Alta nos preços de alimentos pressiona consumidores a fazer compras ‘fracionadas’, diz pesquisa

A alta nos preços, principalmente dos alimentos, está fazendo os consumidores mudarem a estratégia das compras. A fórmula resulta em mais idas ao mercado e a volta com carrinhos menos cheios.

Um estudo realizado pela Kantar, analisando os hábitos de consumo dos clientes em atacarejos, e-commerce e supermercados, aponta que o brasileiro está fracionando as compras, esperando por promoções. Outra mudança de comportamento indicada pelo estudo são as compras nos atacarejos.

Em um estabelecimento visitado pelo Jornal da Band, um pacote de 500g de café estava na promoção por R$ 24,50. Caso o cliente comprasse a partir de 4 unidades, cada unidade sai por R$ 1 mais barato.

As vendas nos atacarejos e mercados online foram as que mais cresceram no país no ano passado. Driblar os altos preços é uma tarefa difícil. Para que as idas ao mercado não se tornem uma armadilha, tem que tomar cuidado com as compras por impulso.

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Instável, dólar fura R$ 5,90 por commodities, após subir com temor de tarifas dos EUA

O dólar está oscilando sem direção única e entre margens estreitas na manhá desta terça-feira, 28. A divisa americana renovou a mínima intradia, a R$ 5,8972 (-0,27%), reagindo à valorização do petróleo e minério de ferro. Mais cedo, após abrir com sinal negativo, a moeda rapidamente ganhou força e atingiu a máxima, a R$ 5,9202 (+0,12%), diante da cautela internacional com tarifas dos EUA.

Lá fora, o dólar avança ante a maioria das divisas principais e emergentes, enquanto os rendimentos dos Treasuries sobem também. O presidente americano, Donald Trump, planeja taxar semicondutores, aço, alumínio e cobre, sem especificar prazos ou países-alvo, e defende tarifas globais superiores a 2,5%, divergindo da proposta do secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Investidores devem acompanhar nesta terça-feira os números da arrecadação federal de dezembro e de 2024 (10h30) e os leilões do Tesouro de NTN-B e LFT (11h). Nos Estados Unidos, saem as encomendas de bens duráveis (10h30) e o índice de confiança do consumidor (12h).

Um desempenho melhor na arrecadação de impostos federais, de R$ 258,065 bilhões em dezembro (mediana), é esperada por economistas, após os R$ 209,218 bilhões em novembro. Se for confirmado, pode amenizar o humor no mercado.

Em meio a preocupações com os preços dos alimentos e a inflação, há expectativas no mercado de uma eventual elevação dos preços do diesel, cujo preço não foi alterado em julho, quando houve aumento apenas da gasolina em 7,12% nas refinarias.

A presidente da Petrobras terá reunião nesta quarta-feira, 29, com representantes de acionistas do setor privado da estatal, bem como o conselho de administração deverá se reunir também nesta quarta, para tratar de preços praticados no trimestre encerrado em dezembro. Cálculos internos apontam necessidade de reajustes de 13% na gasolina e 11% no diesel. Na semana passada, segundo estimativas do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), com a queda do dólar e do petróleo em janeiro, a gasolina estava 7,5% mais barata no Brasil do que no exterior e o diesel, 15%.

Nos EUA, a Boeing reportou um prejuízo líquido de US$ 3,87 bilhões no 4º trimestre de 2024. Às 9h32, a ação tinha modesto ganho, de 0,5% no pré-mercado em NY.

Às 9h51, o dólar à vista tinha viés de baixa de 0,09%, a R$ 5,9082. O dólar para fevereiro ganhava 0,19%, a R$ 5,9115, refletindo ajustes ante o fechamento anterior, com valor inferior ao do mercado à vista.

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Boeing decepciona em lucro e receita no 4º trimestre

Boeing

A Boeing teve prejuízo líquido de US$ 3,86 bilhões no quarto trimestre de 2024, múltiplas vezes maior do que a perda de US$ 30 milhões apurada em igual período do ano anterior, segundo balanço publicado nesta terça-feira, 28.

