Motorista por aplicativo é feito refém durante assalto e tem carro incendiado na Grande Natal

Um motorista que trabalha com transporte de passageiros por aplicativo foi feito refém durante um assalto que aconteceu na madrugada deste sábado (15) na Grande Natal. Na fuga, os criminosos ainda incendiaram o carro da vítima.

O caso aconteceu por volta das 4h na rodovia Humberto Pessoa, conhecida como acesso sul ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante.

Segundo a Polícia Civil, o homem informou que transitava pela rodovia, quando foi abordado por três criminosos armados, que saíram do canteiro. O motorista foi obrigado a parar o carro e colocado no banco de trás do veículo, com um dos assaltantes. Os outros dois ficaram na parte da frente.

Ainda de acordo com o relato do motorista, ele passou cerca de uma hora sob poder dos criminosos, que ficaram dirigindo o veículo pela região. Depois desse período, ele foi solto pelos bandidos, que fugiram levando o carro e outros pertences dele.

O homem foi ajudado por um segurança que passava pelo rodovia de moto, minutos depois. O motociclista ainda informou à vítima de assalto que tinha visto um carro pegando fogo minutos antes e levou o homem ao local.

O motorista reconheceu o carro incendiado como sendo o dele. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local, apagou as chamas, e o motorista foi levado à Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal, onde prestou depoimento sobre o caso.

Esse foi o segundo crime envolvendo motoristas por aplicativo em poucas horas, na Grande Natal. Na noite de sexta-feira (14) um militar da reserva da Força Aérea Brasileira que trabalhava como motorista por aplicativo desde 2017 morreu em uma tentativa de assalto no bairro Liberdade, em Parnamirim.

Em ambos os casos, nenhum suspeito foi preso.

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Motorista por aplicativo é feito refém durante assalto e tem carro incendiado na Grande Natal

Um motorista que trabalha com transporte de passageiros por aplicativo foi feito refém durante um assalto que aconteceu na madrugada deste sábado (15) na Grande Natal. Na fuga, os criminosos ainda incendiaram o carro da vítima.

O caso aconteceu por volta das 4h na rodovia Humberto Pessoa, conhecida como acesso sul ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante.

Segundo a Polícia Civil, o homem informou que transitava pela rodovia, quando foi abordado por três criminosos armados, que saíram do canteiro. O motorista foi obrigado a parar o carro e colocado no banco de trás do veículo, com um dos assaltantes. Os outros dois ficaram na parte da frente.

Ainda de acordo com o relato do motorista, ele passou cerca de uma hora sob poder dos criminosos, que ficaram dirigindo o veículo pela região. Depois desse período, ele foi solto pelos bandidos, que fugiram levando o carro e outros pertences dele.

O homem foi ajudado por um segurança que passava pelo rodovia de moto, minutos depois. O motociclista ainda informou à vítima de assalto que tinha visto um carro pegando fogo minutos antes e levou o homem ao local.

O motorista reconheceu o carro incendiado como sendo o dele. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local, apagou as chamas, e o motorista foi levado à Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal, onde prestou depoimento sobre o caso.

Esse foi o segundo crime envolvendo motoristas por aplicativo em poucas horas, na Grande Natal. Na noite de sexta-feira (14) um militar da reserva da Força Aérea Brasileira que trabalhava como motorista por aplicativo desde 2017 morreu em uma tentativa de assalto no bairro Liberdade, em Parnamirim.

Em ambos os casos, nenhum suspeito foi preso.

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Mal-avaliado, Lula perde um em cada três de seus eleitores, mostra Ipec


Após sofrer a maior queda de aprovação em seus dez anos como presidente no mês passado – como foi revelado aqui em primeira mão três semanas atrás -, Lula continuou perdendo popularidade em fevereiro. O Ipec (antigo Ibope) mostra agora, com exclusividade, que essa perda enfraqueceu o presidente junto ao seu eleitorado mais fiel. Subiu de 57% para 62% a taxa de brasileiros que dizem que Lula não deveria se candidatar à reeleição.

Se 95% dos eleitores de Bolsonaro são contra a candidatura do petista, eles não estão sós: 32% dos que votaram em Lula em 2022 dizem que ele não deveria tentar um quarto mandato. Um em três.

A perda de apoio à reeleição entre eleitores que votaram em Lula dois anos atrás se agravou no período recente. A taxa dos lulistas que dizem que ele não deveria tentar a reeleição subiu oito pontos desde de novembro de 2024, de 24% para 32%.

