Netanyahu: “Tiranos de Teerã pagarão preço” após ataque a hospital


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que cobrará “o preço integral dos tiranos de Teerã”, após o Irã lançar mísseis contra áreas do território israelense e atingir um hospital em Beersheba, no sul do país, nesta quinta-feira (19/6).

“Esta manhã, os tiranos terroristas do Irã lançaram mísseis contra o Hospital Soroka, em Beersheba, e contra uma população civil no centro do país”, disse. “Cobraremos o preço integral dos tiranos de Teerã”, ameaçou Netanyahu, em publicação nas redes sociais.

O primeiro-ministro também comparou as proporções dos ataques de Israel e do Irã: “Atingimos com precisão alvos nucleares e de mísseis, e eles atingiram um hospital, onde as pessoas não conseguem nem se levantar e fugir”.

“Há uma ala para crianças e bebês aqui. Essa é toda a diferença em uma democracia que age de acordo com a lei para se salvar desses assassinos e contra esses assassinos que querem destruir cada um de nós. Cada um de nós. Até o último de nós. Acho que isso diz tudo”, declarou Netanyahu, após visitar a área do Hospital de Soroka.

Ataque contra hospital em Israel

O conflito entre Irã e Israel entrou no sétimo dia e aumentou a tensão no Oriente Médio. Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel confirmaram que mísseis iranianos atingiram o Soroka Medical Center, principal hospital no sul israelense.

A estrutura do prédio foi danificada pelo ataque aéreo. De acordo com a direção do hospital, os danos foram severos.

Segundo autoridades, ao menos 71 pessoas ficaram feridas. No momento, a unidade não está operando e os pacientes foram transferidos.

As Forças de Defesa de Israel voltaram a dizer que “não podemos permitir que o Irã obtenha armas nucleares”. “Não podemos permitir que o Irã obtenha mísseis balísticos. É uma ameaça existencial para Israel”, alertou o porta-voz Effie Defrin.





Publicidade

Trump exige rendição do Irã e diz que “por enquanto” não matará líder

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em sua rede Truth Social, nesta terça-feira (17/6), que os EUA sabem exatamente onde está o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, mas que ainda não o matarão, pois ele não quer mais danos aos civis. A fala do presidente norte-americano ocorre em meio à escalada na guerra entre Israel e Irã.

“Sabemos exatamente onde o chamado ‘líder Supremo’ está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos matá-lo, pelo menos não por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando”, escreveu Trump.

Em outra mensagem, Trump escreveu, em letras garrafais, “rendição incondicional”.

O que está acontecendo?

  • Na última quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel dispararam uma “ofensiva preventiva” contra o programa nuclear do Irã.
  • O governo israelense já vinha, antes do ataque, subindo o tom contra contra o regime do aiatolá Ali Khamenei, com ameaças ao programa nuclear.
  • Nos últimos anos, o avanço nuclear do Irã incomodou a comunidade internacional. Israel, que é uma potência nuclear, via o avanço como uma ameaça.
  • Embora ambos os países sejam rivais históricos, o ataque levou ao aumento da instabilidade no Oriente Médio.

O presidente norte-americano ainda afirmou que agora os EUA têm o “controle total e completo dos céus do Irã”.

“O Irã tinha bons rastreadores aéreos e outros equipamentos defensivos e, muitos deles, não se comparam aos ‘objetos’ fabricados, concebidos e fabricados pelos Estados Unidos. Ninguém faz isso melhor do que os bons e velhos EUA”, escreveu Trump.

Publicidade

Rússia realiza maior ataque aéreo contra Ucrânia horas antes de troca de prisioneiros de guerra

A capital ucraniana, Kiev, e outras regiões do país foram alvo de um ataque de grandes proporções de drones e mísseis russos que matou pelo menos 12 pessoas e feriu dezenas neste domingo (25). Autoridades ucranianas descreveram o ataque como o maior ataque aéreo desde a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

A Rússia atingiu a Ucrânia com 367 drones e mísseis, o maior ataque aéreo individual da guerra, de acordo com Yuri Ihnat, porta-voz da Força Aérea da Ucrânia.

