Saque-aniversário do FGTS: o que muda e o que fazer com as novas regras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinará, na próxima sexta-feira (28), uma medida provisória (MP) que permitirá o saque imediato dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário. A nova regra beneficiará aqueles que foram demitidos desde janeiro de 2020, eliminando a exigência de um período de espera de dois anos para acesso ao saldo total.

A medida foi elaborada para injetar recursos na economia e busca aliviar o impacto financeiro sobre milhões de trabalhadores. Segundo o governo, a liberação será feita em duas etapas:

Primeira fase: valores de até R$ 3 mil serão disponibilizados imediatamente após a publicação da MP.

Segunda fase: se o saldo exceder esse limite, o restante será liberado 110 dias depois da assinatura da medida.

Com essa mudança, cerca de 12,1 milhões de pessoas poderão sacar um montante total estimado em R$ 12 bilhões. No entanto, a medida terá um prazo de vigência. Após esse período, aqueles que permanecerem na modalidade de saque-aniversário e forem demitidos não terão acesso ao saldo integral do FGTS, mantendo apenas a multa rescisória.

Motivações e impacto da medida

A liberação dos recursos foi debatida ao longo do último ano entre o Palácio do Planalto, a equipe econômica e o Ministério do Trabalho. A decisão chega em um momento estratégico, diante do aumento do custo de vida e da queda na popularidade do governo, impulsionada principalmente pela alta nos preços dos alimentos.

Como funciona o FGTS e o que muda com a MP?

Atualmente, existem duas modalidades de saque disponíveis no FGTS:

Saque-rescisão

Modalidade tradicional e automática para trabalhadores.
Permite o saque integral do saldo em caso de demissão sem justa causa.
Inclui o valor da multa rescisória de 40% sobre o saldo total.

Saque-aniversário

Criado em 2020, permite a retirada parcial do FGTS anualmente, no mês do aniversário do trabalhador.

A adesão é opcional e feita pelo site ou aplicativo do FGTS.

O percentual de saque varia entre 5% e 50% do saldo total, com uma parcela adicional.

O que muda com a nova medida?

Antes: Trabalhadores que aderiam ao saque-aniversário e eram demitidos só podiam sacar a multa rescisória de 40%, enquanto o saldo principal ficava bloqueado, podendo ser retirado apenas nos saques anuais. A espera para o acesso integral ao FGTS era de até dois anos.

Agora: Com a nova MP, quem aderiu ao saque-aniversário e foi demitido sem justa causa poderá sacar todo o saldo disponível, assim como já acontece no saque-rescisão. O bloqueio de dois anos foi eliminado temporariamente.

️ Atenção: a medida tem prazo limitado!
Essa liberação dos recursos do FGTS é temporária. Após o prazo determinado pelo governo, trabalhadores que permanecerem na modalidade de saque-aniversário e forem demitidos novamente não poderão sacar o saldo integral do fundo.

O que fazer agora?

Verifique seu saldo e sua modalidade de saque no aplicativo FGTS.

Se for demitido sem justa causa e estiver na modalidade saque-aniversário, aguarde a liberação automática do valor.

Caso tenha dúvidas, procure a Caixa Econômica Federal para mais informações.

A medida visa proporcionar um alívio financeiro imediato para milhões de trabalhadores e impulsionar o consumo, em um cenário de desafios econômicos para muitas famílias.

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Trump diz que tarifas sobre importações do México e do Canadá entram em vigor na próxima semana

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 24, que as tarifas sobre importações do México e do Canadá "irão adiante" quando um adiamento de 30 dias expirar na semana que vem. A notícia, que veio nos últimos 40 minutos de negociação na segunda-feira, arrastou o S&P 500 para baixo.

Esse é o primeiro dos quatro prazos tarifários iminentes de Trump nas próximas seis semanas. Trump voltou a dizer que os EUA "foram aproveitados" por parceiros comerciais, mas que pretende "ganhar muito território".

