Eduardo Paes e Sérgio Moro protagonizam bate-boca virtual: 'Recolha-se a sua insignificância'

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) protagonizaram um bate-boca na plataforma X (antigo Twitter) na manhã desta sexta-feira, 22, envolvendo o juiz afastado Marcelo Bretas, que atuou na Operação Lava Jato. A discussão virtual começou quando Eduardo Paes chamou Bretas de "delinquente", respondendo a uma postagem na rede social feita pelo juiz afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Moro saiu em defesa do ex-colega de toga.

Na publicação no X, Bretas indicou um conjunto de artigos do Código Penal, sugerindo que não existe punição para crimes quando o autor desiste de cometê-los, em referência ao indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe no País após as eleições de 2022. Paes comentou: "Delinquente sendo delinquente".

Em resposta ao prefeito do Rio, Moro afirmou que "delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu."

Paes rebateu: "Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!"

A disputa entre Marcelo Bretas e Eduardo Paes envolveu acusações e investigações que impactaram os dois. Bretas foi afastado de suas funções pelo CNJ em 2023, devido a supostas irregularidades, incluindo favorecimento em processos e promoção pessoal.

O episódio intensificou a rivalidade entre os dois, já que Bretas havia permitido investigações contra Paes. O prefeito, por sua vez, apontou erros nas decisões do juiz, o que levou ao afastamento dele da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O processo segue em análise.

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Eduardo Paes e Sérgio Moro protagonizam bate-boca virtual: 'Recolha-se a sua insignificância'

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) protagonizaram um bate-boca na plataforma X (antigo Twitter) na manhã desta sexta-feira, 22, envolvendo o juiz afastado Marcelo Bretas, que atuou na Operação Lava Jato. A discussão virtual começou quando Eduardo Paes chamou Bretas de "delinquente", respondendo a uma postagem na rede social feita pelo juiz afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Moro saiu em defesa do ex-colega de toga.

Na publicação no X, Bretas indicou um conjunto de artigos do Código Penal, sugerindo que não existe punição para crimes quando o autor desiste de cometê-los, em referência ao indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe no País após as eleições de 2022. Paes comentou: "Delinquente sendo delinquente".

Em resposta ao prefeito do Rio, Moro afirmou que "delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu."

Paes rebateu: "Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!"

A disputa entre Marcelo Bretas e Eduardo Paes envolveu acusações e investigações que impactaram os dois. Bretas foi afastado de suas funções pelo CNJ em 2023, devido a supostas irregularidades, incluindo favorecimento em processos e promoção pessoal.

O episódio intensificou a rivalidade entre os dois, já que Bretas havia permitido investigações contra Paes. O prefeito, por sua vez, apontou erros nas decisões do juiz, o que levou ao afastamento dele da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O processo segue em análise.

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Mauro Cid relata a Moraes presença de Braga Netto em reunião com militares indiciados

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CÉZAR FEITOZA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O tenente-coronel Mauro Cid afirmou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que o ex-ministro Walter Braga Netto participou de reunião com militares indiciados pelos planos golpistas em 12 de novembro de 2022.

A presença de Braga Netto no encontro foi apontada pela Polícia Federal em relatórios da investigação. O general, porém, negava a interlocutores que tivesse recebido militares em seu apartamento em Brasília na data.
Mauro Cid disse que foi ele mesmo quem levou os tenentes-coronéis Rafael de Oliveira e Hélio Ferreira Lima para o apartamento de Braga Netto.

O ajudante de ordens de Bolsonaro deixou a reunião mais cedo, cerca de 20 minutos após a chegada, para cumprir agendas no Palácio da Alvorada. O militar apresentou a Moraes, como prova, o registro de entrada e saída do Alvorada.

A informação foi confirmada à Folha por pessoas que acompanharam o depoimento de Cid no Supremo na quinta-feira (21). Procurada, a defesa de Braga Netto ainda não se manifestou.

Segundo essas fontes, Mauro Cid disse não saber o que foi discutido na reunião com Braga Netto na reunião de 12 de novembro. Ele também afirma não saber se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sabia do plano do general da reserva Mario Fernandes de assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Moraes.

O tenente-coronel Mauro Cid foi para a sede do STF por volta das 13h30 de quinta-feira. Ele deixou pronta em casa uma mala com roupas, sapatos e pertences pessoais, já na expectativa de que seria preso.

A cena repetiria a vivida por Cid em março deste ano. Ele prestava depoimento no Supremo sobre áudios do militar revelados pela Revista Veja em que criticava a Polícia Federal e Moraes pela condução de sua delação premiada.

O militar soube ao fim da audiência que seria preso. Ele desmaiou ao saber da volta ao presídio, se recuperou minutos depois e foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército, onde ficou detido.