O Ipec perguntou aos 62% de entrevistados que responderam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026 o motivo pelo qual eles dizem isso. As respostas foram espontâneas e os entrevistados puderam apontar mais de um motivo, se assim quisessem – por isso a soma das respostas supera 100%. A pesquisa foi nacional e realizada face a face, no domicílio.

Os principais motivos citados espontaneamente para quem é contra a reeleição de Lula são:

1) Não está fazendo um bom trabalho – 36% dos entrevistados
2) Porque é corrupto – 20%
3) Pela idade – 17%
4) Já teve a sua chance – 11%
5) Por não confiar nele – 9%
6) Para ter renovação – 7%
7) Não é um bom administrador – 5%
8) Aumentou impostos – 5%
9) Prometeu não se candidatar novamente – 3%
10) Não cumpre o que promete – 2%
10) Inflação muito alta – 2%

Logo, a maior objeção é ao desempenho de Lula: 50%.

  • 36% (não faz bom trabalho) + 5% (não é bom administrador) + 5% (aumento impostos) + 2% (inflação alta) + 2% (não cumpre promessas) = metade dos respondentes.

“Não faz um bom trabalho” foi o argumento contra a reeleição que mais cresceu desde novembro: de 27% para 36%. É conjuntural, oscila junto com a avaliação do governo, e é mais comum entre quem votou em Bolsonaro:

  • 39% dos bolsonaristas dizem que o presidente não faz um bom trabalho, contra 27% dos lulistas;

Mas o “não faz um bom trabalho” cresceu menos entre eleitores de Bolsonaro (9 pontos) do que entre eleitores de Lula (11 pontos) entre novembro e fevereiro.

Em tese, essa perda é reversível, especialmente entre os lulistas. Mas, claro, desde que o desempenho do governo melhore. Outros argumentos parecem mais difíceis de mudar, mas só parecem, pois também oscilam repentinamente.

A segunda maior objeção (39%) à recandidatura de Lula tem a ver com desgaste da imagem presidencial e desejo de renovação:

  • 17% citam idade avançada e saúde do presidente,
  • 11% dizem que ele já teve sua chance,
  • 7% dizem que é preciso renovar,
  • 3% afirmam que ele prometeu não se candidatar de novo,
  • 1% é contra a reeleição em geral.

Essa soma era muito maior em novembro: 55%. Ou seja, caiu 16 pontos. Lula não ficou mais novo nos últimos meses, mas as notícias sobre sua saúde e sobre a operação na cabeça sumiram. Longe das manchetes, longe da preocupação dos eleitores.

Porém, a troca do noticiário sobre a saúde do presidente pelo aumento do preço dos alimentos (somada à campanha de desinformação sobre a taxação do Pix) resultou em saldo negativo para Lula.

Lula perdeu apoio, principalmente, entre quem costuma apoiá-lo em quase todas as eleições

Entre os brasileiros mais pobres, que ganham até 1 salário mínimo por mês, inverteu-se a maioria: 52% dizem agora que Lula não deveria se candidatar em 2026. Há três meses, 53% diziam o contrário, que deveria. Era o único segmento de renda que apoiava majoritariamente o Lula 4. Não mais.

No Nordeste aconteceu quase a mesma coisa. Os 56% que, em novembro, apoiavam a reeleição de Lula caíram para 48%. Estão agora empatados tecnicamente com os 49% que se opõem ao quarto mandato. Os do contra cresceram sete pontos desde novembro.

Cada vez mais lulistas que deram 3 de cada 4 votos nordestinos ao presidente em 2022 não estão gostando do terceiro mandato. Em três meses, aumentou 10 pontos a frequência dos moradores da região Nordeste que dizem que não apoiam a reeleição de Lula porque ele não está fazendo um bom trabalho como presidente.

A conclusão a que se chega analisando os números da pesquisa Ipec é que o Lula 3 é o maior inimigo do Lula 4. O governo não tem nada exuberante a mostrar. O que tem foi insuficiente para convencer a maioria do eleitorado (e grande parte de seus simpatizantes) de que está fazendo um bom trabalho.

A idade do presidente, que fará 80 anos em outubro, pode ser um problema para sua reeleição? Os números mostram que sim, mas idade é um problema acessório, que ganha força quando há noticiário negativo sobre a saúde presidencial e reflui quando não há.

Na linguagem dos políticos, o governo não tem entrega. Não deixa marca, logo, não mostra a que veio. Como consequência, o eleitor quer trocá-lo. Essa é a chave principal de qualquer eleição, continuidade versus mudança. Os ventos estão para mudança.

