Pé-de-Meia: AGU recorre de decisão do TCU que bloqueou recursos do programa

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A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu nesta quarta, 22, de decisão do plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) que bloqueou o uso de R$ 6 bilhões em recursos para financiamento do programa Pé-de-Meia.

A decisão do TCU teve como base um entendimento da área técnica que constatou que os valores para pagamentos aos estudantes não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual.

O processo surgiu de representação, com pedido de medida cautelar, formulada pelo Ministério Público junto ao TCU a partir de matéria do portal UOL sobre possíveis irregularidades na execução do programa na modalidade de poupança. O relator, ministro Augusto Nardes, expediu a medida cautelar na última sexta-feira, 17, determinando o bloqueio dos recursos.

No recurso, a AGU pede a liberação imediata dos recursos e argumenta que não há ilegalidade. Também diz que o bloqueio das verbas poderá inviabilizar a continuidade do programa social e transtornos irreparáveis aos estudantes.

Se o TCU decidir manter a decisão, a AGU pede que seus efeitos ocorram somente em 2026 e que seja concedido um prazo de 120 dias para a apresentação de um plano para cumprir a decisão sem prejudicar a continuidade do programa.

Entenda

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval nesta quarta-feira a uma medida cautelar que determinou na sexta-feira passada o bloqueio de R$ 6 bilhões em recursos destinados ao programa Pé-de-Meia. A área técnica constatou que os valores para pagamentos aos estudantes não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual.

O processo surgiu de representação, com pedido de medida cautelar, formulada pelo Ministério Público junto ao TCU a partir de matéria do portal UOL sobre possíveis irregularidades na execução do programa na modalidade de poupança. O relator, ministro Augusto Nardes, expediu a medida cautelar na última sexta-feira, determinando o bloqueio dos recursos.

O financiamento do programa ocorre com recursos do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem). A União foi autorizada a participar do Fipem, mediante integralização de cotas, até o limite global de R$ 20 bilhões, bem como a utilizar, como fonte de recursos com esse fim, superávits financeiros do Fundo Social (FS), por exemplo.

A representação do MP junto ao TCU avalia eventual risco de violação do artigo 167 da Constituição Federal e do artigo 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal, com o argumento de que "a legislação que criou o programa permite à União transferir recursos a esse fundo Fipem, porém ela não permite que o pagamento dos incentivos aos estudantes com recursos depositados no Fipem se dê à margem do orçamento". A suspensão vale até que o Tribunal decida sobre o mérito da questão.

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Adidas tem lucro acima do esperado após aumento nas vendas no 4º trimestre

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A Adidas superou sua meta de lucro operacional no ano passado, depois que as vendas aumentaram no trimestre finalizado em dezembro de 2024. A empresa alemã de artigos esportivos disse, na terça-feira, que seu lucro operacional subiu para 1,34 bilhão de euros (US$ 1,40 bilhão) no ano passado, de acordo com dados não auditados, em comparação com 268 milhões de euros em 2023, e ficando acima das expectativas da empresa de 1,2 bilhão de euros.

Em euros, as receitas aumentaram 11% em relação ao ano anterior e atingiram 23,7 bilhões de euros em 2024, ante 21,4 bilhões de euros no ano anterior.

A margem bruta da companhia aumentou para 50,8% no ano passado, de 47,5% em 2023. Somente no quarto trimestre, a margem aumentou de 44,6% para 49,8%.

A Adidas disse que seus números eram preliminares, já que o grupo deve anunciar números de 2024 e emitir projeções para 2025 em 5 de março. Nesta quarta-feira, às ações da empresa subiram 2,50% na Bolsa de Frankfurt.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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Dólar despenca abaixo de R$ 6 com falta de medidas concretas na política tarifária dos EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar apresenta forte queda nesta quarta-feira (22) e está sendo negociado abaixo do patamar psicológico de R$ 6, à medida que investidores ponderam sobre a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Na cena doméstica, as atenções estão voltadas a possíveis novos anúncios de medidas fiscais por parte do governo Lula (PT).

Às 13h03, a moeda norte-americana despencava 1,48%, cotada a R$ 5,941. Essa é a menor cotação desde quando o dólar cruzou a marca de R$ 6 em novembro do ano passado.

Já a Bolsa tinha leve queda de 0,11%, aos 123.201 pontos.

Em dia de agenda macroeconômica esvaziada, o foco do mercado segue sendo o novo governo dos Estados Unidos.

