Benjamin Netanyahu demite Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu demitiu nesta terça-feira (5) seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmando que “lacunas significativas” haviam surgido entre eles na gestão da guerra.

A decisão de Netanyahu, que deve entrar em vigor dentro de 48 horas, acontece após meses de disputas cada vez mais públicas entre ambos e ocorre no momento em que Israel está no meio de um conflito em múltiplas frentes contra Hamas, Hezbollah e Irã.

“Em meio a uma guerra, mais do que nunca, é necessária total confiança entre o primeiro-ministro e o ministro da Defesa”, disse Netanyahu em um comunicado emitido por seu gabinete. “Infelizmente, embora nos primeiros meses da campanha houvesse essa confiança e um trabalho muito produtivo, nos últimos meses essa confiança se quebrou entre mim e o ministro da Defesa.”

Publicidade

Primeira urna aberta nos EUA dá empate entre Kamala e Trump

Os candidatos à Casa Branca Donald Trump (Partido Republicano) e Kamala Harris (Partido Democrata) empataram na 1ª votação finalizada nos Estados Unidos. Dixville Notch, pequena comunidade no Estado norte-americano de New Hampshire, tem tradição de iniciar a votação à meia-noite.

O local tem 6 moradores, segundo o site do Estado. Dos 6 votos computados, 4 foram de eleitores registrados como republicanos e 2 como independentes. Apesar disso, Trump teve 3 votos. Kamala ficou com os outros 3.

Conforme a emissora norte-americana, pela tradição local, os eleitores se reúnem no Balsams Hotel para votar assim que as urnas abrem à meia-noite. Assim, os votos são computados e os resultados anunciados horas antes de qualquer outro lugar nos EUA.

Os eleitores de Dixville Notch votaram, nas últimas duas eleições presidenciais, nos candidatos do Partido Democrata. Em 2020, a comunidade registrou 5 votos, todos em Joe Biden. No pleito anterior, em 2016, Hillary Clinton teve 4 dos 7 votos. Dois foram para Trump e 1 para Gary Johnson.

Publicidade

Votação antecipada nos EUA já equivale a quase metade do total geral de votos da eleição passada

A votação antecipada nos Estados Unidos já equivale a 46% do total de votos na última eleição. Foram mais de 72 milhões de votos registrados até este domingo, 3, no que promete ser uma disputa voto a voto entre a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump.

Na Georgia, Estado decisivo, 4 milhões de pessoas já compareceram às urnas, o que corresponde a 80% do total de votos na última eleição. No Arizona e na Carolina do Norte, também decisivos, a metade dos eleitores saiu de casa antes para escolher entre Kamala e Trump.

Os números sugerem uma mudança, intensificada pela pandemia mas duradoura, nos hábitos de votação nos EUA. O dia oficial da eleição é a próxima terça-feira, 5.

A votação antecipada não chegou ao mesmo nível da última eleição, em 2020, marcada pela pandemia, mas superam qualquer pleito anterior. Depois de anos desqualificando o voto adiantado e por correio, Donald Trump passou a emitir sinais mistos e incentivar que os republicanos fossem às urnas o quanto antes.

Reflexo de uma eleição acirrada, em que as pesquisas apontam empate técnico, 40% dos eleitores que depositaram seus votos antecipadamente estão registrados como democratas e outros 40% como republicanos, segundo levantamento da rede americana NBC. 54% foi pessoalmente às urnas e outros 46% enviaram por correio.

O número de cédulas de votos antecipados deve continuar a subir antes do dia da eleição. Em comícios recentes nos Estados decisivos, Trump e Harris incentivaram seus apoiadores e eleitores indecisos a votar antecipadamente. Para as campanhas, a votação antecipada permite garantir o voto dos apoiadores para focar nos indecisos.

As regras de votação variam de acordo com o Estado. Alguns permitem que o processo se estenda por semanas, alguns enviam automaticamente cédulas para todos os eleitores registrados e outros limitam rigorosamente quando um eleitor pode votar antes do dia da eleição.

Publicidade

Lula apoia Kamala para fortalecer imagem internacional de apoio à democracia


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou apoio à candidata democrata Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos, em uma jogada que especialistas consideram como uma estratégia para fortalecer sua imagem internacional de defensor da democracia.

Implicações para as relações bilaterais

Apesar dos possíveis benefícios, a declaração de Lula não está isenta de riscos. A imprevisibilidade das eleições americanas e a possibilidade de vitória de um candidato republicano poderiam criar tensões nas relações bilaterais futuras.

A decisão de Lula provavelmente se baseia em um cálculo cuidadoso, visando manter a coerência com os valores defendidos pelos democratas e fortalecer a posição do Brasil no cenário internacional.

