Congresso aprova novas regras para pagamento de emendas parlamentares

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O Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (13), o projeto de resolução que estabelece novas regras para execução das emendas parlamentares que, neste ano, podem chegar a R$ 52 bilhões de reais. O pagamento das emendas havia sido suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que cobrava mais transparência, eficiência e rastreabilidade do dinheiro público destinado pelos parlamentares.

A votação de hoje, em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado, consolida um processo que resultou, na semana passada, na homologação pelo STF, por unanimidade, do plano de trabalho para liberação dos recursos das emendas. O plano foi elaborado, em conjunto, pelo Executivo e Legislativo.

As emendas parlamentares representam a parte do Orçamento que tem sua destinação definida de acordo com a indicação de deputados e senadores, que selecionam obras ou serviços públicos que devem receber os recursos, geralmente aplicados nas suas bases eleitorais.

Com voto contrário do PSOL e do Novo, o projeto foi aprovado por ampla maioria nas duas Casas, com 361 votos favoráveis e 33 contrários na Câmara dos Deputados e 64 votos favoráveis e três contrários no Senado.

O PSOL, que foi o autor da ação no STF que levou à suspensão das emendas, defendeu que o plano de trabalho apresentado manteve a possibilidade de se omitir a autoria do parlamentar que destinou o recurso, sendo essa uma das críticas do STF à execução das emendas.

Segundo a legenda, o artigo 45-A da resolução aprovada viola o acordo com o STF para identificar os autores das emendas ao atribuir ao líder da bancada a responsabilidade para indicar emendas para as comissões.

O relator da proposta, senador Eduardo Gomes (TO-PL), rebateu as críticas, informando que será possível identificar, em ata, as solicitações de emendas apresentadas pelas lideranças partidárias às comissões, exigência essa que não existia antes.

“Se o parlamentar individualmente, ou o líder, escolher como critério da bancada a identificação individual, ela terá que acontecer, sendo que a responsabilidade vai ser colocada nas duas formas: ou no líder de bancada, através da ata, ou no parlamentar de maneira uninominal”, explicou Gomes.Também nesta quinta-feira (13), o ministro do STF, Flávio Dino, relator da ação que suspendeu o pagamento das emendas parlamentares, comentou que a solução encontrada para o problema está “longe do ideal”.

“Mesmo que no caso do orçamento secreto estejamos longe do ideal, ainda muito longe do ideal, mas passos concretos foram dados nesses talvez oito meses, creio eu”, afirmou o ministro.

A expressão orçamento secreto se refere a emendas parlamentares que, nos últimos anos, não permitiam, por exemplo, identificar qual parlamentar havia indicado a destinação do dinheiro, nem o beneficiário final da verba pública, entre outras irregularidades.

Entenda

O impasse sobre a liberação das emendas começou em dezembro de 2022, quando o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 – que ficaram conhecidas como orçamento secreto - eram inconstitucionais por falta de transparência no uso do recurso público.

Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição desses recursos alegando cumprir a determinação da Corte. No entanto, o PSOL recorreu ao STF apontando que a ausência de rastreabilidade do dinheiro das emendas continuava em vigor.

No mês passado, Dino suspendeu emendas para organizações não governamentais (ONGs) devido à falta de transparência. Em dezembro de 2024, Dino bloqueou as transferências de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão alegando irregularidades.

O total previsto para emendas parlamentares no Orçamento de 2025, que ainda não foi aprovado, chega a R$ 52 bilhões, uma alta em relação a 2024, quando a cifra foi de R$ 49,2 bilhões. Há 10 anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.

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Brasil busca manter domínio de uma década no Mundial de Surfe em Portugal

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(UOL/FOLHAPRESS) - O Circuito Mundial de Surfe chega à Europa com um histórico favorável ao Brasil. A etapa de Portugal, disputada na icônica Praia de Supertubos, começa neste sábado e vai até o dia 25. Nos últimos 10 anos, os brasileiros venceram cinco das oito edições realizadas por lá - e agora tentam ampliar esse domínio.

BRASIL NO TOPO EM PENICHE

Desde 2015, os surfistas do Brasil foram maioria no topo do pódio em Portugal.

