaceitável de seu técnico", diz o comunicado publicado na conta oficial do Galatasaray nas redes sociais.

O comunicado foi divulgado após o empate entre Galatasaray e Fenerbahçe, no duelo da 25ª rodada da liga turca. Atualmente, o Galatasaray lidera o campeonato com 64 pontos, seis a mais que o rival Fenerbahçe.

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Lula se queixa de vazamentos em reta final antes de reforma ministerial

(FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) se queixou a aliados nos últimos dias dos vazamentos à imprensa de conversas sobre a reforma ministerial em seu governo.

De acordo com relatos, o petista afirmou que integrantes de sua equipe que estejam sob risco de deixar o cargo não podem descobrir pela imprensa eventual substituição.

Como a Folha de S.Paulo revelou na semana passada, Lula decidiu trocar a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A titular da pasta, no entanto, soube que deixaria o governo por notícias, e aliados demonstraram descontentamento com esse tratamento. A reação da ministra é motivo de apreensão no Palácio do Planalto.

O presidente marcou para esta terça (25) uma cerimônia com Nísia no palácio, para fechar acordo para a produção de vacinas, medicamentos e outros insumos que são resultado de projetos de parcerias público-privadas

A expectativa é que o encontro reservado com Nísia, para selar o seu futuro e desencadear a reforma ministerial, aconteça após a cerimônia. Para a Saúde, deve ser deslocado o ministro Alexandre Padilha (PT), atual chefe da SRI (Secretaria de Relações Institucionais).

Outro ministro que passa por um processo público de fritura é o titular da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), cuja cadeira estaria reservada para a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR).

O nome de Gleisi também tem sido cogitado para a SRI. Lula manifestou, em conversas, a intenção de nomeá-la para a articulação política, mas foi desencorajado. Ainda assim, a hipótese não está descartada, bem como a possibilidade de ela assumir o Ministério de Desenvolvimento Social, ocupado hoje por Wellington Dias (PT).

Conversas sobre mudanças na Esplanada se arrastam há meses e se intensificaram nas últimas semanas, num cenário de queda de popularidade do governo federal. De acordo com aliados, o petista tem realizado uma série de conversas com políticos fora de sua agenda pública na Granja do Torto para tratar do assunto.

Um aliado de Lula diz que, nesses encontros, o presidente deixou claro a pessoas que sondou que poderia rever sua decisão caso essas informações fossem vazadas.

Até mesmo auxiliares mais próximos são cautelosos ao falar sobre a reforma.
Com a ida de Padilha para a Saúde, abre-se uma vaga no Palácio do Planalto. Integrantes do centrão se queixam do fato de a "cozinha" do presidente ser formada majoritariamente por políticos do PT -a exceção é o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), o marqueteiro Sidônio Palmeira.

Hoje, de acordo com pessoas que acompanham as negociações, a tendência é que um nome do centro ocupe essa cadeira. Nesse cenário, estão em análise os deputados Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) e Antonio Brito (PSD-BA), além do ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), que é deputado federal licenciado pelo Republicanos.

A cúpula da Câmara trabalha desde o começo do ano por Isnaldo, parlamentar considerado governista e braço direito do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele também é próximo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Segundo deputados do centrão e até mesmo parlamentares petistas, a opção por Isnaldo poderia melhorar a relação do governo com a Câmara, que tem sido conturbada desde o começo do terceiro mandato de Lula.

Pesa contra o líder do MDB, no entanto, o fato de ele não ter uma relação de convívio com Lula. Aliados do petista dizem que o posto da SRI exige um contato diário com o presidente e, portanto, é necessário um político que tenha a extrema confiança do chefe do Executivo.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, o presidente quer incluir Motta e Alcolumbre nas negociações da reforma. Havia uma expectativa entre aliados dos parlamentares que eles pudessem conversar a sós com o petista na noite desta segunda (24), em sessão do filme "Ainda Estou Aqui" no Palácio da Alvorada com autoridades.

Apesar da tendência de um nome do centro na SRI, há uma ala que defende que o ministério siga no comando do PT. Os nomes mais fortes seriam de Jaques Wagner (BA), líder do governo no Senado, e de José Guimarães (CE), líder do governo na Câmara.

A ida de Wagner para o Palácio do Planalto poderia ter consequências no Ministério de Desenvolvimento Social, hoje ocupado pelo senador licenciado do PT Wellington Dias, cuja gestão é objeto de reclamações do presidente. Nesse cenário, Dias poderia ser nomeado líder do governo no Senado.

