Um carro ficou embaixo de um ônibus depois de ser arrastado pelo coletivo na tarde do último domingo (11)
Levantamento da empresa Paraná Pesquisas divulgado nesta 2ª feira (12) mostra que 73,4% dos brasileiros não sabem citar uma medida ou benefício à população que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou ou está realizando, enquanto 26,6% responderam que sabiam. Eis a íntegra do estudo (PDF – 439 kB).
A empresa fez a seguinte pergunta: “O(A) Sr(a) saberia dizer alguma obra, medida administrativa ou benefício à população que o governo do presidente Lula realizou ou está realizando até o momento?”.
Dos que souberam dizer alguma obra, medida ou benefício à população promovidas pela administração petista, 8,6% citaram investimentos no Bolsa Família ou auxílios de renda à população carente.
No primeiro dia da Operação Carnaval Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou mais de 300 motoristas dirigindo com excesso de velocidade no Rio Grande do Norte. As ocorrências foram registradas na sexta-feira (9).
No Rio Grande do Norte, foram 322 motoristas desrespeitando o limite máximo de velocidade e 80 realizando ultrapassagem proibida. A ultrapassagem proibida é uma conduta de altíssimo risco e configura infração gravíssima com penalidade de multa multiplicada por 5 vezes (R$ 1.467,35). Além disso, aplica-se o dobro da multa em caso de reincidência em até 12 meses.
A fiscalização com o emprego do radar fotográfico é realizada em diversos trechos das rodovias federais, após estudo e mapeamento dos pontos críticos onde ocorrem mais acidentes graves e com óbitos. Além da infração de trânsito, o motorista também responderá a processo administrativo para suspensão do direito de dirigir.
A Polícia Rodoviária Federal fiscaliza o excesso de velocidade e as ultrapassagens indevidas com o objetivo principal de evitar acidentes graves, preservando vidas e contribuindo para um trânsito mais seguro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu neste sábado (10) liberdade provisória para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Moraes manteve medidas cautelares, que são exigência que Valdemar deverá cumprir em liberdade.
Valdemar foi preso na quinta-feira (8), durante buscas e apreensões feitas por agentes da Polícia Federal na sede do PL. O político estava com uma arma, mas sem licença para usá-la, o que o levou à detenção.
Posteriormente, a PF encontrou uma pepita de ouro com Valdemar, e ele foi preso também por suspeita de usurpação mineral. Para esse flagrante, não há fiança.
Na sexta (9), Moraes havia convertido a prisão em flagrante em prisão preventiva, que não tem prazo determinado para acabar.
Agora, em razão de parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), da idade de Valdemar — 74 anos –, e do crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça, Moraes decidiu pela soltura.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes converteu em preventiva a prisão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, nesta sexta-feira (9). Na quinta-feira (8), ele foi preso em flagrante durante operação da Polícia Federal (PF).
A prisão preventiva não tem prazo para acabar e mantém o presidente do PL preso por mais tempo.
Moraes ainda deu o prazo de 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa de Valdemar.
Procurado pela CNN, o advogado de defesa de Valdemar, Marcelo Bessa, preferiu não se manifestar.
“Tenho certeza da minha cura”. A frase é da potiguar Jéssica Carvalho, de 32 anos de idade, que está internada há três meses em um hospital em Natal lutando contra um tumor vascular no rosto, que recentemente passou a crescer de forma mais veloz e a sangrar mais frequentemente.
A história dela se tornou conhecida nas redes sociais e comoveu a internet nas últimas semanas. Diante da repercussão, foi criada uma campanha para arrecadar valores para o tratamento.
E esse apoio oriundo de anônimos nas redes sociais tem ajudado na esperança da recuperação, garante Jéssica, que não consegue falar diante do quadro clínico atual, mas respondeu ao g1 através de mensagens escritas no celular, que foram mediadas pelo amigo e coordenador da campanha, Fausto Calixto.
“Nos últimos dias meu coração vem recebendo muitas graças diante de tantas orações que venho recebendo. Ver uma legião de pessoas apoiando e orando por você transforma qualquer dor em alegria”, disse Jéssica.
Jéssica tem uma doença chamada hemangioma, um tumor vascular benigno causado por um crescimento anormal dos vasos sanguíneos (veja vídeo abaixo). A potiguar convive com a patologia desde que nasceu, mas tem passado pelo momento mais delicado neste início de 2024.
Há cerca de um ano, Jéssica fez um procedimento cirúrgico para tratar dessa formação, quando chegou a retirar parte da mandíbula. O resultado, no entanto, não saiu como esperado e gerou uma série de infecções.
“No início foi um grande desafio. Achei que não ia suportar o processo dos dias tão dolorosos. Tinha dias que minha fé esvaziava e o desespero tomava conta de mim, mas todo momento não queria desistir e desejava viver”, contou Jéssica.
