Grupo Habitação sobe 0,22% em novembro ante alta de 1,72% em outubro no IPCA-15

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 1,72% em outubro para um aumento de 0,22% em novembro, uma contribuição positiva de 0,03 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa do IPCA-15 foi de 0,62% em novembro.

O item energia elétrica residencial arrefeceu de 5,29% em outubro para 0,13% este mês. O movimento foi puxado pela entrada em vigor da bandeira tarifária amarela em substituição à vermelha patamar 2, a partir de 1º de novembro.

Além disso, houve reajustes tarifários nos seguintes locais: alta de 4,97% em Goiânia a partir de 22 de outubro; redução de 2,98% em Brasília a partir de 22 de outubro; e redução de 2,88% em uma das concessionárias de São Paulo a partir de 23 de outubro.

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Receita autoriza dedução de juros de debêntures de infraestrutura na apuração de lucro e CSLL

A Receita Federal publicou instrução normativa que permite às empresas deduzirem os juros pagos ou incorridos em debêntures de infraestrutura da apuração do lucro líquido. Além disso, essas companhias poderão deduzir da apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) o equivalente a até 30% dos juros pagos em debêntures no exercício.

"A exclusão poderá ser considerada na apuração de eventual prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da CSLL para fins de compensação em períodos subsequentes", completa o texto, publicado no Diário Oficial da União (DOU).

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Procon SP recebe mais de mil reclamações sobre Black Friday

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O Procon de São Paulo já recebeu 1.115 reclamações relacionadas às compras de Black Friday. Desde o último 30 de outubro, a entidade abriu um link específico em seu site para receber queixas dos consumidores sobre as promoções.

Os problemas mais citados são a não entrega ou demora na entrega (394 casos) de produtos; produto ou serviço entregue diferente do pedido, incompleto ou danificado (142); pedido cancelado após finalização da compra (128); produto ou serviço indisponível (105); e maquiagem de desconto (101).

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elaborou dez recomendações para que os consumidores aumentem a segurança ao fazer compras na Black Friday. A entidade orienta que os compradores deem preferência a lojas conhecidas e verifiquem a reputação de páginas não conhecidas em sites de reclamações.

A Febraban aconselha ainda acessar os sites de compra digitando o endereço no navegador, e desconfiar das promoções cujos preços sejam muito menores do que o valor real do produto.

“Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea”, recomenda a entidade.

Outra orientação é dar preferência ao modelo de compra garantida, na qual a plataforma retém o valor da compra até a sinalização positiva do comprador.

“Em lojas de redes sociais, verifique se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores. Desconfie de páginas recém-criadas”.

A entidade ressalta que os consumidores façam a opção pelo pagamento das compras online com cartão virtual, e usar o serviço de avisos por SMS de transações feitas ou outros meios disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente.

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Carne já começa a faltar em unidades do Carrefour em SP com boicote de frigoríficos

(FOLHAPRESS) - Consumidores do Carrefour em São Paulo relatam os primeiros reflexos do boicote promovido por frigoríficos brasileiros contra a varejista. Entre 60 clientes entrevistados em três unidades da rede nesta segunda-feira (25), 34 afirmaram já sentir falta de produtos específicos nas prateleiras.

O boicote começou na semana passada, após o Carrefour na França anunciar que deixará de comercializar carne originária do Mercosul, bloco econômico que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e que negocia há décadas um acordo comercial com a União Europeia.

Até o momento, 23 frigoríficos brasileiros aderiram à suspensão do fornecimento, incluindo gigantes como JBS, Marfrig e Masterboi. Segundo fontes do setor, o desabastecimento já afeta mais de 150 lojas do Carrefour no Brasil.

Em nota, o Carrefour Brasil lamentou a situação e reafirmou sua relação com o agronegócio nacional. "Infelizmente, a decisão pela suspensão do fornecimento de carne impacta nossos clientes, especialmente aqueles que confiam em nós para abastecer suas casas com produtos de qualidade e responsabilidade", afirmou a empresa.

A rede também diz que já está trabalhando para mitigar os impactos do boicote. "Entendemos a importância deste setor para a economia e para a sociedade como um todo, e continuamos comprometidos com o fortalecimento dessa relação."

Questionado sobre a diferença de estoque entre as lojas, o Carrefour afirmou que "o abastecimento pode variar entre unidades, mas garantiu que todas mantêm produtos suficientes para atender os clientes".

