Mulher leva bebê reborn para receber atendimento em UPA: “Muita dor”

Uma jovem, de 25 anos, levou um bebê reborn para receber atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento de Guanambi, no centro-sul baiano. O caso ocorreu na noite de domingo (18/5), e foi confirmado pela prefeitura. A mulher não foi atendida, mas o caso chegou ao conhecimento da direção da unidade.

A jovem pediu uma viagem por aplicativo, por volta das 23h, e disse ao motorista que o bebê estava sentindo “muita dor”. Por isso, ela solicitou que ele dirigisse rápido. Na porta da unidade, a mulher foi reconhecida por uma senhora, que havia sido atendida na UPA. Segundo a Prefeitura de Guanambi, a conhecida estranhou a situação ao reparar que se tratava de um boneco de borracha.

“Era uma criança bem realista, só reconheci, depois que levantei o paninho do rosto. Conheço toda a família, pessoas dignas e empresários locais. Fomos vizinhos e sei da situação de saúde dela, que sofre com problemas de depressão e saiu de casa sem o conhecimento de todos”, disse a senhora, segundo a prefeitura da cidade.

Familiares da jovem contaram que ela comprou a boneca na internet por R$2,8 mil há cerca de um mês. A família informou à prefeitura que busca ajuda profissional de saúde mental para a jovem, que sofreria de depressão. O motorista também relatou o que a passageira disse durante a corrida.

“Só fui entender mesmo tudo, depois que voltamos para a casa dela e fomos recebidos pelos pais e irmão da passageira, que já aguardavam de frente a residência, e me relataram toda a situação”, falou. A UPA 24h em Guanambi atende uma média de 200 pessoas diariamente.

Os bebês reborn são criados artesanalmente para se parecerem o máximo possível com bebês de verdade. A técnica, chamada reborning, envolve várias etapas de pintura e aplicação manual de fios de cabelo para reproduzir detalhes como textura da pele, veias, manchinhas, dobrinhas e até pequenas imperfeições. O material mais utilizado é o vinil ou silicone de alta qualidade, o que garante ainda mais realismo às peças.

Metrópoles

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Câmara aprova título de Cidadão Natalense para Jair Bolsonaro pela 2ª vez; entrega da homenagem será em junho

A Câmara Municipal de Natal aprovou nesta terça-feira 20, pela segunda vez, a concessão do título de Cidadão Natalense para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A nova aprovação se deu por 19 votos a favor e 5 votos contrários, com uma abstenção. A proposição do título é do vereador Subtenente Eliabe (PL).

Depois da aprovação, o projeto agora segue para publicação no Diário Oficial do Município (DOM), sem necessidade de sanção ou veto do prefeito Paulinho Freire (União), por se tratar de decreto legislativo.

Agora, a expectativa é que a homenagem seja entregue no dia 12 de junho, quando Bolsonaro deverá chegar ao Rio Grande do Norte para uma visita de três dias. Segundo Subtenente Eliabe, um evento será realizado em frente à Assembleia Legislativa para marcar a entrega.

Esta é a segunda vez que a Câmara aprova o título de Cidadão Natalense para Jair Bolsonaro. A primeira vez ocorreu em 10 de abril. A homenagem seria entregue no dia seguinte, mas isso não aconteceu porque o ex-presidente passou mal no interior potiguar e precisou interromper a agenda no Estado – sendo depois submetido a uma cirurgia.

No mesmo dia (11 de abril), o título acabou cancelado por decisão judicial após a vereadora Samanda Alves (PT) apontar ilegalidades na tramitação do projeto. Ela argumentou que, no dia da votação, foi negado a ela um pedido de vistas, que é previsto no regimento.

Na ocasião, a Mesa Diretora submeteu o pedido de Samanda ao plenário, que negou a solicitação porque tinha pressa na aprovação do projeto, pois a ideia era que Bolsonaro recebesse o título no dia seguinte. Se o pedido de vistas tivesse sido aprovado, a vereadora do PT teria tido mais um dia para analisar o projeto.

