Publicidade

Motta sinaliza pautar anistia de 8 de janeiro e governo vê ameaça de crise política, diz jornal

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), se comprometeu a colocar em votação o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo Sóstenes, o texto vem sendo articulado em sigilo por Motta e o ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo

No governo Lula, a sinalização é vista com preocupação. Um ministro do Palácio do Planalto classificou a possível votação como “declaração de guerra”, especialmente em meio ao desgaste gerado pela derrota do governo na questão do IOF e a judicialização do tema pela AGU.

Apesar do clima tenso, o governo tenta manter pontes. Nesta quarta-feira (2), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, elogiou publicamente a atuação do Congresso na aprovação da MP que autoriza o uso de R$ 15 bilhões do Fundo Social do pré-sal para habitação popular e leilões de petróleo e gás. O gesto ocorre após queixas de Hugo Motta sobre a falta de reconhecimento por parte do Executivo.

O projeto de anistia, segundo Sóstenes, não contempla Jair Bolsonaro, que responde no STF pelo caso da tentativa de golpe. No entanto, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem dito a aliados que a proposta deve tramitar rapidamente tanto na Câmara quanto no Senado. Parlamentares do PL também apontam envolvimento do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), nas articulações.

Publicidade

Presidentes de partidos veem Lula distante e dizem que nunca foram procurados para reuniões

Presidentes de partidos com ministérios no governo Lula afirmam nunca terem sido procurados para reuniões diretas com o presidente.

A queixa dos líderes partidários surge no momento em que cresce o desgaste na relação entre Executivo e Legislativo, especialmente por conta do cabo de guerra envolvendo a derrubada do aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Caciques ouvidos pela TV Globo relataram um distanciamento de Lula na articulação política. Apesar de contarem com ministérios na Esplanada desde o início do terceiro mandato, presidentes do MDB, do União Brasil, do PP e até mesmo do PSD, apontam pouco ou nenhum contato quase com o presidente da República.

Lula já demonstrou a aliados o interesse em se aproximar dos presidentes das legendas, de maneira a afinar a governabilidade do seu terceiro mandato. Apesar disso, os comandantes partidários deixam claro que isso nunca aconteceu.

Interações, só em eventos

Os presidentes partidários restringiram suas interações com Lula a eventos, mas sem oportunidade para discutir sua relação com o governo, bem como propostas e projetos de interesse do Planalto.

O MDB, um dos maiores partidos do país, está no governo desde o primeiro dia da atual gestão, ocupando três ministérios: Cidades, Transportes e Planejamento.

No entanto, fontes próximas ao presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, deixam clara a insatisfação pela falta de convites de Lula e apontam que ele jamais foi convidado por Lula para discutir o cenário político ou trabalhar por uma melhor sinergia entre o partido e o Palácio do Planalto.

Situação semelhante é relatada pelo União Brasil. Em entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, nesta quarta-feira (2), o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, foi taxativo: “Desde que assumi a legenda, jamais fui chamado por Lula para uma conversa.”

O partido conta com duas pastas no governo: o Ministério das Comunicações (que teve Juscelino Filho como titular e foi posteriormente assumido por Frederico de Siqueira Filho, aliado da cúpula do partido) e o Ministério do Turismo.

No PP – que possui o Ministério do Esporte com André Fufuca –, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), é enfático ao afirmar que vê Lula “totalmente afastado dos partidos políticos”.

Ciro afirma que nunca foi convidado para uma reunião com Lula, e “se fosse convidado, não aceitaria”. Ex-ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro e ainda um dos principais aliados do ex-presidente, Ciro faz parte da ala do partido que defende um “desembarque total” do governo.

No caso do PSD, que também ocupa ministérios na Esplanada, o pragmatismo de Gilberto Kassab dilui a insatisfação da sigla com o governo. Ele afirma ter estado com Lula em apenas três ocasiões, desde o início do mandato, em janeiro de 2023, mas não se queixa de distanciamento.

Secretário de Governo e Relações Institucionais do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, Kassab já fez críticas públicas à equipe econômica do governo e tem enfatizado sua associação com o governador.

G1

Publicidade

Tangará acolhe novo ciclo de palestras do Projeto Rota 22

Na terça-feira (1º) o Rota 22 promoveu oficina na cidade de Tangará, região do Trairi do Estado, onde novos momentos de escuta e diálogo aconteceram, na sede da Nova Pastelaria, para a compreensão das necessidades locais e fortalecimento do compromisso do Partido Liberal (PL) em continuar destinando recursos para obras estruturantes na região.

Ex-prefeita da Santa Cruz, Fernanda Costa Bezerra, destacou a importância de fomentar novos negócios na região do Trairí para trazer dignidade para os que produzem. Edilson Júnior, ex-prefeito de Sítio Novo, cobrou suporte para o pecuarista da região sugerindo a instalação de cooperativas que possam diminuir a dificuldade para o homem do campo.

