Ozzy Osbourne, ícone e pioneiro do heavy metal, morre aos 76 anos


Morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, Ozzy Osbourne, um dos nomes mais icônicos e influentes da história do rock. Vocalista original do Black Sabbath, pioneiro do heavy metal, o cantor britânico deixa um legado que atravessa cinco décadas e incontáveis gerações. A causa da morte não foi divulgada, mas o artista sofria de Mal de Parkinson há anos.

"Morreu cercado de amor", disse um comunicado de sua família, assinado por Sharon, esposa de Ozzy, e os filhos Jack, Kelly, Aimee e Louis. "É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que temos de informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu. Ele estava com a família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento".

John Michael Osbourne nasceu em Birmingham, na Inglaterra, em 3 de dezembro de 1949. Encontrou na música uma rota de escape para uma realidade dura numa cidade operária — e, sem saber, abriu caminho para um novo gênero musical. Com o Black Sabbath, fundado no final dos anos 1960 ao lado de Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, revolucionou o rock com riffs sombrios, letras densas e uma presença de palco visceral. O álbum de estreia, Black Sabbath (1970), é considerado por muitos como o marco inaugural do heavy metal.

Ao deixar a banda, em 1979, Ozzy renasceu artisticamente com a carreira solo, iniciada em 1980 com o clássico Blizzard of Ozz. A faixa Crazy Train tornou-se hino de estádios e símbolo de sua segunda fase, marcada por performances incendiárias, teatralidade e o talento de músicos excepcionais, como o guitarrista Randy Rhoads.

Figura controversa, Ozzy foi tanto criticado quanto adorado. A mordida num morcego ao vivo, os escândalos envolvendo a mídia e seu estilo de vida autodestrutivo o colocaram como um anti-herói do rock. Mas foi também um símbolo de reinvenção e resistência. Sobreviveu a vícios, doenças e quedas físicas, mantendo-se em atividade até seus últimos anos.

A partir dos anos 2000, tornou-se uma celebridade global ao protagonizar The Osbournes, reality show pioneiro da MTV que revelou ao mundo seu cotidiano excêntrico e sua faceta familiar. Com Sharon, sua companheira de vida e empresária, construiu uma carreira marcada tanto pela brutalidade sonora quanto pela afeição doméstica.

Ozzy Osbourne foi, acima de tudo, autêntico. Seu grito rasgado, sua gargalhada inconfundível e seu olhar perdido mas intenso construíram um personagem que se confundia com a própria alma do rock: rebelde, imperfeito, mas profundamente humano.

Despedida dos palcos

No dia 5 de julho de 2025, o Black Sabbath despediu-se oficialmente dos palcos, em show realizado no estádio do Aston Villa. O evento foi também o último ato público de Ozzy Osbourne. Com ingressos esgotados em minutos e uma plateia formada por fãs vindos de todos os continentes, o show foi um tributo à trajetória iniciada na mesma cidade, mais de cinco décadas antes.

Ozzy, embora fisicamente debilitado, subiu ao palco com o auxílio da equipe, mas logo que a primeira nota da faixa Black Sabbath ecoou, sua presença se impôs com a mesma força de outrora. Em seu último discurso ao vivo, Ozzy declarou: “Obrigado por caminharem comigo até aqui. Foi a viagem mais insana da minha vida.”


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