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Imposto de Renda 2025: prazo está quase no fim e 15,2 milhões ainda não declararam

A corrida final para a entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2025, referente ao ano-calendário de 2024, está prestes a acabar. Os contribuintes têm até as 23h59 desta sexta-feira (30) para prestar contas ao Leão.

O prazo para enviar a declaração começou em 17 de março.

De um total de 46,2 milhões de declarações, apenas 31,03 milhões foram entregues à Receita Federal. Ou seja, o Fisco ainda espera receber 15,2 milhões de documentações referentes ao Imposto de Renda (IR) de 2025.

Imposto de Renda 2025

  • Para ser obrigado a declarar, o trabalhador precisa ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 no ano passado.
  • No caso de trabalhador rural, o limite da receita bruta de obrigatoriedade é de R$ 169.440.
  • Estão isentas da declaração as pessoas que receberam até dois salários mínimos mensais durante 2024, salvo se forem enquadradas em outro critério de obrigatoriedade.
  • O cronograma de pagamento dos cinco lotes de restituição começa em 30 de maio e vai até 30 de setembro. O Fisco liberou a consulta referente ao primeiro lote da restituição em 23 de maio.
  • O contribuinte que não fizer ou atrasar o envio da declaração à Receita terá de pagar multa, no valor mínimo de R$ 165,74, e no valor máximo correspondente a 20% do imposto devido sobre a renda.

Neste ano, o primeiro lote da restituição do IRPF repassará R$ 11 bilhões — maior marca da história — para os 6,2 milhões de contribuintes contemplados (apenas os prioritários). No ano passado, foram pagos R$ 9,5 bilhões (recorde anterior).

O processo de restituição do Imposto de Renda é nada mais do que a devolução de valores pagos a mais, que foram retidos pela fonte pagadora (empresas e órgãos públicos) ou autônomos, relacionados ao IR.

Metrópoles

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Aumento de IOF: repercussão negativa alcança mais de 70% dos posts nas redes e traz de volta o meme ‘Taxad’

Mais de 70% das menções ao aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) foram negativas, aponta levantamento feito pela consultoria Bites a pedido do GLOBO. Os dados reforçam que o anúncio da medida, feito pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, foi malvisto pela opinião pública ao ser interpretado como um crescimento na taxação cobrada pelo governo a investimentos feitos por brasileiros no exterior. As críticas levaram o governo a anunciar a derrubada de parte da resolução poucas horas após a divulgação.

Desde quinta-feira, o assunto foi mencionado 144 mil vezes — 78,2 mil só na sexta-feira. O teor negativo esteve presente em 72,6% das postagens, enquanto o positivo alcançou 15%.

“Quase ninguém defendeu o governo nas redes, mesmo entre deputados do PT. Mais uma vez, houve um vai e vem no anúncio de medidas econômicas, o que enfraquece a gestão em relação a sua própria base, que não consegue criar uma linha de argumentação para defender”, afirma André Eler, diretor- adjunto da Bites.

O relatório encontrou postagens de 16 parlamentares sobre o caso. Apenas um saiu em defesa da gestão petista: o deputado Bohn Gass (PT). Segundo Eler, a medida para aumentar um imposto reforça a “expectativa que a população já tem do governo Lula”.

“Há o entendimento que o governo Lula taxa, aumenta impostos. Isso já vem da taxa das blusinhas. O caso atual reforçou a retomada do meme do “Taxad” pela direita. Não é um impacto negativo tão grande quanto o caso do Pix, mas foi um desgaste por nada, já que, na prática, nem vai ocorrer o aumento de arrecadação pretendido”, argumenta.

O pico de menções em assuntos econômicos no governo Lula ocorreu no primeiro mês de 2025, quando houve a discussão sobre a possibilidade de taxação do Pix. No dia 15 de janeiro, foram contabilizadas 261,1 mil postagens nas redes sobre o tema. O volume de posts sobre ao IOF se aproximou, no entanto, do registrado em temas tributários, como quando houve isenção de tarifas de alimentos, em 7 de março (85,2 mil menções) ou em 18 de março, quando o governo confirmou a medida de isentar até 5 mil reais do imposto de renda (93,9 mil menções).