Italo Ferreira, atual líder do ranking, venceu duas vezes (2018 e 2019) e chega embalado após sua vitória na piscina de Abu Dhabi, onde assumiu a lycra amarela.
João Chianca (2023), Filipe Toledo (2015) e Gabriel Medina (2017) também já conquistaram o título na etapa portuguesa.
PEDRA NO SAPATO
John John Florence (2016) e Griffin Colapinto (2022 e 2024) foram os únicos estrangeiros a vencer em Supertubos na última década.

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Keno foi assaltado dias antes de gol que mantém Fluminense vivo na final

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - A semana do atacante Keno foi de emoções intensas. Na segunda-feira (10), ele foi assaltado. Nesta quarta-feira (12), fez o gol que manteve vivo o Fluminense na final do Carioca.

O jogador foi rendido por bandidos na noite de segunda, segundo o UOL apurou.

O episódio aconteceu depois de ele deixar a casa do meia Lima, companheiro de Fluminense.

Keno estava com a mulher e a filha na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando foi atacado.

Os bandidos levaram o carro e o celular do jogador. Mas o veículo foi recuperado antes do confronto com o Flamengo, o primeiro da final do Carioca.

Um certo alívio que culminou com a entrada no segundo tempo e o gol de cabeça que ajudou a manter o Fluminense ainda no páreo, apesar da derrota por 2 a 1 no Maracanã.

Keno já tinha sido vítima de um assalto em janeiro, na Linha Amarela, uma das vias expressas do Rio.

Naquela vez, Keno, Lima, Thiago Santos e Lelê estavam voltando depois do jogo contra a Portuguesa e não conseguiram escapar de um arrastão.

Flamengo e Fluminense se enfrentam de novo no domingo, às 16h, também no Maracanã.

O Fluminense precisa vencer por dois gols de diferença para ser campeão sem passar pela disputa de pênalti.

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Programa gerador da declaração do IR é liberado nesta quinta-feira

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O Programa Gerador de Declaração (PGD) do Imposto de Renda 2025 já está disponível para download na página da Receita Federal. A entrega do documento deve ser feita a partir da próxima segunda-feira (17), até 30 de maio.

A instalação do programa no computador permite que o contribuinte verifique as informações disponíveis, como de declarações anteriores e a pré-preenchida pela Receita, e reúna documentos pendentes antes do início do prazo de entrega.

A Declaração do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (DIRPF) também pode ser preenchida de forma online, pelo Centro Virtual de Atendicmento (e-CAC), sem precisar baixar ou instalar nenhum programa, ou, ainda, pelo app Receita Federal para celulares e tablets. Nesse caso, a liberação do programa ocorrerá apenas em 1º de abril. As declarações entregues por essas plataformas também possuem algumas limitações e em certas situações não poderão ser utilizadas.

Neste ano, a Receita Federal informou que haverá atraso na entrega da declaração pré-preenchida, que traz as informações do contribuinte já apuradas pelo Fisco. O documento só estará disponível, em todas as plataformas de entrega, a partir de 1º de abril. Mas à medida que as informações forem sendo carregadas para a base de dados da Receita, elas serão disponibilizadas para quem usa o programa gerador.

Para instalar o programa gerador, o usuário deve acessar o site da Receita Federal, localizar a seção Imposto de Renda, ao rolar a tela; depois, clicar em Declaração; e, então, Baixar o Programa, selecionando a versão compatível com o sistema operacional: Windows, MacOS, Linux e Multiplataforma.

O programa será baixado automaticamente no computador, para a pasta de Download ou outra selecionada. Ao abrir o arquivo executável do programa (.exe), as etapas de instalação necessárias serão exibidas na tela, permitindo, então, o login com a conta e senha do Gov.br, o portal de serviços do governo federal. Depois, é só preencher os campos com as informações do contribuinte e transmitir a declaração.

As restituições serão pagas, em cinco lotes, no período de maio a setembro de 2025, conforme as seguintes datas:

Em 2025, será dada maior prioridade para quem, simultaneamente, utilizar a declaração pré-preenchida e optar pelo recebimento da restituição via Pix. Até 2024, a prioridade era definida apenas com base na utilização de uma das duas ferramentas.

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Petrobras contribuiu com 7% da arrecadação total do país em 2024

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A Petrobras foi responsável pelo pagamento de 7% de toda a arrecadação do país em 2024. O dado faz parte do relatório fiscal da companhia referente ao ano passado, divulgado nesta quarta-feira (12).

O documento detalha o direcionamento dos R$ 270,3 bilhões pagos em forma de tributos e participações governamentais. O número global já tinha sido informado no fim de fevereiro e equivale à média de R$ 1,1 bilhão por dia útil.