Com ajustes, a fabricante de aviões americana registrou prejuízo por ação de US$ 5,90 entre outubro e dezembro, bem maior do que a perda de US$ 3,22 estimada por analistas consultados pela FactSet.

A receita da Boeing teve queda anual de 31% no trimestre, a US$ 15,2 bilhões, ficando um pouco abaixo do consenso da FactSet, de US$ 15,6 bilhões.

Já o fluxo de caixa livre (FCL) operacional da empresa estava negativo em US$ 3,45 bilhões no fim de dezembro, enquanto as encomendas acumuladas somavam US$ 521 bilhões.

No pré-mercado, a ação da Boeing vem oscilando entre pequenas altas e baixas desde a divulgação do balanço. Às 9h32 (de Brasília), tinha modesto ganho de 0,5%.

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Trump diz que planeja tarifas 'bem maiores' que 2,5%; dólar se fortalece

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na noite de segunda-feira (27) que pretende impor tarifas universais "bem maiores" que 2,5% a importações globais. O comentário veio após o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, dizer ao Financial Times ser a favor de tarifas globais iniciais de 2,5%, que seriam elevadas gradualmente.

As ameaças tarifárias de Washington estão impulsionando o dólar ante outras moedas de países desenvolvidos na manhã desta terça-feira, 28. Na segunda, Trump também incluiu na lista de produtos importados que pretende tarifar as indústrias de semicondutores, aço, alumínio e cobre, mas sem especificar prazos ou países-alvo de eventuais tarifas.

Às 8h16 (de Brasília), o euro caía a US$ 1,0431, a libra recuava a US$ 1,2436 e o dólar subia a 155,40 ienes. Já o índice DXY do dólar - que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes - tinha alta de 0,53%, a 107,90 pontos.

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Trump repete que Brasil está em grupo de países que cobram muita tarifa e querem mal aos EUA

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(FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou de novo o Brasil nesta segunda-feira (27) ao falar de países que "taxam demais". O republicano ainda incluiu a nação em um grupo dos que "querem mal" aos EUA, durante um discurso a correligionários na Flórida.

"Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal", disse Trump. "A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar, sempre colocar a América em primeiro lugar", afirmou.

O republicano deu a declaração no contexto em que dizia que é preciso taxar produtos estrangeiros para favorecer a produção interna nos Estados Unidos.

Trump já havia citado o Brasil em novembro, após ser eleito, como exemplo de país com excesso de tarifas alfandegárias sobre produtos americanos e disse que vai impor um tratamento semelhante às exportações estrangeiras.

"Nós vamos tratar as pessoas de forma muito justa, mas a palavra 'recíproco' é importante. A Índia cobra muito, o Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa", disse Trump à época durante entrevista coletiva realizada em Mar-A-Lago, em Palm Beach, na Flórida.

Nesta segunda, Trump afirmou que "tarifa" está entre as quatro palavras das quais hoje ele mais gosta. Antes de mencionar o Brasil, ele citou o atrito que teve com a Colômbia neste domingo (26). O país sul-americano inicialmente se recusou a receber voos com imigrantes deportados.

O presidente dos EUA reagiu e ameaçou colocar uma tarifa alfandegária de 25% em cima dos produtos colombianos. Mais tarde, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recuou e aceitou receber os aviões, levando Trump recuar na promessa de sanção.

"Vamos proteger nosso povo e nossos negócios e vamos proteger nosso país com tarifas. Você teve uma pequena indicação disso ontem com o que aconteceu com um país muito forte. A Colômbia é tradicionalmente um país muito forte. Se eles não fabricarem seus produtos na América, então, muito simplesmente, eles devem pagar uma tarifa que trará trilhões de dólares para o nosso tesouro de países que nunca nos pagaram 10 centavos", afirmou Trump nesta segunda.

Desde a campanha presidencial dos EUA, da qual saiu vitorioso em novembro, Trump tem reiterado promessas de aumentar tarifas sobre produtos chineses e criar outras novas sobre os demais países.