No grupo crítico ao posicionamento do governo Lula, o ex-presidente Bolsonaro comentou em um post no X que emitiu um decreto em março de 2022 que zerava a alíquota do IOF ligada ao câmbio até 2028. “Infelizmente, o atual governo, em sua ânsia por elevar a arrecadação, reverteu essa política e anunciou um aumento generalizado nas alíquotas do IOF câmbio”, escreveu o ex-mandatário. Ele disse, em seguida, que o anúncio seria um desestímulo a investimentos e relatou que está em conversas com lideranças do PL para avaliar a possibilidade de “barrar mais esse aumento de impostos promovido pelo governo Lula”.

Entre os que também se manifestaram contra o anúncio, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) descreveu a medida como “efeito direto do caos fiscal e da agenda econômica bizarra da extrema-esquerda”. “Pelo menos fica a lição: nunca acredite em um lulopetista”, escreveu ele. O parlamentar também republicou posts sobre o aumento no dólar, que abriu esta sexta-feira cotado a R$ 5,71, e que se referiam a Haddad como “Taxad”. O apelido foi criado pela oposição no ano passado no momento da proposição da “taxa das blusinhas”, voltada para a taxação de 20% em compras de até US$ feitas por pessoas físicas e aprovada pelo Congresso.

Outro a comentar sobre o aumento do IOF foi o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), também filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e descreveu a medida como “uma cortina de fumaça” contra o governo petista. Além dele, o senador Sérgio Moro (União-PR) também foi crítico à mudança ao repostar o anúncio feito pela conta oficial do Ministério da Fazenda no X. “Estamos na República do improviso e parece que não tem ninguém responsável no governo Lula”, ele comentou.

Já o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) repostou um meme que colocava Haddad junto da frase “Fazendo M*rda Adoidado”, em referência ao poster do filme “Curtindo a Vida Adoidado”. O deputado André Fernandes (PL-CE), por sua vez, fez referência à crise INSS e às críticas levantadas aos gastos da presidência ao comentar sobre a postura da gestão Lula. “Escândalos, gastos exorbitantes com viagens ao exterior e anúncios de mais impostos. Tudo isso se repete a todo momento no desgoverno petista”, escreveu ele.

“Essa medida precisa ser revogada imediatamente ou nós vamos entrar aqui numa crise de confiança [para investimentos] e um país que já está ruim vai piorar ainda mais”, disse o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em um vídeo publicado em seu perfil. Após as críticas, reiteradas por agentes do mercado, a Fazenda decidiu pela derrubada de parte do decreto, mantendo em zero a alíquota do IOF sobre a aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior.

Sequência de críticas à pauta econômica

A opção pelo recuo já havia sido adotada pelo governo no início deste ano, com a revogação de uma medida que ampliava a fiscalização sobre movimentações financeiras feitas via Pix. A instrução normativa, hoje derrubada, previa a transferência semestral para a Receita de dados de transações das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas. A determinação, no entanto, levantou suspeitas e boatos de que o governo passaria a taxar as transferências.

A resolução foi revista por orientação de Sidônio Palmeira, à época, recém-empossado no comando da Secom. Desde então, por determinação de Lula, a pasta tem assumido o controle das campanhas de divulgação de medidas do governo, o que teria sido a razão para o desconforto provocado pelo anúncio de aumento do IOF, de acordo com o colunista do GLOBO Lauro Jardim.

A medida também é criticada por ter sido publicizada junto ao pacote de contingenciamento de R$ 31,5 bilhões no Orçamento deste ano para o cumprimento de regras fiscais. A decisão tem sido comparada à divulgação do corte de gastos simultaneamente ao anúncio da isenção do Imposto de Renda (IR) para aqueles que recebem até R$ 5 mil, no ano passado. Na ocasião, a notícia também foi malvista pelo mercado e ocasionou a disparada do dólar. O projeto, no entanto, foi levado à frente e enviado ao Congresso em março deste ano.

O Globo – Sonar

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Governo Lula vai aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para fechar contas de 2025

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva irá anunciar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para ajudar as fechar as contas de 2025 nesta quinta-feira.

O aumento do IOF irá afertar apenas grandes empresas, de acordo com integrantes do governo. Grandes aportes em previdência complementar também serão atingidos.

A iniciativa se somam à contenção no orçamento deste ano anunciada no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.

O anúncio será feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na semana passada, Haddad já havia adiantado que apresentaria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva medidas pontuais para cumprir a meta fiscal deste ano.