Com a ordem judicial, o projeto foi discutido na última segunda-feira na Comissão de Educação, onde foi aprovado, com o voto contrário de Samanda Alves. Nesta terça, foi à votação final, no plenário.

Veja como votaram os vereadores:

Sim

  • Aldo Clemente (PSDB)
  • Anne Lagartixa (Solidariedade)
  • Camila Araújo (União)
  • Chagas Catarino (União)
  • Cleiton da Policlínica (PSDB)
  • Daniel Rendall (Republicanos)
  • Daniel Santiago (PP)
  • Matheus Faustino (União)
  • Irapoã Nóbrega (Republicanos)
  • João Batista Torres (DC)
  • Kleber Fernandes (Republicanos)
  • Fúlvio Saulo (Solidariedade)
  • Leo Souza (Republicanos)
  • Luciano Nascimento (PSD)
  • Preto Aquino (Podemos)
  • Robson Carvalho (União)
  • Tércio Tinoco (União)
  • Subtenente Eliabe (PL)
  • Tony Henrique (PL)

Não

  • Brisa Bracchi (PT)
  • Daniel Valença (PT)
  • Pedro Henrique (PP)
  • Samanda Alves (PT)
  • Thabatta Pimenta (Psol)

Abstenção

  • Cláudio Custódio (PP)

Ausentes

  • Eribaldo Medeiros (Rede)
  • Eriko Jácome (PP)
  • Herberth Sena (PV)
  • Tárcio de Eudiane (União)

Agora RN

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Ministério da Fazenda descarta atualizar tabela do Imposto de Renda: ‘Não há condições, custaria R$ 100 bilhões’

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou nesta terça-feira (20) que corrigir toda a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) custaria mais de R$ 100 bilhões por ano e o governo federal “não tem condições de fazer isso”.

As declarações foram dadas durante audiência pública na comissão especial do Congresso Nacional que avalia mudanças no Imposto de Renda.

“Nossa proposta é fazer uma reforma do IR neutra, cujo primeiro passo é isentar quem ganha até R$ 5 mil, e dar um benefício para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Corrigir a tabela toda [do Imposto de Renda] ia custar mais de R$ 100 bilhões, não temos condições de fazer isso. Diminuímos a conta para R$ 25 bilhões, que a gente consegue pensar com imposto mínimo”, disse Marcus Pinto, no Congresso Nacional.

De acordo com nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a tabela de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física, pela inflação oficial, acumula defasagem média de 154,67% entre 1996 e 2024.

O governo enviou em março ao Congresso Nacional uma proposta de mudanças no Imposto de Renda. O relator será o deputado Arthur Lira (PP-AL).

Sem a correção de toda a tabela do Imposto de Renda, os benefícios estarão limitados a quem ganha até R$ 7 mil. Acima desse valor, haverá incidência normal da tabela do Imposto de Renda – que não está sendo alterada.

Por isso, contribuintes que ganham acima de R$ 7 mil não serão beneficiados, ou seja, continuarão tendo a mesma incidência do IR, sem mudanças e, portanto, sem redução de imposto.

  • No projeto, o governo federal propôs ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda, a partir de 2026, de R$ 2.824 para R$ 5 mil. Com isso, cerca de 10 milhões de contribuintes deixariam de pagar IR.
  • Além de ampliar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, a equipe econômica também propôs uma isenção parcial para valores entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês.
  • Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil mensais, o governo pretende taxar os super ricos, ou seja, aqueles com renda mensal superior a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil por ano.
  • O projeto do governo impede que cobrança sobre dividendos de pessoa física e empresa supere 34% para empresas e 45% para financeiras.

g1

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Prazo termina e mais de 5 milhões de eleitores perdem título

O prazo para evitar o título eleitoral cancelado terminou no domingo, 19 de maio. A Justiça Eleitoral confirmou que mais de 5,3 milhões de eleitores tiveram seus títulos cancelados por não votarem nem justificarem ausência nas três últimas eleições. A medida está prevista na Resolução TSE nº 23.737/2024 e no Provimento nº 1/2025 da Corregedoria-Geral Eleitoral.

