No relatório Focus do BC, mediana das projeções para dólar no fim de 2025 permanece em R$ 6

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A mediana das projeções do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a cotação do dólar no fim de 2025 se estabilizou em R$ 6,0. Um mês antes, era de R$ 5,85. A estimativa para 2026 subiu de R$ 5,90 para R$ 6,0 e, para 2027, de R$ 5,80 para R$ 5,82. Para 2028, avançou de R$ 5,80 para R$ 5,88.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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Mediana das estimativas para a Selic no fim de 2025 segue em 15,00% nos Focus do BC

A mediana das estimativas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a Selic no fim de 2025 ficou estável em 15,0%. Um mês atrás, estava em 14,0%. Na sua última reunião, de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica para 12,25% ao ano e sinalizou mais duas elevações de 1 ponto porcentual cada, que levariam os juros a 14,25% em março.

Considerando apenas as 41 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 continuou em 15,0%.

A mediana para os juros no fim de 2026 se manteve em 12,0%. Um mês atrás, era de 11,0%. A projeção para o fim de 2027 aumentou de 10,0% para 10,25%, enquanto a estimativa para 2028 se manteve estável, em 10,0%.

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central reforçou o cenário de deterioração da inflação e firmou a percepção do mercado de que será preciso uma taxa de juros rodando acima de 13,75% - estimativa adotada como pico do juro básico no cenário de referência do RTI - para a convergência da inflação à meta de 3%.

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Fortunas dos 10 mais ricos do planeta somam quase US$ 2 trilhões, mostra ranking da 'Forbes'

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Quatro empresários com empresas de origem norte-americana são as pessoas mais ricas do mundo neste início de 2025. O sul-africano naturalizado norte-americano Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, permanece como a pessoa mais rica do planeta, com um patrimônio de US$ 417,3 bilhões, segundo dados da Lista em Tempo Real de Bilionários da Forbes, consultados na tarde da sexta-feira, 10.

Em seguida no ranking está Jeff Bezos, da Amazon, com uma fortuna de US$ 233,3 bilhões.

Mark Zuckerberg, da Meta, aparece em terceiro lugar, com patrimônio atual de US$ 209,6 bilhões.

Para completar o quarteto, Larry Ellison, da Oracle, é atualmente a quarta pessoa mais rica do mundo, com fortuna de US$ 198,7 bilhões.

Ao todo, as 10 pessoas mais ricas do mundo possuem, juntas, um patrimônio de US$ 1,965 trilhão.

As 10 pessoas mais ricas do mundo neste início de ano

1º - Elon Musk (Tesla, SpaceX): US$ 417,3 bilhões

Idade: 53

País: África do Sul (naturalizado norte-americano)

2º - Jeff Bezos (Amazon): US$ 233,3 bilhões

Idade: 60

País: Estados Unidos

3º - Mark Zuckerberg (Meta): US$ 209,6 bilhões

Idade: 40

País: Estados Unidos

4º - Larry Ellison (Oracle): US$ 198,7 bilhões

Idade: 80

País: Estados Unidos

5º - Bernard Arnault & Família (LVMH): US$ 171,1 bilhões

Idade: 75

País: França

6º - Larry Page (Google): US$ 159,0 bilhões

Idade: 51

País: Estados Unidos

7º - Sergey Brin (Google): US$ 151,8 bilhões

Idade: 51

País: Estados Unidos

8º - Warren Buffett (Berkshire Hathaway): US$ 139,7 bilhões

Idade: 94

País: Estados Unidos

9º - Steve Ballmer (Microsoft): US$ 124,2 bilhões

Idade: 68

País: Estados Unidos

10º - Jensen Huang (Nvidia): US$ 118,7 bilhões

Idade: 61

País: Estados Unidos

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Como pedir indenização em caso de enchente ou incêndio

(FOLHAPRESS) - Contratar seguros, tanto para imóveis quanto para outros bens, é uma maneira de se proteger de imprevistos. No caso de imóveis, garantir cobertura contra enchentes, incêndios e outras adversidades inesperadas pode evitar despesas financeiras significativas.

Além do seguro habitacional, obrigatório no financiamento imobiliário, o mercado de seguros tem opções que cobrem diversas situações, como reparos elétricos e hidráulicos, manutenção em vidros, entre outras. Recomenda-se que o consumidor faça uma avaliação realista dos principais problemas que pode enfrentar e entenda as condições das apólices e seus limites de cobertura, para não ser surpreendido no caso de algum sinistro.

