Com hat-trick de Harry Kane, Bayern supera retranca do Augsburg e dispara no Alemão

Harry Kane no Bayern de Munique

Harry Kane se transferiu para o Bayern de Munique na temporada passada para acabar com o jejum de títulos na carreira. Mas acabou amargando dois vice-campeonatos. Disposto a espantar tal sina, o atacante vem fazendo temporada goleadora e decidiu, nesta sexta-feira, a boa vitória do líder do Campeonato Alemão sobre o Augsburg, por 3 a 0, no Allianz Arena, em duas cobranças de pênalti perfeitas e uma pintura no fim.

Com apenas 11 rodadas disputadas, o Bayern já soma oito pontos de vantagem na frente - faltam os jogos dos concorrentes. E Kane já está com 14 gols anotados além de mais cinco assistências. Apenas em cobranças de pênaltis, já são 25 certeiras em sequência.

A bola rolou no Allianz Arena com neve em Munique. O apito inicial foi com temperatura negativa e com jogadores utilizando luva para se proteger do frio, pré-inverno na Europa. Repetindo a largada da temporada passada, com oito vitórias e dois empates, a diferença estava na colocação. Em 2023 o Bayern era vice-líder, dois pontos atrás do Bayer Leverkusen. Desta vez, sossegada vantagem de cinco pontos sobre o RB Leipzig e querendo ampliar.

Diante de um adversário todo postado na defesa, foram 12 minutos até a primeira finalização. Goretzka bateu raspando. O jogo rapidamente se tornou um massacre e o goleiro Labrovic começou a trabalhar muito. Foram três grandes defesas seguidas para salvar o Augsburg com apenas 27 minutos.

Apesar da gigante pressão, o Bayern não conseguiu vazar o goleiro croata, destaque disparado da primeira etapa, até o intervalo. Foram outros duas intervenções importantes.

A segunda etapa nem bem começou e lá estava Labrovic aparecendo bem, em cabeçada de Musiala e na batida de Olise com somente cinco minutos. Quando não conseguiu a defesa, acabou salvo pelo travessão na finalização, também de cabeça, de Goretzka.

O Augsburg se defendia bem e o Bayern começou apelar para os 'chuveirinhos'. Em um deles, o VAR flagrou pênalti de Pederson, que entrou no fim do primeiro tempo e colocou o braço dentro da área. Kane mandou no ângulo para aliviar a tensão do líder isolado.

O placar magro parecia definitivo. Mas, nos acréscimos, desta vez em empurrão no camisa 9, o VAR chamou o árbitro para nova penalidade. Kane bateu cruzado desta vez e ampliou. Ainda deu tempo para o goleador anotar mais um. Ele dominou com classe na pequena área e definiu o resultado de cabeça, fazendo enorme festa com os companheiros.

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Criptomoedas: bitcoin fecha em alta moderada após perder fôlego ao se aproximar de US$ 100 mil

Bitcoin

O bitcoin registrava alta moderada, após perder ímpeto e retroceder da máxima, enquanto segue em sua aproximação da marca simbólica dos US$ 100 mil. Além do entusiasmo com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o mercado contou nesta semana com um novo catalisador para as altas, o lançamento de listagens de opções em ETFs de bitcoin por algumas importantes corretoras.

Pouco antes das 17h (de Brasília), o bitcoin subia 0,40%, a US$ 93.900,83, enquanto o ether recuava 2,38%, a US$ 3.055,65, de acordo com a Binance. Na máxima intradiária até esse horário, o bitcoin tocou US$ 99.588,01.

A Cboe Global Markets planeja lançar opções de índices vinculadas ao preço do ativo à vista com liquidação financeira em dinheiro. A partir de 2 de dezembro, a bolsa apresentará o Cboe Bitcoin U.S. ETF Index (CBTX) para oferecer uma nova maneira de acesso à exposição ao bitcoin por meio de opções. Nesta semana, o lançamento das negociações de opções pela iShares Bitcoin Trust teve forte movimentação.