— Não dá para falar de pacote. São medidas pontuais, nenhuma de escala, para o cumprimento da meta fiscal — afirmou. — Não existe pacote, existe um conjunto de medidas que são corriqueiras da administração séria que está sendo feita de cumprir o que foi estabelecido com a sociedade — reforçou.

A meta fiscal deste ano é de resultado zero (equilíbrio entre despesas e receitas), com intervalo de tolerância entre déficit de R$ 31 bilhões e superávit de R$ 31 bilhões, ou 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

Além das medidas adicionais, o congelamento de recursos já na primeira atualização do orçamento deste ano mostra uma postura diferente do governo em relação ao ano passado, quando a contenção só ocorreu no terceiro relatório bimestral, mesmo com diversos alertas sobre os riscos às metas fiscais.

O Globo

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PIS/Pasep: nascidos em maio e junho começam a receber abono nesta 5ª


Os cerca de 25,8 milhões de trabalhadores nascidos em maio e junho receberão o abono salarial nesta quinta-feira (15/5), conforme calendário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os depósitos totalizam R$ 30,7 bilhões.

O repasse dos valores do abono salarial de 2025 (referente ao ano-base de 2023) começou em 17 de fevereiro.

Calendário de pagamento do abono salarial em 2025

Nascidos em:

Recebem a partir de:

Janeiro

17 de Fevereiro

Fevereiro

17 de Março

Março e Abril

15 de Abril

Maio e Junho

15 de Maio

Julho e Agosto

16 de Junho

Setembro e Outubro

15 de Julho

Novembro e Dezembro

15 de Agosto

O valor do benefício varia entre R$ 127 e R$ 1.518 (um salário mínimo), conforme o número de meses trabalhados em 2023. O cálculo corresponde à cifra atual do piso salarial dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base.

Quem trabalhou os 12 meses do ano-base recebe o valor total de um salário mínimo. Vale ressaltar que o abono salarial ficará disponível aos trabalhadores até o fim do calendário (29 de dezembro de 2025).

O que é o abono salarial e quem tem direito

  • O benefício é destinado a trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos que atuaram formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base de 2023, com remuneração de até dois salários mínimos (R$ 2.640).
  • Para ter direito ao abono salarial, o trabalhador deve ter sido informado pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) até 15 de maio de 2024, ou no eSocial até 19 de agosto de 2024.
  • Caso as informações tenham sido enviadas após essas datas, o benefício será pago no próximo exercício.
  • Além disso, é necessário estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos.
  • O valor do benefício varia de acordo com os meses trabalhados no ano-base, chegando até um salário mínimo.

Como consultar o PIS/Pasep

Para consultar o abono salarial, o trabalhador pode acessar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, ir na aba “Benefícios”, selecionar “Abono Salarial” e clicar em “Pagamentos” para verificar o valor, a data e o banco de recebimento.

A verificação também pode ser feita pelo portal Gov.br ou pelo telefone 158, com atendimento gratuito das 7h às 22h (de segunda a sábado), exceto feriados. Outra opção é visitar uma unidade das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego.

Pagamento

Confira como será o depósito feito pela Caixa:

  1. O pagamento do abono salarial será feito por crédito em conta corrente, poupança ou Conta Digital, caso o trabalhador tenha uma dessas contas. O acesso à conta poupança social digital, aberta automaticamente pelo banco, é via aplicativo Caixa Tem.
  2. O saque também poderá ser realizado em canais como agências, lotéricas, terminais de autoatendimento, e outros meios de pagamento disponíveis pela Caixa Econômica Federal.

Como será o pagamento feito pelo Banco do Brasil:

  1. O pagamento do benefício será realizado, prioritariamente, por crédito em conta bancária, por meio de Pix, transferência via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou, ainda, de forma presencial nas agências de atendimento.

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Pix movimenta R$ 81 bilhões no RN nos primeiros quatro meses de 2025

O uso do Pix segue em alta no Rio Grande do Norte e apresentou crescimento expressivo nos primeiros quatro meses de 2025. De janeiro a abril, foram realizadas 371,3 milhões de transações, que movimentaram R$ 81 bilhões no estado, segundo dados do Banco Central (BC). Em comparação com o mesmo período de 2024, o número de operações cresceu 35,5%, enquanto o valor movimentado aumentou 33%. No primeiro quadrimestre do ano passado, o sistema registrou 274 milhões de transações e um volume financeiro de R$ 60,9 bilhões.

