Haddad diz que queda do dólar e safra devem conter preço dos alimentos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta terça-feira (4) que a pressão sobre os preços dos alimentos deve diminuir nos próximos meses com a queda do dólar e a safra recorde em 2025.

“O dólar estava a R$ 6,10, está a R$ 5,80. Isso já ajuda muito”, afirmou o ministro ao ser questionado sobre a mais recente ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que apontou um “cenário adverso” para a inflação dos alimentos no médio prazo.

Haddad disse estar “muito confiante de que a safra deste ano, por todos os relatos que eu tenho tido do pessoal do agro, vai ser uma safra muito forte. Isso também vai ajudar”.

A ata do Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.

O ministro da Fazenda observou que variáveis econômicas como o câmbio e a inflação “se acomodam em outro patamar, e isso certamente vai favorecer”. Ele lembrou que o governo e o Congresso promovem um esforço de contenção de R$ 30 bilhões no Orçamento, com o objetivo de reduzir pressões fiscais sobre a política monetária.

O Copom estima que a inflação de 12 meses deverá se manter acima da meta do Banco Central até junho, o que configuraria “descumprimento da meta”, de acordo com o novo modelo de metas contínuas.

Para Haddad, esse novo modelo, que prevê uma busca contínua por se manter na faixa de tolerância, “permite uma melhor acomodação” da política monetária pelo BC.

O regime de meta de inflação atual determina que o índice deve ficar em 3% no acumulado em 12 meses, com bandas de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Se ficar acima do limite da banda por mais de 6 meses seguidos, há o descumprimento da meta.

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Caixa postal do Gov.br começa a funcionar para 164 milhões; saiba como acessar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A partir desta terça-feira (4), todos os usuários do Gov.br terão uma caixa postal individual, desenvolvida pelo MGI Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), para receber informações personalizadas e oficiais do governo federal. O objetivo da medida é reduzir riscos de fraudes.

As primeiras mensagens serão enviadas para os aprovados no CNU (Concurso Público Nacional Unificado), que teve o resultado divulgado nesta terça. Segundo o MGI, cerca de 4.000 candidatos para cargos de ensino médio e para os de nível superior que serão convocados para os cursos de formação receberão a notificação pelo Gov.br .

O plano do governo federal é que a caixa postal sirva no futuro para o envio de informações sobre vacinação e etapas da concessão de benefícios como o Bolsa Família ou BPC. Além disso, também poderão ser encaminhadas mensagens sobre inscrição no Enem ou no Sisu, afirma o ministério.

O secretário de governo digital do MGI, Rogério Mascarenhas, orienta a população a acessar sua caixa postal com frequência "para não perder nenhuma informação do seu próprio interesse ou mesmo perder o acesso a algum serviço público ou benefício".

A nova caixa postal é gratuita e será automaticamente criada dentro da área pessoal de todas as pessoas que já se cadastraram no Gov.br. A ferramenta poderá ser acessada diretamente pelo usuário no seu app ou pelo site.

Porém apenas os usuários nível prata e ouro da plataforma poderão acessá-la por meio do aplicativo. Pelo aplicativo será possível permitir receber notificação tipo push no celular ou tablet.

A ferramenta foi desenvolvida em parceria com o Serpro e inspirada nas experiências de outros países que desenvolveram soluções integradas para se comunicar com seus cidadãos, como a Dinamarca, a Holanda e o Uruguai. No Brasil, o Gov.br tem cerca de 164 milhões de usuários e possibilita acesso a 4.500 serviços digitais.

A conta pode ser criada por computador, tablet ou celular. No computador, basta acessar o site do sistema e seguir o passo a passo. É preciso informar número do CPF e data de nascimento, entre outros dados.

Quem já tem conta precisa checar o perfil atual para saber se é necessário fazer a elevação para nível prata ou ouro. Tanto a inscrição quanto a mudança de selo podem ser feitas pelo computador, mas a recomendação é fazer pelo app.

Uma conta de nível prata é conseguida a partir do reconhecimento facial para conferência da foto com a da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Também é possível ter uma conta desse nível a partir da validação de seus dados em um dos 14 bancos credenciados pelo Gov.br.

Para ter uma conta ouro, que permite acesso a qualquer serviço público digital e garante mais segurança aos usuários, é preciso fazer o reconhecimento facial com base nos dados da Justiça Eleitoral ou pelo QR Code da Carteira de Identidade Nacional (CIN) ou, ainda, a partir de um Certificado Digital compatível com a ICP-Brasil. Em caso de dúvidas sobre a sua conta Gov.br, acesse www.gov.br/conta.

