Defesa pede prisão domiciliar para PM acusado de matar Zaira Cruz

Pedro Inácio está preso desde março de 2019, 13 dias após a morte de Zaira Cruz - Foto: Reprodução
A defesa do policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, acusado de estuprar e matar Zaira Cruz, solicitou à Justiça a substituição da prisão preventiva por medida cautelar humanitária. O pedido é baseado em laudo médico que aponta que o réu possui polineuropatia amiloidótica familiar, doença classificada como rara, progressiva e incompatível com o ambiente prisional.
“Pedro está à beira de um colapso, depois de perder aproximadamente 30kg, desde a sua prisão”, afirma a nota assinada pelo advogado de defesa nesta quarta-feira 30.
Segundo a defesa, “não se busca privilégio, mas sim a aplicação da lei com humanidade e respeito à dignidade da pessoa. A defesa confia na Justiça para uma análise sensível e técnica do caso”.
Pedro Inácio foi preso 13 dias após a morte da vítima e permanece detido desde então.
Zaira Cruz tinha 22 anos quando foi encontrada morta no dia 2 de março de 2019, sábado de Carnaval, em Caicó. Inicialmente, o processo tramitava na 3ª Vara da Comarca de Caicó, mas foi transferido para Natal após a defesa alegar dúvidas sobre a imparcialidade do júri na região do Seridó, em razão da repercussão. O processo tem cerca de 7 mil laudas.
O julgamento começou no dia 2 de junho deste ano, no Fórum Miguel Seabra Fagundes, mas foi interrompido no dia seguinte, após a defesa de Pedro Inácio abandonar o plenário. Com isso, o Conselho de Sentença foi dissolvido e uma nova data para o júri ainda não foi definida.
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