Após tomar posse na segunda-feira, Trump iniciou o segundo mandato com uma série de decretos e anúncios de planos para as próximas semanas. Entre eles, que poderá impor tarifas de importação a produtos da União Europeia e da China no início de fevereiro, mesma ameaça feita contra Canadá e México.

A promessa de uma política tarifária mais protecionista esteve no centro da campanha presidencial do republicano. Segundo especialistas em comércio, as medidas afetariam os fluxos comerciais, aumentariam custos e provocariam retaliações.

O principal temor, no entanto, é sobre o efeito na economia doméstica dos EUA. As tarifas têm potencial inflacionário, o que pode comprometer a briga do Fed (Federal Reserve, o banco central do país) contra a inflação e forçar a manutenção da taxa de juros em patamares elevados. E, quanto mais altos os juros por lá, melhor para o dólar, que se torna mais atraente conforme os rendimentos dos títulos ligados ao Tesouro norte-americano crescem.

Mas, apesar das falas nos primeiros dias no cargo, o mercado pondera se as ameaças são bravatas políticas ou de fato planos concretos do presidente. Até agora, Trump apenas orientou que as agências federais investiguem os déficits comerciais dos EUA e as práticas comerciais "injustas" de países parceiros.

"Essa abordagem do governo Trump, de primeiro ameaçar para depois estudar se realmente vai ser implantada alguma tarifa sobre as outras economias, tem levado a um movimento de enfraquecimento global do dólar", disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

"Visto o que se antecipava, o receio era de que ele teria uma postura agressiva já no seu primeiro dia de mandato."

Com temores de um repique inflacionário por causa das tarifas, o dólar vinha acumulado ganhos em relação às demais moedas antes da posse do presidente. Agora, investidores têm retirado investimentos na divida norte-americana.

Além do real, o peso mexicano e o chileno também estão em recuperação.

A forte queda nesta quarta também é atribuída, segundo o economista André Perfeito, a efeitos acumulados da taxa Selic.

"Não é possível dizer que o real está ganhando força sozinho, mas se acumulam evidências de que a moeda brasileira pode estar se valorizando pelos efeitos cumulativos da taxa Selic em alta", avalia ele.

A taxa básica de juros do país está em 12,25% ao ano e deve chegar a 14,25% até março, conforme indicado pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) na última reunião de 2024.

Quanto maiores os juros no Brasil e menores nos Estados Unidos, melhor para o real, que se torna mais atraente para investimentos de "carry trade" -isto é, quando investidores tomam empréstimos a taxas baixas e aplicam recursos em moedas de países de taxas altas, para rentabilizar sobre o diferencial de juros.

"Não podemos e nem devemos assumir que o real vai se apreciar fortemente nos próximos meses, muito pelo contrário, mas também é evidente que o mercado está considerando seriamente os R$ 6,00 como o ponto de gravidade."

Por aqui, o mercado segue atento a possíveis novos anúncios na cena fiscal, ainda que as sessões estejam sendo ditadas pela falta de impulsos. O Congresso Nacional estará em recesso até o dia 2 de fevereiro.

Analistas apontam que o principal receio do mercado ainda é o cenário fiscal, e a dúvida segue sendo a capacidade do governo em equilibrar as contas públicas.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quarta que o governo pode apresentar novas medidas caso julgue necessário para o cumprimento das metas fiscais do ano.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, ele afirmou que o governo está fazendo um balanço do que foi aprovado em 2024 para já avaliar se há a necessidade de apresentação de medidas adicionais.

No último dia de plenário do ano passado, 20 de dezembro, o Congresso aprovou uma série de medidas de contenção de gastos apresentadas pelo Executivo no final de novembro.

A estimativa do Ministério da Fazenda era de uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026. Mas o pacote foi enfraquecido na tramitação, e cálculos iniciais estimam que até R$ 20 bilhões da conta original vão deixar de ser poupados.

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Rui Costa diz que governo vai adotar medidas para baratear alimentos

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(FOLHAPRESS) - O ministro Rui Costa (Casa Civil) disse nesta quarta-feira (22) que o governo deve adotar medidas para baratear o preço dos alimentos. Ele afirmou ainda que recebeu sugestões de associação de supermercados e que deve acatá-las, mas sem detalhar as medidas.

O presidente Lula (PT) já demonstrou que este tema é uma das suas principais preocupações neste ano. Na segunda-feira (20), ele disse o lema agora será: "União, reconstrução e comida barata na mesa do trabalhador".