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China abre investigação contra Google e impõe tarifas a produtos dos EUA

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A China anunciou que investigará uma grande empresa de tecnologia dos Estados Unidos por suposta violação das leis antitruste do país, que regulam práticas de monopólio. A informação foi divulgada em um comunicado da Administração Estatal para a Regulação do Mercado chinês.

Além da investigação, Pequim também impôs novas tarifas sobre produtos norte-americanos, aplicando taxas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito (GNL) e 10% sobre petróleo e equipamentos agrícolas importados dos EUA.

"A imposição unilateral de tarifas pelos Estados Unidos viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio", declarou o Ministério das Finanças da China.

"Essa medida não apenas não resolve os problemas internos dos EUA, como também prejudica a cooperação econômica e comercial entre os dois países", acrescentou o governo chinês.
As medidas chinesas foram adotadas logo após a entrada em vigor das tarifas impostas por Washington contra produtos chineses.

Tensões comerciais se intensificam
A decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas à China contrasta com a postura adotada em relação a México e Canadá, que conseguiram adiar a taxação de 25% sobre seus produtos por um mês ao fecharem acordos separados com o então presidente norte-americano Donald Trump.

No último sábado, Trump emitiu uma ordem executiva pedindo ao Partido Comunista da China que impedisse organizações criminosas de facilitarem o tráfico de drogas ilícitas para os Estados Unidos. O governo norte-americano justificou as novas tarifas como uma retaliação ao suposto fracasso de Pequim em conter esse fluxo.

A retomada da guerra comercial entre China e EUA afetou a cotação da moeda chinesa nos mercados offshore (negociações fora do país). O yuan caiu 0,3%, atingindo 7,3340 dólares, logo após o anúncio das tarifas retaliatórias da China. Já o mercado onshore (interno) está fechado devido ao feriado do Ano Novo Lunar.

Se o dólar norte-americano teve ganhos em relação ao yuan, o mesmo não aconteceu com as moedas de outros países fortemente ligados à economia chinesa. O dólar australiano e o dólar neozelandês caíram quase 1%, enquanto o baht tailandês e a rupia indonésia também registraram perdas.

Google e comércio energético na mira
Desde 2010, os serviços de pesquisa e internet da Google para consumidores estão indisponíveis na China, embora a empresa ainda mantenha operações locais focadas no setor de publicidade.

Os Estados Unidos forneceram cerca de 6% das importações de GNL para a China no ano passado, segundo dados de rastreamento de navios.

No fim de semana, a Casa Branca determinou a aplicação de uma tarifa geral sobre as importações chinesas, que entrou em vigor a partir da meia-noite nos EUA. Além disso, as ordens executivas assinadas por Trump incluíam cláusulas de retaliação, prevendo aumento das tarifas caso a China tomasse medidas similares.

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INSS já começou a pagar as aposentadorias com reajuste; entenda

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(FOLHAPRESS) - Beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem mais do que um salário mínimo começaram a ter o reajuste deste ano desde ontem (3). Aposentadorias, pensões e auxílios serão reajustados em até 4,77%. A correção é calculada com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Os segurados que se aposentaram ou começaram a receber pensão ou auxílio ao longo de 2024 e têm benefícios acima do mínimo não receberão integralmente o reajuste de 2024. Neste caso, a correção será proporcional à variação do INPC no período em que o benefício foi concedido.

Quem recebe o piso só teve reajuste menor do que o de quem recebe acima do salário mínimo nos anos de 2017, 2018 e 2021.

Para saber a data do pagamento basta ver o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Por exemplo, se fosse 987.654.321-0, o pagamento seria na data estabelecida para o número 1.

Os novos valores da aposentadoria ou da pensão estão no extrato de pagamento, disponível no Meu INSS ou no telefone 135.

A consulta também pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, disponível para aparelhos com sistemas Android e iOS.

O segurado com conta-benefício deve fazer o saque do dinheiro ou a transferência. Neste modelo, não é possível usar a função débito.

Quem recebe por conta-corrente pode fazer as movimentações bancárias habituais, como pagar contas com o cartão ou por Pix, fazer transferências e demais negociações, assim como quem tem conta-poupança.

O benefício fica disponível para saque por aproximadamente 60 dias. Caso o segurado não faça a retirada nesse período, os valores correspondentes serão devolvidos ao INSS e será preciso fazer uma solicitação para um novo depósito.

