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Os servidores administrativos da saúde estadual do Rio Grande do Norte iniciam, nesta segunda-feira (20), uma greve por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada por unanimidade durante assembleia da categoria, realizada no último dia 15 de outubro, e reflete o descontentamento dos trabalhadores com a falta de avanços nas negociações com o Governo do Estado, comandado por Fátima Bezerra (PT).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), a categoria reivindica uma série de melhorias nas condições de trabalho e remuneração. Entre os principais pontos estão a redução da jornada de trabalho para 108h mensais (30h semanais) e 144h mensais (40h semanais), o pagamento de horas extras devidas conforme o Art. 30 da Lei 694/2022 do PCCR, a implementação do vale-alimentação e o reajuste das gratificações de coordenadores e chefias, que estão congeladas há mais de duas décadas.
Em nota, a categoria afirmou que os servidores também cobram que as gratificações sejam calculadas com base em 20% do vencimento básico, além de questionarem a morosidade do governo estadual em apresentar propostas concretas para resolver as pautas pendentes. Segundo o sindicato, a categoria enfrenta baixa remuneração, negação de direitos básicos e sobrecarga de trabalho, fatores que têm impactado diretamente a qualidade de vida e o desempenho profissional desses trabalhadores.

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, figura atualmente como uma das principais causas de morte e incapacidade física no mundo. Dados da consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares Planisa indicam que, a cada 6,5 minutos, uma pessoa morre em razão do AVC no Brasil.
Os números revelam ainda custos hospitalares relacionados ao tratamento do AVC no sistema de saúde brasileiro. Entre 2019 e setembro de 2024, foram contabilizadas 85.839 internações, com permanência média de 7,9 dias por paciente, resultando em mais de 680 mil diárias hospitalares.
Desse total de diárias, 25% foram em unidades de terapia intensiva (UTI) e 75% em enfermarias. No período analisado, os gastos acumulados chegaram a R$ 910,3 milhões, sendo R$ 417,9 milhões em diárias críticas e R$ 492,4 milhões em diárias não críticas. Apenas em 2024, até setembro, o montante já ultrapassava R$ 197 milhões.
O levantamento mostra que, ao longo dos anos, houve crescimento constante dos custos, que praticamente dobraram entre 2019 e 2023, passando de R$ 92,3 milhões para R$ 218,8 milhões. O aumento acompanha a alta no número de internações por AVC, que saltou de 8.380 em 2019 para 21.061 em 2023.
Entenda
De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. O quadro acomete mais homens e, quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação.
A pasta classifica como primordial estar atento a sinais e sintomas como confusão mental; alteração da fala e da compreensão; alteração na visão (em um ou em ambos os olhos); dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente; alteração do equilíbrio, tontura ou alteração no andar; e fraqueza ou formigamento em um lado do corpo.
O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral – isquêmico ou hemorrágico. A tomografia computadorizada de crânio, segundo o ministério, é o método mais utilizado para a avaliação inicial, demonstrando sinais precoces de isquemia.
Os fatores de risco listados pela pasta incluem hipertensão; diabetes tipo 2; colesterol alto; sobrepeso; obesidade; tabagismo; uso excessivo de álcool; idade avançada; sedentarismo; uso de drogas ilícitas; e histórico familiar, além de ser do sexo masculino.
Agência Brasil

Pela primeira vez em quase duas décadas, o número de fumantes no Brasil aumentou, quebrando uma tendência histórica de queda. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, a proporção de adultos fumantes nas capitais brasileiras saltou de 9,3% em 2023 para 11,6% em 2024. Um crescimento de 25% em apenas um ano.
Os dados alarmantes reacenderam o alerta entre autoridades de saúde. Para o médico da família e comunidade, Felipe Bruno da Cunha, essa crescente pode estar relacionada à popularização de novos produtos, a exemplo dos cigarros eletrônicos, que atraem, especialmente os mais jovens:
“Eu acredito que tem muita relação direta com as novas formas associadas ao fumo. Porém, na última década, nós vemos um aumento expressivo, principalmente por conta do cigarro eletrônico, o vape. A partir de outros tipos de cigarro, o cigarro de palha, por exemplo. Então, por isso o aumento expressivo”, diz.
A Organização Mundial da Saúde considera o tabagismo uma pandemia, pois é a principal causa de morte evitável no mundo, com aproximadamente 8 milhões de óbitos por ano. O especialista ressalta que mais de 50 tipos de doenças podem ser causadas pelo cigarro, principalmente as cardiovasculares, as respiratórias e também cerca de 10 tipos de cânceres.
“Existem riscos inúmeros associados ao cigarro, não só a dependência química, mas também as complicações físicas”, reitera o médico.
O médico também esclarece sobre os riscos do tabagismo para os fumantes passivos. “Porque aquelas pessoas que convivem com aquele fumante, têm um risco associado também a doenças crônicas, principalmente, a gente fala da própria correlação, inclusive, de neoplasias, o câncer de pulmão. Então, é muito importante procurar ajuda”, aponta.
Agência Brasil

