China se prepara para retaliar EUA com tarifas sobre produtos agrícolas

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O jornal Global Times, de Pequim, noticiou nesta segunda (3) que a China está "estudando e formulando contramedidas relevantes" em resposta às tarifas adicionais de 10% contra produtos chineses, anunciadas pelo governo americano para adoção a partir da terça-feira.

Segundo fonte não nomeada pelo veículo, que é ligado ao Partido Comunista da China, as medidas incluem tanto tarifas como uma série de medidas não tarifárias de impacto. Produtos agrícolas e alimentícios americanos estarão na lista, provavelmente, publicou o jornal.

A autoridade chinesa que adiantou a informação afirma que, se os Estados Unidos formalizarem as tarifas unilaterais prometidas pelo presidente Donald Trump na última quinta-feira, a China irá retaliar, com certeza, de acordo com o Global Times.

Logo após a nova ameaça do presidente americano, os porta-vozes dos ministérios do Exterior e do Comércio chineses chegaram a se pronunciar, mas sem detalhar a eventual retaliação.

Ambos questionaram a justificativa usada novamente por Trump, de que Pequim não faz o bastante para conter a entrada de fentanil nos EUA, que enfrenta uma crise de consumo da droga. "Culpar outros países não vai ajudar a resolver o problema dos próprios EUA", afirmou o porta-voz do Comércio.

Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado caso a ameaça chinesa seja confirmada.

Desde a eleição de Trump, em novembro, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.

"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.

Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".

Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

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42 bilhões de barris produzidos em 2024: onde existe petróleo no Brasil?

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Técnicos do Ibama recomendaram rejeitar o pedido da Petrobras para pesquisar a exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas, no Amapá. No ano passado, o país produziu mais de 42 bilhões de barris, segundo o painel de produção de petróleo e gás natural da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

ONDE HÁ PETRÓLEO NO BRASIL?

A exploração de petróleo é feita por meio de reservas do recurso em bacias sedimentares, no continente (onshore) e no mar (offshore). Tecnicamente, a reserva é uma estimativa do volume de petróleo ou gás natural presente nos reservatórios que pode ser produzido. Já os reservatórios são a acumulação de petróleo ou gás natural em determinada camada do subsolo.

Nas bacias estão diferentes campos de produção, onde são feitos os poços para a extração do produto. Segundo o painel da ANP, com dados de 2024, a produção está distribuída em 11 estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas, Sergipe, Alagoas, Ceará, Maranhão e Paraná -listados do maior para o menor produtor.

O boletim de 2024 mostra o resultado de 13 bacias produtoras de petróleo e gás natural. São elas: Santos (SP), Campos (RJ), Potiguar (entre RN e CE), Recôncavo (BA), Espírito Santo, Solimões (AM), Sergipe-Alagoas, Amazonas, Parnaíba (entre PI, MA, CE, PA, TO e BA), Barreirinhas (MA), Camamu (BA), Tucano do Sul (BA) e Paraná. Outro painel da ANP, com dados até 2023, lista ainda as bacias de Mucuri e Jequitinhonha (ambas entre BA e MG).

Um relatório de dezembro de 2024 mostra que os 30 poços com maior produção de petróleo estão na bacia de Santos. O maior campo produtor foi o de Tupi, com quase 840 mil barris por dia. Em terra, os 30 poços com maior produção estavam nas bacias Solimões, Recôncavo, Espírito Santo, Sergipe-Alagoas e Potiguar.

BACIA FOZ DO AMAZONAS É DISPUTADA

A região já teve 95 poços petrolíferos perfurados. Destes, houve apenas uma descoberta comercial de gás natural e alto índice de abandono por dificuldades operacionais. O local é alvo de impasse entre as áreas ambiental e energética do governo, enquanto a Petrobras pede licenciamento para mais um poço.

Técnicos do Ibama deram parecer desfavorável, mas quem decide é o presidente do instituto. Cabe a Rodrigo Agostinho conceder ou não a licença, mesmo a equipe avaliando que as informações e medidas prestadas pela Petrobras não foram capazes de afastar os riscos e fragilidades apontados anteriormente.

Nos últimos meses, o licenciamento foi alvo de pressão por parte do governo. O presidente Lula fez críticas ao Ibama, acusando-o de dificultar o licenciamento que busca estudar a viabilidade técnica e econômica da exploração, antes de iniciar a produção de petróleo, segundo informou o jornal Folha de S.Paulo.