Segundo o INSS, atualmente, 12,2 milhões de beneficiários recebem acima do piso nacional, dos quais 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social. Um total de 28,5 milhões de pessoas, cerca de 70% do total dos aposentados e pensionistas, ganham o salário-mínimo, que subiu de R$ 1.412 para R$ 1.518, neste ano. Os dados são de novembro de 2024.

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China abre investigação contra Google e impõe tarifas a produtos dos EUA

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A China anunciou que investigará uma grande empresa de tecnologia dos Estados Unidos por suposta violação das leis antitruste do país, que regulam práticas de monopólio. A informação foi divulgada em um comunicado da Administração Estatal para a Regulação do Mercado chinês.

Além da investigação, Pequim também impôs novas tarifas sobre produtos norte-americanos, aplicando taxas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito (GNL) e 10% sobre petróleo e equipamentos agrícolas importados dos EUA.

"A imposição unilateral de tarifas pelos Estados Unidos viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio", declarou o Ministério das Finanças da China.

"Essa medida não apenas não resolve os problemas internos dos EUA, como também prejudica a cooperação econômica e comercial entre os dois países", acrescentou o governo chinês.

Tensões comerciais se intensificam
A decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas à China contrasta com a postura adotada em relação a México e Canadá, que conseguiram adiar a taxação de 25% sobre seus produtos por um mês ao fecharem acordos separados com o então presidente norte-americano Donald Trump.

No último sábado, Trump emitiu uma ordem executiva pedindo ao Partido Comunista da China que impedisse organizações criminosas de facilitarem o tráfico de drogas ilícitas para os Estados Unidos. O governo norte-americano justificou as novas tarifas como uma retaliação ao suposto fracasso de Pequim em conter esse fluxo.

A retomada da guerra comercial entre China e EUA afetou a cotação da moeda chinesa nos mercados offshore (negociações fora do país). O yuan caiu 0,3%, atingindo 7,3340 dólares, logo após o anúncio das tarifas retaliatórias da China. Já o mercado onshore (interno) está fechado devido ao feriado do Ano Novo Lunar.

Se o dólar norte-americano teve ganhos em relação ao yuan, o mesmo não aconteceu com as moedas de outros países fortemente ligados à economia chinesa. O dólar australiano e o dólar neozelandês caíram quase 1%, enquanto o baht tailandês e a rupia indonésia também registraram perdas.

Google e comércio energético na mira
Desde 2010, os serviços de pesquisa e internet da Google para consumidores estão indisponíveis na China, embora a empresa ainda mantenha operações locais focadas no setor de publicidade.

Os Estados Unidos forneceram cerca de 6% das importações de GNL para a China no ano passado, segundo dados de rastreamento de navios.

No fim de semana, a Casa Branca determinou a aplicação de uma tarifa geral sobre as importações chinesas, que entrou em vigor a partir da meia-noite nos EUA. Além disso, as ordens executivas assinadas por Trump incluíam cláusulas de retaliação, prevendo aumento das tarifas caso a China tomasse medidas similares.

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Mercado volta a elevar projeções para Inflação em 2025 e 2026, mostra Focus

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A previsão para o IPCA subiu pela 16.ª semana consecutiva no último relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda, 3. A mediana do índice de 2025 aumentou de 5,5% para 5,51% - 1,01 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,5%. Um mês antes, a projeção era de 4,99%. Para 2026, avançou de 4,22% para 4,28%. No mês passado, estava em 4,03%.

A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, o Banco Central perdeu o alvo.

Já a mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu estável pela quarta semana consecutiva, em 15%. Na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou os juros de 12,25% para 13,25%. O colegiado reiterou a sinalização de mais uma alta de 1 ponto porcentual, a 14,25%, na sua próxima reunião, em março.

A mediana para os juros no fim de 2026 também ficou estável, em 12,50%. Um mês antes, era de 12%. A estimativa intermediária para o fim de 2027 se manteve em 10,38%, ante 10% quatro semanas antes. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela sexta semana consecutiva.

No comunicado da última quarta-feira, 29, o Copom afirmou que a elevação dos juros é "compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta". O colegiado espera inflação de 5,2%, em 2025, e de 4,0% no terceiro trimestre de 2026 - o horizonte relevante da política monetária.

PIB

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 ficou estável em 2,06%. Um mês antes, estava em 2,02%. A estimativa intermediária para 2026 permaneceu em 1,72%. Um mês atrás, era de 1,8%. A mediana para o crescimento do PIB de 2027 continuou em 1,96%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável em 2%, como já está há 48 semanas. O BC espera que a economia brasileira cresça 3,5%, em 2024, e 2,1% neste ano, conforme o mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Preços administrados

A mediana do relatório Focus para a inflação de preços administrados em 2025 aumentou de 4,83% para 4,85%. Um mês antes, estava em 4,42%. A projeção para 2026 ficou estável em 4,19%. Quatro semanas antes, estava em 4%.