Se confirmadas, as tarifas devem entrar em vigor a partir do dia 4 de março, quando expira o prolongamento do prazo anunciado pelo presidente americano. As tarifas incluem taxas de 25% sobre todas as importações mexicanas e canadenses, com uma exceção apenas da tarifa de 10% das importações de energia do Canadá.

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Von der Leyen convoca reunião sobre estratégia para setor de aço da UE contra tarifas dos EUA

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, convocou nesta terça-feira, 25, uma reunião para discutir ações estratégicas e direcionadas ao setor de aço na União Europeia (UE), em resposta às tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O encontro deve ocorrer no dia 4 de março e reunirá representantes "centrais" da indústria, fornecedores, membros da sociedade civil, entre outros.

"Frente aos desafios sem precedentes - salto nos custos de energia, problemas com material bruto, competição global injusta e novas tarifas dos EUA - a indústria de aço requer uma ação direcionada", afirmou von der Leyen, em nota. "Vamos garantir que a indústria europeia de aço continue competitiva e sustentável no longo prazo."

A chefe do braço executivo da UE defendeu que o diálogo estratégico será construído com base no "Compasso de Competitividade" criado pelo bloco e nas regras de "indústria limpa", para formar o Plano de Ação de Aço e Metais. Os pontos-chave do plano devem incluir passos para melhorar a competitividade, impulsionar a transição limpa, descarbonização, eletrificação e garantir relações comerciais justas.

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INSS começa a pagar aposentadorias de fevereiro

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(FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar aposentadorias, pensões e demais benefícios de fevereiro nesta segunda-feira (24). O Carnaval 2025, que ocorre no início de março, vai interromper os depósitos em todo o país.

A pausa para as comemorações interfere na data em que cairá o quinto dia útil, quando são feitos pagamentos de salários e aposentadorias.

Embora a terça-feira, 4 de março, não seja feriado nacional, a maioria das empresas concede o descanso a seus funcionários, que ficam de folga. Agências bancárias e da Previdência Social não vão funcionar.

O depósito dos benefícios volta a ser feito normalmente a partir da quinta-feira (6), já que, na Quarta-feira de Cinzas (5), haverá funcionamento parcial dos bancos, a partir das 12h, e das agências da Previdência, a tarde, somente para quem tem atendimento agendado.

O calendário de pagamentos do INSS é definido todo ano. A divulgação das datas para que os aposentados se organizem ocorre em dezembro. Em 2025, o calendário foi publicada em 17 de dezembro. Não houve nenhuma alteração nele, e não há previsão de atraso de pagamentos aos beneficiários.

Receberá o benefício na segunda (25), o segurado que tem final de benefício número um, sem considerar o dígito verificador, e ganha um salário mínimo (R$ 1.518 hoje). Os pagamentos seguem até a sexta (28), para quem tem final de benefício número cinco.

Os depósitos serão retomados no dia 6, para quem recebe o salário mínimo e tem cartão de benefício com final seis. Em 6 de março, também começam os pagamentos das aposentadorias acima do salário mínimo até o teto do INSS. Recebem os segurados com finais um e seis.

O calendário termina em 12 de março, para quem tem benefício com finais cinco e zero e recebem mais do que o salário mínimo.

Cláudia Abdul Ahad Securato, advogada sócia do Securato & Abdul Ahad Advogados, afirma que, nas localidades onde o Carnaval for feriado, o quinto dia útil cairá no dia 10, uma segunda-feira. Nos demais locais, será no dia 6, quinta.
"Lembrando que sábado é considerado dia útil para a contagem do pagamento de salário", diz ela.

Os empregadores devem seguir o que determina o artigo 459 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e fazer os pagamentos até o quinto dia útil, segundo a advogada.

Segundo ela, o setor público é um dos que considera o quinto dia útil para prever os pagamentos e fazer o fluxo de caixa. Por isso, o depósito das aposentadorias do INSS e de outros benefícios sociais, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) deverá ser afetado.

As agências da Previdência ficarão fechadas durante o Carnaval, entre os dias 3 e 5 de março. Na Quarta-Feira de Cinzas, no entanto, o atendimento será retomado a partir das 14h, apenas para quem tem agendamento.