Na unidade da avenida Ribeiro Lacerda, zona sul da capital paulista, os consumidores já percebem a diminuição na oferta de carnes. Na prateleira destinada aos produtos da Friboi, restavam apenas 12 peças.

O mecânico Mauro Oliveira, 53, que costuma comprar produtos da marca, precisou escolher outra por não encontrar o corte desejado.
"Eu sabia desse boicote pelas notícias, mas não imaginei que já estaria sentindo isso na prática", comentou. Ao perguntar ao açougueiro sobre o produto, foi informado de que haveria mais peças em outra geladeira, mas não encontrou o item.

Apesar do transtorno, Mauro apoia a ação dos frigoríficos. "Eles estão certos. É uma maneira de defender o Brasil."

O Carrefour Brasil é líder no varejo alimentar no país. A filial brasileira é a segunda maior operação do grupo francês no mundo, só perdendo para a França. O grupo já vinha desde a pandemia investindo na compra de produtos locais e regionais para abastecer as lojas, fortalecendo itens de marca própria.

"No Brasil o maior faturamento do grupo Carrefour vem do Atacadão, responsável por cerca de 70% das vendas totais. Em um atacarejo, as vendas de carnes não são tão representativas quanto em um supermercado", diz o consultor Alberto Serrentino, sócio da Varese Retail.

O maior fornecedor de carnes do grupo é a JBS, responsável sozinha por 80% do abastecimento das lojas do Carrefour, apurou a Folha junto a fontes próximas do frigorífico. Mas a JBS responde por 100% do abastecimento do Atacadão, a principal operação do grupo -o que torna o imbróglio do Carrefour com os frigoríficos brasileiros muito mais uma queda de braço entre o grupo francês e a JBS.

As declarações do CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, na última quarta-feira (20) teriam mexido com os ânimos da JBS, o maior produtor mundial de proteína animal, controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, dono de marcas como Swift, Friboi, Seara e Maturatta.

Segundo fontes próximas ao frigorífico, na sexta (22) houve ordem para que os caminhões da JBS que estivessem em rota para lojas ou centros de distribuição do Carrefour suspendessem as entregas.

O Carrefour tem intensificado a fiscalização sobre os frigoríficos brasileiros, o que levou inclusive à suspensão de 11 fornecedores este ano. No terceiro trimestre, a varejista ampliou o controle socioambiental para compras de carne bovina: antes restrito ao bioma amazônico, passou a controlar a origem da carne dos demais biomas brasileiros.

"Nossos fornecedores se comprometem a realizar a análise de geomonitoramento (checagem de conformidade por meio de imagens via satélite) de suas fazendas de fornecimento direto e, paralelamente, devem informar a origem da compra a partir do Cadastro Ambiental Rural (CAR) ao Grupo Carrefour Brasil, para que seja realizada uma dupla checagem de conformidade", disse o grupo, em relatório de resultados do terceiro trimestre deste ano.

"No trimestre, analisamos 22.615.555 hectares em 28.451 fazendas. Encerramos o trimestre com 18 frigoríficos fornecedores ativos e 11 bloqueados pelo não cumprimento do critério para compras do grupo."

CARNES REPRESENTAM ENTRE 6% E 12% DAS VENDAS DO GRUPO

De acordo com relatório do Goldman Sachs, as carnes representam entre 6% e 12% das vendas do Carrefour no Brasil. Nas estimativas do banco, o lucro líquido da rede varejista pode cair entre 0,54% e 1,

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Temer elogia pacote do governo e diz que Haddad é uma agradável surpresa

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O ex-presidente da República Michel Temer elogiou nesta segunda-feira, 25, durante conversas com jornalistas após participar de evento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o pacote de cortes de gastos que o governo Lula está prestes a anunciar.

"É um bom projeto, eu acho que você cortar gastos é uma coisa sempre útil. Tendo um teto para os gastos públicos, você reduz a dívida pública, e reduzindo a dívida pública, não paga juros. Quando você paga juros, não tem utilidade nenhuma. Diferentemente, se você reduz a dívida pública, diminui os juros e, portanto, tem vantagens para o País", disse Temer.

O ex-presidente avaliou também que a economia vai razoavelmente bem e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se revela como uma agradável surpresa. Mas ponderou que o governo Lula precisa sinalizar o que pretende fazer nos próximos dois anos restantes de gestão, para dar tranquilidade e segurança social.

