Tarcísio defende que PCC seja classificado como grupo terrorista

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, voltou a defender que o Primeiro Comando da Capital (PCC) seja classificado como grupo terrorista.
Em entrevista coletiva em Mirandópolis, no interior paulista, o governador afirmou que a facção “se impõe pelo terror” e tenta “se sobrepor ao Estado”.
“A grande vantagem disso é o endurecimento de penas, a dificuldade de acesso a determinados benefícios de progressão, a questão da insuscetibilidade de graça e indulto, da imprescritibilidade. Acho que a gente precisa aumentar o custo do crime. Quando se fala em classificar esses grupos como terroristas, se está falando de fato de endurecer, aumentar o custo do crime”, afirmou o governador neste sábado, 1º.
Tarcísio citou os ataques de 2006, quando a facção promoveu rebeliões e atentados contra agentes públicos em São Paulo, como exemplo de terrorismo.
“Um grupo que coloca barricada na entrada de uma comunidade, que impõe o terror, que queima ônibus e domina um território afastando a política pública do cidadão precisa ser classificado como terrorista.”
Projeto de lei
A proposta de equiparar facções criminosas a grupos terroristas ganhou força entre governadores e parlamentares da oposição após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos na última terça-feira, 28.
O secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite (PP), deve reassumir o mandato na Câmara dos Deputados para relatar o projeto de lei que prevê essa mudança.
O texto, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), altera a Lei Antiterrorismo de 2016 para incluir organizações criminosas e milícias privadas que pratiquem atos de terrorismo.
Tarcísio já havia defendido o projeto na quinta-feira, 30, durante reunião virtual com outros governadores.
“Não vai haver país forte quando o crime organizado está governando. Mudanças na legislação são fundamentais para endurecer penas e aumentar o custo do crime”, afirmou na ocasião.
O Antagonista
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