Ano novo, golpes velhos: veja quais são as fraudes financeiras mais comuns


JÚLIA GALVÃO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As comemorações de Ano-Novo precedem as liquidações de janeiro do comércio nacional. Em férias e com parte do dinheiro da segunda parcela do 13º em mãos, consumidores vão as compras e devem ficar atentos para evitar golpes neste período.

Dados da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) mostram que, em 2023, o Brasil foi o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos na América Latina, dado que reforça a atenção necessária no momento de realizar compras.

Entre os golpes mais frequentes de início de ano a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) destaca o da falsa central telefônica. Nele, criminosos ligam para clientes e dizem que sua agência bancária e/ou seu gerente está sob investigação.

Em alguns casos, eles enviam falsos boletins de ocorrência e dizem, por mensagens de email ou SMS, que o cliente deve transferir seus recursos para favorecidos indicados pelos golpistas enquanto durar a investigação criminal.
A Febraban alerta, no entanto, que os bancos, entidades ou autoridades policiais nunca pedem que clientes façam transações bancárias.

"Se receber este tipo de contato, encerre-o na hora. Se tiver dúvidas sobre sua agência, esclareça qualquer informação fora do normal nos canais oficiais do banco", afirma a Federação em nota.

Em alguns casos, as agências podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança nunca são solicitados.

O cuidado deve ser redobrado com o uso de cartões de crédito ou débito, seja em lojas físicas ou online. Roubo de senhas, trocas de cartões, transferências de valores indevidos são feitas sem que o cliente perceba, com dígito da senha durante uma compra. Esse tipo de golpe é difícil de ser provado depois.

COMO SE PROTEGER?
Para se proteger de alguns dos golpes, a FecomercioSP indica que os consumidores devem:
- Evitar clicar em links desconhecidos ou baixar anexos de fontes não confiáveis
- Checar URL (endereço web) de sites que exijam login, certificando-se de que o site seja legítimo e seguro
- Restringir o acesso a informações confidenciais
- Desconfiar de ofertas muito vantajosas
- Atentar-se a endereços que se pareçam com os verdadeiros, mas que apresentem pequenas diferenças (como a troca de uma letra)
- Utilizar bloqueadores de anúncios maliciosos e extensões de navegadores que chequem a segurança dos sites
- Verificar a reputação do site em plataformas como Reclame Aqui, Consumidor Gov.BR e redes sociais. Consulte também a lista de sites reprovados pelo Procon

Fonte: Clique Aqui
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