Ator Bruce Willis enfrenta avanço da doença e já não consegue mais falar e andar


Bruce Willis, de 70 anos de idade, vive um estágio avançado da demência frontotemporal (DFT) e estaria sem conseguir falar, ler ou andar, segundo informações publicadas no site americano The Express Tribune nesta terça-feira (22). A condição do ator tem se agravado nos últimos anos, e ele estaria praticamente não verbal, além de apresentar dificuldades motoras.

Em 2022, a família de Bruce anunciou que ele havia sido diagnosticado com afasia, condição que afeta a capacidade de se comunicar. No ano seguinte, os familiares revelaram que o quadro havia evoluído para demência frontotemporal (DFT), uma doença neurodegenerativa e sem cura.

Em abril de 2025, a família do ator de Duro de Matar (1988) compartilhou uma atualização afirmando que, apesar do avanço da doença, seu estado de saúde era considerado estável naquele momento. Eles também agradeceram o apoio do público e destacaram a importância da união familiar diante do desafio. A demência frontotemporal afeta áreas do cérebro relacionadas à linguagem, personalidade e comportamento — e, diferentemente do Alzheimer, costuma surgir mais cedo.

O que é a demência frontotemporal?

A DFT era conhecida como doença de Pick e se trata de um conjunto de distúrbios que atingem partes específicas do cérebro, os lobos frontais. Ela provoca mudanças de humor, comportamento e personalidade, e leva à dificuldade de compreender e de produzir a fala. A DFT não tem cura e piora com o tempo.

A DFT é um dos principais tipos de doenças neurodegenerativas, da qual fazem parte o Alzheimer, e é diagnostica entre os 45 e 65 anos, sobretudo. Ela está linkada a modificações genéticas passadas de pais para filho e o tratamento é feito com base em medicamentos para redução de sintomas e melhoria da qualidade de vida da pessoa, segundo o site Tua Saúde, do Grupo Rede D’Or.

De acordo com o tipo de demência, os principais sintomas podem variar. Eles são comportamentais (mudanças de personalidade, perda de inibição, atitudes agressivas, compulsões, irritabilidade, falta de interesse nas outras pessoas, entre outros); de linguagem (dificuldade para escrever ou falar, problemas de compreensão, dificuldade para reconhecer rostos, entre outros); e problemas motores (tremores, rigidez e espasmos musculares, perda de movimentos dos braços ou pernas, falta de controle para urinar ou defecar, entre outros).

O diagnóstico é fechado por meio de avaliação clínica combinada com exames de imagem, tais como tomografia ou ressonância magnética, além de teste genéticos e neuropsicológicos e outros.

Quem – globo.com


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