Na semana passada, ao conversar com repórteres na Casa Branca, o presidente prometeu atingir a União Europeia com tarifas. Disse também que seu governo está discutindo a imposição de uma taxa de 10% sobre os produtos importados da China em 1º de fevereiro, porque a droga fentanil está sendo enviado da China para o México e o Canadá.

Entretanto, ele não impôs imediatamente as tarifas quando tomou posse, como havia prometido durante sua campanha eleitoral. Com isso, houve queda do dólar pelo mundo.

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Governo traça plano para evitar problemas no escoamento da safra e tentar conter alta dos alimentos

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(FOLHAPRESS) - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja uma força-tarefa para se antecipar a problemas nas rodovias, ferrovias e portos que possam prejudicar a logística de escoamento da safra agrícola neste início do ano, o que poderia gerar mais aumento dos preços dos alimentos.

O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, disse à reportagem que a estratégia de escoamento da safra está sendo traçada em conjunto com os ministérios da Agricultura e Portos e Aeroportos, além de Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), PRF (Polícia Rodoviária Federal), ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Santoro afirmou que uma reunião está marcada para esta semana, na qual cada área envolvida levará os pontos de atenção que possam surgir.

Ele ressaltou que o custo de operação e o tempo entre o produtor e o local de venda têm efeito direto nos preços.

A safra começou a ser colhida agora e, segundo ele, deverá se estender neste ano até abril em razão das chuvas. O secretário disse que a ANTT fará a articulação com as concessionárias de rodovias e ferrovias, e o Dnit, o monitoramento das rodovias que não são concessões à iniciativa privada.

Esse modelo de governança conjunta já foi adotado no ano passado. São ações de curtíssimo prazo, como gestão de filas e redução de danos nas rodovias, e medidas de médio e longo prazo. O plano está atrelado a investimentos de 60 obras estruturantes de melhoria do chamado corredor de agro para o escoamento da safra.

O secretário citou como exemplo os casos em que ocorrem deslizamentos nas rodovias e é preciso agir rápido para liberar o trânsito. O governo agora tem contratos de manutenção que permitem agir imediatamente para desobstruir a via e permitir o seu funcionamento.

"Tínhamos boa parte da malha sem contrato de manutenção. Isso era muito ruim, porque se acontecesse um deslizamento, eu teria que fazer uma contratação emergencial que ainda demora para liberar o trânsito", disse. Hoje, mais de 95% da malha rodoviária federal tem contrato de manutenção.

No caso dos investimentos em obras, a estratégia é retirar os gargalos logísticos que dificultam o transporte de mercadorias. Santoro deu como exemplo a passagem urbana de Gurupi, no Tocantins, que destravou um gargalo logístico relevante no escoamento da produção da safra.

Nos portos, a força-tarefa faz um trabalho de controle do fluxo de desembarque da mercadoria por meio de agendamento para evitar que todos os caminhões cheguem ao mesmo tempo nos terminais. O controle começa nas rodovias até chegar ao porto.

No médio prazo, é feito o mapeamento para identificar com antecedência onde devem aparecer os gargalos na infraestrutura do porto para que investimentos sejam feitos no local. Um terminal portuário ineficiente, que demora mais tempo para carregar e onde o navio fica mais tempo parado, representa custo de locação do equipamento, que acaba sendo repassado para o preço final do produto.

A alta de preços dos alimentos entrou no centro das discussões do governo neste início do ano, após cobranças de Lula, que comandou uma reunião ministerial na semana passada.

Lula cobrou de ministros medidas que propiciem o barateamento dos preços dos alimentos.

A movimentação do governo, entretanto, gerou ruídos e dúvidas sobre a eficácia das propostas aventadas. Entre elas, a redução do imposto de importação, regulamentação da portabilidade do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), que usa o vale-refeição e vale-alimentação, além de medidas com efeito mais demorado, como a adoção de estímulos para a produção de alimentos básico, como arroz e feijão.

Após informações desencontradas e desmentidos de que o governo adotaria medidas intervencionistas, duas preocupações permanecem no radar dos investidores e agentes econômicos: o risco de ações com custo para as contas públicas e a possibilidade de Lula lançar mão de taxação das exportações para reduzir os preços no mercado interno.