“Por meio de nossos pagamentos de tributos, contribuímos para gerar impactos positivos na sociedade, garantindo mais recursos para investimentos em áreas fundamentais como saúde, educação, infraestrutura e segurança”, diz mensagem no relatório assinado pela presidente da estatal, Magda Chambriard.

Os tributos pagos são direcionados à União, aos estados e municípios. As participações governamentais incluem, principalmente, royalties pela exploração de petróleo e a participação especial (PE) – uma compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural para campos de grande volume de produção.

Evolução

O montante de R$ 270,3 bilhões é 13% superior ao valor pago em 2023. No entanto, fica mais de 3% abaixo dos R$ 279 bilhões pagos em 2022. Nos últimos 5 anos, foram pagos R$ 1,1 trilhão. Os valores não levam em conta a inflação do período.

Tributos e participações governamentais:

2024: R$ 270,3 bilhões2023: R$ 240,2 bilhões2022: R$ 279,9 bilhões2021: R$ 202,9 bilhões2020: R$ 128,7 bilhões

Tributos

Do total de dispêndios tributários e regulatórios, R$ 102 bilhões são federais. Os principais tributos pagos à União se referem a impostos sobre o lucro (IRPJ e CSLL) e sobre o faturamento (PIS e Cofins).

Os tributos estaduais respondem pela maior fatia, R$ 104,9 bilhões, recolhidos em forma de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Principais estados arrecadadores:

São Paulo: R$ 23,4 bilhõesMinas Gerais: R$ 14,3 bilhõesRio Grande do Sul: R$ 8 bilhõesParaná: R$ 6,9 bilhõesSanta Catarina: R$ 6,6 bilhõesRio de Janeiro: R$ 6,5 bilhões

Os municípios receberam R$ 1,40 bilhão, praticamente tudo em Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O montante foi recolhido por 265 municípios, distribuídos em 21 estados e inclui o Distrito Federal.

A lista é liderada pela cidade de Macaé (RJ), banhada pela Bacia de Campos, polo produtor de petróleo, e possui municípios onde há refinaria, caso de Paulínia (SP), Ipojuca (PE) e Duque de Caxias (RJ).

Dez municípios com maior arrecadação:

Macaé (RJ): R$ 317,5 bilhõesCubatão (SP): R$ 97,8 bilhõesRio de Janeiro (RJ): R$ 89,0 bilhõesDuque de Caxias (RJ): R$ 89,0 bilhõesSão Sebastião (SP): R$ 82,9 bilhõesPaulínia (SP): R$ 82,8 bilhõesIpojuca (PE): R$ 72,7 bilhõesItaboraí (RJ): R$ 40,3 bilhõesVitória (ES): R$ 35,8 bilhõesSão João da Barra (RJ): R$ 34,3 bilhões

Responsabilidade tributária

A Petrobras explica que o total repassado para os governos inclui tributos retidos de terceiros, uma vez que a companhia possui o dever legal de recolhimento por toda a cadeia, na figura de responsável ou substituta tributária.

A técnica da substituição tributária busca promover uma concentração da arrecadação em poucos agentes econômicos para facilitar o recolhimento e a fiscalização.

Participações governamentais

Em 2024, a Petrobras pagou R$ 62 bilhões em participações, sendo R$ 38 bilhões em forma de royalties e R$ 23,6 bilhões em participações especiais.

Esses valores são repassados à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que, por sua vez, distribui para União, unidades da federação e municípios. De tudo o que a agência reguladora recebeu em participações governamentais em 2024, 65% saíram da Petrobras.

Outros países

A Petrobras recolheu US$ 206 milhões (equivalente a cerca de R$ 1,2 trilhão) em tributos fora do Brasil no ano passado. Veja onde a empresa mais pagou impostos fora do Brasil:

Holanda: US$ 84,31 milhõesColômbia: US$ 54,23 milhõesEstados Unidos: US$ 35,13 milhõesSingapura: US$ 20,53 milhõesBolívia: US$ 6,37 milhõesArgentina: US$ 4,92 milhõesUruguai: US$ 340 milEspanha: US$ 190 milVenezuela: US$ 4 mil

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Marcelinho Carioca detona atuação de Memphis no Corinthians

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca detonou Memphis Depay e Ramon Díaz após a eliminação do time na pré-Libertadores.