Na avaliação de Ana de Mattos, analista técnica e operadora parceira da Ripio, se houver continuidade da alta, o preço do Bitcoin poderá atingir a marca dos US$ 100.000 a US$ 105.000. "Apesar do entusiasmo em torno dos investidores institucionais e também do varejo, estamos em um momento de descoberta de preços - e isso torna as negociações arriscadas", ponderou. Por outro lado, quando ocorrer correção, os suportes estão localizados em torno de US$ 91.200 e US$ 80.400, avaliou.

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Criptomoedas: bitcoin fecha em alta moderada após perder fôlego ao se aproximar de US$ 100 mil

Bitcoin

O bitcoin registrava alta moderada, após perder ímpeto e retroceder da máxima, enquanto segue em sua aproximação da marca simbólica dos US$ 100 mil. Além do entusiasmo com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o mercado contou nesta semana com um novo catalisador para as altas, o lançamento de listagens de opções em ETFs de bitcoin por algumas importantes corretoras.

Pouco antes das 17h (de Brasília), o bitcoin subia 0,40%, a US$ 93.900,83, enquanto o ether recuava 2,38%, a US$ 3.055,65, de acordo com a Binance. Na máxima intradiária até esse horário, o bitcoin tocou US$ 99.588,01.

A Cboe Global Markets planeja lançar opções de índices vinculadas ao preço do ativo à vista com liquidação financeira em dinheiro. A partir de 2 de dezembro, a bolsa apresentará o Cboe Bitcoin U.S. ETF Index (CBTX) para oferecer uma nova maneira de acesso à exposição ao bitcoin por meio de opções. Nesta semana, o lançamento das negociações de opções pela iShares Bitcoin Trust teve forte movimentação.

Na avaliação de Ana de Mattos, analista técnica e operadora parceira da Ripio, se houver continuidade da alta, o preço do Bitcoin poderá atingir a marca dos US$ 100.000 a US$ 105.000. "Apesar do entusiasmo em torno dos investidores institucionais e também do varejo, estamos em um momento de descoberta de preços - e isso torna as negociações arriscadas", ponderou. Por outro lado, quando ocorrer correção, os suportes estão localizados em torno de US$ 91.200 e US$ 80.400, avaliou.

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Diniz exige compromisso do Cruzeiro na final contra o Racing: 'Entregar tudo que tem'

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Em busca por um título inédito na história do Cruzeiro, o técnico do time, Fernando Diniz, afirmou que se trata de um feito importante, mas que ele não fica pensando nisso. O clube mineiro enfrenta o Racing, da Argentina, na final da Sul-Americana neste sábado, às 17h, no estádio General Pablo Rojas, em Assunção, no Paraguai.

"Com o compromisso máximo de entregar tudo o que tem para dar alegria para a torcida do Cruzeiro", afirmou o técnico sobre como encara não só decisão no Paraguai, mas todos as partida. "Meu grande título é sempre fazer o melhor para os jogadores, para o clube em que trabalho e para a torcida", disse ele, acrescentando ser muito focado no "presente". "Obviamente tem como objetivo a conquista do título, mas o título para mim não está no dia 23, ele está aqui todo dia."

Diniz diz que é necessário viver como se todos os treinos e jogos fosse uma decisão. "É assim que me comporto. Procuro fazer com que os jogadores sintam isso em cada treino, em cada partida, mesmo que não seja da Sul-Americana, seja do Brasileiro", disse o técnico do finalista brasileiro.

A partida deste sábado marca o retorno do Cruzeiro a uma decisão continental após 15 anos. Será a terceira vez que o time mineiro enfrenta o Racing em uma final de campeonato. As equipes mediram forças na extinta Supercopa Libertadores.

Na primeira edição da competição, em 1988, o Cruzeiro viu o título escapar após perder o jogo de ida por 2 a 1 e ficar no empate por 1 a 1 no Mineirão. A segunda decisão veio em 1992, quando o Cruzeiro não deu chances aos argentinos e goleou por 4 a 0 no primeiro jogo, no Mineirão. O Racing venceu a volta por 1 a 0, mas foi insuficiente para impedir o título brasileiro.

TORCIDA DO CRUZEIRO TEM PROBLEMAS COM INGRESSOS

O Cruzeiro divulgou nota em seu site informando que os torcedores do time que tiveram o ingresso da final contra o Racing cancelado devem solicitar a recuperação do seu bilhete.