Como a Folha mostrou, o militar esperava que a situação se repetisse na quinta. Cid, porém, prestou todos os esclarecimentos –negando, novamente, que soubesse do plano de matar autoridades.

Alexandre de Moraes considerou que Mauro Cid apresentou importantes informações e manteve válido o acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi contra a anulação da delação.

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Mauro Cid relata a Moraes presença de Braga Netto em reunião com militares indiciados

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CÉZAR FEITOZA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O tenente-coronel Mauro Cid afirmou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que o ex-ministro Walter Braga Netto participou de reunião com militares indiciados pelos planos golpistas em 12 de novembro de 2022.

A presença de Braga Netto no encontro foi apontada pela Polícia Federal em relatórios da investigação. O general, porém, negava a interlocutores que tivesse recebido militares em seu apartamento em Brasília na data.
Mauro Cid disse que foi ele mesmo quem levou os tenentes-coronéis Rafael de Oliveira e Hélio Ferreira Lima para o apartamento de Braga Netto.

O ajudante de ordens de Bolsonaro deixou a reunião mais cedo, cerca de 20 minutos após a chegada, para cumprir agendas no Palácio da Alvorada. O militar apresentou a Moraes, como prova, o registro de entrada e saída do Alvorada.

A informação foi confirmada à Folha por pessoas que acompanharam o depoimento de Cid no Supremo na quinta-feira (21). Procurada, a defesa de Braga Netto ainda não se manifestou.

Segundo essas fontes, Mauro Cid disse não saber o que foi discutido na reunião com Braga Netto na reunião de 12 de novembro. Ele também afirma não saber se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sabia do plano do general da reserva Mario Fernandes de assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Moraes.

O tenente-coronel Mauro Cid foi para a sede do STF por volta das 13h30 de quinta-feira. Ele deixou pronta em casa uma mala com roupas, sapatos e pertences pessoais, já na expectativa de que seria preso.

A cena repetiria a vivida por Cid em março deste ano. Ele prestava depoimento no Supremo sobre áudios do militar revelados pela Revista Veja em que criticava a Polícia Federal e Moraes pela condução de sua delação premiada.

O militar soube ao fim da audiência que seria preso. Ele desmaiou ao saber da volta ao presídio, se recuperou minutos depois e foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército, onde ficou detido.

Como a Folha mostrou, o militar esperava que a situação se repetisse na quinta. Cid, porém, prestou todos os esclarecimentos –negando, novamente, que soubesse do plano de matar autoridades.

Alexandre de Moraes considerou que Mauro Cid apresentou importantes informações e manteve válido o acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi contra a anulação da delação.

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Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

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A Polícia Federal identificou o general Braga Netto como a principal figura por trás do planejamento e execução de um golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. Segundo informações divulgadas pelo Blog da Andréia Sadi, no site G1, embora Bolsonaro seja considerado o principal beneficiário e comandante do plano, documentos e investigações apontam Braga Netto como a "cabeça pensante" responsável pela operacionalização do golpe, segundo dois investigadores ouvidos.

Um dos indícios-chave foi uma reunião realizada em novembro de 2022 na residência de Braga Netto, onde se discutiu um plano para assassinar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, o general integraria um suposto Gabinete Institucional de Gestão da Crise, a ser criado para consolidar o golpe. Investigadores acreditam que Braga Netto teria acumulado tanto poder que poderia até mesmo derrubar Bolsonaro e assumir o comando do governo.

A influência de Braga Netto entre militares foi determinante para garantir respaldo ao plano. Como general-de-exército, ele era uma figura de destaque dentro das Forças Armadas, conferindo credibilidade à trama golpista. Dos 37 indiciados pela tentativa de golpe, 25 são militares, incluindo ex-comandantes do Exército e da Marinha, o que reforça o alcance do envolvimento das forças armadas no caso.

A PF indiciou tanto Bolsonaro quanto Braga Netto pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do estado de direito e organização criminosa. A investigação segue em curso e pode trazer mais desdobramentos, à medida que novas evidências sobre o plano golpista e a cadeia de comando sejam reveladas.

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Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

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A Polícia Federal identificou o general Braga Netto como a principal figura por trás do planejamento e execução de um golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. Segundo informações divulgadas pelo Blog da Andréia Sadi, no site G1, embora Bolsonaro seja considerado o principal beneficiário e comandante do plano, documentos e investigações apontam Braga Netto como a "cabeça pensante" responsável pela operacionalização do golpe, segundo dois investigadores ouvidos.

Um dos indícios-chave foi uma reunião realizada em novembro de 2022 na residência de Braga Netto, onde se discutiu um plano para assassinar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, o general integraria um suposto Gabinete Institucional de Gestão da Crise, a ser criado para consolidar o golpe. Investigadores acreditam que Braga Netto teria acumulado tanto poder que poderia até mesmo derrubar Bolsonaro e assumir o comando do governo.