No podcast Quebrada FC, o ex-jogador afirmou que o atacante holandês não está correspondendo ao alto salário que recebe no Timão.

Marcelinho fez chacota da relação custo-benefício de Memphis, que recebe cerca de R$ 4 milhões por mês e não mostrou um futebol à altura deste salário nas duas partidas contra o Barcelona de Guayaquil-EQU.

Marcelinho voltou a citar o alto salário recebido pelo holandês e fez uma comparação com Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, que receberia R$ 2 milhões mensais no Verdão.

"Só fazendo uma analogia, como criticavam o Abel por receber 2 milhões, mas o cara chegou e ganhou tudo, duas Libertadores, arrebentou e é fera. Faz por onde ganhar isso", falou Marcelinho.

O ídolo da Fiel também não poupou o técnico Ramon Diáz, apelidado de "Don Cagón" no programa por não ter coragem de tirar o holandês de campo.

"Ramon Diáz, não tem personalidade para tirar o Memphis? Não tem personalidade para tirar o Garro? Aqui jogaram o quê, o que eles fizeram?"

O ex-jogador ainda fez piada e disse que voltará a jogar. "Ramon, segunda-feira estou indo treinar aí e vou voltar a jogar. Aí eu quero ver se você tem personalidade para me tirar do time. Porque não tem, pipoca, pô!", concluiu o artilheiro da Fiel.

O primeiro acordo entre Memphis e Corinthians previa um salário de R$ 3 milhões por mês, que poderia aumentar com premiações e bonificações. O UOL apurou que o salário do holandês pode chegar a R$ 4 milhões mensais, dependendo do desempenho da venda de camisas do atacante e participações em jogos.

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F1 tem estreia de novatos que não viram Fernando Alonso 'nascer' nas pistas

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(FOLHAPRESS) - Reunidos em uma mesa redonda, quatro dos seis novatos da F1 não conseguem controlar a ansiedade. A cada pergunta feita pela apresentadora Laura Winter para o site da categoria, os garotos atravessam suas respostas.

Oliver Bearman, 19, tenta ser o primeiro a falar sobre a realização de seu sonho, mas o inglês logo é interrompido por Jack Doohan, 22. "Isso não era para ser em ordem alfabética?", questiona o piloto australiano.

O italiano Andrea Kimi Antonelli, mais jovem entre os estreantes, com 18 anos, toma a palavra e deixa Isack Hadjar, 20, ser o primeiro a falar. "Estar aqui é incrível, especialmente para minha família", disse o franco-argelino, enquanto os demais, enfim, esperavam por sua vez para repetir quase a mesma frase diversas vezes. "É um sonho", "sim, um sonho", "sonho de infância".

O quarteto forma ao lado do brasileiro Gabriel Bortoleto, 20, e do neozelandês Liam Lawson, 22, o retrato da nova geração da principal categoria do automobilismo mundial.

Com idades entre 18 e 22 anos, nenhum deles era nascido em 2001, quando o espanhol Fernando Alonso, o mais experiente do atual grid, com 43 anos, fez sua estreia.

Juntos, eles representam uma renovação de 30% em relação aos titulares do grid em 2024. O número de estreantes é o maior desde 2010, quando sete nomes se juntaram ao campeonato.

Com diferentes trajetórias até chegar à F1, os novatos causaram uma significativa queda média de idade dos pilotos desta temporada, de 29 anos e cinco meses na abertura do Mundial de 2024, no Bahrein, para 27 anos e três meses quando todos alinharem para a largada do GP da Austrália, na madrugada de sábado (15) para domingo (16), 1h (de Brasília).

Ainda que não chegue perto do GP da Rússia de 2017, que teve a menor média de idade da história da F1, com 26 anos e nove meses, é raro a categoria promover uma renovação tão grande assim. Em 2024, por exemplo, não houve nenhum estreante na primeira corrida.

"Isso só mostra que temos uma geração forte", disse Hadjar, que se juntou a Racing Bulls após disputar a F2 no ano passado. "É bom correr com caras que eu já conheço", acrescentou.

O franco-argelino foi vice-campeão da categoria de acesso à F1. O vencedor da temporada foi o brasileiro Gabriel Bortoleto, que vai correr pela Sauber. Ele é o primeiro campeão da F2 a subir imediatamente para a F1 no ano seguinte desde que Mick Schumacher fez esse caminho em 2021.

"Todos nós merecemos [depois] de bons resultados em séries juniores, bons resultados em testes que fizemos", disse Bortoleto.