"Eu acho que a economia vai indo razoavelmente bem, o Haddad nesse sentido é uma agradável surpresa, primeiro ponto; agora eu acho que, no geral, o que o povo deseja é saber o que um governo de quatro anos vai fazer ao longo do tempo, quais os gestos principais que vai praticar. Isso dá uma certa tranquilidade e uma certa segurança social, acharia útil se ainda viesse a ser feito", disse Temer.

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Mercado financeiro reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

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As expectativas do mercado financeiro relacionadas à inflação estão mais otimistas do que há uma semana. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (25), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – deve fechar o ano em 4,63%. Na semana passada, o mercado projetava uma inflação de 4,64% em 2024. Há quatro semanas, era esperada uma inflação de 4,55%.

Divulgado semanalmente pelo Banco Central, o Boletim Focus projeta um IPCA de 4,34% em 2025; e de 3,78% em 2026.

A estimativa para 2024 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua e, assim, o CMN não precisará mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para cumprir a meta de inflação, o Banco Central adota como principal instrumento a taxa básica de juros (Selic), definida, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), em 11,25%. O boletim mantém há 8 semanas a expectativa de que a Selic chegue a 11,75% ao final do ano.

Entre os fatores considerados pelo Copom para a definição da Selicestá a alta do dólar, que vem sendo observada nas últimas semanas; e o contexto internacional, que também registra alta inflacionária.

Diante desse cenário, o mercado projeta, pela sexta semana consecutiva, uma tendência de alta da moeda norte-americana. A expectativa é de que o dólar feche 2024 cotado a R$5,70. Há uma semana a previsão era de que, ao final de 2024, o dólar estaria cotado a R$ 5,60. Há quatro semanas, a expectativa do mercado financeiro estava em R$ 5,45.

Para os anos subsequentes (2025 e 2026), o mercado projeta cotações de R$ 5,55 e R$ 5,50, respectivamente.

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país), o mercado se mostra mais otimista do que há uma semana, com uma expectativa de crescimento que passou de 3,10%, observada na semana passada, par 3,17%, segundo o boletim divulgado hoje. Há quatro semanas o mercado projetava um crescimento menor, de 3,08%.

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Ministro diz que embargo ao Carrefour no Brasil inclui frango

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(FOLHAPRESS) - O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reagiu com indignação à decisão do Carrefour na França sobre a paralisação de compra da carne brasileira e afirmou que, além de os produtores paralisarem a venda de carne na rede nacional do grupo francês, produtores de frango também estão seguindo o mesmo caminho.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Fávaro disse que a decisão tem o apoio integral do ministério e da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), que reúne 43 empresas do setor no país, responsáveis por 98% da carne negociada para mercados internacionais.

Ao se referir à decisão do presidente mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, que, na semana passada, anunciou a suspensão da compra de carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil, por suposta motivação sanitária e ambiental, o ministro classificou o ato como um "absurdo" e um pretexto protecionista.

"Isso é um absurdo. Se ele não quer comprar os produtos brasileiros, é simples, não compra. Se não quer comprar, diz que não quer. Agora, dizer que não tem qualidade sanitária? Faz 40 anos que a França compra carne do Brasil. E faz isso agora? Isso nós não vamos admitir, porque o que nós temos de mais precioso é a qualidade sanitária da nossa carne. É isso que nos abriu tantos mercados no mundo", disse Fávaro.

A França tem uma participação de apenas 0,5% da venda internacional da carne brasileira. A União Europeia soma entre 3,5% a 5%.

Grandes frigoríficos, como JBS e Masterboi, já anunciaram a paralisação de venda de carne para o Carrefour no Brasil, mas, segundo o ministro, o posicionamento tem o apoio de todo o setor. "A reação dos frigoríficos tem nosso apoio. Se o Brasil não serve para colocar a carne brasileira colocar na gôndola do Carrefour na França, não serve para colocar na gôndola do Carrefour no Brasil", comentou.

Na semana passada, o Carrefour Brasil informou que "nada muda nas operações do país" e que a rede continuava comprando carne de produtores locais.

O ministro Carlos Fávaro disse à Folha de S.Paulo que várias indústrias de frango decidiram que também não vão vender para o Carrefour na França, enquanto não houver uma retratação global da empresa.

"Eles tocaram em algo que é sagrado, que é a qualidade sanitária de nossas carnes. Isso nós não admitimos, porque é o que temos de mais precioso. Não é pelo que eles vão comprar. Repito. Se não quiserem comprar, não comprem. Nós vendemos para 170 países. Temos a garantia do que entregamos", afirmou Fávaro.