A influência de Braga Netto entre militares foi determinante para garantir respaldo ao plano. Como general-de-exército, ele era uma figura de destaque dentro das Forças Armadas, conferindo credibilidade à trama golpista. Dos 37 indiciados pela tentativa de golpe, 25 são militares, incluindo ex-comandantes do Exército e da Marinha, o que reforça o alcance do envolvimento das forças armadas no caso.

A PF indiciou tanto Bolsonaro quanto Braga Netto pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do estado de direito e organização criminosa. A investigação segue em curso e pode trazer mais desdobramentos, à medida que novas evidências sobre o plano golpista e a cadeia de comando sejam reveladas.

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Argentina captura foragido do 8/1 rumo à Cordilheira dos Andes

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(FOLHAPRESS) - A Argentina deteve o quarto foragido que está condenado no Brasil por ações relacionadas à invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Joel Borges Correa foi preso quando estava a caminho da Cordilheira dos Antes para tentar fugir para o Chile.

Correa vivia em Buenos Aires e foi detido pela Polícia Federal na turística El Volcán, na província argentina de San Luis, ao parar em um controle de trânsito, relataram à reportagem autoridades envolvidas no tema. Ele tinha uma mala com roupas no carro. A prisão ocorreu na terça-feira (19).

No Brasil, Correa foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão. Com ele, vai a quatro o número de foragidos detidos por diferentes órgãos de segurança argentinos após a 3ª Vara Federal, sob comando do juiz Daniel Rafecas, emitir mandados de prisão contra 61 deles para os quais o STF (Supremo Tribunal Federal) do Brasil pediu extradição.

A maioria deles solicita refúgio na Argentina, um processo tradicionalmente lento para análise. Afirmam, como justificativa, que são perseguidos políticos no Brasil. Até meados de outubro passado, 185 brasileiros haviam pedido refúgio na Argentina. Para efeitos de comparação, em 2023 foram apenas 3.

Os detidos permanecerão presos até que uma audiência para avaliar a extradição seja feita, e ainda não há datas marcadas. Eles poderão -e tudo indica que irão- recorrer à Corte Suprema de Justiça.

À reportagem alguns dos bolsonaristas sob os quais não pesam pedidos de extradição afirmaram que pretendem ir no próximo dia 4 à Cpac, reunião de políticos conservadores que tradicionalmente ocorre nos EUA e agora terá uma versão em Buenos Aires sob a vitrine do governo ultraliberal de Javier Milei.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na mira de um indiciamento por tramas golpistas, e seu filho Eduardo, deputado federal (PL-SP), são dados como confirmados pela organização do evento, que os coloca como algumas das principais figuras que participariam.

Milei é um aliado de Bolsonaro e está em uma das melhores fases de seu governo.

O futuro retorno de Donald Trump empoderou suas ações na agenda externa; a macroeconomia dá indicadores positivos a despeito do avanço a galope da desigualdade social, e seu partido (Liberdade Avança) está na dianteira de pesquisas de intenção de voto para as eleições de meio de mandato do ano que vem.

É incerto o apoio que seu governo poderia dar aos foragidos, ainda que, para eles, Milei seja um aliado e que a decisão de ir à Argentina tenha sido tomada em função do atual governo de turno. Há alguns meses, o porta-voz do presidente disse que, no que se trata das extradições solicitadas pelo Brasil, apenas seguiria as ordens da Justiça.

Ainda não houve anúncios sobre os pedidos de refúgio dos foragidos. Se forem acatados, eles não poderiam ser extraditados. Em teoria, a análise dos pedidos deve ser isenta de influência política.

Além de Joel Borges Correa, os outros três detidos na Argentina são Wellington Luiz Firmino (condenado a 17 anos de prisão), Joelton Gusmão de Oliveira (também a 17 anos) e Rodrigo de Freitas Moro Ramalho (14 anos). Como Correa, Wellington Firmino também foi detido enquanto tentava fugir para o Chile.

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Defesa de Braga Netto fala em 'indevida difusão' de informações; outros indiciados rebatem PF

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LUCAS LEITE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe negam as acusações da Polícia Federal. No relatório final, concluído nesta quinta-feira (21), os investigadores apontaram o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas na trama para impedir a posse de Lula (PT).

De acordo com a PF, as 37 pessoas indiciadas cometeram os crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Além do ex-presidente Bolsonaro, o general da reserva Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice em 2022 na chapa derrotada, o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno, o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e mais 32 pessoas foram indiciadas.

A defesa de Braga Netto afirmou, em nota, que "repudia veementemente, e desde logo, a indevida difusão de informações" à imprensa "em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas".

"Assim, a defesa aguardará o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado."

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que "irá se posicionar após ter acesso ao relatório de indiciamento".