"Vamos fazer algumas reuniões com Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério da Fazenda para buscar conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos", disse Rui Costa.

"No final do ano passado, [Lula] fez reunião com redes de supermercado e eles sugeriram algumas medidas. Vamos implementá-las agora no primeiro bimestre. A partir dessas reuniões, ouvindo produtores, buscar medidas que consigam reduzir preço dos alimentos", completou.

Rui Costa atribuiu ainda a alta no preço dos alimentos à seca e às chuva que afetaram as safras, mas disse esperar que este ano seja melhor. Também mencionou que a exportação pressionou o preço dos alimentos.

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Com Trump, EUA podem limitar compra de carnes, sucos e siderúrgicos do Brasil, diz FGV/Icomex

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A promessa de elevação de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve aumentar as restrições para as exportações brasileiras não apenas de produtos siderúrgicos, mas possivelmente também de sucos e de carnes. A avaliação é do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta quarta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"Nesse cenário, além de produtos de siderurgia, lobbies protecionistas podem demandar restrições para sucos e carne. No caso de petróleo, não é claro se a promessa de aumentar a exploração do petróleo no território dos Estados Unidos será acompanhada de restrições, pois o preço aumentaria. A imprevisibilidade de Trump cria um cenário desfavorável para as transações comerciais", apontou a FGV.

No ano passado, as principais commodities brasileiras exportadas para os Estados Unidos foram: o petróleo bruto (participação de 14% no total das exportações brasileiras para o país); semimanufaturados de ferro ou aço (8,8%); café (4,7%); óleos combustíveis (4,3%); celulose (4,2%); ferro gusa (4,4%); sucos (3%) e carne (2,3%).

A FGV lembra que o governo Trump ainda não anunciou o pacote de tarifas de importações, mas uma elevação tem potencial para pressionar a inflação e valorizar o dólar. Para o Brasil, um eventual tarifaço americano poderia "trazer mais dificuldades" para o controle da inflação e da desvalorização do real ante o dólar.

A balança comercial brasileira encerrou o ano de 2024 com um superávit de US$ 74,6 bilhões, ante um saldo positivo de US$ 98,9 bilhões em 2023. O superávit mais brando foi resultado de um recuo de 0,8% no valor exportado acompanhado de um aumento de 9,0% no valor importado. O volume exportado cresceu 2,8% em 2024 ante 2023, enquanto os preços caíram 3,4%. Já o volume importado aumentou 15,8% em 2024 ante 2023, enquanto os preços encolheram 5,8%.

Na passagem de 2023 para 2024, o volume exportado pela indústria extrativa cresceu 6,8%, o da indústria da transformação avançou 3,2%, e o da agropecuária caiu 1,4%. O volume importado da agropecuária cresceu 31,6% em 2024, o da indústria de transformação aumentou 16,3%, e o das extrativas expandiu 5,9%.

"O aumento no volume importado de máquinas e equipamentos e de bens intermediários na indústria de transformação comparado com os resultados para a agropecuária atesta a melhora do desempenho da indústria, em 2024", ressaltou a FGV.

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Golpes com Pix no Brasil devem chegar a R$ 11 bilhões em 2028, projeta estudo

Os golpes por Pix no Brasil devem atingir R$ 11 bilhões em 2028, segundo projeção da ACI Worldwide, empresa especializada em serviços de tecnologia com meios de pagamentos. Segundo o estudo divulgado nesta terça-feira, 21, as perdas financeiras por golpes em formas de pagamento em tempo real - tais como o Pix - representam 63% de todas as perdas por fraude via aplicativos em todo o mundo. Em 2028, elas devem representar 80% do total.

Segundo o relatório divulgado nesta terça, denominado "2024 Scamscope - The Battle for Trust" ("Escopo de fraude 2024 - A Batalha pela Confiança", em tradução livre), quem deve liderar o ranking são os Estados Unidos, que devem amargar R$ 12,46 bilhões em perdas financeiras por meios de pagamento instantâneos.

Para chegar a esses cálculos, eles informam que se valeram de informações públicas, tais como as disponíveis nos bancos centrais, além de associações de pagamento, relatórios de empresas e feeds de notícias

Além do Brasil e Estados Unidos, o estudo traz dados ainda de outros quatro países: Reino Unido, Índia, Austrália e Emirados Árabes Unidos.

O comparativo é feito entre os anos de 2023 e 2028, demonstrando como será o comportamento das fraudes no período.