Quando eles sopram nesse sentido, o nome do candidato governista faz diferença, mas não é o fator principal na eleição. Ventos de mudança, quando são muito fortes, inviabilizam qualquer um que esteja tentando convencer o eleitorado que está bom como está. O único argumento nesses casos é o “medo da mudança”. Seria irônico Lula trocar a esperança pelo medo na sua última eleição presidencial.

Há dois jeitos de um governante tentar reorientar os ventos da opinião pública: mudar o governo ou mudar a comunicação. De preferência, ambos.

A mudança feita por Lula, até agora, foi a mais fácil: na comunicação. Empoderou o marqueteiro Sidônio Palmeira no comando do que o governo diz. Mas o problema principal – e muito mais difícil de lidar – é o que o governo faz, ou deixa de fazer. Para mudar a ação, a proposta sempre cogitada e nunca executada é uma reforma ministerial. Se e quando virá, só Lula sabe.

Quanto mais tempo demora a mudança no governo, menos tempo sobra para mudar a direção da opinião pública. A campanha eleitoral é permanente, mas só pega fogo a partir de maio do ano que vem. Restam 15 meses para Lula 3 viabilizar Lula 4 – ou Haddad 1.

Por José Roberto de Toledo – UOL  

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A campanha da esquerda de quem torce contra Natal vai vencer?

Este comunicador preferia não estar escrevendo esse post por não querer acreditar que existe quem prefira torcer contra e até fazer ações orquestradas contra nossa cidade.

Recebemos o relato de um que reproduzo aqui:

“Esse negócio da esquerda estar divulgando situações negativas sobre a engorda, que envolve diretamente o nome Ponta Negrea, está criando uma situação muito negativa para turismo. Tenho uma pousada aqui em Ponta Negra e está havendo muitos cancelamentos de reservas pra Natal, incluindo no Carnaval também. Esse mês de fevereiro, batemos recordes de cancelamentos. Os hóspedes que vieram, relatam que só recebem críticas. Estamos assistindo natalenses que dizem amar essa cidade, afundarem Natal”.

A intenção é essa? A troco de que? A praia está linda, a obra de drenagem vai ser concluída, o Morro do Careca preservado, agora é possível tem um calçadão sem que a maré cheia derrube tudo e até para comerciantes, que antes dependendo da maré passavam a semana sem trabalhar, têm mais oportunidades.

O que essas pessoas que torcem contra Natal pretendem?

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Beneficiários do Bolsa Família fizeram transações com rede ligada ao PCC e suspeita de lavagem de dinheiro

Beneficiários do Bolsa Família realizaram dezenas de transações com uma fintech investigada por envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC.

Os relatórios financeiros a respeito dessas movimentações foram elaborados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e encaminhados no fim do ano passado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) à Polícia Federal, responsável por investigar o caso. O avanço das apurações deve indicar se há de fato pessoas que recebem indevidamente o auxílio do governo federal e integram uma rede criminosa ou se esses beneficiários foram vítimas de golpes aplicados por clientes da fintech.

Um dos recebedores do Bolsa Família identificados no relatório é morador de Maricá (RJ) e acaba de completar 31 anos de idade. Autodeclarado vendedor de comércio varejista e atacadista, o homem recebe R$ 800 por mês do programa de transferência de renda — antes, teve acesso também ao Auxílio Emergencial e ao Auxílio Brasil. Apesar de o programa federal em vigência ser destinado a famílias que recebem até R$ 218 por pessoa, o morador de Maricá ostenta gastos que destoam desse perfil: apenas nos seis meses entre outubro de 2022 e março de 2023, passaram pelas suas contas R$ 345,6 mil.

O intenso entra e sai de dinheiro motivou a comunicação ao Coaf, em abril de 2023. Dentre as transações listadas no relatório, ao qual o GLOBO teve acesso, estão o recebimento de 72 transferências via Pix que totalizaram R$ 16.734 de uma conta da fintech 2GO, e o posterior envio de R$ 25.700 para esse mesmo remetente.

A mesma conta fez transações com uma empregada doméstica que mora no Recife (PE). Também beneficiária do Bolsa Família, que proporciona a ela R$ 350 mensais, a mulher recebeu 68 Pix que totalizaram R$ 8.295 no período de novembro de 2023 a abril de 2024. Para essa mesma conta, a mulher enviou de volta R$ 6.350 a partir de transações picadas: foram 113 operações.