O INSS orienta os segurados a usarem os canais remotos, como o aplicativo ou site Meu INSS, e a Central Telefônica 135, na qual há atendimento por robô 24 horas. O atendimento humano no 135 será feito sábado (1º), segunda (3) e terça (4), das 7 às 18h.

No dia 6, todo o funcionamento volta ao normal.

As agências bancárias ficarão fechadas na segunda, 3, e na terça, 4, e só voltam a atender a população na Quarta-feira de Cinzas, 5, após o meio-dia, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

A medida segue resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional), de dezembro de 2020, que não considera dias úteis para operações bancárias sábados, domingos e feriados nacionais, incluindo a segunda e a terça de Carnaval.

Na Quarta-Feira de Cinzas, o início do expediente será às 12h, com encerramento previsto no horário normal de fechamento das agências. Nas localidades em que as agências fecham às 15h, a abertura será antecipada.

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Governo Lula avisa a centrais que vai liberar FGTS de quem usou saque-aniversário

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(FOLHAPRESS) - O governo Lula (PT) vai anunciar nos próximos dias a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de quem foi demitido e não conseguiu acessar os recursos na rescisão por ter optado pelo saque-aniversário.

Presidentes de centrais sindicais foram convidados a viajar para Brasília nesta terça-feira (25) para o anúncio da medida. A Folha de S.Paulo falou com quatro deles, que confirmaram a informação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou o assunto após participar de evento em São Paulo.
Uma MP (medida provisória) deverá ser editada, embora esse instrumento gere resistência do Congresso. O acesso à rescisão será apenas para quem tinha optado pelo saque-aniversário e perdeu o emprego até a data da edição da MP.

O saque-aniversário, que passou a valer em 2020, requer adesão prévia e autoriza o trabalhador a sacar parte do saldo do FGTS anualmente no mês do seu aniversário.

Ao optar por essa modalidade, no entanto, ele perde a opção pelo saque-rescisão, em que é possível resgatar todo o valor do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Há uma quarentena de dois anos para que o residual possa ser sacado. É esse saldo remanescente que será liberado.

A ideia do governo é liberar o acesso à rescisão das pessoas que, nos últimos anos, foram demitidas e não puderam utilizar os valores do FGTS devido a essa trava prevista na lei de criação do saque-aniversário.

Um integrante da área econômica informou à reportagem que haverá uma regra de transição para a liberação do dinheiro do FGTS com base no bloqueio de dois anos do saque do FGTS, quando o trabalhador foi demitido.

O diagnóstico da Fazenda é que a regra de transição desenhada pelo governo Lula vai acabar diminuindo a pressão no futuro sobre o FGTS porque os trabalhadores vão buscar as taxas mais baratas do novo modelo de consignado privado, que será lançado pelo presidente Lula nos próximos dias, sem precisar vender aos bancos vários anos à frente as parcelas da antecipação do saque-aniversário. A regra de dois dos anos será mantida para a frente.

O dinheiro que já está bloqueado como garantia para pagamento das parcelas dos empréstimos da antecipação saque-aniversário ficará na conta do FGTS. Nesse modalidade de crédito, o trabalhador dá com garantia da empréstimo o dinheiro que recebe do saque-aniversário.

Na área econômica, há uma avaliação que o trabalhador, sem conhecimento das regras, acabou caindo numa armadilha com a antecipação do saque-aniversário.

Nesta segunda-feira (4), durante evento na B3, Haddad afirmou que saque-aniversário vai continuar existindo.

"Nós vamos oferecer uma nova linha de crédito, que é o consignado privado, e vamos criar uma regra de transição para quem ficou com o dinheiro preso. Mas vai valer só como regra de transição", disse.

A aposta da Fazenda é que no futuro o trabalhador terá à disposição um produto melhor com o novo consignado privado, com taxas mais baratas, e não precisará recorrer à antecipação do saque-aniversário, que traz o risco dele não poder sacar o dinheiro quando for demitido. A área econômica não vê o saque-aniversário em si como um problema.