Para chefiar o Ministério de Desenvolvimento Social, são cogitados nomes de perfil técnico, como a ministra Esther Dweck (Gestão) e a economista Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES, ou político, como Antonio Brito (PSD) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

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Em rede nacional, Lula explica programas Pé-de-Meia e Farmácia Popular

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Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão na noite desta segunda-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre os programas sociais Pé-de-meia, voltado a estudantes do ensino médio, e Farmácia Popular, que distribui remédios de graça para a população.   

A partir desta terça-feira (25), o Ministério da Educação irá pagar a parcela de R$ 1 mil do Pé-de-Meia a estudantes que concluíram um dos três anos do ensino médio regular em escola pública em 2024. 

“Tem direito ao valor quem passou de ano, mas quem concluiu o ensino médio já pode sacar a partir desta terça feira”, disse Lula, destacando que mais de 90% dos jovens que estão no programa passaram de ano  

“Essa ação extraordinária está ajudando mais de 4 milhões de jovens a permanecerem na escola, melhorando a qualidade do ensino e aumentando a renda da família”, disse o presidente. Lula também lembrou que recentemente o governo anunciou a total gratuidade do Farmácia Popular, com todos os 41 itens do programa, entre fármacos, fraldas e absorventes, sendo distribuídos de graça nas farmácias credenciadas.

“Quem tem doenças como diabetes, hipertensão ou asma vai poder tirar a sua medicação numa farmácia conveniada apenas apresentando  receita médica e seu documento de identidade”, disse o presidente, lembrando a inclusão de fraldas geriátricas no programa. 

“Depois de dois anos de reconstrução de um país que estava destruído, estamos trabalhando muito para trazer prosperidade para todo o Brasil, principalmente para quem mais precisa”, concluiu Lula. 

Criado em janeiro de 2024, o Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escolas públicas que integram famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).  A poupança tem o objetivo de promover a permanência dos alunos e a conclusão dessa etapa de ensino.

Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O beneficiário do Pé-de-Meia ainda recebe R$ 1 mil ao final de cada ano concluído, que só pode ser retirado da poupança após a formatura no ensino médio. Adicionalmente, os alunos aprovados no terceiro ano em 2024, que participaram dos dois dias da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), receberão mais R$ 200.

Considerando as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno. 

Recentemente, o governo anunciou a total gratuidade do Farmácia Popular, com todos os 41 itens do programa, entre fármacos, fraldas e absorventes, sendo distribuídos de graça nas farmácias credenciadas.

Com a ampliação, fraldas geriátricas, por exemplo, passam a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais e indivíduos com mobilidade reduzida, incluindo pacientes acamados ou cadeirantes. A dapagliflozina, medicamento utilizado no tratatamento do diabetes associado à doença cardiovascular, também passou a ser ofertada pelo programa sem custos.

Para a obtenção de um dos 41 itens do Farmácia Popular, o paciente deve comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pela logomarca do programa, apresentando:

- documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade em que conste o número do CPF;

- e receita médica dentro do prazo de validade, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de serviços particulares.

Para pacientes acamados ou impossibilitados de comparecer a um estabelecimento credenciado ao programa, um representante legal ou procurador deve procurar a unidade e apresentar:

- receita médica dentro do prazo de validade, tanto do SUS quanto de serviços particulares;

- documento oficial com foto e CPF do beneficiário titular da receita ou documento de identidade que conste o número do CPF, salvo menor de idade, que permite a apresentação da certidão de nascimento ou registro geral (RG);

A lista completa de medicamentos e insumos disponibilizados pelo Farmácia Popular pode ser acessada aqui.  

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Com dinheiro do Brasileiro, Chape quer pagar R$ 10 mi para quitar dívida de R$ 224 mi

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Chapecoense obteve uma manifestação favorável do MP-SC (Ministério do Público de Santa Catarina) à nova proposta apresentada pela clube para quitar o saldo remanescente de sua dívida listada no processo de recuperação judicial.

De acordo como despacho assinado pelo promotor Fabiano David Baldissarelli em 29 de janeiro deste ano, a agremiação propõe pagar os débitos "em parcela única, desde que seja aplicado ao saldo remanescente a ser pago o deságio de 70%".