Esses números incluem votações suplementares, além dos pleitos regulares. A regularização deveria ter sido feita até o fim do prazo, com justificativa ou pagamento das multas. Quem não realizou nenhum desses procedimentos, agora terá o documento cancelado.

O cancelamento não será informado diretamente aos eleitores. No entanto, qualquer pessoa pode consultar a situação do título no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Regularização ainda é possível

Apesar do cancelamento, os eleitores ainda podem regularizar o documento. A partir desta segunda-feira, 20 de maio, será possível solicitar a atualização no cartório eleitoral ou por meio do Autoatendimento Eleitoral.

Para isso, é necessário apresentar a documentação exigida e, se houver, quitar os débitos pendentes. No entanto, apenas o pagamento das multas não reativa o documento. A pessoa precisa também solicitar a regularização formalmente.

Ter o título cancelado pode impedir o cidadão de realizar diversas atividades. Entre elas estão: tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos e se inscrever em instituições federais de ensino.

Por isso, a Justiça Eleitoral orienta os eleitores a não deixarem a situação irregular por tempo prolongado. Regularizar o título é essencial para exercer plenamente a cidadania.

Ponta Negra News

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TJ autoriza continuidade de investigação contra o prefeito de Mossoró por suspeita de corrupção

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) autorizou o Ministério Público Estadual (MPRN) a dar continuidade às investigações contra o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), por suspeitas de irregularidades em processos licitatórios e possível cobrança de propina na administração municipal.

A solicitação foi feita pela então Procuradora-Geral de Justiça, Elaine Cardoso, com base na prerrogativa de foro do chefe do Executivo municipal. Com a decisão, o foco das apurações se estende não apenas à Prefeitura de Mossoró, mas também diretamente ao prefeito, em razão de indícios de participação nos fatos investigados.

A investigação consta no Procedimento Investigatório Criminal (PIC) n° 0813456-15.2024.8.20.0000. Segundo o desembargador João Batista Rebouças, não foi solicitada, até o momento, a quebra de sigilos do prefeito. Rebouças informou que o processo corre sob segredo de Justiça e, por isso, detalhes adicionais não podem ser divulgados. Ele também confirmou que a apuração deve seguir na esfera da Procuradoria-Geral de Justiça, em Natal, e não mais em Mossoró.

Após a autorização do TJ, o Ministério Público peticionou para que o caso seja encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). A solicitação visa que a Justiça Federal avalie eventual interesse da União na investigação, uma vez que os fatos envolvem recursos federais. Se o interesse federal for reconhecido, a competência será transferida para a Justiça Federal, que poderá designar a Polícia Federal para conduzir as investigações.

A investigação teve início a partir de uma denúncia anônima, registrada como Notícia de Fato. O caso passou a ser tratado como Procedimento Investigatório Criminal (PIC) após declarações do empresário Francisco Erinaldo da Silva ao Ministério Público.

Principais pontos relatados pelo empresário:

  • Cobrança de propina: segundo o depoimento, para que pagamentos fossem efetuados pela Prefeitura, era exigido o repasse de 26% do valor dos contratos em propina. Desse total, 4% seriam destinados ao prefeito.
  • Execução de obras sem licitação: o empresário afirma ter sido convidado a executar serviços públicos sem participar de processo licitatório.
  • Pagamentos por meio de terceiros: em um dos contratos, o valor de R$ 45 mil teria sido pago pela empresa terceirizada Inove, embora o contrato fosse formalmente com outra construtora.
  • De acordo com o depoente, áudios, mensagens e documentos comprobatórios foram entregues ao Ministério Público.