Os campeões de 2022 e 2023, Felipe Drugovich e Theo Pourchaire, ainda não conseguiram fazer nenhuma corrida na elite do automobilismo.

O brasileiro e o francês sofreram com a estagnação do mercado de pilotos entre 2023 e 2024, quando a F1 teve, pela primeira vez na história, o grid de abertura com a mesma formação que havia encerrado o ano anterior. Isso também fez com que muitos pilotos chegassem ao fim de seus contratos em 2024, abrindo a possibilidade para as equipes considerarem novos talentos.

O movimento também acabou impulsionado pela surpreendente mudança de Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari, abrindo uma vaga na equipe pela qual o inglês ganhou seis de seus sete títulos.

Kimi Antonelli foi o escolhido para ser o substituto de Hamilton, um rótulo que ele tem se esforçado para se livrar. Em vez disso, prefere dizer que é o novo piloto da Mercedes para não ter que carregar o peso de ser comparado com o multicampeão.

Se a jovem promessa italiana surfou na onda provocada pelo inglês, Lawson e Hadjar se beneficiaram das dificuldades enfrentadas por Sergio Pérez e Daniel Ricciardo em 2024. Dispensados, respectivamente, da Red Bull e da Racing Bulls, os dois abriram o espaço que o neozelandês e o franco-argelino conseguiram preencher.

Desde o ingresso de Lando Norris, George Russell e Alex Albon, em 2019, não havia tanta empolgação na F1 com os novos pilotos do grid.

O rejuvenescimento nas pistas leva para as pistas o que também tem sido visto em seu entorno. Desde a venda da categoria para o grupo americano Liberty Media, em 2016, diferentes pesquisas mostraram nos últimos anos um rejuvenescimento do público da F1.

Jovens da chamada geração Z têm se interessado de maneira crescente pela categoria. Um levantamento feito pela própria F1 em 2021 mostrou que o público das corridas conta atualmente com 63% de fãs com menos de 34 anos.

Parte desse público passou a se interessar pela categoria após o lançamento da série Drive To Survive, em parceria com a Netflix. Contando os bastidores das equipes e tentando humanizar a imagem dos pilotos, a produção teve sua primeira temporada em 2019. A sétima jornada da série foi lançada no último dia 7.

Junto com a produção, a F1 também passou a se dedicar mais às redes sociais, algo que o antigo dono da categoria

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Dólar tem alta leve com tarifas e petróleo fraco

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O dólar opera em alta nos primeiros negócios desta quinta-feira, 13, enquanto os juros oscilam perto dos ajustes anteriores, com viés de baixa, em manhã de recuo leve do petróleo, sinais mistos dos retornos dos Treasuries e queda de 0,2% do volume de serviços em janeiro, na margem, ante estimativa de -0,1%. Esta semana a produção industrial de janeiro também veio mais fraca do que se esperava.

O câmbio reflete a valorização externa da divisa americana por cautela com a economia em meio a riscos de recessão nos EUA e Europa na esteira da guerra tarifária deflagrada pelo presidente Donald Trump.

Trump volta a ameaçar a União Europeia com tarifas de 200% para bebidas alcoólicas, se o bloco não remover tarifa de 50% a uísque. Além disso, o presidente dos EUA disse na noite de quarta (12) que responderia às retaliações da União Europeia (UE) sobre as tarifas de 25% aplicadas às importações de aço e alumínio.

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Alemanha (Bundesbank), Joachim Nagel, afirmou à BBC que as tarifas dos Estados Unidos sobre importações europeias podem levar a Alemanha, maior economia da Europa, para uma recessão neste ano. Segundo Nagel, a política tarifária do presidente americano, Donald Trump, é uma "economia do passado" e "definitivamente não é uma boa ideia".

No foco fica agora o índice de inflação ao produtor dos EUA e os pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30), que irão modular as expectativas de política monetária do Fed e os ajustes dos ativos financeiros.

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Deputados resistem a PT e ameaçam implodir acordo de governo com Hugo Motta por vaga em tribunal

(FOLHAPRESS) - Deputados do PSD, União Brasil e PL rejeitam apoiar um nome do PT para a vaga de ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), com a aposentadoria do ministro Aroldo Cedraz, e ameaçam implodir o acordo negociado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o governo Lula na época da sua eleição.