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Conta de luz terá bandeira verde em março, sem taxa adicional

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definiu nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária do setor elétrico brasileiro em março será verde, sem cobrança adicional nas contas de energia dos consumidores.

Esse será o quarto mês seguido sem valores extras. A agência afirma que o período chuvoso melhorou os níveis dos reservatórios e as condições de geração de energia, garantindo a taxa mínima.

"Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário", afirmou o regulador, em comunicado.

A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela. Em agosto, voltou ao verde. Em setembro, foi aplicada a vermelha patamar 1, e em outubro, vermelha patamar 2. Em novembro, amarela, e a conta de luz voltou à bandeira verde em dezembro.

A medida é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do país.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia considerando fatores como a disponibilidade de água, o uso das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

A ideia é transferir de forma mais imediata ao consumidor os eventuais aumentos na geração de energia, dando transparência e estimulando um consumo consciente. Até então, o repasse de preços acontecia só nos reajustes anuais.

Cerca de 71% da geração do Brasil vem de hidrelétricas. O restante é complementado por outras fontes, como eólica, solar e nuclear. Como a geração hidrelétrica pode ficar comprometida em períodos de seca, o país tem um parque de usinas térmicas que são acionadas quando faltam chuvas.

Essas térmicas consomem gás, óleo combustível ou diesel e, quando são ligadas, elevam o custo de geração de energia, já que é necessário gastar com a compra do combustível.

ENTENDA MAIS SOBRE AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos

Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido
Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido

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EUA elevam tarifas sobre Canadá, México e China; China reage

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As novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos do Canadá, México e China entraram em vigor nesta segunda-feira (4). A decisão do governo de Donald Trump estabelece uma taxa de 25% sobre as importações dos dois vizinhos norte-americanos e dobra a tarifa universal sobre produtos chineses, que passa de 10% para 20%.

Inicialmente, a sobretaxa aplicada ao Canadá e ao México havia sido adiada por um mês devido a negociações diplomáticas. No entanto, mesmo diante de alertas sobre possíveis impactos econômicos, o governo americano decidiu seguir com a medida. A escalada da guerra comercial já gera preocupações sobre uma nova onda de inflação e um possível impacto negativo na indústria automobilística, setor que depende fortemente do comércio entre os três países.

Além disso, a Europa também está na mira dos EUA. Na semana passada, Trump anunciou que produtos europeus também serão alvo de tarifas alfandegárias de 25%, medida que deverá ser oficializada em breve. "Tomamos a decisão e vamos anunciá-la em breve. Será de 25%", declarou o presidente ao final de uma reunião na Casa Branca.

China responde e ameaça retaliação

Em relação à China, o aumento das tarifas para 20% já provocou reação. O jornal Global Times, veículo oficial do Partido Comunista Chinês, informou que Pequim estuda adotar contramedidas contra as exportações agrícolas e alimentares dos EUA.

"Se os Estados Unidos persistirem na aplicação de tarifas unilaterais, a China responderá com medidas firmes e enérgicas", advertiu uma fonte do governo chinês à publicação.

Entre as possíveis ações retaliatórias estão restrições tarifárias e não tarifárias, com os produtos agrícolas americanos entre os principais alvos. Além disso, o país asiático pode impor novos controles de exportação sobre minerais essenciais e reforçar a investigação contra empresas americanas, como o Google.

Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump impôs diversas rodadas de tarifas sobre bens chineses, levando Pequim a responder com taxas sobre produtos dos EUA. Em janeiro deste ano, a China já havia aumentado em até 15% as tarifas sobre importações americanas e protestado contra as taxas de 25% sobre aço e alumínio impostas por Washington.

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Precatórios: o que são, como funcionam e quem tem direito ao pagamento

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Os precatórios são requisições de pagamento emitidas pelo Poder Judiciário após uma decisão judicial definitiva contra entidades públicas, como União, estados e municípios. Compreender o que são, como funcionam e quem tem direito a eles é fundamental para a gestão das finanças públicas e para os cidadãos que buscam seus direitos.

O que são Precatórios?

Precatórios são ordens de pagamento emitidas pelo Poder Judiciário quando uma entidade pública é condenada a pagar uma quantia em dinheiro após o trânsito em julgado de um processo, ou seja, quando não há mais possibilidade de recurso. Eles estão previstos na Constituição Federal e podem ser de duas naturezas:

Alimentares: Decorrentes de ações judiciais relacionadas a salários, pensões, aposentadorias ou indenizações.
Não alimentares: Resultantes de outros tipos de ações, como desapropriações e questões tributárias.
Como funcionam os Precatórios?