A vice-presidente da comissão de riscos patrimoniais massificados da Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais), Magda Truvilhano, conta que um dos erros no momento da contratação é não observar riscos excluídos do contrato de seguro: "Por exemplo, não está coberto no seguro dinheiro em espécie. Esta exceção é bastante clara nas condições gerais do seguro".

Truvilhano explica que é necessário ter a cobertura para o evento específico que ocorreu e gerou danos ao imóvel. Ou seja, o seguro só ampara sinistros expressamente previstos na apólice. "Se não contratar cobertura de roubo e o evento se concretizar, não haverá amparo do sinistro, uma vez que esta garantia não foi adquirida", diz.

Com o seguro já contratado, é preciso estar preparado para o caso de sinistros. Mesmo com o pagamento em dia, é importante cumprir algumas etapas para garantir que a indenização seja concluída sem problemas.
Documentação do seguro

Após contratar um seguro imobiliário, guarde toda a documentação relacionada, com apólices, informativos e outros documentos que forem fornecidos. Em caso de sinistro, ter em mãos toda a documentação vai ser útil para relembrar canais de atendimento e a extensão da cobertura.

O advogado especialista em direito imobiliário Diego Amaral explica que as seguradoras podem efetuar os pagamentos mediante documentação (notas fiscais, por exemplo) ou pela constatação da ocorrência do sinistro. Portanto, quanto mais bem documentado o incidente, maiores as chances de ressarcimento.

VISTORIA PRÉVIA

Em alguns casos, é necessária uma vistoria prévia no imóvel, assim como ocorre nos alugueis imobiliários. O recurso serve para fins de comparação da situação do imóvel antes e depois do sinistro, caso algum incidente ocorra.
Magda Truvilhano explica que, embora a maioria dos seguros não obriguem a vistoria prévia, em alguns casos pode ser uma exigência da seguradora.

O tipo de risco pode impactar na realização ou não da vistoria prévia, a depender das regras de cada empresa. "Em geral, a vistoria está relacionada aos valores segurados ou coberturas contratadas. Vale dizer que, atualmente, muitas seguradoras realizam vistorias também de modo remoto, com o uso do celular", diz Truvilhano.

Muitas vezes, a vistoria remota é feita pelo próprio contratante, que pode fotografar o imóvel à sua maneira e enviar os registros à seguradora.

REGISTROS DO INCIDENTE

Se o imóvel for atingido por um incêndio ou por uma enchente, por exemplo, é necessário juntar provas dos danos ocorridos. Fotos e vídeos dos danos ao bem devem ser apresentados à seguradora.

Nesse processo, vale tomar notas sobre todo o incidente. Informações como o que aconteceu, em que dia e horário os eventos ocorreram e os motivos para o início do sinistro são importantes para a seguradora avaliar o caso específico.

Entre as recomendações de Amaral estão o armazenamento de fotos, inclusive das mais antigas. O advogado diz que manter um inventário do imóvel pode permitir que o segurado comprove como o bem era antes e como ficou depois do sinistro.

Também é importante guardar notas fiscais de gastos emergenciais relacionados à ocorrência. Uma vez apresentadas à seguradora, elas poderão ser ressarcidas, a depender do que está previsto na apólice.

NOTIFICAÇÃO DO SINISTRO

É preciso atenção ao prazo que o segurado tem para fazer a notificação do sinistro e a recomendação é comunicar o incidente à seguradora assim que possível. Se a notificação demorar mais do que o prazo previsto, pode ser que a indenização não seja aprovada.

Entrar em contato com seu corretor ou corretora de seguros também pode ser útil para esclarecimentos. No momento da notificação, é importante transmitir todos os detalhes dos eventos, sem omissões.

VISTORIA PARA AVALIAÇÃO DOS DANOS

Depois que o sinistro estiver devidamente registrado, a seguradora fará uma avaliação dos estragos. Na maioria dos casos, um perito é enviado ao imóvel para registrar os danos sofridos e identificar se o seguro contratado dá direito ao pagamento da indenização. Vale acompanhar esta etapa, explicando aos peritos o que aconteceu e quais foram as avarias.

Negativas ou demora nos pagamentos

Se o segurado estiver com o pagamento da apólice em dia e tiver toda a documentação do seguro e dos incidentes, incluindo provas dos danos sofridos, é incomum que o pagamento demore.