A declaração surge em um momento de intenso debate político nos Estados Unidos, com as eleições presidenciais se aproximando.

Publicidade

Milei demite chanceler após voto contra embargo a Cuba; embaixador assume

O presidente da Argentina, Javier Milei, demitiu, nesta quarta-feira (30), a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino. O novo chanceler do país será Gerardo Werthein, atual embaixador argentino nos Estados Unidos.

A demissão de Mondino ocorre devido ao voto da Argentina, nesta terça (29), contra o embargo imposto pelos Estados Unidos contra Cuba. A resolução, aprovada por 188 votos, somente teve a oposição dos Estados Unidos e de Israel.

“Nosso país se opõe categoricamente à ditadura cubana e se manterá firme na promoção de uma política exterior que condene todos os regimes que perpetuam a violação dos direitos humanos e das liberdades individuais”, expressou a presidência argentina em comunicado.

A Casa Rosada afirmou que a Argentina “atravessa um período de mudanças profundas e esta nova etapa exige que nosso corpo diplomático reflita em cada decisão os valores da liberdade, soberania e direitos individuais que caracterizam as democracias ocidentais”.

O texto também informa que o poder Executivo iniciará “uma auditoria do pessoal de carreira da Chancelaria, visando identificar impulsores de agendas inimigas da liberdade”.

Após o voto na ONU, a chancelaria argentina comandada por Mondino tinha afirmado que o país “reiterou sua firme oposição ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto contra Cuba, assim como as medidas unilaterais de coerção, a aplicação extraterritorial de leis comerciais nacionais, e a adoção de práticas comerciais discriminatórias”.

“O governo argentino expressa sua satisfação pela adoção desta resolução, que reflete uma rotunda rejeição da comunidade internacional ao injusto embargo imposto, há décadas, sobre o povo cubano”, afirmava o texto do comunicado.

Apesar da constância argentina no voto pelo fim do bloqueio comercial e econômico contra a ilha nas últimas décadas, Milei já havia declarado em diversas oportunidades considerar Cuba uma ditadura e que seu governo estará alinhado aos Estados Unidos e a Israel.

Polêmicas

Uma das principais polêmicas de Mondino, que liderou a pasta desde o início do mandato de Milei, foi dizer que, em uma inspeção que o governo realizou na base espacial que a China tem na província argentina de Neuquén, não conseguiu identificar se havia militares, uma vez que “eles são chineses, são todos iguais”.

Posteriormente, ela negou que houvesse qualquer intenção discriminatória na declaração, feita ao jornal Clarín, poucos dias após ter feito uma visita oficial ao país asiático, onde se encontrou com o chanceler Wang Yi. Milei, na campanha, disse que não se relacionaria com a China, mas nos últimos meses fez declarações afirmando que se surpreendeu positivamente com o país asiático.

Outra declaração da chanceler que repercutiu muito negativamente na Argentina foi quando se posicionou sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Como liberal, estou de acordo com o projeto de vida de cada um. É muito mais amplo que o matrimônio igualitário. Deixe que exagere: se você prefere não se banhar e estar cheio de piolhos, é escolha sua, pronto, depois não reclame se alguém não gostar que você tenha piolhos”, disse, em entrevista ao canal de notícias La Nación.

Relações com Brasil

Com o Brasil, no entanto, Mondino conseguiu estabelecer boas relações, apesar dos insultos e provocações de Milei a Lula. Ela foi a Brasília antes mesmo da posse, e entregou ao chanceler Mauro Vieira uma carta do presidente argentino convidando Lula para a cerimônia.

Mondino entregou uma segunda carta a Vieira, durante reunião bilateral no Itamaraty em abril. Ela também mantinha contato direto com o embaixador brasileiro na Argentina, Julio Bitelli, a quem pediu ajuda em maio para a liberação de um carregamento de gás natural contratado emergencialmente para evitar um colapso energético em seu país.

A ex-chanceler também articulou com o Brasil o apoio para que o Itamaraty intercedesse pelos seis opositores venezuelanos que estão asilados na embaixada da Argentina em Caracas. No início de agosto, quando os diplomatas argentinos foram expulsos da Venezuela, o Brasil assumiu a representação da missão diplomática da Argentina.

Publicidade

EUA: família diz que jovem tirou a própria vida após se apaixonar por perfil de IA

A família de um adolescente de 14 anos, da Flórida, nos Estados Unidos, alega que ele teria tirado a própria vida depois de se “apaixonar” por um perfil de inteligência artificial que se passava por uma das personagens do seriado Game of Thrones. A mãe do garoto, Megan Garcia, entrou com ação na Justiça para responsabilizar a empresa de chat de I.A

Conforme relato dela, o filho Sewell começou a usar o serviço em abril de 2023, após completar 14 anos. Depois disso, segundo ela, o adolescente nunca mais foi o mesmo, tornando-se um jovem retraído, com preguiça de participar das atividades durante a aula e abandonando até mesmo o time de basquete da escola, Junior Varsity, do qual fazia parte.