O Brasil já soma 46 casos confirmados de intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (17). Além disso, 87 ocorrências seguem em investigação.
São Paulo concentra a maior parte dos casos: 38 confirmados e 44 suspeitos. O Paraná tem quatro confirmados, Pernambuco três, e o Rio Grande do Sul um. Ao todo, 528 suspeitas foram descartadas.
Outros estados com casos em investigação incluem Pernambuco (23), Rio de Janeiro (6), Piauí (3), Mato Grosso do Sul (2), Goiás (2), Paraná (2), Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba e Tocantins, todos com uma notificação cada.
Mortes
Até agora, o número de óbitos permanece em oito: seis em São Paulo e duas em Pernambuco. Outros oito casos de mortes estão sob investigação, com suspeitas em São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará. 26 mortes suspeitas já foram descartadas.

O adolescente potiguar Bernardo Barreto de Oliveira, de 14 anos, recebeu com sucesso um transplante de medula óssea no Real Hospital Português, em Recife, na última terça-feira (7). O doador, 100% compatível, é da Polônia. Bernardo se recupera bem, cercado pelo amor dos familiares, após meses de espera por uma chance de cura da leucemia aguda, diagnosticada no início de 2023.
“Um momento de muita fé, de muita esperança, um momento que trouxe alívio e alegria aos nossos corações”, comemorou a mãe de Bernardo, a professora Monalisa Barreto.
Desde março, quando souberam da necessidade do transplante, a família iniciou uma intensa campanha nas redes sociais para encontrar um doador e incentivar outras pessoas a se cadastrarem no Redome, o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. No Rio Grande do Norte, são 86 mil pessoas cadastradas.
O transplante foi realizado na última semana, após a doação do polonês. “Ele não nos conhece, nem nós o conhecemos, mas ele aceitou e fez essa doação no dia 6 de outubro pela manhã e Bernardo recebeu a sua nova medula no dia 7”
Agora, a família segue com os cuidados médicos para garantir a plena recuperação pós-transplante.
A história de Bernardo reforça a importância da doação de medula óssea: quanto mais pessoas cadastradas no Redome, maiores são as chances de pacientes no Brasil e no mundo encontrarem doadores compatíveis.
“Que outras pessoas encontrem seu doador compatível e que muitas pessoas possam dizer sim à vida, sim à doação de medula óssea”, concluiu Monalisa.

Um novo estudo aponta que 99% dos casos de infarto e AVC ocorrem em pessoas com hipertensão, colesterol alto, altos níveis de açúcar no sangue ou tabagismo.
A pesquisa, realizada por cientistas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, analisou dados de 9 milhões de adultos e foi publicada no Journal of the American College of Cardiology em 29 de setembro.
Os resultados mostram que 99% dos eventos cardiovasculares graves estavam ligados a pelo menos um desses fatores. Mesmo entre mulheres com menos de 60 anos, grupo considerado de baixo risco, 95% dos casos tinham alguma dessas condições.
A hipertensão foi o fator mais comum, presente em 93% dos episódios de ataque cardíaco, AVC ou insuficiência cardíaca.
Os autores reforçam que controlar esses fatores é o caminho mais eficaz para prevenir doenças do coração. Segundo Philip Greenland, da Universidade Northwestern (EUA):
“Precisamos concentrar esforços em controlar esses fatores de risco modificáveis, em vez de buscar causas difíceis de tratar ou sem relação direta.”

O ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, 71 anos, será submetido a uma cirurgia no final da tarde desta terça-feira (7) após sofrer uma fratura no colo do fêmur. Ele está internado no Hospital Memorial, em Natal, após receber os primeiros atendimentos no hospital Walfredo Gurgel.
De acordo com o ex-deputado estadual Nelson Freire, que é primo de Fernando, o ex-governador passou mal na segunda-feira (6), enquanto almoçava em um restaurante no bairro do Tirol, na zona Leste da capital. “Ele foi vítima de uma queda ocasionada por uma repentina diminuição da pressão num restaurante em Natal e, em decorrência, fraturou o colo do fêmur”, informou.
O ex-governador foi inicialmente socorrido pelo Samu e levado ao Hospital Walfredo Gurgel, onde recebeu os primeiros atendimentos de urgência. À noite, foi transferido para o Hospital Memorial, onde está sendo acompanhado pela equipe médica.
Nelson Freire afirmou que o quadro de saúde do ex-governador é estável e que a expectativa é positiva para o procedimento. “A cirurgia a que será submetido ocorrerá hoje no final da tarde e os médicos e todos nós esperamos que seja muito bem-sucedida”, declarou.
Tribuna do Norte

Natal volta a receber, após 19 anos, o programa da Operação Sorriso, uma das maiores organizações médicas voluntárias do mundo. Entre os dias 13 e 18 de outubro de 2025, mais de 30 profissionais de saúde do Brasil e do exterior estarão reunidos para transformar a realidade de crianças e adolescentes com fissura labiopalatina (conhecidas como fissura labial e/ou fenda no céu da boca).
Todas as crianças e adolescentes de até 14 anos e 11 meses com fissura labiopalatina podem se inscrever para a triagem, que acontece no dia 13 de outubro, no Centro Estadual de Reabilitação e Atenção Ambulatorial Especializada (CERAE RN) – Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 1900 – Tirol, Natal.
Para participar, a Operação Sorriso pede que as inscrições sejam feitas antecipadamente pelo link: https://bit.ly/NATAL-2025.
Ou basta comparecer ao local acima, no dia 13 de outubro, levando:
Mais do que cirurgias: capacitação para o futuro
Além dos atendimentos, a Operação Sorriso também promoverá um programa intensivo de treinamento para equipes do Núcleo de Atendimento ao Fissurado (NAIF) e do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes. Serão mais de 30 especialistas em 10 áreas da saúde – incluindo Cirurgia Plástica, Anestesia, Enfermagem, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia, Pediatria, Genética
e áreas técnicas – compartilhando conhecimento e experiências.
O objetivo é formar uma rede de profissionais capacitados, capazes de dar continuidade ao atendimento integral e humanizado aos pacientes com fissura labiopalatina em todo o estado do Rio Grande do Norte.
Esta será a 4ª vez que a Operação Sorriso atua em Natal, consolidando a cidade como referência em ações humanitárias no Brasil. A última vez que a ONG esteve na cidade foi em 2006.
Serviço
Seleção de pacientes (triagem)
13 de outubro de 2025
CERAE RN – Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 1900 – Tirol, Natal – RN
Cirurgias
15 a 18 de outubro de 2025
Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque
dos Coqueiros, Natal – RN
Como contribuir
A Operação Sorriso é uma organização sem fins lucrativos e depende de doações
para continuar oferecendo atendimentos gratuitos.

As novas diretrizes brasileiras de manejo da hipertensão arterial, apresentadas nesta quinta-feira, 18, no 80° Congresso Brasileiro de Cardiologia, promovem uma alteração em relação à classificação da pressão 120 por 80, o famoso 12 por 8.
O valor deixa de ser o padrão almejado para ser enquadrado como um indicador de pré-hipertensão, em linha com a diretriz europeia lançada no fim do ano passado.
A nova classificação foi adotada visando à identificação precoce de indivíduos em risco. Outro objetivo é incentivar intervenções não medicamentosas para prevenir a progressão para a hipertensão, informam os cientistas.
Agora, para que o nível não seja considerado de risco, a pressão arterial sistólica deve ficar abaixo de 120 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica deve ser inferior a 80 mmHg.
Já o nível de pressão arterial que leva ao diagnóstico de um quadro de hipertensão permanece sendo aquele igual ou superior a 140 por 90 (14 por 9). E a meta de pressão arterial a ser atingida pelos pacientes com a doença, segundo as diretrizes, é de 130 por 80 (13 por 8).
A atualização é essencial “para quem busca fazer medicina baseada em evidências e alinhada às recomendações mais recentes”, afirma a Sociedade Brasileira de Cardiologia, em publicação nas redes sociais.
Tratamento
As diretrizes indicam também que o tratamento da hipertensão arterial não deve ficar restrito ao uso de medicamentos
Idealmente, ele deve incluir não fumar, ter uma dieta saudável, praticar atividade física e ter um Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 18 e 24 kg/m².
Em termos de alimentação, a recomendação é ter uma dieta saudável, diminuir a ingestão de sal e álcool, e aumentar a de potássio.
Estadão