O clube de Belo Horizonte afirmou que entrou em contato com a Conmebol e foi informado que os cancelamentos foram realizados por medidas de segurança. Alguns torcedores do Racing compraram ingressos reservados à área dos apoiadores do Cruzeiro. A organização do jogo tenta evitar a mistura das torcidas.

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Desemprego atinge mínima histórica em SP e outros nove estados

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LEONARDO VIECELI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A taxa de desemprego atingiu o menor patamar da série histórica em dez estados no terceiro trimestre deste ano, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

São Paulo, a unidade da Federação mais populosa, faz parte da lista. A taxa de desemprego local renovou a mínima ao passar de 6,4% no segundo trimestre para 6% no terceiro.

Os números integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A série começou em 2012.
Minas Gerais, o segundo estado mais populoso do Brasil, também renovou a mínima da pesquisa. A taxa de desocupação do estado passou de 5,3% no segundo trimestre para 5% no terceiro.

O IBGE considera que o indicador ficou relativamente estável, sem uma variação estatisticamente significativa, tanto em São Paulo quanto em Minas.
Mesmo assim, a dupla conseguiu atingir as mínimas da série e, por ter grandes populações, também ajudou a reduzir o desemprego na média nacional, conforme o instituto.

No Brasil, a taxa de desocupação recuou de 6,9% no segundo trimestre para 6,4% no terceiro. Um nível inferior ao mais recente só foi registrado nos três meses até dezembro de 2013 (6,3%).

Além de Minas (5%) e São Paulo (6%), os seguintes locais compõem a lista dos dez estados com taxa de desemprego na mínima histórica no terceiro trimestre: Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%), Espírito Santo (4,1%), Ceará (6,7%), Alagoas (7,7%), Paraíba (7,8%), Amapá (8,3%) e Sergipe (8,4%).

"Se a taxa de desocupação reduz nesses estados [mais populosos, como SP e MG], naturalmente vai influenciar muito mais a taxa nacional do que, por exemplo, o Acre, que é um estado muito pequeno", afirmou William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE.

O desemprego também encolheu no Rio de Janeiro, o terceiro estado mais populoso do país, mas segue distante da mínima histórica local.

A taxa fluminense caiu de 9,6% no segundo trimestre deste ano para 8,5% no terceiro. O patamar mais recente é o menor desde o terceiro trimestre de 2015 (8,3%). A mínima no Rio ocorreu no quarto trimestre de 2014 (5,8%).

Isso mostra que, apesar da queda, o desemprego no estado ainda não voltou ao nível de antes da recessão que derrubou a atividade econômica do país em 2015 e 2016. À época, a economia do Rio também sofria impactos de questões como baixa de preços do petróleo e crises políticas.

Em entrevista a jornalistas, Kratochwill foi questionado pela reportagem sobre o quadro fluminense, mas indicou que seria preciso avaliar de maneira mais detalhada as condições do mercado de trabalho local.

"Os estados mais fortes dão até uma indicação do caminho que a economia pode tomar. Se São Paulo está evoluindo de alguma forma, pode se espalhar para o resto do pais", afirmou o pesquisador.

"O dado nacional depende muito dos estados que são economicamente mais fortes", completou.

Em linhas gerais, os números do IBGE reforçam a avaliação de que o mercado de trabalho está aquecido em diferentes regiões, avalia o economista Bruno Imaizumi, da consultoria LCA.

"Em 2024, há uma contribuição [para a queda do desemprego] bem disseminada entre setores da economia e estados", diz.

Conforme o economista, as transferências de recursos do governo federal, incluindo benefícios sociais, favorecem o consumo, o que também ajudaria a movimentar o mercado de trabalho.

Imaizumi projeta taxa de desemprego de 5,8% para o Brasil no quarto trimestre. A previsão está abaixo da mínima histórica registrada até o momento (6,3%).

A taxa de desemprego representa a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão à procura de vagas. A força é composta pelos brasileiros de 14 anos ou mais que estão trabalhando (ocupados) ou que estão buscando emprego (desempregados).

Nesta sexta, o IBGE disse que a redução da taxa de desocupação do Brasil foi acompanhada por quedas consideradas significativas em sete estados na passagem do segundo para o terceiro trimestre.

São os casos de Bahia (de 11,1% para 9,7%), Rondônia (de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (de 3,2% para 2,8%).