Até a publicação desta matéria, o prefeito Allyson Bezerra não se manifestou oficialmente sobre o caso e não respondeu aos contatos feitos por meio de sua assessoria de imprensa.

Com informações do Diário do RN

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Styvenson fecha com Rogério Marinho para governo do RN


Dentre os três postulantes da oposição ao cargo de governador do Rio Grande do Norte – senador Rogério Marinho (PL); o prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra (União) e o presidente estadual do Republicanos e ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, o senador tucano manifestou preferência por Rogério Marinho, numa entrevista à rádio 96 FM, na segunda-feira (19), descrevendo-o como um político que fala abertamente, traz soluções e tem experiência.

O senador Styvenson Valentim (PSDB) acredita na unidade da oposição com uma candidatura capaz de enfrentar e vencer, nas eleições de 2026, o candidato da situação à sucessão da governadora Fátima Bezerra (PT).

“A minha ligação com o Rogério Marinho está cada vez mais próxima. E olha o que eu vou confessar, e eu não era muito simpático com ele”, disse Styvenson, que justificou: “Hoje, eu tenho uma super simpatia por ele. Um cara que fala aberto, fala claro. mas é um cara que eu acredito que possa trazer soluções, como trouxe já como ministro, como está trazendo como senador e é uma das opções, acho que tanto ele, como eu, como Álvaro ou qualquer político quer ser o governador para ajudar o Estado e não para fazer negócios com o governo do Estado utilizando a cadeira de governador, porque se sabe que existem contratos milionários e por mais que os recursos sejam limitados – cerca de R$ 23 bilhões, esses contratos são muitos atrativos para quem quer fazer a coisa ruim para a população, não prestar serviço e ganhar dinheiro”.

Além da análise política, o senador Valentim detalhou seus projetos para o Estado, caso seja reeleito ao senador em 2026, a exemplo dos compromissos assumidos com durante a eleições municipais do ano passado com o então candidato e agora prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), garantido recursos de emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União (OGU) de 2025 para investimentos em infraestrutura na Zona Norte, incluindo calçamento e drenagem.

“Eu acho que cada um tem a sua particularidade de querer ajudar o Estado, Rogério tem uma vantagem em relação a mim, tem muito mais experiência do que eu, que entrei ontem na política, eu tenho seis anos, mas sou mais simpático a Rogério Marinho, tem mais experiência e possivelmente tem mais possibilidades de dar respostas aquilo que a gente procura o que a gente quer para o nosso Estado”.

Valentim aponta que Rogério Marinho “tem coragem” para promover mudanças no Estado, lembrando que seu coleta de Senado não implantou pontes safenas no coração à toa, “cada uma foi para os embates que ele teve na politica, enfrentou uma reforma trabalhista, peitou sindicatos e continua fazendo, é muito coerente naquilo que faz, defendo o nome dele porque é com convivo mais, está no Senado junto comigo, então consigo enxergar isso muito mais de perto”.

Segundo Valentim, o senador Rogério Marinho “está ciente que se ele for o candidato e assim vencer, e se eu estiver no Senado, eu tenho vontade de ampliar o Hospital Walfredo Gurgel (HWG) sem mexer na estrutura original, tirar a Caerer dali (avenida Salgado Filho) e fazer uma obra com um número de leitos suficientes, com a parte cirúrgica suficiente, sem perder a sinergia entre os hospitais do Estado”.

Styvenson Valentim declarou que essa ideia vem desde 2022, quando foi candidato a governador do Rio Grande do Norte, da mesma forma em que pensa contribuir com recursos de emendas parlamentares para ampliar o Hospital Tarcísio Mais (HTM), em Mossoró. “Foi um erro meu ter enviado recurso para o governo, que não fez nada até agora. Construiu ali uns equipamentos, mas a parte de construção e ampliação ainda não está andando muito lento. Então foram de R$ 12 milhões há cinco anos, e tem um terreno muito grande atrás do Tarcísio Maia, que dá para construir um novo hospital”.