"Quando a França começa a falar e duvidar da nossa carne, querendo fazer embargo econômico através de pretextos sanitários e ambientais, nós vamos ter a altivez de responder. Não vamos admitir que questionem a qualidade da nossa carne."

Segundo o ministro, a França é o único país que está trazendo dificuldades para a retomada do acordo entre Mercosul e União Europeia, o qual criaria a maior zona de livre comércio do mundo. A estimativa é de que esse acordo criaria um mercado comum de 780 milhões de pessoas e um fluxo de comércio de até R$ 274 bilhões em produtos manufaturados e agrícolas.

"Eu estou te falando. Não quer comprar, não compre, não tem nenhum problema. A França representa 0,5% da nossa venda internacional. Agora, não venha arrumar pretexto e, em hipótese alguma, falar da qualidade sanitária e ambiental de nossas carnes", disse o ministro.

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Mediana das previsões para o IPCA de 2024 cai de 4,64% para 4,63% no Focus do BC

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A mediana das previsões dos economistas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 interrompeu uma sequência de sete semanas de alta e diminuiu na margem, de 4,64% para 4,63%. Ela está acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, a projeção era de 4,55%. Considerando apenas as 112 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 4,67% para 4,64%.

A mediana para a inflação de 2025 passou de 4,12% para 4,34%, mais próxima do teto, de 4,50%, do que do centro da meta, de 3%. A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o BC terá descumprido o alvo.

Considerando as 111 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para o IPCA de 2025 passou de 4,21% para 4,49%, quase o teto da meta.

A mediana para a inflação de 2026 passou de 3,70% para 3,78%, distanciando-se do centro da meta pela terceira semana seguida. A projeção para 2027 interrompeu uma sequência de 72 semanas e elevou na margem de 3,50% para 3,51%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária. O colegiado espera um IPCA de 3,60% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus e dólar começando em R$ 5,75 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).

Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2024 em 4,60% e desacelere a 3,90% em 2025.

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Após sequência de recordes, analistas recomendam cautela com bitcoin

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(FOLHAPRESS) - Com o futuro presidente da maior economia do mundo a favor das criptomoedas, não é de se surpreender que elas estejam cotadas em patamares recordes. Desde a eleição de Donald Trump, em 6 de novembro, o bitcoin salta mais de 30% e o ethereum, a segunda maior cripto, cerca de 27%.

Segundo dados da Bloomberg, o mercado de criptomoedas ficou cerca de US$ 1 trilhão mais valioso desde a vitória do republicano, que prometeu tornar os Estados Unidos a "capital cripto do planeta".

A euforia decorre da recente defesa de Trump às moedas digitais, após o empresário ser apoiado por companhias do setor durante a campanha presidencial. Entre suas promessas estão uma regulação favorável às criptos, além da constituição de reservas nacionais de bitcoins. Com a maioria republicana no Senado e na Câmara, aumentam as chances de aprovação.

"Os americanos emitem a moeda do planeta e têm uma das maiores reservas de ouro do mundo, não há por que fazer reserva em bitcoin, não tem fundamento econômico, a menos que o Trump tenha algum interesse de contribuir com a sua valorização", afirma Robson Gonçalves, economista e professor de MBAs da FGV.

O Trump Media and Technology Group, do presidente eleito, está em negociações avançadas para comprar a Bakkt, uma plataforma de negociação de criptomoedas pertencente à Intercontinental Exchange, de acordo com o Financial Times.

A primeira diretora-executiva da Bakkt foi Kelly Loeffler, ex-senadora republicana pela Geórgia durante a primeira presidência de Trump e copresidente do comitê que organiza sua posse em janeiro.

Em sua campanha, Trump também sinalizou que irá criar um conselho consultivo de criptomoedas, que irá trabalhar junto ao Congresso na legislação favorável às criptomoedas. A expectativa do mercado é que os presidentes das principais corretoras de moedas digitais dos EUA façam parte desta equipe.

Além disso, o presidente deve indicar à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) um regulador favorável ao tema.

O atual chefe do órgão regulador, Gary Gensler, é chamado pelo mercado de xerife das criptomoedas, por ter aumentado a regulação sobre o mercado de ativos digitais, investigando a corretora Coinbase e a plataforma blockchain Dragonchain.