Após a decisão judicial, o ente público deve incluir o valor da condenação em seu orçamento anual e repassar o montante ao tribunal responsável pelo pagamento. Os pagamentos seguem uma ordem cronológica, com prioridade para débitos alimentares de idosos, pessoas com doenças graves ou com deficiência.

Quem tem direito a Precatórios?

Qualquer pessoa física ou jurídica que vença uma ação judicial contra o Estado, sem possibilidade de recursos, tem direito a receber precatórios. O valor da condenação deve ser superior ao teto estabelecido para Requisições de Pequeno Valor (RPVs), que variam conforme a legislação, mas geralmente são de até 60 salários mínimos.

Como consultar e receber o pagamento?

A consulta do andamento dos precatórios pode ser feita nos sites dos tribunais regionais federais, na área de precatórios ou consultando o andamento processual pelo número do processo, CPF ou nome da parte interessada.

O pagamento é depositado em contas do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Para sacar, o beneficiário deve apresentar documento de identificação com foto e, em alguns casos, outros documentos e comprovante de residência.

Informações adicionais:

A gestão dos precatórios impacta diretamente a política fiscal dos governos, exigindo planejamento e controle rigorosos.

A legislação sobre precatórios pode variar, por isso é importante consultar as normas específicas do seu estado ou município.

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Novo CadÚnico: entenda o que mudou e como o cadastro vai funcionar

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O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) passará por uma reformulação significativa a partir de março de 2025. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou um conjunto de mudanças para modernizar o sistema, que não recebia atualizações estruturais desde 2010. As melhorias incluem um novo sistema digital integrado, uso do CPF como identificador principal e maior segurança nos cadastros.

Cadastro Único: porta de entrada para programas sociais

O CadÚnico é a base de dados utilizada pelo governo para identificar e incluir famílias de baixa renda em mais de 40 programas sociais, como o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica e Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele reúne informações de cidadãos com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa ou até três salários mínimos no total.

Para se cadastrar, o responsável familiar deve comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) com documentos pessoais e comprovantes de residência. Após a inscrição, os dados precisam ser atualizados sempre que houver mudanças na renda ou composição familiar, sendo obrigatória a revisão a cada dois anos para garantir a continuidade do acesso aos benefícios.

Principais mudanças a partir de março de 2025

1. Digitalização do sistema

A principal inovação será a implementação de uma plataforma digital integrada, permitindo o cruzamento de dados em tempo real com diversas bases do Governo Federal. A expectativa é que isso torne os processos mais ágeis e precisos, reduzindo fraudes e inconsistências no cadastro.

2. Uso do CPF como identificador único

A nova versão do CadÚnico adotará o CPF como principal identificador dos beneficiários. Isso facilitará a verificação de identidade e evitará cadastros duplicados. Além disso, permitirá a integração com a Carteira de Identidade Nacional e bases biométricas, tornando o sistema mais seguro e eficiente.

3. Maior transparência e segurança

O novo sistema contará com mecanismos avançados de proteção de dados, garantindo que as informações dos beneficiários sejam utilizadas de forma segura. Além disso, gestores municipais terão acesso a relatórios detalhados, permitindo um melhor monitoramento das famílias atendidas.

Impacto das mudanças nos programas sociais

Bolsa Família: Redução no tempo de análise para liberação dos pagamentos e maior precisão na identificação de famílias elegíveis.

Tarifa Social de Energia Elétrica: Inclusão automática de famílias que têm direito ao desconto na conta de luz.

Benefício de Prestação Continuada (BPC): Menos burocracia para idosos e pessoas com deficiência na solicitação do auxílio.

Minha Casa, Minha Vida: Facilidade na concessão de moradias populares, garantindo que o benefício chegue a quem realmente precisa.
Como consultar e atualizar os dados

Os beneficiários poderão verificar e atualizar suas informações por meio do site e aplicativo do CadÚnico. O governo também disponibilizará atendimento presencial nos CRAS e canais de suporte online para solucionar dúvidas e problemas técnicos.

Cronograma de implementação

1º a 16 de março de 2025: O sistema passará por uma atualização, ficando temporariamente indisponível para gestores municipais.

17 de março de 2025: Lançamento da nova versão do CadÚnico.