A vaga só abrirá em fevereiro de 2026, mas a disputa foi antecipada pelo pedido do PT no ano passado e agora ocorre uma reação dos demais partidos, que buscam se aproveitar do mal-estar com o Executivo no Congresso para pleitear o cargo.

Motta prometeu aos petistas ajudar a eleger alguém do partido para a função, que é vitalícia, com salário de R$ 41,8 mil mensais e poder para decidir sobre contratos e licitações do governo. Em troca, o PT e o governo não estimularam candidaturas alternativas à presidência da Câmara e rapidamente aderiram à campanha do parlamentar paraibano, o que fez os líderes de União Brasil e PSD desistirem.

O compromisso com os petistas para o TCU foi firmado por Motta e pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e reforçado em reuniões recentes com deputados. O pedido deles foi de que o PT escolhesse alguém moderado, que não fosse da ala mais ideológica, para facilitar a aprovação pelo plenário, já que a maioria dos deputados é de centro-direita ou de direita.

A promessa é também de que o PT retribua o favor depois e vote num candidato escolhido por eles para outra vaga que será aberta com a aposentadoria do ministro Augusto Nardes. Ele só sairá obrigatoriamente em outubro de 2027, quando completará 75 anos, mas há negociações para que antecipe a saída ou até para que a eleição do substituto ocorra bem antes do fim do mandato.

Parlamentares de outros partidos, no entanto, alegam não ter feito parte do acordo e trabalham nos bastidores candidaturas próprias. Já há pelo menos outros seis deputados em busca de apoio para disputar a eleição para a corte de contas.

A escolha é por voto secreto, no plenário da Câmara, e em turno único, o que dificulta o controle sobre o resultado. O eleito precisa ser referendado depois pelo Senado Federal.

"Não tem esse acordo. E, mesmo se tiver acordo na cúpula da Câmara, a bancada do PSD não vota no candidato do PT", disse à reportagem o deputado Sidney Leite (PSD-AM).

O motivo, afirmou Leite, é a insatisfação do PSD com a falta de apoio dos petistas à candidatura do líder da sigla na Câmara, o deputado Antonio Brito (PSD-BA), à presidência da Casa. Além disso, o PT levou Brito e parte dos deputados do partido para uma "sabatina" mesmo com a decisão tomada de endossar a candidatura de Motta. "Não se faz isso com um aliado", criticou.

Dois dos interessados na vaga são do PSD-RJ, os deputados Pedro Paulo e Hugo Leal. A legenda tenta um acordo para escolher o nome que a representará na eleição. "Vamos dialogar com os outros partidos e fazer uma discussão interna, mas o PSD com certeza terá um candidato", disse Leal.

Pedro Paulo afirmou que foi estimulado por parte da bancada a concorrer e que avalia a possibilidade. "O primeiro aspecto é político: não existe compromisso de apoiar a candidatura do PT ao TCU. O segundo é que o partido tem posições sobre a agenda econômica, a agenda fiscal, a agenda de contas públicas, que têm sido marcadamente diferentes do que tem sido a agenda fiscal do PT", disse.

Outros deputados que estão se movimentando nos bastidores pela vaga, segundo interlocutores, são Danilo Forte (União Brasil-CE), Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Soraya Santos (PL-RJ) e Hélio Lopes (PL-RJ).

Nascimento queria concorrer à presidência da Câmara, mas desistiu depois de perder o apoio de Lira para Motta e de não conseguir unificar o governo em torno de sua candidatura. À reportagem ele não descartou disputar a vaga no TCU, mas afirmou que decidirá sobre isso "no momento certo" porque a eleição "envolve uma série de outros fatores" e lembrou que serão duas vagas em disputa.

Uma das interessadas na vaga era a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que nesta segunda-feira (10) assumiu o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação política do governo. Deputados do centrão, porém, recomendaram que ela recuasse porque é muito identificada ideologicamente com a esquerda e teria resistências no plenário.

O favorito hoje no PT para disputar a cadeira no TCU é o deputado Odair Cunha (MG), ex-líder do partido na Câmara e do grupo considerado mais moderado. Cunha selou a aliança com Motta e participou de viagens e eventos ao lado dele na campanha, de modo a também fortalecer seu nome. Procurado, ele não quis comentar sobre as candidaturas avulsas e disse que a eleição está longe.

O risco para os petistas é que se repita o resultado das duas vagas abertas no primeiro governo Lula que eram de indicação da Câmara. Em 2005, Augusto

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