Dados de dezembro apontam que, dos 38,5 milhões de trabalhadores que tinham aderido ao saque-aniversário, cerca de 24 milhões tinham obtido empréstimos nos bancos com a antecipação do saque-aniversário.

Após a divulgação da reportagem, integrantes do mercado financeira manifestaram preocupação com o volume de dinheiro que poderá ser injetado na economia com a liberação do FGTS num momento em que o Banco Central trabalha para esfriar a atividade econômica para controlar a inflação. Números que circularam na tarde desta segunda-feira nas mesas de operação do mercado apontavam um potencial de R$ 20 bilhões.

Para os bancos, a liberação do FGTS é uma decisão de política pública, que não afeta as suas operações de crédito com a antecipação do saque-aniversário. Isso porque o dinheiro do FGTS dado em consignação para a antecipação do saque-aniversário permanecerá bloqueado.

O setor da construção civil mostrou preocupação com a medida. Os recursos do FGTS são utilizados para o financiamento de obras de infraestrutura, como habitação, e também podem ser sacados pelo trabalhador para a compra da casa própria.

"Gostaríamos mesmo que o FGTS voltasse a ser o que era antes. Quando o trabalhador for demitido ele pode sacar, quando ele pedir demissão ele não saca e os recursos ali depositados podem ser usados para financiar a casa própria desse mesmo trabalhador. Não é dinheiro que é gasto. Ele gera emprego e renda", afirmou o presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Renato Correia.

O fim do saque-aniversário é uma bandeira antiga do ministro Luiz Marinho (Trabalho). Em julho de 2024, ele disse que mais de 8 milhões de trabalhadores que optaram pela modalidade estavam então com seu saldo retido, o que definiu como "excrescência".

Além de rever o acesso à rescisão,

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Milei ameaça intervir em compra da Telefónica por empresa do Grupo Clarín

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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O governo de Javier Milei subiu o tom nesta segunda-feira (24) após a confirmação da compra da filial argentina da gigante espanhola Telefónica por sua concorrente Telecom, que tem como uma das acionistas principais uma empresa pertencente ao Grupo Clarín.

Em comunicado, o gabinete presidencial disse que a aquisição "poderia deixar aproximadamente 70% de todo o serviço de telecomunicações do país em mãos de apenas um grupo econômico, o que leva a um monopólio formado graças a décadas de benefícios que a referida empresa", referindo-se ao conglomerado de mídia argentino.

Então, a administração do ultraliberal indicou que pode intervir. "Se for assim, o Estado tomará todas as medidas pertinentes para evitar isso", segue o comunicado. "O governo agirá para garantir a livre concorrência e o direito de escolha dos usuários."

A venda da filial da Telefónica à Telecom por mais de US$ 1,2 bilhões (R$ 7 bilhões) foi confirmada no final da tarde desta segunda-feira. O processo ainda deve ser validado pelo Ente Nacional de Comunicações (Enacom) e pela Comissão Nacional de Defesa da Concorrência, os dois órgãos que Milei instou a investigarem a possibilidade de monopólio.

A Telecom tem como proprietárias a Cablevisión (40%), de acionistas do Grupo Clarín, e a mexicana Fintech (40%). Os 20% restantes de suas ações estão na bolsa de Nova York e Buenos Aires.

Diante dos rumores prévios sobre o tema da compra, a Enacom já havia se pronunciado na última sexta-feira (21). Em nota, a órgão disse que era importante recordar, "diante das versões sobre a venda da Telefónica", que há um "ecossistema para salvaguardar que haja transparência no processo, além de garantia de direitos e dos princípios de livre concorrência para evitar oligopólios".

A venda faz parte do objetivo anunciado da Telefónica de abandonar seus negócios na América Latina.

O grupo espanhol operava na Argentina desde os anos 1990 e havia encomendado a venda de sua filial no país ao JP Morgan e ao escritório de advogados Latham&Watkins. Em outras frentes, a gigante também está em etapa final da venda de sua filial na Colômbia para uma empresa de Luxemburgo e também encomendou ao JP Morgan a venda de seus negócios no México.