Como mostrou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o governo identificou cinco produtos que despertam mais atenção na atual escalada dos preços dos alimentos: carne, café, açúcar, óleo de soja e laranja.

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Gripe aviária: Paraná prorroga emergência zoosanitária por mais 180 Dias

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O governo do Paraná informou, em nota, a prorrogação por mais 180 dias da emergência zoossanitária para vigilância contra a gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1). O novo prazo foi instituído por meio do Decreto 8.721/2025, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). Esta é a terceira prorrogação do decreto original, assinado em 23 de julho de 2023. De acordo com o chefe do Departamento de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Rafael Gonçalves Dias, a medida visa garantir que a doença não atinja a avicultura comercial do Estado. "É importante registrar que essa é uma medida preventiva, precisamos nos manter alertas", afirmou, na nota.

A gripe aviária, doença com distribuição global e ciclos pandêmicos, foi detectada pela primeira vez no Brasil em aves silvestres, em 15 de maio de 2023. Recentemente, o vírus causou uma morte humana nos Estados Unidos e foi registrado em produções comerciais de países como Chile e Colômbia. Com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, aves migratórias podem trazer o vírus para o Sul. Apesar do aumento dos incidentes no exterior, o Paraná não registrou nenhum caso em granjas comerciais até o momento, com a ocorrência limitada a aves silvestres.

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Dólar fecha a R$ 5,91 e Bolsa ultrapassa 124 mil pontos com tarifas de Trump e juros no radar

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira (27) com queda de 0,08%, cotado a R$ 5,912, após investidores repercutirem a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas de importação. As notícias sobre o progresso da inteligência artificial na China também movimentaram os mercados globais.

Já a Bolsa terminou acima dos 124 mil pontos pela primeira vez no ano, com alta de 1,97%, aos 124.861 pontos, tendo abandonado a fraqueza da abertura, quando cedeu a 122.206 pontos. É a maior pontuação da Bolsa desde 17 de dezembro, quando fechou aos 124.698 pontos.

Além disso, os analistas aguardam a 'superquarta', quando os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciarão a nova taxa de juros. O BCE (Banco Central Europeu) divulga a sua decisão na quinta-feira (30).

A perspectiva é diferente em cada um dos mercados. No Brasil, o próprio BC já indicou que deve subir a Selic em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. Nos EUA, os analistas preveem que o banco central americano manterá a taxa entre 4,25% e 4,5%, enquanto os europeus esperam uma queda de 0,25 ponto percentual.

O boletim Focus também mostrou piora nas expectativas para a inflação no Brasil neste e no próximo ano, com economistas elevando previsões para a Selic em 2026.

Com a agenda doméstica esvaziada em razão do recesso parlamentar do Congresso Nacional, o que tem movido os mercados neste período são as notícias externas, principalmente as perspectivas econômicas para o segundo mandato do presidente de Trump na Casa Branca.

Em mais um episódio envolvendo tarifas, os agentes financeiros iniciaram a sessão desta segunda avaliando o impasse entre os EUA e a Colômbia, que quase resultou em uma guerra comercial no domingo (26). Às 9h15, pouco depois da abertura, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$ 5,955, mas o movimento não se sustentou.

A ameaça de Trump de impor tarifas alfandegárias de 25% sobre produtos colombianos sinalizou aos investidores que o presidente pode adotar uma postura mais rígida em sua política comercial para proteger os interesses americanos, gerando incertezas sobre possíveis medidas futuras nesse sentido.

O conflito começou após o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se recusar a aceitar dois voos militares dos EUA transportando deportados colombianos.

A decisão de Petro veio após o caso dos brasileiros que chegaram algemados ao país, acusando agentes de imigração americanos de agressão e tratamento degradante.

Diante da retaliação dos Estados Unidos, a Colômbia recuou e concordou em receber os voos. Como resultado, a Casa Branca desistiu de sobretaxar os produtos colombianos.