Nas outras 20 unidades da Federação, a taxa mostrou relativa estabilidade, conforme o IBGE. Ou seja, pelos critérios da pesquisa, o indicador não teve uma variação considerada significativa em termos estatísticos nesses locais.
Os menores índices de desemprego do país foram registrados em Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,

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Diniz exige compromisso do Cruzeiro na final contra o Racing: 'Entregar tudo que tem'

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Em busca por um título inédito na história do Cruzeiro, o técnico do time, Fernando Diniz, afirmou que se trata de um feito importante, mas que ele não fica pensando nisso. O clube mineiro enfrenta o Racing, da Argentina, na final da Sul-Americana neste sábado, às 17h, no estádio General Pablo Rojas, em Assunção, no Paraguai.

"Com o compromisso máximo de entregar tudo o que tem para dar alegria para a torcida do Cruzeiro", afirmou o técnico sobre como encara não só decisão no Paraguai, mas todos as partida. "Meu grande título é sempre fazer o melhor para os jogadores, para o clube em que trabalho e para a torcida", disse ele, acrescentando ser muito focado no "presente". "Obviamente tem como objetivo a conquista do título, mas o título para mim não está no dia 23, ele está aqui todo dia."

Diniz diz que é necessário viver como se todos os treinos e jogos fosse uma decisão. "É assim que me comporto. Procuro fazer com que os jogadores sintam isso em cada treino, em cada partida, mesmo que não seja da Sul-Americana, seja do Brasileiro", disse o técnico do finalista brasileiro.

A partida deste sábado marca o retorno do Cruzeiro a uma decisão continental após 15 anos. Será a terceira vez que o time mineiro enfrenta o Racing em uma final de campeonato. As equipes mediram forças na extinta Supercopa Libertadores.

Na primeira edição da competição, em 1988, o Cruzeiro viu o título escapar após perder o jogo de ida por 2 a 1 e ficar no empate por 1 a 1 no Mineirão. A segunda decisão veio em 1992, quando o Cruzeiro não deu chances aos argentinos e goleou por 4 a 0 no primeiro jogo, no Mineirão. O Racing venceu a volta por 1 a 0, mas foi insuficiente para impedir o título brasileiro.

TORCIDA DO CRUZEIRO TEM PROBLEMAS COM INGRESSOS

O Cruzeiro divulgou nota em seu site informando que os torcedores do time que tiveram o ingresso da final contra o Racing cancelado devem solicitar a recuperação do seu bilhete.

O clube de Belo Horizonte afirmou que entrou em contato com a Conmebol e foi informado que os cancelamentos foram realizados por medidas de segurança. Alguns torcedores do Racing compraram ingressos reservados à área dos apoiadores do Cruzeiro. A organização do jogo tenta evitar a mistura das torcidas.

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Petrobras não está interessada em empilhar dinheiro, diz Magda sobre dividendos

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A presidente da Petrobras disse nesta sexta-feira, 22, que, existindo "garantia de viabilidade" para o Plano Estratégico 2025-2029, a estatal vai continuar distribuindo dividendos ao acionista. Segundo Magda Chambriard, havendo caixa, a companhia vai investir ou pagar proventos.

"A Petrobras não está interessada em empilhar dinheiro", disse Magda em teleconferência a investidores sobre o novo Plano.

Investimentos

A presidente da estatal lembrou que o investimento previsto para o período 2025-2029 (US$ 111 bilhões) cresceu em relação ao que foi efetivamente realizado do plano anterior, que previa US$ 102 bilhões em cinco anos.

Segundo Magda, a Petrobras estava investindo cerca de 30% a menos do que o previsto. Não à toa, o investimento previsto para 2025 foi ajustado de US$ 21 bilhões para US$ 18,5 bilhões.

Ela reiterou que a Petrobras vai investir em petróleo até 2050, embora também planeje diversificar para energias renováveis, tanto em molécula combustível como em elétrons (geração e energia elétrica).

"A Petrobras precisa crescer pelo menos 60% até 2050 para acompanhar o crescimento da demanda", disse a presidente da Petrobras.

