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Seis em cada 10 brasileiros contam ‘uma mentira de vez em quando’, aponta pesquisa
Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Locomotiva e QuestionPro revelou que, embora apenas 2% dos brasileiros admitam mentir com frequência, seis em cada 10 confessam que contam uma mentira de vez em quando. No entanto, quando questionados sobre o comportamento dos brasileiros em geral, a maioria acredita que a mentira é uma prática comum.
“Os dados revelam uma discrepância interessante entre a percepção individual e a percepção coletiva sobre a prática da mentira”, comenta Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. “Enquanto a maioria dos entrevistados não se considera um mentiroso habitual, a percepção geral é de que a mentira é algo comum entre os brasileiros”, acrescenta.
A pesquisa também revela que 65% dos entrevistados concordam que contar mentiras para se beneficiar faz parte do “jeitinho brasileiro”, destacando uma complexa relação cultural com a verdade. Além disso, a maioria dos brasileiros admite já ter mentido para evitar conflitos, problemas ou constrangimentos.
Apesar disso, a pesquisa também mostra que 60% dos entrevistados acreditam que toda mentira é algo errado, independentemente da intenção por trás dela. No entanto, quatro em cada 10 concordam que existem mentiras bem-intencionadas.
A pesquisa é nacional e foi realizada durante o período de 12 a 25 de março de 2024, e possui uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.
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Sete em cada 10 pessoas com depressão ou ansiedade são mulheres, aponta pesquisa
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população. Para as mulheres, a preocupação é ainda maior. Uma pesquisa da Think Olga, uma organização não-governamental de inovação social, revelou que 7 em cada 10 diagnósticos de ansiedade e depressão eram de mulheres.
Entre os motivos apontados para o alto índice desses diagnósticos está a sobrecarga de demandas em casa e no trabalho, além de outras questões.
“Não podemos negar que a maioria das mulheres trabalham fora e ainda administram as tarefas de casa. Ainda lutamos contra o estigma de que “cuidar” é uma atribuição apenas feminina, muitas pesquisas mostram como estamos adoecendo, e não é de hoje”, explicou a psicóloga e professora de pós-graduação da PUC do Paraná, Mariana Holanda.
De acordo com o estudo, tanto a ansiedade quanto a depressão também estão conectadas a problemas financeiro, uma vez que existe a disparidade salarial entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos no trabalho. “A mulher que faz a mesma coisa que o homem ganha 30% a menos. Isso é estimulante?”, questiona a psicóloga.
Além da saúde mental, há os problemas relacionados à questão física também. De acordo com Fórum Brasileiro de Segurança Pública o número de feminicídios em 2023 aumentou em 1,6% em relação ao ano anterior. Forma quase 1.500 casos.
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Homem é preso após tentar atropelar companheira e equipe policial na Redinha
Um homem foi preso na noite da última quinta-feira (28), por tentar atropelar tanto sua companheira quanto os policiais. O caso aconteceu no bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal.
Segundo informações da Polícia Militar, as equipes do 4º Batalhão da Polícia Militar foram acionadas para atender a uma ocorrência de violência doméstica. A vítima relatou que ela havia sido ameaçada e agredida no olho pelo seu companheiro três dias antes.
Enquanto a equipe policial dialogava com o agressor, ele entrou em seu veículo e tentou atropelar tanto sua companheira quanto os policiais. Diante do incidente, iniciou-se um acompanhamento tático ao veículo, solicitando apoio de outras guarnições.
Durante a busca, no Loteamento José Sarney, no cruzamento das ruas São José e Das Oliveiras, uma equipe do 4º BPM localizou o veículo em fuga. Na tentativa de escapar, o condutor colidiu com a parte lateral direita da viatura, causando danos ao para-choque, para-lama e farol do veículo policial.
A perseguição pela rua Das Oliveiras, no Conjunto Nova Natal, o motorista perdeu o controle e colidiu com uma árvore. O indivíduo, de 36 anos, conseguiu abandonar o veículo e ainda tentou seguir fugindo a pé, sendo detido pela equipe na Rua Antônio Conselheiro.
Após a detenção, foi realizado o recolhimento do veículo e, com o apoio de uma equipe do Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE), foi conduzido um exame de alcoolemia, que resultou em 0,72 mg/L de concentração alcoólica.
O homem foi autuado pelos crimes de resistência, por dirigir sob influência de álcool ou drogas, por danos qualificados ao patrimônio público e por falta de habilitação para conduzir veículo automotor.
Os militares do 4º BPM encaminharam a ocorrência para a Delegacia de Plantão, onde foram tomadas as medidas cabíveis, incluindo o atendimento à vítima de violência doméstica em grupos de vulneráveis o encaminhamento do suspeito para os procedimentos legais.
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Pesquisa da CNI mostra que 26% dos brasileiros estão mais endividados do que no ano passado
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 26% dos brasileiros estão mais endividados ou muito mais endividados na comparação com os últimos 12 meses.
O levantamento mostra que esse percentual sobe para 33% entre pessoas analfabetas ou que apenas sabem ler e escrever (analfabetas funcionais). O índice também é maior, de 32%, entre os que ganham até um salário mínimo.
Entre as mulheres, 29% dizem que estão mais endividadas hoje do que há um ano. O percentual é o mesmo entre pessoas com idades entre 41 e 59 anos, moradores das regiões Norte e Centro-Oeste e residentes nas capitais.
Na outra ponta, 47% dos entrevistados que moram na região Nordeste afirmaram estar menos endividados ou muito menos do que há 12 meses.
A pesquisa foi feita presencialmente pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem, da FSB Holding, entre 6 e 9 de fevereiro deste ano. Foram entrevistados 2.012 cidadãos com mais de 16 anos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Após 45 dias, Força Nacional deixa Mossoró; PF lidera caça a fugitivos
O aparato da Força Nacional de Segurança Pública em Mossoró (RN) começa a ser desmobilizado nesta sexta-feira (29/3). Os agentes atuam há cerca de 40 dias na caçada aos dois fugitivos do presídio de segurança máxima. A fuga, ocorrida em 14 de fevereiro, foi a primeira da história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.
A Força Nacional chegou ao Rio Grande do Norte em dia 23 de fevereiro, e a previsão era de que os agentes trabalhassem nas buscas por 30 dias. Como os criminosos não foram localizados, o prazo acabou sendo estendido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, por mais 10 dias. Nesta semana, Lewandowski anunciou que não faria nova prorrogação. Os 111 agentes deverão voltar às atribuições de origem na próxima semana.
Os homens da Força Nacional fizeram varreduras nas matas e fiscalizações nas rodovias. A finalidade era impedir que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça rompessem o perímetro das buscas no Rio Grande do Norte.
Apenas em diárias, o valor pago pelo governo federal aos agentes supera R$ 1,2 milhão. Por dia, a mobilização custa R$ 37,2 mil em diárias. Há ainda 22 viaturas e um ônibus destacados para a operação.