Ainda no comunicado público, o gabinete de Milei disse que a possível formação de um monopólio na área "ameaçaria o processo de queda da inflação que a Argentina atravessa". O governo lembrou o dado de que a inflação no setor de comunicações foi de 15,6% em dezembro de 2023, quando a gestão assumiu, para 2,3% no mês de janeiro passado.

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Dólar sobe para R$ 5,75 com receio sobre inflação

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O receio sobre uma alta da inflação em meio à expectativa de medidas que aqueçam ainda mais a economia pesou no mercado financeiro. O dólar ultrapassou a barreira de R$ 5,75, e a bolsa recuou pela segunda vez consecutiva.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (24) vendido a R$ 5,755, com alta de R$ 0,025 (+0,43%). A cotação chegou a cair para R$ 5,71 por volta das 10h e operou próxima da estabilidade, em torno de R$ 5,73, na maior parte do dia. No entanto, subiu no fim da tarde até fechar na máxima do dia.

A cotação está no maior nível desde o último dia 13. Apesar da alta desta segunda, a divisa acumula queda de 6,87% em 2025.

O mercado de ações também teve um dia de instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.401 pontos, com queda de 1,36%. O indicador ficou estável durante a manhã, mas passou a cair à tarde.

Tanto fatores internos como externos pesaram no mercado financeiro. No cenário doméstico, a antecipação pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que a economia gerou mais de 100 mil empregos formais em janeiro foi recebida com apreensão.

No cenário internacional, as bolsas norte-americanas caíram nesta segunda, também influenciando as bolsas brasileiras. O dólar também subiu perante as principais moedas, à espera da divulgação de dados de confiança do consumidor nos Estados Unidos, prevista para esta semana.

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Governo Lula avisa a centrais que vai liberar FGTS de quem usou saque-aniversário

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Lula (PT) vai anunciar nos próximos dias a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de quem foi demitido e não conseguiu acessar os recursos na rescisão por ter optado pelo saque-aniversário.

Presidentes de centrais sindicais foram convidados a viajar para Brasília nesta terça-feira (25) para o anúncio da medida. A reportagem falou com três deles, que confirmaram a informação.

A administração petista ainda avalia a forma mais adequada de encaminhar a proposta. Uma das alternativas estudadas é uma medida provisória, instrumento que gera resistência do Congresso. Ainda não há definição se o acesso à rescisão será apenas para quem já perdeu o emprego ou se a medida valerá também para quem for demitido no futuro.

Criado pelo governo Jair Bolsonaro (PL), o saque-aniversário, que passou a valer em 2020, requer adesão prévia e autoriza o trabalhador a sacar parte do saldo do FGTS anualmente. Ao optar por essa modalidade, no entanto, ele perde a opção pelo saque-rescisão, em que é possível resgatar todo o valor do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Há uma quarentena de dois anos para que o resíduo possa ser sacado. É esse saldo que sobrou que poderá ser liberado.

A ideia do governo é liberar o acesso à rescisão das pessoas que, nos últimos anos, foram demitidas e não puderam utilizar os valores do FGTS devido a essa trava prevista na lei de criação do saque-aniversário.

Um integrante da área econômica informou à reportagem que a regra de transição para a liberação do dinheiro do FGTS levará em consideração a situação do bloqueio de dois anos. Há um consenso que na maioria das vezes muitas vezes o trabalhador faz o consignado sem saber da regra do pedágio de dois anos e acaba entrando na Justiça para ter acesso aos recursos.

O diagnóstico da Fazenda é que a regra de transição desenhada pelo governo Lula vai acabar diminuindo a pressão no futuro sobre o FGTS porque os trabalhadores vão buscar as taxas mais baratas do novo modelo de consignado privado, que será lançado pelo presidente Lula nos próximos dias, sem precisar vender aos bancos vários anos à frente as parcelas da antecipação do saque-aniversário.