“Hoje minha fé foi renovada, minha esperança nos propósitos de Deus também. Hoje luto com mais otimismo e perseverança na promessa de Cristo”, completou.
Recentemente, Jessica achou uma outra paciente no Brasil que tem a mesma doença que ela, e esse encontro deu início a um novo tratamento. A potiguar foi apresentada a um médico, que viajou de São Paulo para o Rio Grande do Norte nesta semana para examiná-la e iniciar um novo tratamento.
Jéssica passou a usar um novo medicamento para tentar reduzir o tumor e os sangramentos. A intenção é que, após isso, ela consiga viajar para São Paulo para realizar novas cirurgias.
Assim como Jéssica renovou as esperanças ao encontrar uma amiga que trava a mesma luta que ela, a potiguar também quer servir de exemplo para outras pessoas que por ventura possam enfrentar o hemangioma.
“Tenho um desejo: quero que outras pessoas que tenham um caso como o meu saibam que elas têm um possibilidade de cura, um tratamento eficaz”, disse.
Em 2023, o total de cabos furtados em todo o RN equivale a distância entre Natal e Ceará-Mirim, ou seja, 35 quilômetros
Em novas ações registradas na madrugada desta quinta-feira (8), criminosos quebraram postes e furtaram cabos da rede elétrica em Areia Branca, Guamaré, Caiçara do Norte e São Bento do Norte, na Costa Branca e do Mato Grande potiguar. No total, 10.036 unidades consumidoras tiveram o fornecimento de energia elétrica suspenso nos quatro municípios por causa de ações criminosas.
Em Areia Branca, os criminosos furtaram onze vãos de cabos da rede de Média Tensão, totalizando cerca de 1,5 quilômetro, o que provocou a interrupção no fornecimento na praia de Baixa Grande. A previsão inicial de reposição dos cabos e religação da energia na praia é até o final do dia de amanhã, sexta-feira (9). Em Guamaré, a ação criminosa resultou na quebra de um poste da rede de alta tensão (69.000 volts) que liga o município a Macau, prejudicando, além das residências, o fornecimento para uma empresa geradora de energia eólica.
Ao longo de 2023, o furto de cabos e de outros componentes da rede elétrica deixou cerca de 38 mil residências, hospitais, escolas, delegacias, o abastecimento de água, provedores de internet e outros serviços essenciais sem energia elétrica. Em média, cada unidade consumidora dessas ficou quase cinco horas sem energia elétrica por causa das ações criminosas, cada vez mais frequente em todo o estado.
No total, o Centro de Operações Integradas da Neoenergia Cosern registrou 889 faltas de energia elétrica provocadas pelos furtos entre janeiro e dezembro de 2023. De 1º de janeiro até agora, já foram novas 165 faltas de energia provocadas por este tipo de crime. Em linha reta, os cabos de energia elétrica da Neoenergia Cosern furtados em todo o estado de janeiro a dezembro já somam 35 quilômetros – distância equivalente ao trajeto entre Natal e Ceará-Mirim, por exemplo.
Imediatamente após a constatação dos furtos, a Neoenergia Cosern registra um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima e repassa as informações necessárias aos agentes de segurança pública para ajudar na identificação das autorias dos crimes.
No dia 24 de dezembro (Noite de Natal), em uma ação ousada, os criminosos danificaram 11 postes de uma linha de transmissão de alta tensão (69.000 volts) localizada entre os municípios de Macau e Guamaré, na Costa Branca. Em decorrência da prática criminosa, quase 8 mil unidades consumidoras tiveram o fornecimento de energia elétrica interrompido, incluindo uma empresa geradora de energia eólica.
A distribuidora solicita à população que denuncie qualquer suspeita de furto de cabos pelos telefones 190 da Polícia Militar e 116 da Neoenergia Cosern.
As denúncias da presença de imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet bateram recorde em 2023 – resultado é o maior da série histórica, iniciada em 2006. Foram 71.867 queixas no ano passado, número 28% superior ao recorde anterior, registrado em 2008 (56.115 denúncias). Em relação a 2022, houve alta de 77,1%. Os dados, divulgados hoje (6), são da organização não governamental (ONG) Safernet.
Segundo a ONG, três fatores principais motivaram o aumento das denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil: as demissões em massa realizadas pelas big techs, que atingiram as equipes de segurança, integridade e moderação de conteúdo de algumas plataformas; a proliferação da venda de imagens de nudez e sexo autogeradas por adolescentes; e o uso de inteligência artificial para a criação desse tipo de conteúdo.
As denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil, somadas a outras violações de direitos humanos ou crimes de ódio na internet (xenofobia, tráfico de pessoas, intolerância religiosa, neonazismo, apologia a crimes contra a vida, racismo, LGBTfobia, e misoginia) também foram recorde. Em 2023, a Safernet recebeu um total de 101.313 queixas – o recorde anterior, registrado em 2008, totalizou 89.247 denúncias.
Entre os crimes de ódio praticados na internet destacaram-se as altas, em relação a 2022, de 252,25% das denúncias de xenofobia, e de 29,97% de intolerância religiosa na rede. De acordo com a ONG, o crescimento das queixas desses dois crimes está atrelado à guerra na Faixa de Gaza, na Palestina, no Oriente Médio.
Houve queda no número de denúncias de três crimes de ódio entre 2023 e 2022: racismo, que caiu 20,36%; LGBTfobia, -60,57% e misoginia, -57,56%. Segundo a Safernet, a queda nas denúncias desses tipos de crimes em 2023 já era esperada, uma vez que essas denúncias aumentam em anos eleitorais, comportamento registrado em 2018, 2020 e 2022.
O ex-jogador brasileiro Daniel Alves, acusado de ter estuprado uma mulher em na boate Sutton, em Barcelona, na Espanha, na madrugada do dia 31 de dezembro de 2022, prestou depoimento nesta quinta-feira (8), o terceiro dia do julgamento do caso.
Ao responder as perguntas da sua própria advogada de defesa, ele chorou e afirmou que bebeu excessivamente naquela noite. De acordo com o relato do “Marca”, ele chorou a ponto de ter dificuldade para completar as frases.
Daniel Alves afirmou que não é um homem violento e que não forçou a denunciante a acompanhá-lo ao banheiro.
Além disso, disse que mentiu na primeira versão, quando afirmou que não teve contato nenhum com a mulher do caso, porque não queria que a sua esposa soubesse.
O brasileiro disse que só soube pela imprensa que era acusado de estupro e que está praticamente arruinado porque suas contas bancárias foram bloqueadas e ele perdeu contratos no Brasil.
Relato sobre a noite
O brasileiro afirmou que chegou às 2h30 da madrugada na discoteca e que haviam mudado o camarote que ele deveria ocupar. Por razões de segurança, havia um banheiro em uma área reservada da boate.
Ele afirmou que dançou um tempo com duas mulheres, que depois convidaram outras três –entre elas, a denunciante.
Depoimentos finais e sentença
Depois da fala de Daniel Alvez, o Ministério Público e a advogada de defesa expuseram seus argumentos pela última vez.
Depois de escutar todas as partes, o caso agora vai para a fase de sentença, o que deve demorar cerca de dez dias.
O Ministério Público pede 9 anos de prisão, e a denunciante já falou em 12 anos.
O remédio semaglutida ou semaglutido, vendido nas farmácias pelos nomes de Ozempic, Wegovy ou Rybelsus, pode apresentar riscos para quem o utiliza fora do previsto pela bula. O medicamento, em forma de caneta e com custo de R$ 1 mil, é indicado para tratar diabetes tipo 2 e obesidade, mas tem sido aderido por pessoas que buscam uma perda de peso pequena e rápida.
Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, o endócrino Bruno Halpern alertou para uma possível dependência psicológica, mas não física, de quem faz uso do remédio por questões estéticas.
“Nessa pessoa que só quer perder alguns quilos, se parar de usar, a medicação não vai conseguir manter, vai aumentar a fome, e vai acabar pensando em usar esse remédio a longo prazo. Cria uma dependência psicológica nesse sentido. Mas vamos deixar claro, não é uma dependência física”, disse.
Outros profissionais relacionados aos cuidados e tratamentos estéticos, como personal trainers e dermatologistas, apontaram um aumento no número de clientes que aderiram à semaglutida para emagrecer.
“Nas últimas semanas, eu não passo um único dia sem que uma paciente venha reportando que, depois do uso dessas medicações, notou como se fosse esse derretimento. Uma perda muito rápida de peso. Ele perde compartimentos de gordura tanto de corpo quanto de rosto. E a gordura, para nós, é um tecido importante de sustentação da pele. São queixas relacionadas à flacidez de pele”, disse a dermatologista Maria Fernanda Guazzelli, ao Fantástico.
Lotes falsos e automedicação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou lotes falsos do remédio no mercado, o que pode gerar várias complicações médicas. Outro perigo, segundo especialistas, é a automedicação. Na internet, pessoas que não são médicas indicam como usar a semiglutida.
A endocrinologista do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) Maria Edna de Melo relatou casos do uso sem orientação de profissionais de saúde. “Acabam utilizando muitas vezes de forma inadequada e levando ao aparecimento de efeitos colaterais mais intensos, como náusea, até vômitos”, afirmou.
A dermatologista Maria Fernanda contou sobre uma paciente que “quase não conseguia beber água devido aos efeitos decorrentes da automedicação em excesso”.