O governo escolheu esse período para minimizar impactos nos atendimentos, considerando o recesso de Carnaval.

O que fazer em caso de problemas no cadastro?
Caso um beneficiário encontre dificuldades na atualização dos dados ou no acesso ao novo sistema, a recomendação é procurar o CRAS mais próximo. Além disso, canais digitais de atendimento serão disponibilizados para auxiliar a população.


Os beneficiários devem ficar atentos às atualizações e garantir que suas informações estejam corretas para continuar recebendo os auxílios sem interrupções. 

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Conta de luz terá bandeira verde em março, sem taxa adicional

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definiu nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária do setor elétrico brasileiro em março será verde, sem cobrança adicional nas contas de energia dos consumidores.

Esse será o quarto mês seguido sem valores extras. A agência afirma que o período chuvoso melhorou os níveis dos reservatórios e as condições de geração de energia, garantindo a taxa mínima.

"Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário", afirmou o regulador, em comunicado.

A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela. Em agosto, voltou ao verde. Em setembro, foi aplicada a vermelha patamar 1, e em outubro, vermelha patamar 2. Em novembro, amarela, e a conta de luz voltou à bandeira verde em dezembro.

A medida é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do país.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia considerando fatores como a disponibilidade de água, o uso das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

A ideia é transferir de forma mais imediata ao consumidor os eventuais aumentos na geração de energia, dando transparência e estimulando um consumo consciente. Até então, o repasse de preços acontecia só nos reajustes anuais.

Cerca de 71% da geração do Brasil vem de hidrelétricas. O restante é complementado por outras fontes, como eólica, solar e nuclear. Como a geração hidrelétrica pode ficar comprometida em períodos de seca, o país tem um parque de usinas térmicas que são acionadas quando faltam chuvas.

Essas térmicas consomem gás, óleo combustível ou diesel e, quando são ligadas, elevam o custo de geração de energia, já que é necessário gastar com a compra do combustível.

ENTENDA MAIS SOBRE AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos

Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido
Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido

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Quem são as cinco mulheres mais ricas da Europa?

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A mulher mais rica da Europa é a francesa Francoise Bettencourt Meyers, de 71 anos, neta do fundador da L'Oréal. Ela tem patrimônio estimado em US$ 76 bilhões, segundo dados da revista Forbes. Recentemente, Françoise anunciou a sua aposentadoria dos negócios, que deve ser concretizada ainda neste ano.

Francoise aparece como a 20ª pessoa mais rica do mundo no ranking geral da revista, que monitora em tempo real a fortuna dos bilionários. No ranking mundial que considera apenas as mulheres, ela aparece em 2º lugar, ficando atrás da americana Alice Walton, herdeira do Walmart, que tem fortuna de US$ 107,5 bilhões.

Na lista das cinco mulheres mais ricas da Europa, há bilionárias de diversos setores, como beleza, turismo, indústria automobilística, farmacêutico, finanças e telecomunicações. Veja o ranking a seguir.

1. Francoise Bettencourt Meyers

Fortuna: US$ 76 bilhões

Idade: 71

País: França

Herdeira da L'Oréal, Francoise Bettencourt Meyers se tornou a principal acionista da empresa após a morte de sua mãe em 2017. Atua no conselho desde 1997 e lidera a fundação filantrópica da família, contribuindo significativamente para a restauração da Catedral de Notre-Dame, em Paris.

2. Rafaela Aponte-Diamant

Fortuna: US$ 38,5 bilhões

Idade: 79

País: Suíça

Coproprietária da MSC, a maior companhia de navegação do mundo, Rafaela Aponte-Diamant construiu um império ao lado do marido Gianluigi desde 1970. Responsável pela decoração dos navios da MSC Cruzeiros, ela ajudou a expandir a empresa para além do transporte marítimo.

3. Susanne Klatten

Fortuna: US$ 23,3 bilhões

Idade: 62

País: Alemanha

Detentora de 19% da BMW e herdeira da Altana AG, Susanne Klatten é uma economista com MBA que transformou a empresa de seu avô em uma líder farmacêutica/química. Também investe em tecnologia de segurança de dados e materiais de carbono.

4. Renata Kellnerova

Fortuna: US$ 17,3 bilhões

Idade: 57

País: República Checa

Viúva de Petr Kellner, Renata Kellnerova controla o PPF Group, conglomerado com interesses variados. Preside a Fundação da Família Kellner, focada em educação, mantendo o legado de seu marido após sua morte em 2021.