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Dólar cai pela 11ª vez e tem maior sequencia de quedas em 20 anos

O recuo temporário do presidente norte-americano, Donald Trump, em elevar as tarifas comerciais para os produtos mexicanos trouxe mais um dia de alívio para o mercado financeiro. O dólar caiu pela 11ª vez e acumula a maior sequencia de quedas diárias em 20 anos. A bolsa alternou altas e baixas, mas terminou o dia com pequeno recuo.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (3) vendido a R$ 5,815, com queda de R$ 0,022 (-0,38%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 5,90 por volta das 12h, mas inverteu o movimento após Trump e a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, anunciarem negociações para a elevação das tarifas comerciais entre os dois países.

A moeda norte-americana está na menor cotação desde 26 de novembro. Em 2025, a divisa acumula queda de 5,88%. Como, desde 17 de janeiro, o dólar não fecha em alta, a sequência de quedas diárias é a maior desde o fim de março e a metade de abril de 2005.

No mercado de ações, o dia foi menos otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.970, com queda de 0,13%. O indicador chegou a subir 0,25% por volta das 13h, mas perdeu força e encerrou próximo da estabilidade.

Pela manhã, a bolsa começou em queda e o dólar em alta, ainda sob reflexo do anúncio de Trump de que elevaria em 25% os produtos mexicanos e canadenses e em 10% os produtos chineses. A suspensão da medida para o México por 30 dias fez o dólar cair perante as moedas dos principais países emergentes.

Nesta segunda, o euro comercial fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde 4 de outubro. A cotação encerrou esta segunda em R$ 5,981, com queda de R$ 0,047 (-1,22%). A moeda está no menor valor desde 16 de julho do ano passado, quando estava em R$ 5,91.

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Voepass pede reestruturação financeira à Justiça

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A companhia aérea Voepass informou nesta terça-feira (3) que protocolou, na Justiça de São Paulo, um pedido de tutela preparatória para reestruturação de dívidas de curto prazo e organização do fluxo de caixa.

A medida é vista como um passo para uma eventual apresentação de recuperação judicial. De acordo com a empresa, o pedido tem como objetivo renegociar dívidas e organizar passivos.

A Voepass afirmou, em nota, que a companhia foi impactada pela queda do voo 2283. O avião comercial, com 62 pessoas a bordo, caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo, em agosto de 2024. Ninguém sobreviveu.

"Em meados de 2024, a Voepass contava com uma ampla malha e saúde financeira propícia para continuar sua expansão programada, que foi impactada após o trágico acidente do voo 2283", disse a companhia em nota.

A Voepass também citou as restrições operacionais causadas pela pandemia, aumento do custo operacional e alto valor de leasing (que funciona como um aluguel de aeronaves).

A companhia aérea afirma que "seguirá priorizando salários e benefícios dos colaboradores normalmente" e que os pagamentos por serviços prestados e produtos entregues a partir da data do processo serão cumpridos.

A medida também não afeta a operação e a venda de passagens, diz a empresa.

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Reajuste do salário mínimo de 2025 cai na conta em fevereiro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em vigor desde 1º de janeiro de 2025, o novo salário mínimo no Brasil, de R$ 1.518, será percebido na conta dos trabalhadores CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) neste mês. O valor subiu R$ 106, o que dá 7,5% a mais ante o piso nacional de 2024, que estava em R$ 1.412.

Na renda mensal há descontos obrigatórios, de Imposto de Renda e INSS, que podem chegar a 41,5% do salário pago. Veja como calcular quanto irá receber de salário líquido.

Para trabalhadores de carteira assinada, patrões de empregados domésticos, servidores públicos e contribuintes avulsos ao INSS há um desconto obrigatório na renda mensal em 2025.
As alíquotas variam de 7,5% a 14% e incidem sobre cada faixa de remuneração, como se fossem fatias do salário, e não sobre o valor cheio.

Por exemplo, um profissional que ganha R$ 3.000, vai pagar R$ 253,41 de contribuição ao INSS, porque o salário entra na terceira faixa.

Depois de descontar o INSS, é aplicada a tabela do Imposto de Renda sobre o valor.

O reajuste do salário mínimo leva em consideração a inflação do ano anterior e o crescimento da economia, seguindo a nova política de valorização aprovada pelo governo.