"A imposição de tarifas provavelmente foi apenas postergada, e não cancelada. A ameaça à Colômbia reforça a imprevisibilidade de Trump e a ideia de que ainda é cedo para os mercados retomarem a busca definitiva por risco", disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Na cena internacional, o principal gatilho para as negociações globais foi a notícia de que o aplicativo de inteligência artificial da chinesa DeepSeek saltou para o primeiro lugar na lista de downloads das lojas da Apple dos Estados Unidos e também da China, colocando em dúvida a liderança dos EUA no setor.

A ferramenta chinesa usa chips de menor custo e menos dados, desafiando a ideia predominante de que apenas as maiores empresas da indústria de tecnologia -todas baseadas nos Estados Unidos- poderiam criar os sistemas de IA mais avançados.

Diante disso, as ações de gigantes americanas de tecnologia despencaram. Cálculos feitos pelo jornal Financial Times e pela agência de notícias Bloomberg apontam que a perda atingiu US$ 1 trilhão em valor de mercado apenas nesta segunda-feira.

A fabricante de chips Nvidia caía 6,9% nas negociações de pré-abertura do mercado americano, enquanto os fabricantes de chips AMD e Micron Technology recuavam 3,7% e 6,4%, respectivamente. A Microsoft e a Meta caíam 3,3% cada. Ambas divulgarão resultados trimestrais nesta semana, junto da Apple, que tinha baixa de 1,4%. A Alphabet, controladora do Google, perdia 3,2%.

As ações europeias de tecnologia também caíram após impulso da China em IA.

"O sucesso da DeepSeek é um alerta e um ponto de interrogação sobre quanto precisa ser gasto para construir um modelo e se o nível de investimento que temos visto é realmente necessário", disse Ben Barringer, analista de tecnologia da Guilter Cheviot.

A Bolsa brasileira ia na contramão da queda expressiva no mercado acionário em Nova York, uma vez que o Ibovespa tem poucas ações de empresas de tecnologia, não acompanhando as bolsas norte-americanas.

As ações da WEG chegaram a desabar mais de 8%. Foi o pior desempenho da Bolsa na sessão do dia, após seis altas seguidas, período em acumulou uma valorização de quase 8%.

O movimento ocorre porque a IA chinesa demanda menos computadores e data centers

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Tesla e BMW processam UE e se juntam a montadoras da China por tarifas sobre veículos elétricos

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A Tesla e a BMW, gigantes montadoras dos Estados Unidos e Alemanha, entraram com ações no Tribunal Geral da União Europeia (UE) e se juntam a BYD, Geely e SAIC - fabricantes de automóveis da China - que se opõem ao bloco por conta de tarifas em veículos elétricos. Anteriormente, a UE impôs tarifas de até 45% sobre os carros elétricos chineses, mas os modelos da Tesla fabricados no país foram atingidos com uma taxa adicional de 7,8%, enquanto os alemães receberam acréscimo de 20,7%.

Um porta-voz da BMW disse que a empresa se opõe às tarifas de importação e afirmou que elas não fortalecem a competitividade dos grupos automobilísticos europeus. "Pelo contrário, as tarifas compensatórias prejudicam o modelo de negócios das empresas globalmente ativas, limitam o fornecimento de carros elétricos para os clientes europeus e, portanto, podem até desacelerar a descarbonização no setor de transporte," disse.

O porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, pontuou que a UE permanece totalmente aberta a encontrar uma solução, mas que precisa abordar "o claro exemplo de concorrência desleal identificado". Fonte: Dow Jones Newswires.

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Produção de carnes bovina, de frango e suína bate recorde de 31,57 milhões de t em 2024

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O Brasil produziu 31,57 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango no ano passado, uma quantidade recorde, disse nesta segunda-feira, 27, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em boletim. Em relação a 2023, quando foram produzidos 29,75 milhões de toneladas, houve avanço de 6,14%.

Segundo a estatal, o aumento se deu "pelo auge do abate no processo de ciclo pecuário (de bovinos)". No ano passado, de fato, o Brasil abateu volume recorde de bovinos, incluindo vacas, o que contribuiu para a alta na disponibilidade da proteína. Para 2025, a projeção da Conab é de estabilidade, com produção total de 31,56 milhões de toneladas, sobretudo pelo incremento em carnes suína e de aves.

