Cachorro é furtado e pintado com tinta de cabelo como disfarce em SC

Um cachorro da raça shih-tzu, de cor branca e que havia sido furtado em 19 de janeiro deste ano, na cidade de Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina, foi recuperado quase um mês depois. Segundo o delegado responsável pelo caso, Lucas Almeida, o que chamou a atenção foi a pelagem do animal, que foi pintada com tinta de cabelo marrom escura.

A investigada pode responder por crimes de apropriação e maus-tratos: “No caso, se o cão Theo apresentar alergia decorrente dessa tintura nos pelos, ou alguma reação adversa que puder ser conectada a essa pintura, pode incorrer no crime de maus-tratos”, diz o delegado.

Entenda o caso

A dona de Theo, nome dado ao cachorro pela sua verdadeira tutora, divulgou o desaparecimento do animal nas redes sociais e colou cartazes pela cidade.

Depois de um mês do ocorrido, uma amiga da família avistou um cachorro novo em uma casa que fica a uma quadra da residência do cão. Ela se aproximou do portão e chamou ele pelo nome, e apesar da coloração diferente, o animal atendeu ao chamado.

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‘Bom Dia, Verônica’: 5 motivos para assistir à série top 1 da Netflix Brasil

A série “Bom Dia, Verônica” estreou, nesta semana, sua terceira e última temporada na Netflix. Neste sábado (17), a produção já angariou o primeiro lugar entre as mais assistidas da plataforma de streaming.

O ato final de “Bom Dia, Verônica traz como enredo a revelação por trás da identidade de Doum, o terceiro elemento do temível trio de vilões das temporadas anteriores, Brandão e Matias, vividos por Eduardo Moscovis e Reynaldo Gianecchini, respectivamente, além do desfecho da protagonista vivida por Tainá Müller na luta por justiça.

Confira 5 motivos para assistir à série, dirigida por José Henrique Fonseca:

1. Escrita por quem entende de true crime

A série foi baseada no livro homônimo de Raphael Montes, best-seller de literatura policial, e pela criminóloga Ilana Casoy – ambos também assinam o roteiro adaptado da produção. Com isso, a narrativa da história é costurada com a dose de suspense e mistério que uma narrativa ficcional pede, mas se pauta em crimes inspirados na vida real, como o abuso e violência contra a mulher.

2. Atuações premiadas internacionalmente

O elenco de Bom Dia, Verônica conta com atuações acima da média, com destaque para Camila Morgado (Janete) e Eduardo Moscovis (Brandão) na primeira temporada, e Klara Castanho (Angela) na segunda. Tainá Müller também se destaca vivendo a protagonista, que passa por transformações físicas e de identidade ao longo das temporadas – para além, é claro, das emoções intensas enfrentadas pela personagem. A atuação rendeu à protagonista o Septimius Awards, prêmio da Holanda que consagra filmes e outras produções audiovisuais.

3. Heroína digna de história em quadrinhos

O clima de suspense e violência da série cria um ambiente em que Verônica consegue brilhar como protagonista de uma graphic novel Quem concorda é a própria Tainá Müller. A atriz comentou, ao portal Omelete, que Verônica tem o tom de uma justiceira de histórias em quadrinhos. Ponto a mais para a produção brasileira, que se inova acenando para estéticas distintas.

4. Galãs da TV em papéis polêmicos

Um destaque da série foi a escalação de atores já consagrados na teledramaturgia brasileira por papéis de galãs. Em Bom Dia, Verônica, Eduardo Moscovis, Reynaldo Gianecchini e até Rodrigo Santoro – que pausou sua temporada hollyoodiana para participar da season finale da Netflix – vivem papéis de homens controversos, violentos e abusadores. Tal escolha rompe com o imaginário em torno desses atores e surpreende a quem assiste.

5. Conscientização sobre violência contra a mulher

O grande mérito de Bom Dia, Verônica é a trama ser centrada em temas como a violência contra a mulher, sob a perspectiva de uma justiceira que consegue compreender os sentimentos de quem é vítima. Ao lidar com temáticas tão delicadas, a série choca, mas também conscientiza.