Após a vitória de Trump, Gensler anunciou que irá deixar a SEC em 20 de janeiro, na posse do republicano. A notícia levou o bicoin a subir 4,32% em dólares, na última quinta (21).

Investidores esperam não só uma SEC mais favorável a criptos, como a anulação de regras impostas por Gensler, que foi nomeado pelo presidente Joe Biden ao cargo em 2021.

De olho nas mudanças regulatórias, a Charles Schwab, maior corretora dos EUA, disse que começará a oferecer negociação direta de criptomoedas assim que as novas regras forem implementadas.

Apesar do momento positivo para os criptoativos, especialistas recomendam cautela aos investidores, já que tais mudanças já estão sendo precificadas.

"Não é hora de tomar decisões emocionais e começar a comprar a esse preço. Diversos indicadores apontam que grandes players já começaram a se desfazer de suas posições", diz Fernando Pereira, analista da corretora de criptomoedas Bitget.

De acordo com Pereira, mais de US$ 30 bilhões em lucros foram efetivados em bitcoin nos últimos dias.

"Quando analisamos as carteiras, percebemos que essas realizações de lucro estão sendo feitas por investidores que acumularam bitcoin abaixo dos US$ 30 mil", diz o analista.

Pereira prevê que a demanda por bitcoin deverá seguir forte nos próximos meses, mas recomenda o investimento em outros ativos digitais, que estão longe de suas máximas, como o ethereum, atualmente 35% abaixo de seu último topo, alcançado em março, e 60% abaixo de sua máxima histórica.

"Historicamente, o ether começa a ganhar valor de mercado quando observamos investidores realizando lucros significativos no bitcoin, em um movimento conhecido como altseason", afirma Pereira.

Porém, como criptoativos são um dos ativos mais arriscados do mercado, por sua alta volatilidade e falta de lastro, especialistas o indicam apenas a investidores com um perfil de risco arrojado e que já tenham uma carteira bem diversificada, além de uma reserva de emergência constituída.

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Pacheco: finalizada reforma tributária, discussão sobre gastos públicos dominará o Congresso

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avaliou que, finalizada a discussão sobre a reforma tributária, os gastos públicos deverão ser um dos principais assuntos abordados no Congresso Nacional. A avaliação foi feita durante entrevista realizada pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF), no podcast PODK Liberados, exibido na RedeTV! e no YouTube na noite do domingo, 24.

Ele destacou a importância da reforma e a necessidade de que seja implementada, além de enfatizar que o Poder Legislativo pode fazer possíveis mudanças a erros que podem ocorrer, caso seja necessário. "A reforma tributária é unanimidade nacional, todos que estão nos assistindo sabem que o sistema de arrecadação do País é caótico e precisa ser reformado e modificado. Cabe ao Congresso fazer a mudança", afirmou. "O Congresso estará pronto para corrigir erros, mas não deixaremos de fazer a reforma tributária."

Passada a discussão da reforma, Pacheco crê que o próximo grande tema a ser debatido pelo Legislativo é a necessidade de um corte nos gastos públicos. "Vamos fazer um grande plano nacional com o mesmo engajamento da reforma, juntar todas as instituições para juntar e qualificar os gastos públicos", afirmou. "Eu não tenho dúvida de que essa será a grande pauta do Congresso Nacional nos próximos meses, nos próximos anos."

Sobre uma fala anterior do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, feita também em uma entrevista ao PODK Liberados, de que o ajuste fiscal deveria contar com a participação do Congresso, Pacheco disse não ter problema algum em cortar gastos considerados supérfluos.

"Não tenho problema nenhum em aderir a um programa que seja um projeto nacional de contenção de gastos públicos, diminuindo inclusive os gastos do Congresso Nacional, sem afetar o seu funcionamento", explicou Pacheco aos senadores. "Cortes de algo que seja em excesso ou que constitua privilégio não há problema nenhum em fazer, desde que isso seja um compromisso de todos."

Ele disse ainda que "qualquer incentivo fiscal deve ser revisto depois de um tempo aferido, para desenvolvimento da economia e geração de emprego" e que privilégios e benefícios precisam ser combatidos. Como exemplo, citou programas sociais e o Simples, sistema de tributação voltado para micro e pequenas empresas. "Isso é uma renúncia ou uma forma de cobrança mais justa para esses pequenos empreendedores?", questionou. "Não é o Estado mínimo, não é essa lógica, mas também não é um Estado inchado que gasta mais do que arrecada."

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