Economia 12/01/2025 Notícias no Minuto
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Natal foi a segunda capital com maior aumento na cesta básica em 2024, aponta Dieese

Em 2024, o valor da cesta básica aumentou em todas as 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) promove mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Natal foi a segunda cidade com a maior elevação nos preços (11,02%), atrás apenas de João Pessoa (11,91%). Na capital potiguar, o custo dos itens básicos saiu de R$ 556,06, em dezembro de 2023, para R$ 617,32, no mesmo mês em 2024.

No último levantamento mensal do ano passado, o valor da cesta subiu 4,01% em Natal, a maior variação entre todas as capitais monitoradas. Com isso, o custo da cesta básica para o natalense passaou a representar 47,26% do salário mínimo líquido.

De acordo com a pesquisa, café em pó (49,01%), óleo de soja (35,93%) e tomate (20,77%) foram os itens que apresentaram o maior aumento de preço no período. Já feijão carioca (-10,38%) e farinha de mandioca (-11,46%) foram os únicos na lista que tiveram redução no ano passado.

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Setor naval fecha 2024 com investimentos de R$ 30 bilhões

A indústria naval e o setor portuário brasileiro encerraram 2024 com o melhor resultado em mais de uma década. O segmento fechou o último ano com R$ 30,8 bilhões aprovados para mais de 430 novos projetos, incluindo construção de embarcações, reparos, docagens, modernização de unidades, ampliação de estaleiros e novas infraestruturas portuárias, impulsionado pelos recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM),

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (foto), destacou que o governo federal tem retomado e priorizado projetos negligenciados pela gestão anterior. Segundo ele, o valor aprovado no último biênio foi duas vezes superior ao priorizado nos quatro anos do governo anterior.

Nos últimos dois anos, o total de projetos aprovados pelo FMM foi 70% maior que o número registrado entre 2019 e 2022, passando de 768 (em quatro anos) para 1.300 nos últimos dois anos.

Outro dado expressivo foi o valor destinado à realização de obras para expansão da indústria naval. De janeiro a dezembro de 2024, foram firmados contratos no valor de R$ 5,33 bilhões, o maior volume desde 2012. Esses recursos financiaram 548 novas obras, sendo a maior parte para a navegação interior (415), seguidas por apoio marítimo (94), apoio portuário (37) e cabotagem (2). Somados aos recursos aplicados em 2023, o governo destinou R$ 6,36 bilhões para novos empreendimentos, aumento de 326% em comparação ao período da gestão anterior (2019 a 2022).

De acordo com resolução do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), as empresas que tiverem seus projetos priorizados estão habilitadas a contratar financiamento por meio dos agentes financeiros conveniados — Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco da Amazônia (Basa). Os recursos são liberados conforme o andamento dos projetos e suas fases de implantação. A primeira reunião do CDFMM está prevista para o dia 27 de março próximo.

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Mulheres reconstroem seu papel na infraestrutura e conquistam lideranças no setor

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, é o expoente máximo da diversidade de gênero na área de infraestrutura, e ela mesma conta que, por ser mulher, teve de demonstrar tenacidade até chegar lá.

Ela lembra que em 2002, por exemplo, o recém-indicado diretor para a Agência Nacional de Petróleo, Newton Monteiro, seu colega na estatal, a convidou para ser sua assessora. Um jornal publicou que Monteiro estava levando uma "colega" -assim, entre aspas.

"Metade da agência achava que eu tinha um caso com ele, a outra metade tinha certeza, porque eles não viam nenhuma outra razão para eu ter ido, a não ser, ter um caso. Eu acho isso absolutamente espetacular", contou à Folha.

"Decidi não tomar conhecimento, e essa postura sempre ajudou. Tive situações em que colegas chegavam para mim, olhavam e falavam: 'Magda, eu gosto muito de você, está tudo ótimo, mas eu não consigo te obedecer porque você é mulher'. E eu respondia: bom, esse problema não é meu, né? É seu."

É fato que o mercado de trabalho evoluiu nas últimas décadas e reações como essas são cada vez mais raras, mas não dá para ser ingênua: persistem. Mulheres ainda enfrentam resistência para avançar no setor de infraestrutura, muito identificado como lugar de homem.