Em novembro do ano passado, Sewell foi levado a um terapeuta, que o diagnosticou com ansiedade e transtorno disruptivo de desregulação do humor. Sem saber que o adolescente estava “viciado” no chat de Inteligência Artificial, o profissional recomendou que ele passasse menos tempo na internet e nas redes sociais.

Meses depois, em fevereiro deste ano, o jovem envolveu-se numa confusão na escola. Ele chegou a responder um dos professores, dizendo que queria ser expulso. No mesmo dia, conforme o processo, ele escreveu no próprio diário que estava sofrendo e que não conseguia parar de pensar em Daenerys Targaryen, a personagem de Game of Thrones com quem ele “conversava” no chat de inteligência artificial.

“É como um pesadelo”

Em uma declaração, Megan Garcia expressou o próprio sofrimento: “É como um pesadelo. Você quer se levantar, gritar e dizer: ‘Sinto falta do meu filho. Quero meu bebê’”.

A intenção dela com a ação judicial, além de buscar, claro, a responsabização pela morte do filho, é “impedir que a C.AI faça com qualquer outra criança o que fez com a dela, e interromper o uso contínuo dos dados coletados ilegalmente de seu filho de 14 anos para treinar seu produto a prejudicar outras pessoas”.

A mãe entrou com processo contra a Character Technologies e os fundadores da empresa. A ação os acusa de negligência, homicídio culposo, práticas comerciais injustas, promoção intencional de sofrimento emocional e outras alegações.

O que diz a empresa responsável pelo chatbot

Ao falar sobre o episódio, um porta-voz da empresa declarou: “Estamos de coração partido pela perda trágica de um de nossos usuários e queremos expressar nossas mais profundas condolências à família”.

A equipe de confiança e segurança da empresa “implementou inúmeras novas medidas de segurança nos últimos seis meses, incluindo um pop-up direcionando os usuários para o National Suicide Prevention Lifeline que é acionado por termos de automutilação ou ideação suicida. À medida que continuamos a investir na plataforma e na experiência do usuário, estamos introduzindo novos recursos de segurança rigorosos, além das ferramentas já existentes que restringem o modelo e filtram o conteúdo fornecido ao usuário”.

Em relação à presença de menores de 18 anos na plataforma, a empresa informou que adotará alterações “para reduzir a probabilidade de encontrar conteúdo sensível ou sugestivo”.

Publicidade

Adolescente gasta R$ 300 mil em jogos no celular e acaba com poupança da família

A notícia que nenhuma mãe gostaria de receber! Uma adolescente de 13 anos gastou US$ 64 mil (mais de R$ 300 mil, na cotação atual), em jogos pagos no celular com o dinheiro que a família economizou por anos.

O caso aconteceu na China, que apesar de ter muitas restrições, tem um dos maiores mercados de games do mundo.

A escola onde a menina estuda ligou para dar a notícia à mãe, Gong Yiwang, que ao olhar a conta bancária, descobriu que só haviam sete centavos.

De acordo com o site “Insider”, a mãe da adolescente contou ao Elephant News, uma TV regional da China, que além dos gastos próprios, a filha também pagou os jogos para dez colegas da sala.

“Nunca pensei que uma garota de 13 anos pudesse fazer isso. Estou atordoada. Parece que a minha cabeça vai explodir”, disse a mãe ao site.

Aos prantos, a filha explicou que o cartão da mãe estava vinculado ao seu celular, mas não tinha ideia do valor que estava gastando.

Esse é um problema recorrente que acontece com diversas famílias que têm crianças e adolescentes em casa, de acordo com a publicação. Sem supervisão, a criança realiza compras sem o consentimento dos pais.

Pensando nisso, as principais lojas de aplicativos possuem recursos que só permitem a compra de conteúdos mediante a aprovação de um adulto.

Assim, é possível restringir conteúdos que a criança acessa, limitar o tempo de uso no celular e o acesso aos serviços de compras.

No caso da adolescente, ela tentou encobrir seus gastos, excluindo todos os registros de transações. Além disso, afirmou que foi importunada pelos colegas de classe e só por isso bancou as compras.

“Se eu não pagasse, eles me incomodariam o dia todo. Se eu contasse ao professor, tinha medo que ele contasse aos meus pais e que eles ficassem zangados”, contou ao jornal.