No recorte por tipo de usuário, as pessoas físicas foram as maiores responsáveis pelo total de transações no estado neste ano: 323,5 milhões, que somaram R$ 47,4 bilhões. Já entre pessoas jurídicas, o sistema contabilizou 47,8 milhões de operações, movimentando R$ 33,5 bilhões. Em ambos os segmentos, os dados superam os resultados do ano anterior, quando foram registradas 260,8 milhões de operações entre pessoas físicas e 13,1 milhões entre empresas, com R$ 38,2 bilhões e R$ 22,6 bilhões movimentados, respectivamente.

Para o economista Helder Cavalcanti, conselheiro do Conselho Regional de Economia (Corecon-RN), a expansão no uso do Pix reflete a consolidação da ferramenta como meio de pagamento preferencial no cotidiano do brasileiro. “O Pix tem um poder de atingir a todas as camadas da população. Quando a gente tem uma economia que começa a se aquecer e a gente começa a ter os negócios, as transações com mais frequência, as pessoas se valem do mecanismo de transferência de recurso. Nisso, o Pix é a ferramenta mais acessível, mais democrática que está para todo mundo”, afirma.

A facilidade de uso, a ausência de tarifas e a liquidez imediata são características que tornam o Pix especialmente atrativo, sobretudo em economias locais, onde predomina o comércio de bens e serviços de baixo valor. No Rio Grande do Norte, segundo dados de 2024 da pesquisa “Geografia do Pix”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os moradores do estado usaram o sistema em média 36 vezes por mês, ficando acima da média nacional (32 transações) e superando, inclusive, estados como São Paulo (29) e Rio de Janeiro (34). O valor médio por operação no estado foi de R$ 146,26, o que indica predomínio de transações rotineiras, como pagamentos em supermercados, salões de beleza, oficinas e serviços informais.

Tribuna do Norte

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Correios registram prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os Correios, publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (9) as demonstrações financeiras referentes ao ano de 2024 com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões. Além disso, auditoria independente ressalvou dados contábeis da empresa.

O déficit em 2024 é quatro vezes maior do que o registrado no ano anterior, quando o prejuízo registrado foi de R$ 597 milhões. Na apresentação deste ano, os Correios reajustaram os dados de 2023 para melhor representar as normas contábeis e o resultado final do ano anterior acabou subindo para R$ 633 milhões.


Esta é a primeira vez, desde 2016 que os Correios apresentam um prejuízo bilionário em suas operações. À época, a empresa teve prejuízo de R$ 1,5 bilhão (R$ 2,3 bilhões em valores atualizados).

Entre as justificativas dadas pela empresa para o resultado negativo, está o fato de que apenas 15% das 10.638 unidades de atendimento terem superávit – quando as receitas são maiores do que as despesas.

“Ainda que 85% das unidades sejam consideradas deficitárias, os Correios garantem o acesso universal de todas e todos aos serviços postais, com tarifas justas, em cada um dos 5.567 municípios atendidos”, ponderou.

Por outro lado, a empresa também justificou que houve um investimento de R$ 830 milhões ao longo de 2024, totalizando R$ 1,6 bilhões desde que a nova gestão assumiu.

Nos últimos dois anos foram R$ 698 milhões na aquisição de novos veículos e outros R$ 600 milhões gastos em manutenção da infraestrutura operacional da empresa.

Parte dos veículos adquiridos faz parte do plano estratégico da empresa de 5 anos para transição ecológica de suas atividades. Desta forma, apenas em 2024 foram adquiridos 50 furgões elétricos, 3.996 bicicletas cargo com baú e 2.306 bicicletas elétricas. A empresa ainda comprou 1.502 veículos para renovar a frota já existente.

Apesar do prejuízo em 2024, a empresa reafirmou que manterá sua estratégia de investimentos que ampliem “soluções tecnológicas” e reduzam o impacto no meio ambiente.

“A sustentabilidade continuará a ser tema central em nosso dia a dia. Esperamos evoluir ainda mais em nossos propósitos de caráter social e ambiental”, afirmou a empresa.

Impactos no resultado

Entre os motivos que impactaram o resultado dos Correios está a redução da receita com a prestação de serviços. Neste ano, o total foi de R$ 18,9 bilhões contra R$ 19,2 bilhões em 2023, R$ 335 milhões a menos. Esse foi a menor receita desde 2020, quando a empresa registrou R$ 17,2 bilhões de receita.