Na prática, a Chapecoense pede um novo desconto além daquele obtido quando a Justiça homologou o processo de recuperação judicial. Na ocasião, a dívida do clube foi estimada em R$ 224 milhões, mas os dirigentes da equipe conseguiram um desconto de 85% desse valor, que caiu para R$ 33,6 milhões.

Agora, a agremiação pleiteia uma nova redução sobre o saldo atual de sua dívida. Em caso de aceitação por parte de todos os credores, o débito cairia para cerca de R$ 10 milhões.

Familiares das 71 vítimas do desastre aéreo de 2016 fazem parte da lista de credores do time catarinense. No processo de recuperação judicial, a proposta apresentada era pagar as indenizações em até 13 anos.

No despacho da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó, o promotor aceitou o argumento dos advogados para a nova forma de pagamento, pois, "a principio, a proposta não acarretará prejuízos ao credores por não possuir caráter impositivo e, sim, facultativo."

"Não é uma proposta vinculante e sim uma opção para quem quiser receber de forma mais acelerada. Se a pessoa quiser receber dessa maneira, abrindo mão de 70%, ela vai receber os 30% em uma parcela única", explica à Folha de S.Paulo Felipe Lollato, do escritório que representa a Chapecoense. "Se a pessoa não quiser, ela vai continuar recebendo de acordo com os termos que foram estabelecidos na recuperação judicial".

Décima quinta colocada na última edição da Série B do Campeonato Brasileiro, a equipe catarinense cita em sua proposta a celebração do recente contrato para a venda de parte dos direitos comerciais do clube relacionados a participações no Campeonato Brasileiro, Séries A e B, no período entre 2025 e 2074.

O acordo é descrito na petição dos advogados do clube como uma "recente injeção de capital", com o qual "concluiu-se pela viabilidade de que a Chapecoense viesse a propor a todos os seus credores concursais, independentemente da classificação de seus créditos, a possibilidade de estarem recebendo os 'saldos remanescentes' destes, ainda pendentes de pagamento, de maneira antecipada e em parcela única".

Ainda segundo Felipe Lollato, após receber manifestações favoráveis do MP e da Administração Judicial, a Chapecoense agora aguarda a decisão da juíza da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Concórdia SC.

Não há um prazo definido para a decisão da juíza, mas os representantes do clube afirmam que, nesses casos, a juíza costuma ser rápida.

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Milei ameaça intervir em compra da Telefónica por empresa do Grupo Clarín

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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O governo de Javier Milei subiu o tom nesta segunda-feira (24) após a confirmação da compra da filial argentina da gigante espanhola Telefónica por sua concorrente Telecom, que tem como uma das acionistas principais uma empresa pertencente ao Grupo Clarín.

Em comunicado, o gabinete presidencial disse que a aquisição "poderia deixar aproximadamente 70% de todo o serviço de telecomunicações do país em mãos de apenas um grupo econômico, o que leva a um monopólio formado graças a décadas de benefícios que a referida empresa", referindo-se ao conglomerado de mídia argentino.

Então, a administração do ultraliberal indicou que pode intervir. "Se for assim, o Estado tomará todas as medidas pertinentes para evitar isso", segue o comunicado. "O governo agirá para garantir a livre concorrência e o direito de escolha dos usuários."

A venda da filial da Telefónica à Telecom por mais de US$ 1,2 bilhões (R$ 7 bilhões) foi confirmada no final da tarde desta segunda-feira. O processo ainda deve ser validado pelo Ente Nacional de Comunicações (Enacom) e pela Comissão Nacional de Defesa da Concorrência, os dois órgãos que Milei instou a investigarem a possibilidade de monopólio.

A Telecom tem como proprietárias a Cablevisión (40%), de acionistas do Grupo Clarín, e a mexicana Fintech (40%). Os 20% restantes de suas ações estão na bolsa de Nova York e Buenos Aires.

Diante dos rumores prévios sobre o tema da compra, a Enacom já havia se pronunciado na última sexta-feira (21). Em nota, a órgão disse que era importante recordar, "diante das versões sobre a venda da Telefónica", que há um "ecossistema para salvaguardar que haja transparência no processo, além de garantia de direitos e dos princípios de livre concorrência para evitar oligopólios".

A venda faz parte do objetivo anunciado da Telefónica de abandonar seus negócios na América Latina.