Em 2023, o Brasil era o quinto com mais golpes, segundo o levantamento, em fraudes que somavam R$ 2,12 bilhões. A liderança era dos Estados Unidos, com R$ 5,23 bilhões.

Se as projeções da empresa se confirmarem, proporcionalmente, a maior evolução das fraudes deve ocorrer nos Emirados Árabes, num salto de 277,436%, seguido dos Estados Unidos, num avanço de 138,15%, e Austrália, com 52,07%.

Em seguida aparecem o Brasil, com elevação de 52,5, Reino Unido (35,12%), e Índia, com 32,23%.

Segundo os autores, com o aumento dos pagamentos em tempo real, os golpistas estão usando até IA para realizar os ataques, "automatizando golpes, melhorando o conteúdo, escopo e alcance de golpes", informa trecho do estudo.

A análise indica ainda que os criminosos estão abrindo contas usando identidades sintéticas [quando são usadas informações falsas e reais] alimentadas por dados da dark web, ou mesmo comprando ou extorquindo de detentores legítimos de contas.

O '2024 Scamscope - The Battle for Trust" traz uma extensa análise de cada um dos países estudados. No capitulo sobre o Brasil, eles se debruçam sobre o Pix.

Segundo os autores, o meio de pagamento instantâneo "revolucionou" a forma como transações financeiras são realizadas no País, oferecendo uma alternativa rápida e conveniente para consumidores e empresas.

No entanto, segundo escrevem, essa mesma velocidade e facilidade também atraíram a atenção de fraudadores, que buscam explorar as brechas do sistema para realizar golpes financeiros.

O estudo lembra das medidas adotadas pelo Banco Central e outras autoridades financeiras brasileiras para mitigar os efeitos de fraudes.

Eles ressaltam a adoção do de limites de transferência, o monitoramento comportamental e de dispositivos para identificar atividades suspeitas, e o incentivo ao compartilhamento de dados entre instituições financeiras, o Open Finance.

Segundo o estudo, a inteligência artificial vem atuando como uma ferramenta de duplo propósito já que, por um lado, tem sido utilizada por criminosos para aprimorar suas técnicas de fraude, como na criação de esquemas de phishing mais sofisticados. Por outro, as instituições financeiras brasileiras estão cada vez mais recorrendo à IA para fortalecer seus sistemas de detecção de fraude.

Para que os esforços tenham sucesso, segundo a análise, é necessária uma integração de provedores de internet e de comunicação, além de campanhas de conscientização para clientes.

- Evite clicar em links estranhos enviados por WhatsApp, SMS ou e-mail;

- Utilize senhas fortes em seus dispositivos, a autenticação de dois fatores e nunca passe para terceiros. Essas medidas evitam que as contas em redes, como WhatsApp, sejam clonadas e utilizadas por golpistas para que apliquem golpes em parentes e amigos;

- Verifique se o site em que deseja realizar a compra possui o certificado digital, ou seja, links que comecem com o "https";

- Evite passar dados pessoais por ligação. Os criminosos utilizam essas informações para enviar links falsos na tentativa de aplicar golpes;

- Monitore seu CPF regularmente para saber se não há registros. Dessa forma, o consumidor consegue saber de forma mais rápido se o seu nome está sendo usado por terceiros;

- Verifique os comentários de outros consumidores. O consumidor pode conferir a reputação da empresa por meio de sites, como o Reclame Aqui;

- Desconfie de ofertas com grandes diferenças de preços e últimos itens no estoque;

- Verifique se os dados da empresa, como razão social e CNPJ, estão corretos em boletos bancários e antes de finalizar transações via Pix;

- Desconfie de produtos e serviços oferecidos por páginas de redes sociais sem selo autenticação e baixo número de seguidores;

- Evite pagamentos fora da página em que os produtos e serviços foram escolhidos. Os criminosos fazem isso para evitar o bloqueio da transferência do

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Pesquisa mostra preferência das empresas por boleto bancário ao invés de Pix

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Se o Pix domina nos pagamentos de pessoas físicas, entre as empresas a preferência ainda é pelo boleto bancário. Segundo pesquisa feita pela Qive (antes conhecida por Arquivei) com apoio da Endeavor, o boleto bancário é o método de pagamento usado com maior frequência por 65% das empresas brasileiras, à frente do Pix, com 33%, e do cartão de crédito, que tem apenas 2% das preferências.