Outra conta da 2GO operou também uma série de transferências via Pix para dois outros beneficiários do Bolsa Família à primeira vista sem conexão entre si: uma auxiliar geral de Contagem (MG), e um professor de Tutoia (MA). A fintech também fez transferências para um taxista de Barra do Piraí (RJ) e para uma autônoma de Aquidauana (MS) — ambos igualmente assistidos pelo programa social do governo.

Ao Coaf, os bancos que reportaram as movimentações suspeitas relataram que os clientes apresentaram “perfil incompatível” com o de beneficiários de programas sociais, com “intensa movimentação de recursos, principalmente através de transferências instantâneas”, o que “causou estranheza”.

Ao todo, as duas contas da 2GO identificadas no relatório aparecem em transações com 68 pessoas que tiveram atividades reportadas por bancos, cartórios e empresas de crédito ao Coaf no período de novembro de 2022 a outubro do ano passado.

Como mostrou o GLOBO, a 2GO Bank foi fundada em 2020 pelo policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, à época lotado no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), órgão da Polícia Civil paulista responsável por atuar em ações estratégicas contra o crime organizado. A empresa foi alvo de operação da PF em novembro, após investigação indicar que os clientes da fintech a utilizavam para fazer movimentações financeiras anônimas, de difícil rastreabilidade, e encobrir dinheiro de origem criminosa.

Em seu acordo de delação premiada com o MP-SP, o empresário Antonio Vinicius Gritzbach afirmou que a 2GO Bank era ligada a Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, e a Rafael Maeda, o “Japa”, ambos integrantes do PCC que foram assassinados na Zona Leste de São Paulo. O próprio Gritzbach veio depois a também ser executado, na saída do Aeroporto de Guarulhos, em novembro do ano passado.

O Coaf atua no combate a crimes financeiros como a lavagem de dinheiro e pode ter a colaboração da Receita Federal, responsável por coibir fraudes fiscais. Ambos os órgãos têm a prerrogativa de acionar a Polícia Federal ou o Ministério Público caso se deparem com indícios de crimes.

O governo revogou no mês passado uma instrução normativa que pretendia ampliar o escopo da fiscalização da Receita Federal após uma enxurrada de fake news associar a mudança a uma falsa taxação do Pix. Agora, fintechs como a 2GO voltam a ser desobrigadas a reportar movimentações ao órgão, o que diminui os caminhos para as autoridades identificarem irregularidades envolvendo essas empresas.

— Os bancos são obrigados a informar movimentações suspeitas ao Coaf, enquanto a Receita recebe informações globais, menos detalhadas, e confronta essas informações com outras bases de dados para identificar possíveis fraudes fiscais. Caso encontre algo, ela chama o contribuinte a se explicar. Se a pessoa não conseguir, abre-se um procedimento interno de fiscalização que pode levar à quebra de sigilo bancário e resultar em um auto de infração. Se houver indício de outros crimes, a Receita pode oficiar os órgãos competentes para investigar — explica o advogado André Felix Ricotta, doutor em direito tributário e sócio da Felix Ricotta Advocacia.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), responsável pelo Bolsa Família, informou que faz avaliações para identificar situações de inconsistência de renda de modo “rotineiro” e que iniciou estudos em agosto do ano passado para “aprimorar o procedimento” em 2025. A pasta afirma que o novo Cadastro Único (CadÚnico) entrará em operação em março e garantirá “maior precisão e confiabilidade” das informações, além de ajudar a evitar fraudes.

“A medida visa aprimorar a destinação dos recursos e assegurar a focalização do programa, e não gerar economia, uma vez que os benefícios devem ser pagos a todos que atendam aos critérios de elegibilidade”, acrescentou a pasta.

A Controladoria-Geral da União (CGU) também faz auditorias para identificar beneficiários incompatíveis e rastrear “sinais exteriores de riqueza”, conforme um auditor explicou ao GLOBO. Procurado para comentar o caso, o órgão informou que não se manifesta sobre fiscalizações “até que estejam finalizadas e permitam que resultados efetivos sejam apresentados”. Em relatório publicado em dezembro, a CGU indicou que a desatualização e inconsistência nos dados dos beneficiários do Bolsa Família prejudica a identificação daqueles que descumprem as condições para receber o auxílio do governo.

A Polícia Federal não quis comentar o caso. Também procurada, a 2GO Bank não respondeu aos pedidos de manifestação.

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Médico é demitido por vazar raio-x de paciente com desodorante no ânus

A Prefeitura de Ingá demitiu, nesta quarta-feira (12), um médico da UPA do município após o profissional divulgar uma imagem de um raio-X de um paciente que inseriu um desodorante no ânus.