O grupo espanhol operava na Argentina desde os anos 1990 e havia encomendado a venda de sua filial no país ao JP Morgan e ao escritório de advogados Latham&Watkins. Em outras frentes, a gigante também está em etapa final da venda de sua filial na Colômbia para uma empresa de Luxemburgo e também encomendou ao JP Morgan a venda de seus negócios no México.

Ainda no comunicado público, o gabinete de Milei disse que a possível formação de um monopólio na área "ameaçaria o processo de queda da inflação que a Argentina atravessa". O governo lembrou o dado de que a inflação no setor de comunicações foi de 15,6% em dezembro de 2023, quando a gestão assumiu, para 2,3% no mês de janeiro passado.

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Ronaldo critica processo eleitoral da CBF e pede supervisão da Fifa

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Tentando ser candidato à presidência da CBF, Ronaldo Fenômeno criticou o processo eleitoral da entidade e pediu a supervisão de Fifa e Conmebol.

O Fenômeno enviou uma carta a Fifa, Conmebol, CBF, federações estaduais e clubes das Séries A e B do Brasileiro. O UOL teve acesso ao conteúdo.

A ideia foi pontuar a dificuldade e as barreiras para formalizar a candidatura ao comando da CBF.

Ronaldo pediu que a próxima eleição da CBF seja anunciada com pelo menos um mês de antecedência. É uma tentativa de não ser pego de surpresa, já que quem inicia o processo é o atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

Ednaldo será candidato à reeleição e já começou a angariar apoio das federações estaduais.

Para ser candidato, Ronaldo terá que contar com apoio formal de, no mínimo, quatro federações e quatro clubes -segundo estatuto da CBF. E isso é algo difícil de conseguir.

A CARTA DE RONALDO

"Conforme comuniquei publicamente, pretendo me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito. Preocupa-me, no entanto, a falta de transparência e segurança jurídica no processo eleitoral, que pode comprometer a imparcialidade e a legitimidade das eleições.

É notório que, com o estatuto vigente, o presidente em exercício tem controle absoluto de todo o processo - o que, por si só, nos distancia das condições de concorrência leal e isonômica. Além de não contribuir para a integridade do pleito, o modelo dificulta (quiçá, impede) o surgimento de candidaturas alternativas.

Ademais, a crise dos últimos anos no comando da CBF, marcada por uma série de interferências externas e disputas judiciais incompatíveis com a autonomia e grandeza da entidade, maculou sua reputação a nível mundial e colocou em risco a sua independência.

Se existe um fato incontestável nesses anos de imbróglio - que, inclusive, antecede a atual gestão - é que essa sucessão de acontecimentos gerou um sentimento coletivo de insegurança jurídica e afetou negativamente a credibilidade da confederação.

Faltam menos de 16 meses para a próxima Copa do Mundo - chegaremos a 2026 com um jejum de 24 anos sem o título - e tudo que o futebol brasileiro não precisa agora é passar por um processo eleitoral de legitimidade duvidosa. O que precisamos é de tempo para dar voz e espaço aos clubes que, unidos, são ainda mais fortes; para escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados; para que a força da visão compartilhada, no alinhamento estratégico, nos conduza à mudança.

À luz dessas preocupações, solicito que a data para as próximas eleições - cujo prazo estatutário é de um ano a partir de 23 de março de 2025 - seja definida com antecedência mínima de um mês, a fim de assegurar a organização e participação dos interessados.

Solicito ainda que o pleito seja supervisionado presencialmente pela FIFA e pela CONMEBOL, para dar mais transparência e segurança jurídica ao processo eleitoral, bem como alinhamento aos princípios internacionais de governança no futebol. A medida é crucial para o tratamento isonômico das partes e preservação da estabilidade institucional.

Está nas mãos do colégio eleitoral a oportunidade e a responsabilidade de atender à urgência de um choque de gestão na CBF, que comece por restaurar a confiança na instituição e seja sustentável no longo prazo. Reitero minha completa disposição colaborativa para a reconstrução da credibilidade e proteção do futuro da entidade. O futebol brasileiro é patrimônio público - cabe a nós defendê-lo."