A preferência pelo boleto é atribuída a questões como segurança e compatibilidade com os sistemas, segundo o estudo da Qive, que é uma plataforma de gestão de documentos fiscais e financeiros. A pesquisa aponta que o boleto oferece comprovantes mais padronizados e rastreáveis. Além disso, o processo de pagamento tem múltiplas aprovações, de modo a reduzir riscos, e permite mais tempo para revisão e aprovação diante do alto volume de transações. Para completar, alguns sistemas de gestão empresarial não possuem integração completa com o Pix.

A pesquisa ouviu 400 empresas de todas as regiões do Brasil entre os dias 23 de setembro e 18 de outubro de 2024. As companhias são dos mais diversos setores - incluindo serviços, alimentação, tecnologia, saúde e indústria - abrangendo desde microempresas a grandes empresas, com faturamento acima de R$ 300 milhões.

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Governo Lula promete manter Auxílio Gás após ficar sem dinheiro para pagar benefício

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O governo do presidente Lula (PT) prometeu manter o Auxílio Gás mesmo após ter ficado sem dinheiro disponível para pagar as parcelas do benefício em 2025. Conforme o Estadão revelou, o programa ficou sem recursos em caixa.

Sem o Orçamento de 2025 aprovado no Congresso, o programa ainda não recebeu autorização orçamentária para pagamento neste ano. Mesmo com a aprovação, o valor previsto pelo governo - R$ 600 milhões - é suficiente apenas para uma das cinco parcelas necessárias para atender os beneficiários. O governo tentou aprovar uma manobra para tirar o Auxílio Gás do Orçamento, mas não conseguiu.

Inicialmente, o Ministério do Desenvolvimento Social, que cuida do programa, afirmou que não havia previsão para pagamento do benefício nem definição de um calendário. Após a publicação da reportagem, a pasta enviou uma nova nota ao Estadão prometendo manter o repasse.

A primeira parcela de 2025 está prevista para fevereiro. "O governo federal reafirma seu compromisso com a manutenção do pagamento do Auxílio Gás para este ano de 2025", diz a nota. "O benefício, que atende 5,5 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social, garante o acesso ao gás de cozinha e contribui para a segurança alimentar da população."

Sem o Orçamento aprovado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) autoriza o governo a gastar provisoriamente algumas despesas inadiáveis. O governo entende que o Auxílio Gás se enquadra nesse quesito. O ministério informou que fez um pedido para liberação do recurso pelo Tesouro Nacional para o pagamento da primeira parcela.

Para o restante do recurso necessário, o governo prometeu fazer remanejamentos dentro do Orçamento. Isso significa tirar despesas de outras áreas para cobrir o benefício.

O benefício é pago a cada dois meses para os cidadãos beneficiados. "O restante dos recursos necessários à execução do Programa serão alocados na LOA por meio de remanejamento."

O Auxílio Gás protagonizou uma tentativa do governo de mudar a sistemática do programa driblando as regras fiscais. No ano passado, o Poder Executivo mandou um projeto para o Congresso propondo que a verba deixasse de ser custeada com o Orçamento da União e passasse a ser operada pela Caixa com o dinheiro que empresas de petróleo depositam no Fundo Social. A proposta não foi aprovada.

O Orçamento de 2025 foi enviado ao Congresso com R$ 600 milhões para o Auxílio Gás, um corte de 84% em relação ao valor original, já incorporando as mudanças do projeto. Em 2024, foram necessários R$ 3,4 bilhões para pagar o benefício a todas as famílias atendidas. Diante dos questionamentos, Haddad e o número dois da Fazenda, o secretário-executivo Dario Durigan, anunciaram que o Auxílio Gás voltaria para as balizas normais do Orçamento, o que ainda não aconteceu.

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Dólar cai a R$ 6,03 com ameaça de Trump de impor tarifas sobre importações

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar fechou a sessão desta terça-feira (21) com leve queda de 0,18%, cotado a R$ 6,031, refletindo a reação do mercado diante da ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre produtos importados do México e Canadá a partir de 1º de fevereiro.

A moeda norte-americana abriu em alta e permaneceu assim durante toda a manhã, mas inverteu o movimento e passou a cair durante a tarde. Segundo analistas, o mercado seguiu incerto se Trump vai adotar um tom mais agressivo contra parceiros comerciais ou não, fazendo a moeda oscilar constantemente durante a sessão.

Trump disse ainda que as tarifas sobre produtos chineses seriam de 100%, além de exigir que a União Europeia comprasse mais petróleo dos EUA.