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ABC sofre em casa e empata no final

O ABC empatou em 3 a 3 com o Anápolis/GO. A partida foi disputada nesta segunda-feira (19), na Casa de Apostas Arena das Dunas, válida pela Série C do Campeonato Brasileiro. O gol do empate abecedista saiu no último lance do jogo, com Joãozinho, e levou o time potiguar aos sete pontos.

O técnico alvinegro, Evaristo Piza, escalou o time de forma ofensiva, com dois meias e apenas um volante de marcação, que era o capitão da equipe, Adeílson. A intenção era pressionar desde o início para buscar uma vitória que colocasse o time potiguar no G-8 da Terceirona.

Apesar da estratégia de Piza, foi o Anápolis quem assustou primeiro. Logo aos dois minutos de jogo, o time visitante surpreendeu a defesa abecedista com uma cobrança de escanteio ensaiada pelo lado direito. No cruzamento para a área, Verrone se antecipou à zaga e cabeceou firme. Felipe Garcia fez uma grande defesa e salvou o ABC.

Com um meio de campo mais técnico, o time potiguar deixou espaços demais em campo. O Anápolis se aproveitou disso para criar jogadas rápidas, principalmente pelo lado direito, com as subidas do ala Fábio, que atuava quase como ponta nas costas do abecedista Lucas Sampaio.

Apesar de mal no jogo, foi o ABC quem abriu o marcador aos 27 minutos. Sentindo que a bola estava chegando “quebrada” no ataque, Wallyson recuou para buscar jogo no meio de campo. Ele tocou para Lucas Mota e recebeu de volta nas costas da zaga. Dentro da área, se livrou da marcação e tocou para trás. Anderson Rosa chegou de frente e fez o gol, o primeiro dele com a camisa abecedista.

O time da casa melhorou um pouco, apesar de errar muitos passes, especialmente no campo ofensivo, na hora de definir a jogada. Quando acertou, aos 37 minutos, Anderson Rosa sofreu falta na entrada da grande área. Carlos Eduardo cobrou e contou com o desvio da barreira para marcar o segundo gol do ABC.

Quando o roteiro parecia definido, eis que Carlos Eduardo foi expulso. A árbitra Thaysa Costa, de Sergipe, alegou que o meia alvinegro agrediu um adversário. No mesmo lance, a defesa falhou e, aos 45 minutos, Kadu marcou para o Anápolis, fechando o primeiro tempo com vitória parcial do ABC por 2 a 1.

O time de Evaristo Piza voltou com mudanças, mas ainda apresentava problemas de marcação pela esquerda. Anderson Rosa saiu para a entrada de Lucas Gonçalves, reforçando o meio, mas, aos 50 segundos da etapa final, Kadu balançou as redes novamente, empatando o jogo. Para piorar a situação, aos 16 minutos, Kadu marcou mais uma vez, aproveitando nova falha de marcação da defesa abecedista. O gol desestabilizou o ABC e gerou revolta entre os torcedores.

Desorganizado, o alvinegro, apesar das várias mudanças promovidas pelo treinador, não conseguia se acertar. O Anápolis continuava fazendo um jogo consistente e controlava o resultado sem dificuldades. As chegadas do ABC eram despretensiosas e sem qualidade, mas, no último lance, Joãozinho recebeu na área e empatou, fechando o placar em 3 a 3.

TRIBUNA DO NORTE

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Haddad diz que PT vencerá “extrema direita escrota” em 2026

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (19) que o processo de eleição interna do PT ajudará a unificar o partido para que, em 2026, a sigla vença a “extrema-direita escrota que está aí”.

A declaração foi dada durante uma reunião da corrente majoritária da legenda, a CNB (Construindo Um Novo Brasil), em Brasília, em que o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva lançou sua candidatura ao comando do partido.