De acordo com o médico, ele não enxergou problema na publicação e ainda marcou a localização da Unidade de Saúde. No entanto, a repercussão do caso levou à sua dispensa imediata por parte da Prefeitura de Ingá.

Em entrevista ao Portal MaisPB e Programa Hora H, a secretária de Saúde do município, Ezilãene Chaves, afirmou que a prefeitura enxergou o caso como uma “infantilidade” e total falta de ética.

“É falta de ética profissional, a postagem na verdade foi hoje, mas o ocorrido não foi hoje, mas a postagem sim. Mesmo não sendo um acontecimento hoje, mas uma postagem que além de não poder ser feita, ainda marcou o local que foi a UPA de Ingá. Isso é uma falta de ética profissional não aceitamos de maneira alguma de nenhum profissional de nenhum funcionário então desligamos o médico do município. Ele não tem mais nenhum vínculo com o município. Não podemos deixar isso acontecer, não sei nem dizer se foi maldade, infantilidade dele, mas em resumo falta de ética profissional”, concluiu.

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Golpistas usam IA para enganar quem busca relacionamento na internet, diz Meta

A Meta alertou, nesta quarta-feira (12), para as falsas promessas de relacionamento na internet, já que os golpistas estão utilizando personalidades falsas para se aproveitar de quem está em busca do amor.

“Esta é uma nova ferramenta no arsenal dos golpistas”, disse aos jornalistas o diretor de políticas de interrupção de ameaças globais da Meta, David Agranovich.

“Esses golpistas estão em constante evolução; nós precisamos evoluir para manter as coisas sob controle”, acrescentou.

Os sistemas de detecção da família de aplicativos da Meta, que inclui Instagram e WhatsApp, se baseiam amplamente em padrões de comportamento e sinais técnicos, em vez de imagens, o que significa que eles espionam a atividade dos golpistas, apesar dos truques de inteligência artificial (IA), segundo Agranovich.

“Isso torna nossa detecção e aplicação mais resistentes à IA generativa”, afirmou Agranovich. Para ilustrar, ele deu o exemplo de um golpe recentemente desmantelado que, aparentemente, se originou no Camboja e estava direcionado a pessoas que falavam chinês e japonês.

Pesquisadores da OpenAI determinaram que o “composto de golpes” parecia estar utilizando as ferramentas da empresa de inteligência artificial de San Francisco para gerar e traduzir conteúdo, segundo a Meta.

A tecnologia de IA generativa existe há mais de um ano, mas, nos últimos meses, seu uso por golpistas se fortaleceu, disse durante a reunião informativa a “hacker ética” e diretora executiva da SocialProof Security, Rachel Tobac.

As ferramentas GenAI, disponíveis gratuitamente nas principais empresas, permitem que os golpistas alterem seus rostos e vozes nas videochamadas para se passarem por outra pessoa.

“Também podem usar bots falsos que permitem criar um personagem ou realizar chamadas telefônicas utilizando um clone de voz, sem a necessidade de intervenção humana”, disse Tobac.

“Eles os chamam de agentes, mas não são usados para trabalho de atendimento ao cliente. São usados para fraudes de forma automatizada.”

O isolamento e a tristeza que podem acompanhar o clima de inverno no hemisfério norte, junto com a celebração do Dia de São Valentim (Dia dos Namorados), em 14 de fevereiro, são considerados um momento oportuno pelos golpistas.

“Definitivamente vemos um aumento de golpistas se aproveitando dessa solidão no inverno”, disse Tobac.

O objetivo principal do golpista é o dinheiro, com a tática de gerar confiança rapidamente e, em seguida, inventar uma razão para pedir dinheiro ou dados pessoais que possam ser usados para acessar contas bancárias, segundo Tobac.

“Ser educadamente paranoico ajuda muito, assim como verificar se as pessoas são realmente quem dizem ser”, apontou Tobac.

Segundo Agranovich, os golpistas atuam em toda a gama de aplicativos sociais, e a Meta monitora apenas uma parte da atividade.

No ano passado, a empresa removeu mais de 408 mil contas de países da África Ocidental que os golpistas usavam para se passar por militares ou empresários e cortejar pessoas na Austrália, Reino Unido, Europa, Estados Unidos e outros lugares.

Além de desmantelar redes de golpistas, a Meta está testando tecnologia de reconhecimento facial para verificar possíveis impostores online detectados por seus sistemas ou denunciados pelos usuários.

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