O dinheiro que já está bloqueado para o pagamento das parcelas dos empréstimos da antecipação saque-aniversário ficará na conta do FGTS.

Dados de dezembro apontam que, dos 38,5 milhões de trabalhadores quer tinham aderido ao saque-aniversário, 24 milhões tinham obtido empréstimos nos bancos dando com garantia o valor a receber no futuro, a chamada antecipação do saque-aniversário.

O fim do saque-aniversário é uma bandeira antiga do ministro Luiz Marinho (Trabalho). Em julho de 2024, ele disse que mais de 8 milhões de trabalhadores que optaram pela modalidade estavam então com seu saldo retido, o que definiu como "excrescência".

Além de rever o acesso à rescisão, Marinho queria também acabar com a modalidade de empréstimo que usa como garantia os recursos do fundo. A ideia seria substituir pelo já anunciado crédito consignado privado pelo eSocial, mas o fim desse tipo de empréstimo esbarrou na resistência do setor bancário e da própria Fazenda, diante do temor de impacto no mercado de crédito.

O plano do governo é começar, até 15 de março, a operação do consignado pelo eSocial. É nesse sistema que as empresas registram as informações trabalhistas e previdenciárias dos seus empregados, como as contribuições previdenciárias, folha de pagamento e informações sobre o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

"A medida vem para corrigir uma distorção criada pelo governo Bolsonaro. O dinheiro do trabalhador foi travado no momento em que ele mais precisava. A decisão é um anseio de muitos brasileiros que ao aderirem o saque-aniversário não se deram conta das letrinhas de rodapé criadas pelo Paulo Guedes", afirma Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

"[A trava do saque-aniversário] é uma injustiça. A maioria das pessoas nem sabia que existia essa regra. E essas pessoas precisam dos recursos para tocar a vida, pagar as contas. E a medida impulsiona bastante a economia, gera emprego", completa Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

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Agência dos Correios mostram valor de dívidas com desconto a partir desta segunda

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A partir desta segunda-feira (24), os endividados podem descobrir, em qualquer agência dos Correios, quais os débitos com descontos especiais estão em seu nome na plataforma Limpa Nome da Serasa.

As dívidas podem ser consultadas gratuitamente em todas as 10 mil agências do país até 31 de março. No guichê, o endividado pode escolher quais contas pagar e decidir se quitará à vista ou parcelado. É preciso levar um documento com foto. No país, há um total de 602 milhões de ofertas disponibilizadas por bancos, financeiras, empresas de telefonia e internet, lojas e varejo, faculdades e concessionárias de contas básicas, como água, energia e gás.

Também é possível negociar dívidas pela internet, diretamente no site oficial do Feirão Serasa Limpa Nome.

O mutirão de combate à inadimplência tem a participação da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e mais 1.456 empresas, que oferecem descontos de até 99%, parcelamento em até 72 vezes e a possibilidade de limpar o nome e aumentar a pontuação de score na hora.

CUIDADO COM GOLPES

A Serasa faz alerta para os consumidores tomarem cuidado com golpes aplicados durante a realização do Feirão Limpa Nome. Antes de fazer qualquer negociação, é recomendado verificar se o link contém "serasa.com.br" ou se os telefones são (11) 9 9575-2096 ou 3003-6300.

O consumidor também deve verificar a autenticidade do boleto e o nome da chave Pix.

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Dólar abre em leve queda nesta segunda-feira

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em leve queda nesta segunda-feira (24), enquanto o mercado aguarda a divulgação de dados econômicos nesta semana e novas notícias sobre os planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Às 9h07, a moeda norte-americana caía 0,28%, cotada a R$ 5,7143. Na última sexta-feira (21), o dólar ficou estável na maior parte da sessão e se encaminhava para encerrar a semana com pouca oscilação, mas fechou com alta de 0,43%, cotada a R$ 5,729 após a notícia de que cientistas descobriram um novo coronavírus com potencial pandêmico na China.

Na semana passada, a moeda acumulou ganho de 0,58%, interrompendo sete semanas consecutivas de perdas semanais.