Esse mercado concentra profissões em áreas associadas a trabalho braçal, jornada estafante ou arriscada, que já foram vetadas para elas no passado -óleo e gás, energia, mineração, saneamento e transporte (que inclui rodovia, ferrovia, hidrovia, porto e aeroporto).

Não existe um censo para contabilizar quantas são, mas dá para dimensionar o crescimento da participação pela recente organização delas. Existem muitos grupos de WhatsApp, confrarias de jantas ou de vinhos. O termômetro mais preciso é o surgimento de associações com a meta de valorizar a mão de obra feminina.

O movimento "Sim, elas existem", por exemplo, apresenta listas de profissionais para cargos públicos nas áreas de energia e mineração desde 2018. Foi criado por Agnes Costa e Renata Isfer, quando cursavam o programa "Mulheres e Poder: Liderança em um Novo Mundo", da Harvard Kennedy School of Government. Na época, ambas atuavam no Ministério de Minas e Energia.

"O curso exigia um projeto prático. A gente viu que não tinha nenhuma mulher em cargos importantes. Para justificar o injustificável, o discurso era que não achavam mulher na hora de promover. Resolvemos mostrar que tinha", conta Isfer. A dupla acionou colegas pedindo currículos e fez a seleção. Ao final, 193 nomes foram entregues ao governo de transição. Em 2022, a lista tinha 399 nomes.

Costa, que hoje é a única mulher na diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), explica que a lista busca corrigir uma distorção cultural. As mulheres em áreas técnicas são obcecadas por qualificação e fazem muitos cursos para evoluírem na carreira. Mas promoção e convites de trabalho dependem muito da rede de relacionamentos -e essa rede é mais organizada entre os homens.

"Minha mãe é professora, e fala que as meninas têm síndrome de boa aluna. São superestudiosas, dedicadas e, na escola, a nota boa vêm como consequência. Na carreira não", explica.

"Podemos demorar para entender isso. A questão da consciência de gênero é tipo óculos: só quando você veste começa a enxergar coisas que nem via antes."

O IWB, Infra Women Brazil é a maior das entidades. Como o próprio nome indica, reúne representantes de segmentos variados. Nasceu de um estranhamento na área de eventos -cinco mulheres que participavam de palestras do setor se perceberam sempre cercadas por uma centena de homens.

"Nos demos conta: não é possível que só a gente faça parte desses eventos. Tem que ter outras mulheres", lembra Isadora Cohen, que na época, 2019, era secretária executiva do Programa de Desestatização do estado de São Paulo, responsável inclusive pelas PPPs (Parcerias Público-Privadas).

"Começamos a chamar conhecidas da infraestrutura e lançamos a hashtag 'convidem elas', no Linkedin e no Instagram. A partir daí fomos acostando currículos de mulheres incríveis, que poderiam estar presentes em painéis, seminários, matérias de jornais, capa das revistas, empresas e governos." Reuniram mais 300 nomes. Cohen foi a primeira presidente quando o movimento se tornou uma entidade em 2020.

Hoje o IWB tem mais de 2.000 associadas. Mantém um programa de mentoria para orientar jovens profissionais. Trabalha para organizar dados e criar mecanismos para incentivar a participação feminina.

Um dos levantamentos contabilizou que as mulheres representam 12,7% dos integrantes de conselhos de administração das empresas de infraestrutura listadas em Bolsa no Brasil. O número é baixo, mas é quase um ponto percentual mais que a média geral.

A presidente do conselho da Sabesp, Karla Bertocco avalia que o processo de internacionalização e sofisticação financeira ajuda na diversidade da cúpula.

"No passado, infra era marcada por atuação dos governos, mas a crescente demanda de recursos privados contribui com a mudança do perfil", afirma.

"Cada vez mais,

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INSS alerta beneficiários sobre golpe da prova de vida; saiba se proteger

JÚLIA GALVÃO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) emitiu um comunicado nesta quinta-feira (9) para alertar os segurados sobre a recorrência de golpes relacionados à prova de vida, realizada anualmente para comprovar que os beneficiários estão vivos.

Em um dos golpes, um falso servidor do INSS se apresenta utilizando um crachá e vai à casa dos beneficiários para fazer prova de vida presencial. Em outro golpe mais recente, o segurado recebe um SMS com a mensagem "PREVIDÊNCIA SOCIAL: Seu teste de vida se encontra pendente, evite o bloqueio do seu benefício. Contate: 4XXX2266".