Já a Bolsa fechou com alta de 0,39%, aos 123.338 pontos, segundo dados preliminares. É a primeira vez, desde meados de dezembro do ano passado, que a Bolsa encerra com essa pontuação, endossada por Wall Street, enquanto Petrobras e ações de empresas de proteínas limitaram os ganhos.

Na cena doméstica, a sessão foi marcada por noticiário esvaziado no Brasil. Ao contrário do que ocorreu na segunda-feira, o BC (Banco Central) se manteve longe dos negócios nesta terça. Na véspera, a divisa dos EUA encerrou com queda de 0,36%, cotado a R$ 6,042. A Bolsa encerrou com alta de 0,41%, aos 122.855 pontos.

Diante disso, o mercado voltou as atenções para os acontecimentos do cenário externo, com os acontecimentos políticos e econômicos da nova gestão Trump em foco.

Nesta terça-feira pela manhã, o dólar estava em valorização na comparação com outras moedas, mas passou a se desvalorizar no início da tarde e inverteu novamente o movimento, passando por um alívio diante de outras divisas.

Segundo Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, o início do mandato de Trump na Casa Branca traz incertezas que impulsionam a volatilidade da divisa dos EUA.

Para o analista, a volatilidade será uma constante no novo governo do presidente americano, em especial com a definição dos rumos para novos capítulos da guerra comercial e questões tarifárias, e diante de um cenário de ausência de fatores domésticos relevantes.

"O mercado está atento e em compasso de espera em relação a anúncios que Trump possa fazer nesse início de mandato, já que ele não detalhou como vai funcionar as tarifas de importação, o que aliviou os ânimos, mas deixa o mercado na incerteza. Isso deixa o mercado volátil também", Rodrigo Cohen, analista de investimentos.

"O mercado está digerindo as informações de ontem, sobre quais vão ser as prioridades do governo Trump e seus efeitos ao redor do mundo. É um dia de certa forma de cautela", disse Victor Furtado, head de Alocação da W1 Capital.

Na abertura dos mercados na Europa, o euro chegou a cair 0,6% e estava cotado a US$ 1,04. A libra esterlina tinha queda de 0,6%, a US$ 1,23, enquanto o peso mexicano se desvalorizava 1,3%, e o dólar canadense, 1%.

Uma das poucas moedas que chegou a se valorizar frente à divisa norte-americana foi o iene, que fechou em alta de 0,5%, cotado a 154,78 ienes.

As principais Bolsas da Ásia não sofreram oscilações significativas. As ações de Hong Kong subiram 0,91%, maior patamar em cinco semanas, em movimento antagônico às ações de baterias e energia, que caíram. Já as Bolsas da China ficaram praticamente estáveis, com o índice CSI300 (que reúne as principais companhias de Xangai e Shenzhen) oscilando positivamente 0,08%, e o índice de Xangai, negativamente a 0,05%. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,32%.

Já o minério de ferro teve alta de 0,56% no contrato de maio na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China, cotado a 804,5 iuanes (US$ 110,57) a tonelada. No início da sessão, o contrato atingiu o valor mais alto desde 12 de dezembro de 2024, em 808 iuanes.

Após vencer as eleições de novembro, Trump tomou posse nesta segunda, ao lado do vice, J.D. Vance, retornando à Casa Branca após quatro anos.

A cerimônia começou com a tradicional participação de Trump em um culto na Igreja Episcopal de St. John, localizada próxima à Casa Branca.

Em seguida, como parte do protocolo de transição, ele tomou chá com o agora ex-presidente Joe Biden. Devido ao mau tempo em Washington, com previsão de frio intenso e neve, o juramento foi realizado dentro do Capitólio.

Trump e Vance se reuniram com apoiadores em um centro de eventos na capital americana, onde o presidente fará seu primeiro discurso oficial. Depois, já na Casa Branca, Trump assinou os primeiros atos do mandato.

Economia 20/01/2025 Notícias no Minuto
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Canadá: Trudeau promete responder a eventuais tarifas dos EUA após nova ameaça de Trump

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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, prometeu nesta terça-feira, 21, responder a eventuais tarifas a produtos canadenses impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em coletiva de imprensa, Trudeau evitou descartar opções para possíveis medidas de retaliação. "Tudo está sobre a mesa", disse, durante coletiva de imprensa.

Apesar disso, o premiê disse que mantém conversas regulares com Trump e que pretende seguir tendo esses contatos. "Nosso foco é evitar tarifas", ressaltou. Os comentários acontecem após o republicano ter dito na segunda-feira, 20, que estuda impor tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá.

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