Já a Bolsa caiu 0,37%, aos 127.128 pontos, com as ações das Lojas Renner despencando 14,00% após anunciar lucro de R$ 487,2 milhões no quarto trimestre, abaixo das expectativas do mercado. Na semana, acumulou um declínio de 0,89%.

Pela manhã, a moeda americana tinha uma alta discreta e passou a ter leve baixa após falas do ministro da Fazenda Fernando Haddad sobre equilíbrio no orçamento e do diretor de política monetária do Banco Central, Nilton David, sobre as perspectivas para a inflação no país.

No entanto, por volta das 15h, o dólar consolidou alta após o mercado reagir a uma notícia do portal Daily Mail sobre a descoberta de um novo coronavírus na China, com potencial de transmissão entre humanos.

De acordo com o site, pesquisadores de Wuhan identificaram a nova cepa em morcegos.

"Essa notícia afetou não só o mercado local, mas também os mercados globais", afirmou Patricia Krause, economista chefe Latin América da Coface.

De fato, a possível descoberta intensificou a valorização do dólar nos mercados globais na última semana. O DXY, que mede o desempenho da divisa dos EUA frente a uma cesta de moedas estrangeiras, subia 0,26% ao fim da sessão.

Além da divisa dos EUA, os treasuries, títulos do tesouro americano, também registraram ganhos, evidenciando o movimento de cautela.

Isso ocorre porque a moeda americana é amplamente considerada uma reserva de valor segura e os treasuries são considerados os títulos mais seguros do mundo.

Diante de uma notícia que pode gerar incertezas globais, investidores saem de capitais de ativos mais frágeis, como moedas de países emergentes, e migram em direção a economias e moedas mais sólidas, como o dólar e os treasuries.

Na avaliação de Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, até o momento, a notícia se baseia em rumores, e o mercado ainda aguarda mais informações para avaliar o real potencial de contágio e o impacto econômico dessa nova cepa.

Avaliação de Alexandre Viotto, chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos, segue a mesma tendência. Para ele, investidores adotaram uma postura de aversão ao risco, ou seja, mais cautelosa diante da notícia.

Na ponta doméstica, o mercado repercutiu uma entrevista concedida por Haddad ao ICL Notícias, nesta sexta, em que disse que um governo com Orçamento equilibrado é condição para o desenvolvimento sustentável do país, inclusive para levar a inflação e os juros para baixo.

Sinalizações de compromisso com as medidas fiscais e equilíbrio nas contas públicas tendem a diminuir as preocupações do mercado com o governo.

Na sexta, o diretor de política monetária do Banco Central, Nilton David, disse que os próximos meses serão desafiadores para a inflação.

Em evento do Bradesco BBI David, David disse que a inflação deve piorar no acumulado em 12 meses antes de melhorar.

Para o diretor, esse cenário para a inflação corrente não ajuda no processo de melhora das expectativas de mercado, que são levadas em conta pelo BC nas decisões da política de juros.

O diretor afirmou ainda que os movimentos recentes do dólar, que se valorizou fortemente frente ao real no fim de 2024 e perdeu força no início deste ano, não se deu somente no Brasil, avaliando que "o pivô mesmo foi lá fora".

"[O BC] não pode imaginar que resolveu o problema dele com algumas semanas de alteração no preço do câmbio. A primeira linha de defesa é separar ruído do que é tendência", afirmou, ponderando que o dólar está em um momento historicamente valorizado contra o resto do planeta.

Na ponta internacional, os investidores repercutiram os planos tarifários dos Estados Unidos, as incertezas geopolíticas e a trajetória da taxa de juros do Fed (Federal Reserve, banco central americano), diante de um acordo comercial entre EUA e China, além de um cessar-fogo na Guerra da Ucrânia.

O vice-primeiro ministro da China, He Lifeng, falou por meia hora com o novo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e manifestou a ele sérias preocupações em relação às recentes tarifas dos EUA e outras medidas restritivas impostas à China.

Até agora, a China foi o único país que sofreu

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