Yago Dora impõe soberania nas ondas de Fiji e é campeão mundial de surfe pela primeira vez

O Brasil voltou a ser campeão mundial no surfe. Yago Dora conquistou seu primeiro título na disputa da Liga Mundial de Surfe (WSL), em Fiji, na noite desta segunda-feira (de Brasília). Ele superou o norte-americano Griffin Colapinto por 15,66 a 12,33.

O Brasil já havia campeão mundial sete vezes, com Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), Adriano de Souza (2015), Italo Ferreira (2019) e Filipe Toledo (2022 e 2023).

Yago abriu a decisão com um belo 7,33, que foi contabilizado até o fim da disputa – no surfe, são válidas a duas melhores notas de cada atleta.

Colapinto, mesmo com a prioridade, não conseguia bater o brasileiro. Apenas na quinta onda, o norte-americano ultrapassou. A vantagem, porém, durou pouco, com o Yago retomando a ponta após marcar 8,33 na sua onda 4.

O norte-americano não aproveitou quando a prioridade foi retomada por ele e não conseguiu notas altas até o fim da bateria. Bastaria que Yago administrasse a vantagem. Foi exatamente o que o brasileiro fez.

O norte-americano ainda assustou, mas conseguiu apenas um 6 na 13ª onda. Se ele vencesse, iria vale a melhor de três, o que não aconteceu.

Como foi o WSL Finals em Fiji?

As sessões do dia atrasaram pelas condições do mar. As mulheres deram a largada apenas às 17h30, quase uma hora e meia depois da previsão de início.

Italo Ferreira (5º no ranking mundial) iniciou a disputa do WSL Finals. Ele disputou a bateria contra o britânico Jack Robinson (4º), que até começou com vantagem, com uma nota 3,83 contra 3. O brasileiro rapidamente virou e conseguiu até um 7,5, enquanto o adversário não teve pontuações mais altas. A disputa terminou 14,33 a 5,83 para Italo.

Ele voltou para a água logo em seguida, contra o norte-americano Griffin Colapinto (3º). Italo até buscou um 7 e conquistou um 6,67, mas o adversário foi melhor, com 8 e 8,33. O brasileiro ficou, então, com o quarto lugar.

Primeiro colocado do ranking mundial, Yago Dora, então, aguardava o vencedor da bateria entre Colapinto e o sul-africano Jordy Smith (2º). O norte-americano saiu com vantagem, com um 7,83, na terceira onda.

Smith virou ao buscar um 8,67 na sexta. Ele ainda fechou, na nona, com 4,83, somando 13,50. Colapinto não desistiu e insistiu até a 11ª onda, quando buscou um 7,60 e fechou em 15,43.

Estadão

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Italo Ferreira brilha na WSL Abu Dhabi, conquista título inédito e se torna número 1 do mundo

Abu Dhabi foi palco de mais um feito histórico no surfe mundial. Neste domingo (16), o potiguar Italo Ferreira venceu a segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe (WSL), realizada em uma piscina de ondas nos Emirados Árabes Unidos, e assumiu a liderança do ranking da liga.

Na grande final, Italo enfrentou o indonésio Rio Waida e garantiu o título com um somatório expressivo de 17.27 pontos, fruto de duas performances espetaculares, com notas 8.67 e 8.60. O resultado reforça sua consistência na temporada e marca a primeira vitória de sua carreira em uma competição realizada em piscina artificial.

Com a conquista, o campeão olímpico e mundial não apenas adiciona mais um troféu à sua coleção, mas também assume o posto de número 1 do mundo, consolidando-se como um dos grandes nomes do surfe competitivo em 2025.

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Ítalo Ferreira é campeão em Teahupoo e chega ao top 5 da elite do surfe

Após Gabriel Medina perder na semifinal para John John Florence, Ítalo Ferreira enfrentou Florence na grande final da sexta etapa e venceu a competição. O potiguar dominou a bateria decisiva neste 2024 e conquistou seu primeiro título nas ondas de Teahupoo.

Desde 2021 sem conquistar um troféu, Ítalo voltou a vencer na elite da WSL. O potiguar subiu 11 posições no ranking, chegando ao quinto lugar. Ítalo é o quarto brasileiro a vencer a etapa de Teahupoo, após Bruno Santos (2008), Gabriel Medina (2014 e 2018) e Miguel Pupo (2022).

O atual campeão olímpico não deu espaço para John John Florence na final e garantiu o título nas ondas do Taiti. A etapa de Teahupoo foi um importante treinamento para os Jogos Olímpicos, considerando que será o palco das competições olímpicas. No entanto, Ítalo Ferreira não conseguiu se classificar para os Jogos, enquanto Gabriel Medina, Filipe Toledo, João Chianca, Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel vão representar o Brasil.

No início da bateria, John John Florence sofreu uma queda importante, o que permitiu a Ítalo obter uma nota de 8.93. Ítalo conseguiu outra boa nota, 8.77, no meio da bateria. Faltando menos de cinco minutos para o fim, Florence conseguiu uma nota de 9.33 e precisava de 8.37 para virar a bateria. O brasileiro manteve a liderança até o final e venceu a sexta etapa do Circuito Mundial de Surfe.

Após um início de temporada difícil para o surfe brasileiro, Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Yago Dora e Tatiana Weston-Webb melhoraram suas posições no ranking. Yago Dora chegou às quartas de final em Teahupoo e subiu cinco posições. Medina subiu sete posições ao chegar na semifinal, e Ítalo entrou no top 5 do circuito.

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