A Conab explicou que, no caso da carne bovina, a produção atingiu 10,91 milhões de toneladas, um recorde e 14,61% acima dos 9,51 milhões de toneladas produzidas em 2023. As exportações cresceram ante 2023, de 3,03 milhões para 3,78 milhões de toneladas, com a China absorvendo 46% da proteína vermelha exportada pelo Brasil, seguida pelos Estados Unidos, com 8%, e dos Emirados Árabes Unidos, com 4,6%.

"Estes dois últimos países, respectivamente, aumentaram em 52% e 72% os volumes embarcados do Brasil, em relação a 2023", diz a Conab, acrescentando que o recorde de produção de carne bovina no ano passado fez com que o mercado interno absorvesse 7,19 milhões de toneladas.

A projeção da estatal para 2025 é de reversão do ciclo pecuário, com retenção das vacas reprodutoras pelos criadores, o que resultará em uma produção menor de carne bovina. A Conab estima que o Brasil deva produzir 10,37 milhões de toneladas da proteína vermelha, 4,9% menos ante 2024, mas o segundo maior volume já registrado na série histórica, atrás somente da produção do ano passado.

Quanto às exportações, estas devem ficar em torno de 3,86 milhões de toneladas, resultando em disponibilidade interna de 6,58 milhões de toneladas, "índice semelhante ao registrado em 2023, mas cuja diminuição prevista em 2025 será equilibrada pelos aumentos produtivos das demais proteínas, mantendo a disponibilidade per capita acima dos 102 kg/habitante/ano", ressalta a nota.

Carne de frango

Em relação à produção de carne de frango, a Conab informa que o volume estimado para 2024 é de 15,306 milhões de toneladas, avanço de 2,48% em relação aos 14,935 milhões de toneladas produzidas em 2023. Já as exportações somaram, no ano passado, 5,16 milhões de toneladas, ou 2,95% acima dos 5,00 milhões de toneladas de 2023.

A alta nos embarques externos ocorreu mesmo com menor procura da China pelo produto brasileiro, observa a Conab, informando que as exportações de carne de aves para o gigante asiático caíram 18%, de 682 mil para 561 toneladas. "A queda foi compensada pelo aumento robusto da demanda de países como México (+23%), Iraque (+18%) e Chile (+44%)", diz. Ainda assim, a disponibilidade interna registrada em 2024 ficou acima dos 10,15 milhões de toneladas.

Para 2025, a Conab mostra otimismo no segmento de aves, com produção em alta, projetada em 15,66 milhões de toneladas, ou 2,31% acima do produzido em 2024. Já as exportações devem crescer 2,9%, para 5,31 milhões de toneladas. A disponibilidade interna ficou projetada em 10,35 milhões de toneladas, ou 2% mais ante 2024, "garantindo o abastecimento interno", ressalta a Conab.

Suínos

No segmento de suínos, foram produzidos, em 2024, 5,36 milhões de toneladas de carne de porco, crescimento de 1,25% sobre os 5,29 milhões de toneladas de 2023, ou "o maior volume já registrado", diz a Conab. A alta na produção interna possibilitou também que as exportações crescessem em 2024, para 1,32 milhão de toneladas, outro recorde e volume 9,17% superior a 2023.

"A elevação nas exportações ocorre mesmo com a menor demanda chinesa", ressalta a estatal na nota.

Países como Filipinas (+100%), Chile (+29%), Japão (+131%), Cingapura (+23%) e México (+51%) têm aumentado o porcentual de participação entre os principais compradores da carne suína brasileira, seja por aumento de volume ou abertura de novos mercados.

Cenário semelhante é esperado para 2025. A expectativa é de que o volume de carne suína produzida seja ainda maior, com uma projeção de crescimento em 3,1%, podendo chegar a 5,53 milhões de toneladas. "Este incremento permite o aumento tanto na disponibilidade interna quanto nas vendas externas, projetadas respectivamente em 4,19 milhões de toneladas (3,

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