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Desemprego atinge mínima histórica em SP e outros nove estados

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LEONARDO VIECELI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A taxa de desemprego atingiu o menor patamar da série histórica em dez estados no terceiro trimestre deste ano, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

São Paulo, a unidade da Federação mais populosa, faz parte da lista. A taxa de desemprego local renovou a mínima ao passar de 6,4% no segundo trimestre para 6% no terceiro.

Os números integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A série começou em 2012.
Minas Gerais, o segundo estado mais populoso do Brasil, também renovou a mínima da pesquisa. A taxa de desocupação do estado passou de 5,3% no segundo trimestre para 5% no terceiro.

O IBGE considera que o indicador ficou relativamente estável, sem uma variação estatisticamente significativa, tanto em São Paulo quanto em Minas.
Mesmo assim, a dupla conseguiu atingir as mínimas da série e, por ter grandes populações, também ajudou a reduzir o desemprego na média nacional, conforme o instituto.

No Brasil, a taxa de desocupação recuou de 6,9% no segundo trimestre para 6,4% no terceiro. Um nível inferior ao mais recente só foi registrado nos três meses até dezembro de 2013 (6,3%).

Além de Minas (5%) e São Paulo (6%), os seguintes locais compõem a lista dos dez estados com taxa de desemprego na mínima histórica no terceiro trimestre: Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%), Espírito Santo (4,1%), Ceará (6,7%), Alagoas (7,7%), Paraíba (7,8%), Amapá (8,3%) e Sergipe (8,4%).

"Se a taxa de desocupação reduz nesses estados [mais populosos, como SP e MG], naturalmente vai influenciar muito mais a taxa nacional do que, por exemplo, o Acre, que é um estado muito pequeno", afirmou William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE.

O desemprego também encolheu no Rio de Janeiro, o terceiro estado mais populoso do país, mas segue distante da mínima histórica local.

A taxa fluminense caiu de 9,6% no segundo trimestre deste ano para 8,5% no terceiro. O patamar mais recente é o menor desde o terceiro trimestre de 2015 (8,3%). A mínima no Rio ocorreu no quarto trimestre de 2014 (5,8%).

Isso mostra que, apesar da queda, o desemprego no estado ainda não voltou ao nível de antes da recessão que derrubou a atividade econômica do país em 2015 e 2016. À época, a economia do Rio também sofria impactos de questões como baixa de preços do petróleo e crises políticas.

Em entrevista a jornalistas, Kratochwill foi questionado pela reportagem sobre o quadro fluminense, mas indicou que seria preciso avaliar de maneira mais detalhada as condições do mercado de trabalho local.

"Os estados mais fortes dão até uma indicação do caminho que a economia pode tomar. Se São Paulo está evoluindo de alguma forma, pode se espalhar para o resto do pais", afirmou o pesquisador.

"O dado nacional depende muito dos estados que são economicamente mais fortes", completou.

Em linhas gerais, os números do IBGE reforçam a avaliação de que o mercado de trabalho está aquecido em diferentes regiões, avalia o economista Bruno Imaizumi, da consultoria LCA.

"Em 2024, há uma contribuição [para a queda do desemprego] bem disseminada entre setores da economia e estados", diz.

Conforme o economista, as transferências de recursos do governo federal, incluindo benefícios sociais, favorecem o consumo, o que também ajudaria a movimentar o mercado de trabalho.

Imaizumi projeta taxa de desemprego de 5,8% para o Brasil no quarto trimestre. A previsão está abaixo da mínima histórica registrada até o momento (6,3%).

A taxa de desemprego representa a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão à procura de vagas. A força é composta pelos brasileiros de 14 anos ou mais que estão trabalhando (ocupados) ou que estão buscando emprego (desempregados).

Nesta sexta, o IBGE disse que a redução da taxa de desocupação do Brasil foi acompanhada por quedas consideradas significativas em sete estados na passagem do segundo para o terceiro trimestre.

São os casos de Bahia (de 11,1% para 9,7%), Rondônia (de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (de 3,2% para 2,8%).

Nas outras 20 unidades da Federação, a taxa mostrou relativa estabilidade, conforme o IBGE. Ou seja, pelos critérios da pesquisa, o indicador não teve uma variação considerada significativa em termos estatísticos nesses locais.
Os menores índices de desemprego do país foram registrados em Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,

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