A defesa de Marcelo Costa Câmara e Tércio Arnaud Tomaz afirma que "discorda veementemente do indiciamento", por entender que não há elementos que sustentam a participação dos dois na trama golpista. O texto conclui que confia no trabalho do Ministério Público para demonstrar que a denúncia é baseada em "elementos insuficientes ou especulativos".

Em postagem na rede social X (ex-Twitter), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho afirma que não estava presente no Brasil em 2022 e que realiza trabalho jornalístico nos Estados Unidos há quase uma década.

"Devo dizer que me sinto honrado. Entendo este indiciamento como parte de uma campanha de intimidação conduzida por Alexandre de Moraes, que busca silenciar tanto a mim quanto o trabalho que venho realizando para conscientizar a sociedade e as autoridades americanas sobre a escalada ditatorial em curso no Brasil, que segue cada vez mais alinhado com a China", afirmou Paulo Figueiredo.

De acordo com a PF, as provas contra os indiciados foram obtidas "por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário".

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Indiciamento de Bolsonaro repercute entre políticos e autoridades

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O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, acusadas pela Polícia Federal (PF) de terem planejado e executado ações para um golpe de Estado, está repercutindo entre políticos e autoridades, na tarde desta quinta-feira (21). Um dos primeiros a se manifestar foi o advogado-geral da União, Jorge Messias, que exaltou o combate a tentativas de violar o regime democrático.

"A notícia de indiciamentos pela PF do ex-mandatário e de integrantes do núcleo de seu governo pela prática dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa oferece ao país a possibilidade de concretizar uma reação eficaz aos ataques à nossa democracia, conquista valiosa e indelével do povo brasileiro", disse Messias.

No início da tarde desta quinta, a PF confirmou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) do relatório final da investigação. Além de Bolsonaro, entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Já o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado próximo de Bolsonaro, atribuiu os indiciamentos a narrativas construídas nos últimos anos. Ele ainda pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) analise com cautela o inquérito da PF.

O senador ainda prosseguiu: "Ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa democracia."

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu pena de prisão para os acusados de golpe de Estado. "O indiciamento de Jair Bolsonaro e sua quadrilha, instalada no Planalto, abre o caminho para que todos venham a pagar na Justiça pelos crimes que cometeram contra o Brasil e a democracia: tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura. Prisão é o que merecem! Sem anistia!", postou.

Antes da entrega do relatório da PF, o presidente Lula comentou, durante um evento no Palácio do Planalto, os planos revelados pelos investigadores sobre a tentativa do seu assassinato, em 2022, no contexto da preparação do golpe de Estado elaborado por militares e integrantes do governo anterior. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o [vice-presidente, Geraldo] Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse.

Após o indiciamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles, na qual ele critica o ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do caso, e informa que irá esperar o seu advogado para avaliar os próximos passos. O relatório da PF, que tem cerca de 800 páginas, está sob sigilo e deverá ser remetido por Alexandre de Moraes à PGR nos próximos dias. Caberá justamente à Procuradoria-Geral da República avaliar se oferece denúncia contra os suspeitos ou se demanda mais investigações.

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Defesa de Braga Netto fala em 'indevida difusão' de informações; outros indiciados rebatem PF

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LUCAS LEITE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe negam as acusações da Polícia Federal. No relatório final, concluído nesta quinta-feira (21), os investigadores apontaram o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas na trama para impedir a posse de Lula (PT).

De acordo com a PF, as 37 pessoas indiciadas cometeram os crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Além do ex-presidente Bolsonaro, o general da reserva Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice em 2022 na chapa derrotada, o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno, o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e mais 32 pessoas foram indiciadas.

A defesa de Braga Netto afirmou, em nota, que "repudia veementemente, e desde logo, a indevida difusão de informações" à imprensa "em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas".

"Assim, a defesa aguardará o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado."

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que "irá se posicionar após ter acesso ao relatório de indiciamento".

A defesa de Marcelo Costa Câmara e Tércio Arnaud Tomaz afirma que "discorda veementemente do indiciamento", por entender que não há elementos que sustentam a participação dos dois na trama golpista. O texto conclui que confia no trabalho do Ministério Público para demonstrar que a denúncia é baseada em "elementos insuficientes ou especulativos".

Em postagem na rede social X (ex-Twitter), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho afirma que não estava presente no Brasil em 2022 e que realiza trabalho jornalístico nos Estados Unidos há quase uma década.

"Devo dizer que me sinto honrado. Entendo este indiciamento como parte de uma campanha de intimidação conduzida por Alexandre de Moraes, que busca silenciar tanto a mim quanto o trabalho que venho realizando para conscientizar a sociedade e as autoridades americanas sobre a escalada ditatorial em curso no Brasil, que segue cada vez mais alinhado com a China", afirmou Paulo Figueiredo.

De acordo com a PF, as provas contra os indiciados foram obtidas "por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário".

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