Segundo o “Insider”, a história da menina viralizou na plataforma Weibo, um aplicativo de rede social bem popular na China, que lembra o Twitter. Mais de 140 milhões de pessoas visualizaram o que aconteceu com a família Yiwang.

Publicidade

Trump ultrapassa Kamala nas projeções e ganha tração a 2 semanas da eleição

Donald Trump virou o jogo —ao menos, o das vibes. A 15 dias da eleição, marcada para 5 de novembro, a campanha republicana ganha tração, dominando o noticiário e ultrapassando Kamala Harris nas projeções de vitória.

No modelo probabilístico do FiveThirtyEight, agregador de pesquisas que leva em conta uma série de variáveis, a democrata aparecia com um ligeiro favoritismo desde 8 de agosto. Na última sexta-feira (18), Trump virou pela primeira vez. Agora, ele aparece com uma chance de 52% de vencer o pleito.

Nas projeções da revista The Economist, a probabilidade de Trump vencer atualmente é de 54% —uma alta de 6 pontos percentuais em relação à semana passada. No modelo do estatístico Nate Silver, o republicano também passou à frente, com 50,2% de chances de vencer.

Publicidade

Coreia do Norte fala em guerra e anuncia expansão do exército

O governo da Coreia do Norte anunciou uma expansão do exército em meio à escalada de violência com o país vizinho, a Coreia do Sul. A medida foi anunciada pela mídia estatal do país nesta quarta-feira (16/10).

De acordo com o comunicado divulgado pelo regime de Kim Jong-un, mais de 1,4 milhão de jovens e estudantes procuraram o Exército Popular Coreano para ingressar ou reingressar na força.

Os alistamentos voluntários, que não podem ser confirmados de forma independente, ocorreram em 14 e 15 de outubro.

Dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos mostram que a Coreia do Norte tem cerca de 1,2 milhão de soldados ativos, além de outros 600 mil na reserva.

Além de anunciar a expansão do exército, o governo norte-coreano voltou a falar em guerra com o lado sul-coreano.

“A República Popular Democrática da Coreia está cheia de vontade de aniquilar a escória da Coreia do Sul, que violou sua sagrada soberania e segurança”, informa trecho do comunicado.

Segundo o regime de Kim Jong-un, o país vizinho será “varrido do mapa” caso um conflito exploda na península coreana.

A onda de tensão entre os dois países, tecnicamente em guerra desde a década de 1950, ganhou novos capítulos nos últimos dias.

A Coreia do Sul foi acusada de invadir o território da Coreia do Norte com drones. Como resposta, o regime de Kim ordenou a explosão de estradas que ligam os dois países e tem feito ameaças de conflito com o vizinho.

Publicidade

Maduro cometeu crimes contra a humanidade antes, durante e após eleição na Venezuela, conclui missão da ONU

O governo de Nicolás Maduro cometeu crimes contra a humanidade na Venezuela antes, durante e após as eleições de julho. Essa é a conclusão da missão criada pela ONU para investigar as violações de direitos humanos no país. Num informe de mais de 180 páginas divulgado nesta terça-feira (15), a equipe internacional apontou que a repressão contra a oposição envolveu assassinatos, tortura, prisão arbitrária e violência sexual.

A conclusão é ainda de que a ofensiva envolveu um planejamento e foi realizada de forma “consciente”, a partir de uma estreita cooperação entre militares e as diferentes instituições do Estado. Dissidentes foram obrigados a deixar o país, enquanto outros se refugiaram em embaixadas estrangeiras em Caracas. Muitos, porém, foram presos.

Na semana passada, o mandato da missão internacional foi renovado na ONU. Mas o Brasil optou por uma abstenção, alegando que a resolução que dava aos investigadores o direito de seguir seu trabalho é desequilibrada e que cria um contexto de isolamento ainda maior de Maduro. O Itamaraty explicou que o governo Lula não era contra a investigação, mas considerava equivocada a forma pela qual a resolução havia sido proposta.

Para a missão, a repressão após a votação para a eleição presidencial foi “sem precedentes”. O resultado das urnas passou a ser questionado pela oposição e nunca foi reconhecido pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A comunidade internacional exigiu que Maduro, que se declarou como vencedor, apresentasse as atas das sessões eleitorais, o que jamais ocorreu.

“A investigação documenta múltiplas e crescentes violações cometidas pelo governo venezuelano, pelas forças de segurança e por grupos civis pró-governo armados antes, durante e depois da disputada votação presidencial de julho no país”, constata o documento.

Essas violações incluem prisões arbitrárias, tortura, desaparecimentos forçados de curta duração e violência sexual. “Tudo isso está ocorrendo como parte de um plano coordenado para silenciar críticos e oponentes. Entre as vítimas, estão crianças e pessoas com deficiência”, alertam os investigadores.

Publicidade