5. Beate Heister

Fortuna: US$ 14,7 bilhões

Idade: 74

País: Alemanha

Filha do cofundador da Aldi, Karl Albrecht Sr., Beate Heister herdou uma parte significativa do império de supermercados. A Aldi, conhecida por suas operações eficientes e preços baixos, foi dividida entre seu pai e tio, expandindo-se globalmente.

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Número de famílias que contrataram financiamento cresce em fevereiro, segundo FecomercioSP

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Em paralelo ao movimento de queda da inadimplência na cidade de São Paulo, o número de famílias que contrataram financiamentos voltou a subir. Em fevereiro, 67,7% dos lares encontravam-se nessa situação - em janeiro havia 67,2%, segundo a Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Entretanto, na comparação anual, houve queda de 0,4 ponto porcentual nesse número - que chegou a 71,7% na metade de 2024.

Em números absolutos, são 2,77 milhões de casas endividadas na cidade de São Paulo. A leitura da Entidade é que esse fenômeno pode ser também efeito do mercado de trabalho aquecido e da massa de renda, que faz com que mais pessoas façam compras de médio prazo.

Tão importante quanto é o montante da renda comprometida com dívidas, que segue em baixa histórica. Em fevereiro, 29,3% dos rendimentos dos lares na cidade de São Paulo estavam direcionados para pagar contas desse tipo. Ou seja, mais de dois terços da renda permanece livre para outros tipos de gastos dentro do orçamento doméstico.

Menos gente em busca de dinheiro

A FecomercioSP também perguntou aos paulistanos sobre a intenção de obter empréstimos nos próximos meses. No mês da análise, 17% das pessoas disseram que pretendiam obter dinheiro emprestado a médio prazo - número que era de 18,1% em janeiro. Nesse grupo, quase a totalidade, 89,3%, justifica a demanda por recursos para realizar compras. E, apesar das polêmicas recentes envolvendo o Pix, nunca houve tanta gente disposta a usar esse método de pagamento desde que ele foi criado, em 2020. No total, 26,3% dos entrevistados mencionaram que essa é a modalidade "mais vantajosa" para quitar contas.

Não é apenas facilidade, indica a FecomercioSP, mas o fato de as famílias terem dinheiro disponível para arcar com o consumo. Essa percepção reforça a análise da Federação de que a renda familiar está em elevação por causa do mercado de trabalho - que, mais do que isso, tem funcionado como um escudo contra a inflação.

"No passado recente, quando os preços subiam, as famílias corriam para o cartão de crédito para manter os gastos cotidianos. Agora, parece estar acontecendo uma realocação de recursos, em que, em um contexto inflacionado, as pessoas tiram dinheiro de áreas como o lazer para manter o consumo essencial. O cenário continua desafiador, mas com uma inadimplência controlada, o que é sempre uma boa notícia", relatam os responsáveis pela pesquisa.

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China se prepara para retaliar EUA com tarifas sobre produtos agrícolas

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O jornal Global Times, de Pequim, noticiou nesta segunda (3) que a China está "estudando e formulando contramedidas relevantes" em resposta às tarifas adicionais de 10% contra produtos chineses, anunciadas pelo governo americano para adoção a partir da terça-feira.

Segundo fonte não nomeada pelo veículo, que é ligado ao Partido Comunista da China, as medidas incluem tanto tarifas como uma série de medidas não tarifárias de impacto. Produtos agrícolas e alimentícios americanos estarão na lista, provavelmente, publicou o jornal.

A autoridade chinesa que adiantou a informação afirma que, se os Estados Unidos formalizarem as tarifas unilaterais prometidas pelo presidente Donald Trump na última quinta-feira, a China irá retaliar, com certeza, de acordo com o Global Times.

Logo após a nova ameaça do presidente americano, os porta-vozes dos ministérios do Exterior e do Comércio chineses chegaram a se pronunciar, mas sem detalhar a eventual retaliação.

Ambos questionaram a justificativa usada novamente por Trump, de que Pequim não faz o bastante para conter a entrada de fentanil nos EUA, que enfrenta uma crise de consumo da droga. "Culpar outros países não vai ajudar a resolver o problema dos próprios EUA", afirmou o porta-voz do Comércio.

Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado caso a ameaça chinesa seja confirmada.

Desde a eleição de Trump, em novembro, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.

"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.

Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".

Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

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