Vanderley Silva, vice-prefeito de São Bento do Trairí, propõe obras e reformas estruturantes para modificar a realidade no município. George Justino, mostrou a realidade da dificuldade no setor educacional. "Em Japi temos 11 escola municipais e em apenas em três há internet. O que é um atraso para a educação em tempos atuais", disse. Glauber Bezerra, vereador e presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, cobrou obras hídricas para manter o abastecimento das comunidades locais.

O Rota 22 é realizado em parceria com o Instituto Álvaro Valle e sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho. O Rota 22 promove oficinas e seminários com o objetivo de identificar demandas locais e fortalecer o compromisso do partido com a melhoria da qualidade de vida da população.

Fique conectado com o Rota 22 — acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.

Ainda neste mês de julho, serão realizadas as oficinas na região Agreste no dia 22, em Passa e Fica, e no dia 23, em Goianinha. No dia 2 de agosto haverá o grande Seminário, em Santo Antônio, reunindo lideranças do Agreste, Trairí e Potengi.

Na agenda do Projeto Rota 22, ainda tem oficina em Parnamirim, no dia 6 de agosto, em Extremoz, no dia 7 de agosto, e Seminário da Região Metropolitana, em Natal, no dia 16 de agosto.

Publicidade

Cadu descarta Zenaide na chapa de 2026 caso mantenha apoio a Allyson Bezerra


O pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Cadu Xavier, afirmou que a senadora Zenaide Maia (PSD) só terá lugar na chapa majoritária governista se permanecer alinhada politicamente com o grupo da governadora Fátima Bezerra (PT). A declaração foi feita durante entrevista à jornalista Anna Ruth Dantas, na estreia do programa Primeira Pauta, da 98 FM.

Cadu destacou que a senadora, embora tenha sido eleita em 2018 com apoio da esquerda e em chapa com Fátima, tem mantido movimentações políticas que indicam aproximação com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), pré-candidato ao governo e nome da oposição. Diante desse cenário, ele deixou claro: se Zenaide optar por outro campo político, será descartada como opção da aliança governista ao Senado em 2026.

“Seria um caminho natural e coerente que ela estivesse ao nosso lado no ano que vem, mas para isso ela precisa querer. Se ela seguir o caminho da direita, nós vamos buscar outro nome que compartilhe dos mesmos princípios e valores que nós”, afirmou Cadu.

Ele também descartou a possibilidade de um arranjo dividido, no qual Zenaide poderia apoiar um adversário ao governo e, ao mesmo tempo, manter apoio à candidatura de Fátima ao Senado. “O candidato ou candidata ao Senado que estará ao lado da governadora necessariamente terá que estar no mesmo palanque que nós, defendendo o legado da professora Fátima e a nossa candidatura ao governo”, disse.

Publicidade

Rota 22 chega ao Potengi e mobiliza lideranças por soluções regionais

O Rota 22 chegou na região Potengi. Na tarde desta segunda-feira (30), na Câmara Municipal de São Paulo do Potengi, ocorreram os debates da oficina do projeto realizado em parceria com o Instituto Álvaro Valle e sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho. O Rota 22 promove oficinas e seminários com o objetivo de identificar demandas locais e fortalecer o compromisso do partido com a melhoria da qualidade de vida da população. Nesta terça-feira (1º) o Rota 22 chega a Tangará, na região Trairí.

Para Pacelli Souto, prefeito de São Paulo do Potengi, o Potengi tem que estar mais unido para buscar investimentos para a região e que pulsa pelo empreendedorismo. Dafne, produtora rural de Bom Jesus, reclamou da ausência de mão de obra e da necessidade de qualificação do produtor rural. "A situação de interior é vergonhosa e absurda", disse Dafne.

O vereador de São Paulo do Potengi, Nilson Azevedo, destacou a importância das oficinas do Rota 22, para a troca de informações e interação entre as lideranças do PL. Suzane Mafra, vereadora de Barcelona, sugeriu desenvolver o conhecimento para se promover uma usina de beneficiamento qeu transforme lixo em renda na região do Potengi.

Fique conectado com o Rota 22 — acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.

Ainda no mês de julho, serão realizadas as oficinas na região Agreste no dia 22, em Passa e Fica, e no dia 23, em Goianinha. No dia 2 de agosto haverá o grande Seminário, em Santo Antônio, reunindo lideranças do Agreste, Trairí e Potengi.

Na agenda do Projeto Rota 22, ainda tem oficina em Parnamirim, no dia 6 de agosto, em Extremoz, no dia 7 de agosto, e Seminário da Região Metropolitana, em Natal, no dia 16 de agosto.

Publicidade

Senado discute Código Eleitoral com regras para IA e redes

O projeto de lei sobre o novo Código Eleitoral tem previsão para ser votado Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal dia 9, mas poderá receber emendas até esta quarta-feira (2). O senador Rogério Marinhi (PL-RN) já apresentou dez emendas ao texto, questionando dispositivos do relatório, porque algumas medidas ampliam o papel do Poder Judiciário em definir o que deve ou não ser considerado lícito ou fake news.