Por outro lado, os custos operacionais aumentaram R$ 716 milhões em relação ao ano anterior. Passando de R$ 15,2 bilhões para R$ 15,9 bilhões. Esse é o maior custo anual realizado pelos Correios desde 2017, quando a empresa gastou R$ 16 bilhões.

A maior parte deste aumento dos custos operacionais da empresa está nos gastos com pessoal, que em 2023 era de R$ 9,6 bilhões e em 2024 foi de R$ 10,3 bilhões. Os Correios justificaram que o aumento se deveu ao Acordo Coletivo de Trabalho assinado com os mais de 80 mil empregados (R$ 550 milhões). E também ao reajuste do vale alimentação/refeição (R$ 41 milhões).

G1

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Etanol tem alta de 8,68% no RN e registra maior aumento do País na última semana

O Rio Grande do Norte registrou a maior alta no preço médio do etanol hidratado em todo o país entre os dias 27 de abril e 3 de maio, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período, o litro do biocombustível subiu 8,68% no estado, passando a custar, em média, R$ 5,26 nos postos potiguares.

A variação contrasta com o cenário nacional, onde os preços permaneceram estáveis, com média de R$ 4,32 o litro. Segundo o levantamento, compilado pelo serviço AE-Taxas, os preços caíram em 13 estados e no Distrito Federal, subiram em 5 e ficaram estáveis em 8 unidades da federação.

Apesar da alta expressiva no RN, o valor máximo registrado no Brasil foi de R$ 6,49 o litro, em Pernambuco. Já o menor preço encontrado foi de R$ 3,38, em um posto no estado de São Paulo.

O estudo também apontou os estados onde o etanol apresentou maior competitividade em relação à gasolina. O Rio Grande do Norte, no entanto, ficou fora da lista. A paridade média entre os dois combustíveis no país foi de 68,57%, nível considerado favorável ao etanol. No entanto, a viabilidade do biocombustível depende do desempenho específico de cada veículo, segundo especialistas do setor.

Os estados com maior competitividade do etanol foram: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo — todos com paridade inferior a 70% entre os preços do etanol e da gasolina.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Dia das Mães no RN deve injetar R$ 589 milhões na economia, aponta pesquisa


As vendas do comércio potiguar devem ganhar novo impulso com a chegada do Dia das Mães em 2025, tradicionalmente uma das datas mais fortes para o setor varejista. Segundo levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a expectativa é de que o consumo movimente cerca de R$ 195,9 milhões em Natal — alta de 12,1% em relação ao ano passado.

Em Mossoró, a previsão é de um crescimento ainda maior, com R$ 37,9 milhões circulando na economia local, um aumento de 12,8%. Em todo o Rio Grande do Norte, a projeção é de que os gastos somem R$ 589 milhões, considerando tanto a compra de presentes quanto os tradicionais almoços em família.

Em Natal, 76,2% dos consumidores ouvidos pela pesquisa afirmaram que pretendem presentear no Dia das Mães deste ano — um índice estável em relação a 2024, mas significativamente superior aos 46,9% registrados em 2020. O ticket médio que cada consumidor pretende gastar é de R$ 177,01.

Uma mudança registrada pelo levantamento é em relação à motivação para presentear: pela primeira vez, a maioria (65,1%) declarou que irá às compras movida pelo “carinho”, superando os que compram por “tradição” (33,5%).

As compras continuam concentradas em shoppings (47,9%), seguidas pelo comércio de rua (34,3%) e pela internet (15,1%), enquanto o cartão de crédito lidera as formas de pagamento (45,9%), à frente do Pix e dinheiro (43,9%).

Ainda segundo a pesquisa do Instituto Fecomércio RN (IFC), 60,5% dos natalenses planejam celebrar o Dia das Mães se confraternizando em almoço — majoritariamente em casa (32,9%) ou na residência de familiares (15,2%) —, elevando o gasto médio com festejos de R$ 171,05 para R$ 198,93.

Apesar de 79,5% dos consumidores esperarem aumento nos preços, a percepção financeira melhorou para muitos: 40,5% dizem estar em situação financeira mais favorável do que há um ano, e 38,2% avaliam que este é um “bom” ou “ótimo” momento para realizar compras.

Tribuna do Norte

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