O ator Rodrigo Santoro revele que a trama que envolve a conscientização sobre violências contra a mulher foi o que mais o convenceu a aceitar o papel. “Através das minhas escolhas, do meu trabalho, é a forma como eu encontro de falar de temas importantes”, disse.

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Cantora de forró e marido morrem afogados ao tentar cruzar ponte no CE

A cantora de forró Marcinha Sousa, de 27 anos, e o marido dela, conhecido como Ivan da Van, de 46, morreram depois que o carro em que estavam foi arrastado pela água, em um rio de Jardim, no interior do Ceará.

O casal tentou atravessar uma ponte durante uma forte chuva que caía na região. Marcinha e Ivan estavam desaparecidos desde domingo (18/2) e os corpos foram encontrados na noite de segunda-feira (19/2).

Uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Juazeiro (CE) ajudou no resgate das vítimas, segundo o jornal local Site Miséria.

Cantora de forró e de piseiro
A artista possui uma página no Instagram onde divulga seu trabalho, com vídeos cantando músicas autorais de forró e piseiro, em cenários que exaltam a cultura nordestina, além de gravações de shows.

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Empresa de petista pagava R$ 70 mil ao PCC, diz Polícia

Mensagens no celular de Adauto Soares Jorge, ex-diretor da empresa de ônibus Transunião, mostram, segundo a polícia, a existência de pagamentos semanais de R$ 70 mil, feitos por meio do caixa da companhia, ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Os diálogos constam de inquérito conduzido pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) ao qual o Estadão teve acesso. As investigações estão sob sigilo de Justiça.

A Transunião é uma das três empresas de ônibus da cidade de São Paulo cujos diretores ou acionistas são investigados atualmente por crimes que a polícia liga ao PCC. Ela tem 467 ônibus em sua frota e opera em dois lotes do sistema de transporte público de São Paulo. A apuração do caso, que envolve extorsões, lavagem de dinheiro e organização criminosa, começou com o inquérito sobre o assassinato de Jorge, morto a tiros em 4 de março de 2020, em um estacionamento da rua Cônego Antonio Manzi, no Lajeado, na zona leste. A empresa foi procurada pelo Estadão, mas não respondeu.

Adauto Soares Jorge estava acompanhado por Devanil Souza Nascimento, conhecido como Sapo, um antigo funcionário da Transunião. Devanil era motorista do vereador Senival Moura (PT), líder da oposição na Câmara Municipal de São Paulo e um dos fundadores da Transunião. Segundo a polícia, Devanil seria envolvido com um “esquema” de administração de creches subsidiadas com recursos oriundos da Prefeitura” e foi investigado no inquérito sobre o homicídio – assim como Moura – sob a suspeita de ter conduzido Jorge até o estacionamento, sabendo da armadilha que havia sido montada contra a vítima.

Ambos negam a acusação e suas defesas alegam que eles são inocentes (veja abaixo). Em discurso feito no dia 14 de junho de 2022, no plenário da Câmara, Senival disse: “Operamos com a Transunião até o dia 4 de fevereiro de 2020. No dia 5 teria uma assembleia da empresa, e eu e o Adauto Soares Jorge fomos recomendados a não participar. Quando recebi isso, achei melhor ir embora”, disse o Moura. “Nós (o vereador e Adauto) criamos essa empresa, mas me desliguei.”

O relatório do inquérito do caso, ao qual o Estadão teve acesso, é conclusivo: “Apurou-se, em síntese, que a morte de Adauto Soares Jorge teve relação com um esquema de desvio de verbas da precitada empresa de transportes públicos Transunião, a qual, desde seu nascedouro, ainda no modelo de Cooperativa, vinha sendo utilizada para a lavagem de capitais oriundos do crime, mais especificamente, valores obtidos ilicitamente, advindos da facção criminosa autodenominada Primeiro Comando da Capital”.

Relatório aponta recursos para facção

Senival era uma liderança entre os perueiros da capital nos anos 2000. Foi quando, segundo o relatório assinado pelo delegado Anderson Honorato Santos, os “notórios criminosos” Ricardo Pereira dos Santos, o Cunta, e Alexandre Ferreira Viana, o Alexandre Gordo, teriam providenciado recursos para a campanha eleitoral do político – ele concorreu pela primeira vez a vereador em 2004.