"O INSS esclarece que não há prova de vida em andamento e que não direciona servidores para colher dados e fotos dos segurados ou beneficiários de auxílios pagos pela autarquia", afirma o Instituto em nota.

Os servidores do INSS só realizam procedimentos desse tipo em casos de comprovação de vínculo, endereço e irregularidades. Cópias de documento e fotos, no entanto, nunca são pedidos. O servidor apenas faz o reconhecimento conferindo o documento de identificação com foto.

Caso desconfie de um golpe, o segurado deve solicitar o nome completo e matrícula do suposto servidor e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento 135 para confirmar se a pessoa é realmente do INSS.

Em casos de identificação de golpes, o caso será encaminhado à Polícia Federal para apuração da irregularidade.

"Nossas medidas, como revisão, prova de vida, ou qualquer alteração que impacte a vida de segurados e beneficiários, são divulgadas na página oficial e nas redes sociais oficiais do INSS. Nosso compromisso é com a transparência das nossas ações", alerta o presidente do Instituto, Alexandre Stefanutto.

Para evitar cair em golpes, o INSS também indica que os beneficiários devem tomar cuidado com pessoas que entram em contato inesperadamente por email ou telefone e solicitam informações pessoais.

O QUE É A PROVA DE VIDA?
A prova de vida é um procedimento anual feito para comprovar que a pessoa que recebe algum benefício de longa duração do INSS está viva. Caso o procedimento não seja realizado, é possível que o segurado tenha o benefício bloqueado.

COMO O INSS FAZ A PROVA DE VIDA?
O INSS utiliza diferentes atos, informações e bases de dados para realizar a prova de vida. Atualmente, as seguintes interações com o cidadão já funcionam como comprovação:

Acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro; Realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico; Saque de benefícios quando realizado por identificação biométrica; Comparecimento do segurado a uma agência do INSS para realizar algum serviço de seu interesse; Perícia médica por telemedicina ou presencialmente; Atualizações no CadÚnico, somente quando for efetuada pelo responsável pelo grupo familiar; Recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico. Aqueles que desejarem, também podem realizar a prova de vida em uma agência bancária. É recomendado, no entanto, que o meio à distância seja utilizado para bancos que oferecerem a funcionalidade por meio de biometria digital.

COMO SABER SE MINHA PROVA DE VIDA JÁ FOI REALIZADA?
O segurado pode acessar o aplicativo Meu INSS ou ligar para a Central de Atendimento telefônico 135 para verificar a data da última confirmação de vida feita pelo INSS.

Não há necessidade de realização de prova de vida para:
- Benefícios de curta duração com tempo inferior a um ano
- Benefícios concedidos há menos de um ano

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Carnes, café e açúcar devem pressionar inflação de alimentos em 2025

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A expectativa de preços mais firmes de produtos agropecuários utilizados na cesta básica deve pressionar a inflação de alimentos neste ano. Carnes, café e açúcar são as commodities que mais preocupam quanto à pressão inflacionária em 2025, segundo analistas de mercado ouvidos pelo Broadcast Agro (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

As commodities softs, de forma consolidada, devem ter pressão intermediária sobre a inflação, assim como o leite, enquanto os grãos tendem a ter impacto neutro em virtude da perspectiva de preços estáveis.

O movimento tende a repetir o já observado no ano passado com uma inflação de alimentos resistente, o que preocupa o governo em virtude da pressão sobre a inflação geral e, consequente, atraso no ciclo de corte de juros. Os números mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os preços de alimentação e bebidas aumentaram pelo quarto mês seguido. O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma elevação de 1,34% em novembro para uma alta de 1,47% em dezembro, resultando numa contribuição de 0,32 ponto porcentual para a taxa de 0,34% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no último mês.

O principal impacto da aceleração da inflação de alimentos deve vir das proteínas, aponta a analista da Tendências Consultoria, Gabriela Faria, economista responsável por agropecuária e biocombustíveis. "A inflação será impulsionada pelo aumento expressivo dos preços das carnes, estimado em pelo menos 16,6% no valor pago ao produtor, com repasse à indústria e ao consumidor", diz. Café e açúcar também devem contribuir com uma inflação de alimentos mais forte com produções limitadas, segundo a economista. Em contrapartida, do lado dos grãos, o efeito dos preços sobre a inflação tende a ser neutro, sem expectativa de altas acentuadas nas cotações de soja e milho.