“O PT vai sair mais forte. No ano que vem, a gente vai dar trabalho para essa extrema-direita escrota que está aí. E vamos ver de novo o presidente Lula subir, mais uma vez, a rampa do Palácio do Planalto”, disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito a aliados que pretende concorrer à reeleição em 2026 para um eventual 4º mandato.

Na reunião desta segunda-feira, Edinho confirmou sua candidatura depois de o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, ter desistido da disputa após longa articulação determinada por Lula. O presidente apoia desde antes das eleições de 2024 o nome de Edinho para o comando da sigla, mas havia divergências internas.

Quaquá decidiu sair da disputa depois de uma articulação determinada por Lula e que envolveu a participação de diversos ministros, especialmente de Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), ex-presidente do PT. O presidente queria evitar que o grupo chegasse dividido em uma disputa que poderia expor ainda mais as divergências internas às vésperas de um ano eleitoral.

Poder 360

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Medicina, Direito e mais: decreto de Lula proíbe aulas à distância em 5 cursos; veja novas regras

Após uma série de adiamentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira um decreto com a Nova Política de Educação à Distância. O documento proíbe os cursos de graduação de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia nessa modalidade.

De acordo com regras que vieram à público no domingo, nenhum curso poderá ser 100% à distância. As graduações de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia precisam ser oferecidas exclusivamente em formato presencial.

O texto estava previsto inicialmente para ser publicado em 31 de dezembro do ano passado. No entanto, foi adiado quatro vezes. A última portaria, de 10 de abril, dizia que ele seria publicado até 9 de maio, esta sexta-feira, o que não aconteceu.

A preocupação do governo com o ensino à distância se dá pela explosão de matrículas nos últimos oito anos — de 1,7 milhão para 4,9 milhões de alunos, um salto de 179% —, ao mesmo tempo em que os questionamentos sobre a qualidade dessa formação se multiplicam.

As críticas se dão especialmente pelo fato de algumas profissões que exigem aprendizado prático, como enfermeiros e professores, estarem sendo formados com carga horária on-line cada vez maior. Alguns casos, como as licenciaturas, possuem apenas os estágios sendo realizados presencialmente.

Cursos das áreas de saúde (como Fisioterapia, Educação Física e Farmácia) e licenciaturas (como Matemática, História e Letras) poderão ser presenciais ou semipresenciais, desde que a carga horária à distância não ultrapasse 50% da total.

Na outra metade do curso, ao menos 30% deverá ser presencial, enquanto os outros 20% poderão ser compostos por aulas on-line ao vivo. Nas aulas presenciais, o limite será de 70 estudantes por turma.

O decreto proíbe cursos 100% à distância

Agora, pelo menos 20% da carga horária dos cursos EaD precisa ser feita presencialmente (na sede da instituição ou em algum campus externo, com todos os participantes fisicamente presentes); ou por atividades síncronas mediadas (como aulas on-line ao vivo). Antes, não havia limite mínimo para atividades presenciais.

Pelo menos uma prova deve ser presencial a cada unidade curricular, com peso maior na nota final do aluno.

Além disso, os polos de EaD precisarão seguir critérios técnicos, com uma estrutura mínima de equipamentos e local aos alunos. O ambiente deverá conter, pelo menos:

  • recepção;
  • sala de coordenação;
  • ambientes para estudos, compatíveis com as atividades dos cursos ofertados e com o número de estudantes;
  • laboratórios;
  • equipamentos para acesso à internet e conexão estável e de alta velocidade, compatível com o número de usuários;
  • responsável para auxiliar os estudantes em avaliações e atividades.

As instituições de ensino terão até dois anos para adotar todas as novas regras, contados a partir da publicação do decreto. Já os estudantes matriculados em cursos EaD que deixarão de existir poderão concluí-los no mesmo formato acordado no início da graduação.

O Globo

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