Bloco dos "detentos" que saiu nessa terça feira de carnaval nas Rocas - Natal/RN

A Mocidade Alegre é bicampeã do carnaval de São Paulo. Após a apuração das notas do Grupo Especial de São Paulo nesta terça-feira (13), a Dragões da Real ficou na segunda colocação, e a Acadêmicos do Tatuapé, em terceiro lugar. Tom Maior e Independente Tricolar foram rebaixadas para o Grupo de Acesso I.
A agremiação conquistou seu 12º título e, se tornou, isoladamente, a segunda escola com mais vitórias ao longo da história do carnaval paulista, atrás apenas da Vai-Vai, com 15 títulos.
A escola do bairro do Limão, na Zona Norte de São Paulo, levou para avenida o enredo “Brasiléia Desvairada – A busca de Mário de Andrade por um país”. A Mocidade mostrou a viagem do escritor modernista pelos rincões do país em busca de entender o espírito e o que move o Brasil.
Tanto a Mocidade, como a Dragões, alcançaram a nota máxima de 270. O desempate veio na soma das notas descartadas.
A presidente Solange Cruz Bichara afirmou que não sabia que ganhariam, já que foi um ano muito competitivo entre as escolas.
“Tô a mil por hora, não consigo, ainda estou digerindo, mas é uma emoção muito grande. Um ano muito difícil, um concurso acirrado, em que todas as escolas vinham muito bem. A gente não sabia quem ia ganhar. As escolas evoluíram demais, o carnaval de São Paulo evoluiu demais, a gente acaba perdendo o parâmetro. Muita gente dizia, mas nada de contar vitória antes. Não é nosso perfil, a gente prefere orar, rezar, acreditar que vai dar certo e acreditar no nosso trabalho”, afirmou após a vitória.

O show de Monobloco, atração principal do Polo Redinha, não vai acontecer mais no Largo do Buiu, como previsto. De acordo com a organização, Monobloco vai se apresentar no Polo Petrópolis, às 21h30. Logo em seguida, Almir Rouche fecha a noite subindo ao palco 23h.
O motivo da mudança foi devido às forte chuvas que caíram em Natal nessa terça-feira (13). Portanto, a programação musical prevista para esta noite no Largo do Buiu está cancelada.
SHOWS DO POLO PETRÓPOLIS
Priscila Braw
Priscila Freire
Monobloco 21h30
Almir Rouche 23h

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) emitiu uma nota de repúdio ao desfile da Vai-Vai, de São Paulo. A entidade afirma que ao retratar policiais como demônios, durante o desfile no Sambódromo do Anhembi, a escola “tratou com escárnio a figura de agentes da lei.”
Segundo os policiais, com direito a chifres e outros itens que remetiam à figura de um demônio, as alegorias utilizadas na ala “Sobrevivendo no Inferno”, demonizaram a polícia.
Os delegados entenderam que, “ao adotar tal enredo, a escola de samba, em nome do que chama de ‘arte’ e de liberdade de expressão, afronta as forças de segurança pública, desrespeita e trata, de forma vil e covarde, profissionais abnegados que se dedicam, dia e noite, à proteção da sociedade e ao combate ao crime, muitas vezes, sob condições precárias e adversas, ao custo de suas próprias vidas e famílias.”
Confira a nota do sindicato na íntegra
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) manifesta, veementemente, repúdio ao Grêmio Recreativo Cultural e Social Escola de Samba Vai-Vai, que, na noite de sábado (10/2), no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo-SP, durante seu desfile, tratou com escárnio a figura de agentes da lei.
Com direito a chifres e outros itens que remetiam à figura de um demônio, as alegorias utilizadas na ala “Sobrevivendo no Inferno”, demonizaram a polícia – algo que causa extrema indignação.
Ao adotar tal enredo, a escola de samba, em nome do que chama de “arte” e de liberdade de expressão, afronta as forças de segurança pública, desrespeita e trata, de forma vil e covarde, profissionais abnegados que se dedicam, dia e noite, à proteção da sociedade e ao combate ao crime, muitas vezes, sob condições precárias e adversas, ao custo de suas próprias vidas e famílias.
É de se lamentar que o Carnaval seja utilizado para levar ao público mensagem carregada de total inversão de valores e que chega a humilhar os agentes da lei.
O Sindpesp não compactua com este tipo de manifestação e presta solidariedade aos profissionais da segurança pública de todo o País – estes, sim, verdadeiros heróis, que merecem homenagens, reconhecimento e mais respeito por parte da agremiação, para dizer o mínimo.
Outrossim, o Sindpesp aguarda que a Vai-Vai, num momento de lucidez e de reflexão, reconheça que exagerou e incorreu em erro na ala em questão, e se retrate, publicamente. Não estamos falando, afinal, apenas dos policiais, sejam civis ou militares, mas, sobretudo, de uma instituição de Estado que representa e está a serviço de toda a sociedade bandeirante.