O ataque aconteceu horas antes da troca de centenas de prisioneiros de guerra entre os dois países. O Ministério da Defesa da Rússia informou que cada país repatriou mais 303 soldados, após cada um ter libertado um total de 307 combatentes e civis no sábado e 390 na sexta-feira — a maior troca de combatentes desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou a troca, dizendo na rede social X no domingo que “303 defensores ucranianos estão em casa”. Ele disse que os militares que retornaram à Ucrânia eram membros das “Forças Armadas, da Guarda Nacional, do Serviço Estatal de Guarda de Fronteira e do Serviço Estatal de Transporte Especial”.

Em negociações realizadas em Istambul no início deste mês — a primeira vez que os dois lados se encontraram pessoalmente para negociações de paz — Kiev e Moscou concordaram em trocar 1.000 prisioneiros de guerra e civis cada. A troca foi o único resultado tangível das negociações.

Bombardeio

Ao todo, a Rússia utilizou 69 mísseis de vários tipos e 298 drones no ataque deste domingo, incluindo drones Shahed de design iraniano, disse Yuri Ihnat à Associated Press.

Não houve comentários imediatos de Moscou sobre os ataques.

Para Kiev, o dia foi particularmente sombrio, pois a cidade celebrava o Dia de Kiev, um feriado nacional que cai no último domingo de maio, em comemoração à sua fundação no século V.

Zelensky disse que mísseis e drones russos atingiram mais de 30 cidades e vilas e instou os parceiros ocidentais a intensificarem as sanções contra a Rússia — uma exigência de longa data do líder ucraniano, mas que, apesar dos alertas a Moscou pelos Estados Unidos e pela Europa, não se concretizou de forma a dissuadir a Rússia.

O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, afirmou que suas defesas aéreas abateram 110 drones ucranianos durante a noite.

g1

Publicidade

Ataque russo atinge nordeste da Ucrânia e deixa pelo menos 32 mortos

Pelo menos 84 pessoas, incluindo dez crianças, também ficaram feridas no ataque, de acordo com o Ministério Público da região.

“Muitas pessoas foram mortas hoje como resultado do ataque com mísseis”, disse Artem Kobzar, prefeito de Sumy, confirmando o número de mortos.

Na semana passada, um ataque com míssil russo matou 20 pessoas na cidade central de Kryvyi Rih.

Zelensky disse que os ataques mortais em Sumy foram realizados por mísseis balísticos e pediu uma “resposta forte do mundo” em um comunicado. “A Rússia quer exatamente esse tipo de terror e está prolongando esta guerra”, disse ele.

“Sem pressão sobre o agressor, a paz é impossível. Conversas nunca impediram mísseis balísticos e bombas. Precisamos tratar a Rússia como um terrorista merece.”Os ataques atingiram o centro da cidade no Domingo de Ramos, enquanto os moradores participavam de cultos religiosos.

Dois mísseis balísticos foram disparados pela Rússia contra o centro da cidade, disse Volodymyr Artyukh, chefe da administração militar na região. “Naquele momento, havia muita gente na rua”, disse ele.

Fonte: CNN Brasil

Publicidade

Rússia exige anexar um quinto do território da Ucrânia para aceitar cessar-fogo

Pouco mais de três anos após o início dos combates, uma proposta de cessar-fogo pode levar à primeira pausa na guerra entre Ucrânia e Rússia. O texto, de autoria dos Estados Unidos, propõe uma trégua de 30 dias e foi aprovado pela Ucrânia, após uma reunião com as delegações de Washington e Kiev, na Arábia Saudita.

A posição da Rússia, no entanto, ameaça fazer com que a proposta não saia do papel.

Um assessor de Trump para assuntos internacionais, Steve Witkoff, viajou a Moscou na quarta (12), um dia após o aval ucraniano, para tentar conseguir a aprovação do Kremlin. A resposta de Putin, no entanto, veio com algumas condicionantes.

Publicidade

“Quem ferir Israel também será ferido”, diz Netanyahu sobre ataque do Irã

O Irã lançou drones em direção a Israel, disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel neste sábado (13).

“Nossos sistemas defensivos estão implantados; estamos prontos para qualquer cenário, tanto defensiva quanto ofensivamente. O Estado de Israel é forte. As Forças de Defesa são fortes. O público é forte”, afirmou Netanyahu.

O premiê agradeceu aos EUA, Reino Unido, França e seus outros aliados por “estarem ao lado de Israel”.

“Determinamos um princípio claro: quem nos ferir também será ferido. Nos defenderemos contra qualquer ameaça e faremos isso com equilíbrio e determinação”, completou.

Publicidade
Publicidade