A nova regra prevê que esse ganho real siga ligado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, mas não poderá superar a expansão real do arcabouço -que oscila entre 0,6% e 2,5% ao ano.

Quando há o reajuste do mínimo, todas as outras rendas que têm o piso salarial do país como base são impactadas, incluindo o pagamento de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O reajuste também entra na folha de pagamento de fevereiro, obedecendo o calendário, que varia conforme o número final do benefício.

O valor com aumento será pago a partir de 27 de janeiro deste ano, conforme calendário do INSS divulgado no início de dezembro.

Quem recebe BPC (Benefício de Prestação Continuada) também tem como base o salário mínimo nacional e passa a receber R$ 1.518. O BPC é pago a idosos a partir de 65 anos com renda por pessoa de até um quarto do salário mínimo e pessoas deficientes que se enquadrem nos mesmos critérios de renda.

Regra do arcabouço fiscal do Ministério da Fazenda trazia várias alterações no BPC, mas elas foram minimizadas no Congresso e parte delas vetada pela presidente Lula. Com isso, as normas para ter o benefício seguem praticamente as mesmas.

As ações iniciadas nos JEFs (Juizados Especiais Federais) são limitadas a 60 salários mínimos, e o cidadão receber por RPV (Requisição de Pequeno Valor). Quando o salário mínimo sobe, o valor máximo para esse tipo de processo também tem reajuste.

O abono do PIS/Pasep atualmente é pago a trabalhadores que, no ano-base, tiveram atividade profissional com carteira assinada ou como servidores recebendo até dois salários mínimos.

O reajuste do salário mínimo altera também o valor mínimo a ser pago de seguro-desemprego. O benefício é liberado ao trabalhador desempregado conforme uma fórmula que considera a média dos três salários anteriores à demissão. São três faixas de renda possível, sendo que a menor delas é o salário mínimo.

Os microempreededores individuais pagam 5% de contribuição ao INSS sobre o salário mínimo mais o imposto relativo ao tipo de atividade, se é de comércio, indústria, serviços ou transporte. Com o novo salário mínimo de R$ 1.518, o valor sobe para R$ 75,90. Em 2024, foi de R$ 70,60.

A nova tabela de contribuição para autônomos, como são conhecidos os contribuintes individuais muda com o novo salário mínimo. O pagamento da contribuição INSS pode ser mensal ou trimestral. Os códigos são diferentes e é preciso ficar atento ao valor. Ao se escolher a contribuição trimestral, o total deve ser multiplicado por três.

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RN tem gasolina mais cara do Nordeste por R$ 6,63, aponta ANP

O Rio Grande do Norte tem a média da gasolina mais cara do Nordeste por R$ 6,63, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O relatório apontou que o preço da gasolina comum no Rio Grande do Norte variou entre R$ 5,89 e R$ 6,89 por litro no período de 26 de janeiro a 1º de fevereiro de 2025. O desvio padrão da média foi de R$ 0,240, indicando variações consideráveis entre os postos pesquisados. No caso da gasolina aditivada, os valores oscilaram de R$ 5,96 a R$ 6,89, com uma média de R$ 6,61.

A pesquisa da ANP analisou os preços dos principais combustíveis comercializados no estado, incluindo gasolina comum, gasolina aditivada, etanol hidratado, GLP, diesel e GNV (gás natural veicular), abrangendo um total de 25 postos de combustíveis.

Segundo o levantamento, o etanol hidratado, alternativa mais econômica para alguns motoristas, teve variação entre R$ 4,46 e R$ 5,49, com preço médio de R$ 5,16. Apesar do custo menor em relação à gasolina, a viabilidade do etanol depende da eficiência do veículo e do consumo em relação ao preço do combustível.

O diesel, amplamente utilizado no transporte de cargas e passageiros, registrou preços entre R$ 6,09 e R$ 6,79, com uma média de R$ 6,34. A variação impacta diretamente nos custos logísticos e no preço final de mercadorias e serviços.

No segmento de combustíveis gasosos, o GNV (gás natural veicular), usado principalmente por motoristas de aplicativos e frotas comerciais, foi comercializado entre R$ 4,77 e R$ 5,09, com uma média de R$ 4,80.

O levantamento da ANP também posicionou o Rio Grande do Norte na 5ª colocação entre os estados brasileiros com a gasolina mais cara. O preço médio da gasolina no Brasil no período analisado foi de R$ 6,20 por litro, colocando o Rio Grande do Norte acima da média nacional.

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