“Ampliam a responsabilização dos cidadãos e comunicadores por discursos potencialmente interpretáveis como ilegítimos”, dize Marinho, que lidera a bancada da oposição no Senado. Rogério Marinho assinala que a proposta do novo Código Eleitoral pelo que se apresenta, “está criminalizando a crítica, está restringindo o debate público, está imputando penas às pessoas pela simples discordância”.

Uma emenda de Marinho exclui a penalidade prevista, incluindo reclusão de até quatro anos, que “mostra-se desproporcional, especialmente ao abranger condutas como o compartilhamento de conteúdos sem comprovação de dolo”.

“Além disso, a ampliação da pena para casos de impulsionamento ou divulgação em meios digitais pode impactar o debate eleitoral, restringindo a circulação de opiniões e criminalizando a participação política”, destacou Marinho.

Outra emenda de Marinho vusa ampliar de quatro para oito anos a validade das federações partidárias: “Ao limitar a participação de cada partido político em federação a um total de oito anos, ainda que em diferentes formações federativas, a emenda visa impedir o uso reiterado e permanente desse instrumento como via de sobrevivência artificial de legendas, comprometendo a autenticidade da representação política e a identidade ideológica das agremiações”.

O projeto 112/2021 tem como relator o senador Marcelo Castro (MDB-PI), que incluiu no texto uma série de dispositivos para regular e punir o uso abusivo de ferramentas de inteligência artificial nas campanhas.

O novo Código Eleitoral disciplina o uso de influenciadores, perfis falsos ou robôs para impulsionar conteúdo nas redes sociais, assim como a aplicação de ferramentas de inteligência artificial. Para Marcelo Castro, o tema é “novo e muito complexo” e por essa razão, acrescentou – “tivemos todo o cuidado para que as pessoas não pudessem usar a inteligência artificial para deformar, desinformar e manipular a opinião pública”.

Castro afirmou que nenhuma imagem ou manifestação através de inteligência artificial poderá ser publicada “sem que fique expressamente claro que aquilo é fruto de inteligência artificia, senão poderia muito bem pegar a imagem de uma pessoa dizendo coisas completamente contrárias àquilo que ela gostaria de dizer”;.

O projeto autoriza a Justiça Eleitoral a determinar a remoção de posts que não obedeçam às regras. Está prevista também a suspensão de contas de candidatos no caso de publicação reiterada de conteúdo considerado ilegal.

Até 26 de junho o PLP 112/2021 havia recebido mais de 350 emendas. Na última versão do relatório, Marcelo Castro havia acolhido duas sugestões que buscam regular o uso da inteligência artificial nas eleições.

A primeira emenda incorporada foi proposta pelo senador Jaques Wagner (PT-BA). Ele sugere a proibição de técnicas de inteligência artificial para simular voz ou imagem de pessoas vivas ou falecidas nas campanhas, mesmo que com autorização e independentemente de haver ou não intenção de enganar o eleitor.

A emenda de Jaques Wagner também previa a remoção pelas plataformas digitais de conteúdo manipulado, no prazo de 24 horas. Marcelo Castro não acolheu essa parte da sugestão. Segundo o relator, esse tem ainda não está “suficientemente maduro” para ser incorporado.

Tribuna do Norte

Publicidade
Publicidade

Paraná Pesquisas: 71% veem alta nos preços após volta de Lula ao poder

A maioria dos brasileiros está insatisfeita com os preços dos produtos nos supermercados desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a governar o país. É o que mostra um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta segunda-feira (30/6).

Segundo o instituto, 71,4% dos entrevistados afirmaram que os preços aumentaram desde o início do terceiro mandato de Lula. Outros 17,2% disseram que os valores permaneceram os mesmos; 9,4% perceberam uma redução; e 2,1% não souberam responder.

A pesquisa foi realizada em todos os estados e no Distrito Federal, com 2.020 pessoas entrevistadas entre 18 e 22 de junho — 955 homens e 1.065 mulheres. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

A percepção de aumento nos preços é maior entre os moradores da Região Sul (77,9%), seguida do Sudeste (76,1%), das regiões Norte e Centro-Oeste (71%) e do Nordeste (60,4%). Entre os gêneros, a diferença é mínima: 71,5% das mulheres disseram ter notado aumento, contra 71,2% dos homens.
Já entre os que afirmaram ter percebido queda nos preços, a maior proporção está no Nordeste (13%), seguido por Norte e Centro-Oeste (10,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7%). As mulheres também lideram esse grupo, com 10,1%, enquanto 8,7% dos homens disseram ter notado queda nos valores.

Pesquisa
Os resultados estão sendo divulgados dias após o Paraná Pesquisas afirmar que 30,6% dos entrevistados consideram Lula como o principal responsável pelas fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo o levantamento, 25% dos respondentes acreditam que os culpados pelo desvio nas aposentadorias são os funcionários do INSS e 12% responsabilizam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Metrópoles

Publicidade
Publicidade