Em troca, afirmou o delegado, o PCC “passou a ocupar grande parte das cotas/ações, vinculadas à indigitada empresa, tornando cada vez mais perigoso o ‘jogo’ de desvio de recursos e branqueamento de capitais, visto que, em grande parte, Senival e Adauto, agora mais do que nunca, teriam que prestar contas à criminalidade organizada”.

De acordo ainda com o documento da polícia, a facção possuía um “preposto junto a Transunião”, responsável pela interlocução e defesa dos interesses da criminalidade na empresa. “Tal preposto foi identificado como Leonel Moreira Martins, notório ladrão de bancos, o qual, como se depreende da análise das mensagens encontradas no aparelho celular da vítima (Adauto), interagia quase que semanalmente com esta, para resolver problemas envolvendo a empresa e os interesses de membros do PCC, vinculados àquela.”

Alegando supostos desvios de verbas da empresa, a facção obteve, em 5 de fevereiro de 2020, o afastamento do aliado de Senival da presidência da Transunião, por meio da destituição de Adauto do cargo. “A mando da referida facção criminosa e por intermédio de Leonel, a presidência da empresa Transunião é passada para um de seus integrantes, Lourival de França Monário, o qual fica incumbido de dar prioridade aos interesses espúrios daquela, em detrimento dos demais cooperados”.

De acordo com o Relatório de Análise de Extração de Dados do aparelho celular de Adauto, cadastrado em nome da empresa Transunião, Leonel Martins comunicava-se “quase que semanalmente com Adauto, e o teor dos diálogos, quase que em sua totalidade”, diziam respeito “a cobranças de valores e repasses” que deviam “ser realizados a parentes de indivíduos vinculados a criminalidade” Às 18h43 de 25 de maio de 2019, por exemplo, Leonel cobra um tratamento preferencial ao ônibus de prefixo 36644, o qual pertenceria à “pessoa de alcunha Perigo”, seu irmão.

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Estado tem dívida de R$ 14,8 milhões de transporte escolar

A dívida do Governo do Estado por atrasos nos repasses aos municípios, para manutenção do transporte escolar, é de aproximadamente de R$ 14,8 milhões e pode comprometer o início do ano letivo nas unidades estaduais públicas de ensino, afirma a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

Como representante das cidades, a Federação cobra o Governo pelos repasses e busca uma audiência com representantes do Executivo para regularizar a situação antes do início das aulas, marcado para 4 de março. Questionado sobre o assunto, a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) não respondeu.

“Estamos fazendo essa cobrança”, diz Luciano Santos, presidente da Femurn. “O Estado ficou de depositar R$ 2,5 milhões, atenuando essa dívida, até o final do ano, e que agora no final de fevereiro quitaria todas as parcelas”, detalha Luciano Santos.

Os repasses são feitos no âmbito do Programa Estadual de Transporte Escolar (Petern), no qual municípios e Estado fizeram um convênio para oferecer transporte público a estudantes da rede pública, sobretudo os que moram em áreas mais afastadas. O programa é administrado pela SEEC, que não se pronunciou sobre o tema.

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Sem pedido de desculpas, chanceler brasileiro repreende embaixador de Israel

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, teve uma conversa de aproximadamente meia hora com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, em que demonstrou “surpresa e desconforto” com a postura do governo israelense em resposta às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O encontro ocorreu nesta segunda-feira (19) à tarde, no Rio de Janeiro, onde Vieira está para os preparativos da reunião de ministros das Relações Exteriores do G20.

Segundo relatos feitos à CNN por interlocutores do chanceler brasileiro, não houve pedido de desculpas a Zonshine, como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cobrou de Lula.

De acordo com as fontes, Vieira usou um tom cordial, mas firme, em defesa do posicionamento adotado pelo Brasil.

“Se queremos preservar as relações bilaterais, o que é de interesse de ambos, o que ocorreu hoje não contribui em nada”, teria dito Vieira, conforme relatos.

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