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Dólar sobe para R$ 5,75 com receio sobre inflação

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O receio sobre uma alta da inflação em meio à expectativa de medidas que aqueçam ainda mais a economia pesou no mercado financeiro. O dólar ultrapassou a barreira de R$ 5,75, e a bolsa recuou pela segunda vez consecutiva.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (24) vendido a R$ 5,755, com alta de R$ 0,025 (+0,43%). A cotação chegou a cair para R$ 5,71 por volta das 10h e operou próxima da estabilidade, em torno de R$ 5,73, na maior parte do dia. No entanto, subiu no fim da tarde até fechar na máxima do dia.

A cotação está no maior nível desde o último dia 13. Apesar da alta desta segunda, a divisa acumula queda de 6,87% em 2025.

O mercado de ações também teve um dia de instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.401 pontos, com queda de 1,36%. O indicador ficou estável durante a manhã, mas passou a cair à tarde.

Tanto fatores internos como externos pesaram no mercado financeiro. No cenário doméstico, a antecipação pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que a economia gerou mais de 100 mil empregos formais em janeiro foi recebida com apreensão.

No cenário internacional, as bolsas norte-americanas caíram nesta segunda, também influenciando as bolsas brasileiras. O dólar também subiu perante as principais moedas, à espera da divulgação de dados de confiança do consumidor nos Estados Unidos, prevista para esta semana.

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Dino responde advogado de Bolsonaro e diz que STF dará direito a ampla defesa

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino disse que Jair Bolsonaro (PL) terá direito a ampla defesa e classificou como absolutamente normal o pedido dos advogados do ex-presidente para que ele não seja um dos ministros a julgar o processo sobre a trama golpista de 2022.

"Absolutamente normal que o advogado apresente o que ele desejar, e claro que o colegiado vai decidir. Não é uma decisão pessoal minha", afirmou.

O ministro foi questionado sobre a ação movida pelo advogado Celso Villardi, que representa o ex-presidente, pedindo que ele e Cristiano Zanin, indicados à corte pelo presidente Lula, não participem do julgamento.

Ambos integram a Primeira Turma do STF, que irá julgar a denúncia contra o ex-presidente.

Como informou a coluna Mônica Bergamo, Vilardi se reuniu nesta segunda (25) com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e comunicou que vai apresentar uma petição para que Dino e Zanin os dois não participem do julgamento do ex-presidente.

Dino e Zanin foram indicados pelo presidente Lula (PT) no ano passado para integrar o STF. Mas a razão principal apontada pela defesa é a de que ambos moveram ações na Justiça contra Bolsonaro _Dino como parte, e Zanin como advogado.

Dino apresentou queixa-crime contra Bolsonaro em 2021, quando ainda era governador do Maranhão. Na época, o então presidente tinha dado uma entrevista à rádio Jovem Pan afirmando que Dino não queria ceder a Polícia Militar para "fazer uma segurança mais aberta minha" em uma visita que faria ao Estado.

Cristiano Zanin assinou pelo menos quatro representações contra Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, quando ele disputava a Presidência da República contra Lula: uma por fake news e três pedindo direito de resposta.

Na época, ele representava a Coligação Brasil da Esperança, que reunia os partidos que apoiavam a candidatura do petista.

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Havaiano sofre acidente grave e é resgatado desacordado em Pipeline

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Pipeline voltou a mostrar por que é considerada uma das ondas mais perigosas do mundo. O havaiano Makai McNamara, especialista na icônica bancada do North Shore de Oahu, sofreu um grave acidente enquanto surfava neste domingo (23) e precisou ser resgatado inconsciente por outros surfistas e salva-vidas.

Outros surfistas e salva-vidas prestaram os primeiros socorros ainda na areia.

Um vídeo mostra o momento do resgate, com salva-vidas realizando manobras de reanimação antes da chegada da ambulância.

Ele foi levado ao hospital em estado crítico, mas já apresenta sinais de recuperação, segundo informações da família. "Agora, ele está na UTI e, segundo a última atualização, ficará sedado pelas próximas 72 horas para se recuperar da melhor forma possível", atualizou Landon, seu irmão.

Makai McNamara faz parte de uma família tradicional do surfe havaiano. Seu pai, Liam McNamara, é uma lenda local, e seu tio, Garrett McNamara, ficou mundialmente conhecido por desafiar ondas gigantes, principalmente em Nazaré, Portugal.

Curiosamente, Makai já havia sido questionado sobre o uso de capacete em Pipeline, algo comum entre surfistas da onda, incluindo seu irmão Landon, campeão da última edição do tradicional Eddie Aikau.