A Tendência Consultoria projeta aumento de 9,1% no IPCA alimentos de 2024 e de 6,2% para este ano, com viés de alta. Faria cita também o óleo de soja, leite e as commodities softs como itens de atenção quanto a potencial inflacionário neste ano, além de hortaliças, frutas e verduras, que têm maior suscetibilidade a variações climáticas e peso relevante na cesta básica.

O momento atual é de atenção também sobre o desenvolvimento das lavouras de hortifrútis, afetadas pela seca histórica do ano passado, aponta o gerente da consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves. "É preciso observar o acumulado de chuvas nos próximos dois meses e os efeitos sobre a produção de hortifrútis, que, apesar da rápida recuperação das lavouras, podem ter pressão momentânea sobre inflação em caso de perdas nas lavouras", destaca Alves. Ele concorda com os demais analistas de que as proteínas e as commodities softs são os produtos mais preocupantes quanto à pressão inflacionária. "A alta do café ainda não foi repassada ao varejo e poderemos ter novas máximas históricas. Dos produtos básicos, o trigo vai depender muito do dólar, já o arroz tende a ter uma ótima safra e o feijão deve ficar com produção dentro da média", acrescenta.

O sócio-diretor da consultoria MB Agro, José Carlos Hausknecht, observa que o câmbio será determinante para a inflação de alimentos neste ano. "Se o dólar se mantiver acima de R$ 6, a pressão sobre a inflação de alimentos será maior levando a uma política monetária mais restritiva. Do ponto de vista fiscal, o mercado não vê firmeza nas medidas do governo, o que gera incerteza, e somado aos preços sustentados de commodities agrícolas reflete em maior pressão sobre inflação", avalia.

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Veja como fica o desconto do INSS no seu salário em 2025

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Trabalhadores de carteira assinada, patrões de empregados domésticos, servidores públicos e contribuintes avulsos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) podem checar qual será o valor do desconto obrigatório em sua renda mensal em 2025.

A pedido da Folha o advogado Wagner da Silva e Souza, sócio do escritório Roberto de Carvalho Santos e Wagner Souza Sociedade de Advogados, simulou quanto o trabalhador irá recolher pelos próximos 12 meses ao INSS, considerando o reajuste pela inflação do ano anterior, e também o valor do salário mínimo vigente, de R$ 1.518. Os valores de contribuições de autônomos e facultativos também respeitam os limites do salário mínimo e do teto do INSS em 2025, de R$ 8.157,41.

A tabela oficial de contribuição deste ano ainda será publicada no Diário Oficial da União.

Os novos valores serão descontados a partir do pagamento de fevereiro. As alíquotas são progressivas e incidem de acordo com a faixa salarial do trabalhador. A mudança é aplicada desde a reforma da Previdência, válida desde novembro de 2019.

As alíquotas, que variam de 7,5% a 14%, incidem sobre cada faixa de remuneração, como se fossem fatias do salário, e não sobre o valor cheio.
De acordo com o especialista, as faixas de contribuição em 2025 devem ficar da seguinte forma:

SALÁRIO (R$) ALÍQUOTA PROGRESSIVA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS

até 1.518 7,5%
de 1.518,01 até 2.793,88 9%
de 2.793,89 até 4.190,83 12 %
de 4.190,84 até 8.157,41 14%

TRABALHADOR AUTÔNOMO

O pagamento de contribuição ao INSS dos contribuintes individuais, facultativos e donas de casa de baixa renda sobre um salário mínimo segue o novo piso nacional, de R$ 1.518.

Os autônomos que prestam serviços a pessoas físicas (e não a pessoas jurídicas) podem contribuir com 11% sobre o salário mínimo. Neste caso, porém, o segurado terá direito somente à aposentadoria por idade e no valor do salário mínimo.

Outro tipo de recolhimento de contribuição de autônomos é com a alíquota de 20% em cima de um valor que deve ser entre o salário mínimo e o teto do INSS.

Para donas de casa de baixa renda, o valor da contribuição será de R$ 75,90 em 2025, equivalente a 5% do piso nacional. Neste caso, a contribuição dá acesso também apenas à aposentadoria por idade. Há, no entanto, outros benefícios garantidos a essa categoria, assim como no plano simplificado do INSS.

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