Em uma entrevista à WSL anos atrás, ele comentou sobre sua visão a respeito da segurança:

"Muita gente me pergunta isso e, sinceramente, me deixa intrigado. Landon encara algumas das ondas mais insanas que já vi e sofre quedas absurdas, então espero que ele continue usando capacete! Já eu? Sou meio medroso, mas tento não pensar se estou de capacete ou não, e apenas foco em completar a onda. Acredito que, se for o seu dia de se machucar, vai acontecer, mesmo que você esteja com armadura completa."

Pipeline é uma das ondas mais desafiadoras e perigosas do mundo, com uma bancada rasa e condições extremas que tornam qualquer queda potencialmente grave.

Nos últimos anos, diversos surfistas sofreram acidentes sérios na região, incluindo o brasileiro João Chianca, o Chumbinho, que teve uma experiência de quase morte e acabou perdendo a temporada de 2024 do Circuito Mundial.

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Advogado de Bolsonaro se encontra com Barroso e reafirma que pedirá anulação da delação de Cid

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro Celso Vilardi afirmou que a equipe de defesa deve pedir a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Ele esteve com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (24).

As informações do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro são uma das bases da denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente e mais 33 pessoas.

Assessores da Presidência da corte relatam que o advogado quer que as análises da denúncia e eventual julgamento sejam feitas pelo plenário completo, e não pela Primeira Turma da corte.

O colegiado maior é formado pelos 11 magistrados, enquanto as turmas têm cinco ministros cada. A expectativa até o momento é que o caso fique na turma integrada pelo relator Alexandre de Moraes e pelos ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

Na próxima quarta (26), Vilardi tem uma audiência marcada no gabinete de Moraes, quando também deve levar demandas da defesa do ex-presidente.

A chance de as acusações contra o ex-presidente serem levadas ao plenário dependem principalmente de Moraes, ou de uma votação favorável de 3 dos 5 ministros da Primeira Turma da corte. Ambas são consideradas baixas internamente.

Isso fará com que os ministros indicados por Bolsonaro não participem da análise. Kassio Nunes Marques e André Mendonça são integrantes da Segunda Turma do tribunal.

Celso Vilardi pediu a Barroso, como mostrou a coluna de Mônica Bergamo, que vai pedir o impedimento dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin para atuar nos casos. Os dois foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo.

Na saída, ainda, Vilardi afirmou que os áudios extraídos de celulares de alguns dos acusados de participar da trama golpista para manter Bolsonaro no poder após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022 não complicam a defesa. O material detalha a atuação de militares no episódio.

A audiência durou cerca de 20 minutos e foi acompanhada de assessores da presidência do STF. O ministro Alexandre de Moraes é o relator dos casos nos quais Bolsonaro está implicado.

O STF informou que o advogado "apresentou as razões de petições que ingressará, e o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, informou que analisará os pedidos".

Em janeiro, Vilardi disse à Folha de S.Paulo que investigações não podem ser feitas apenas com base em declarações de colaboração premiada, "com base em presunções, com base em versões questionáveis de um delator, sem provas de corroboração".

Em um dos áudios, o general da reserva Mario Fernandes, ex-chefe dos chamados "kids pretos" do Exército, afirma que "o decreto é real e foi despachado ontem com o presidente" e pede "movimento".

Em outro, afirma que a "decisão" está em outra seara, mas que continuam acreditando muito, "mesmo porque a gente considera que não existe outra saída". Fernandes está preso desde o ano passado.

O decreto em questão é a chamada "minuta do golpe", documento preparado para sacramentar a ruptura institucional e evitar a posse de Lula.

Parte dos áudios foram divulgados inicialmente pelo Fantástico, da TV Globo. As gravações também foram obtidas pela Folha.

Em áudio enviado ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, Fernandes afirma que esteve com Bolsonaro e que o então presidente teria dito que no dia 12 [de dezembro], pela diplomação "do vagabundo" (como se referem a Lula), não seria uma restrição e que "qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro".

"Aí, na hora, eu disse: presidente, mas o quanto antes. A gente já perdeu tantas oportunidades", queixou-se.

"O outro aspecto é que nós temos já passagens de comando dos comandos de força, Força Armada", afirmou, no áudio. "Vamos passar o comando para aqueles que estão sendo indicados para o eventual governo do presidiário. E aí tudo fica mais difícil, cara, para qualquer ação", disse.

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