Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 55 milhões

As seis dezenas do concurso 2.902 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 55 milhões.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. 

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

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Ativista perseguida por Erika Hilton consegue asilo político na Europa para evitar prisão

Nascida em São Paulo há 32 anos, Isabella Cêpa se transferiu para a Europa há aproximadamente um ano. Em 10 de junho, solicitou o status de refugiada [o nome do país não será informado na reportagem a pedido da Isabella, que alega questão de segurança]. O pedido foi aceito no dia 25 de julho de 2025.

A partir deste momento, ela passa a ser reconhecida oficialmente como uma cidadã perseguida pelo Estado brasileiro por motivações políticas. O caso tem a ver com falas da ativista sobre a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

Isabella conta, agora, com proteção e cuidados com o sigilo pessoal equivalentes aos concedidos a refugiados de locais em conflito militar. Não pode retornar ao país e precisou ceder seu passaporte nacional, que será substituído por um documento específico para refugiados reconhecidos internacionalmente.

Publicitária e autodeclarada “ativista anarquista e feminista”, ela responde judicialmente no Brasil por crime de injúria racial. A denúncia tem a ver com uma publicação nas redes sociais feita em 2020 sobre o resultado das eleições municipais daquele ano. Nos vídeos, ela questionava que a “mulher mais votada para a Câmara de Vereadores de São Paulo”, Erika Hilton, “era, na verdade, um homem”, como disse à época. A deputada federal é mulher transexual.

Em janeiro de 2022, Isabella foi informada sobre um boletim de ocorrência por injúria racial contra ela, registrado por Erika Hilton. Com base no documento, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apresentou uma denúncia contra a publicitária, em que alega que “a denunciada, de forma voluntária e consciente, praticou e incitou discriminação e preconceito contra mulheres transgênero e travestis”.

Processo de Erika Hilton prossegue mesmo com pedidos de arquivamento

Isabella Cêpa sentiu o impacto da denúncia em sua vida pessoal e em suas atividades profissionais. “Perdi 11 mil seguidores em um dia e passei a receber ameaças diárias de morte”, declarou, na época, à Gazeta do Povo.

O caso chegou à Procuradoria da República de São Paulo, que recomendou o arquivamento, alegando que “as declarações imputadas à investigada não se investem de caráter discriminatório, vez que desprovidas de finalidade de repressão, dominação, supressão, eliminação ou cerceamento de direitos de um grupo vulnerável. As declarações não ultrapassam os limites da liberdade de expressão”.

A sugestão foi acatada pela 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo. No entanto, Erika Hilton, já no posto de deputada federal, apresentou uma reclamação constitucional ao Supremo Tribunal Federal (STF), citando uma decisão do órgão, datada de 2019, que iguala injúria racial a homofobia e transfobia.

“Com base no uso ilegítimo e criminoso da manifestação do pensamento, a denunciada passou a atacar e a depreciar mulheres transgênero e travestis”, alegou a integrante do PSOL em sua petição. Procurada pela reportagem, Erika não se manifestou. No início de agosto de 2025, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou o arquivamento do pedido, mas o processo segue em tramitação no STF.

Brasil está sendo exposto como país em erosão democrática, diz assessoria

Isabella Cêpa concedeu há poucos dias uma entrevista ao jornalista americano Michael Shellenberger sobre a situação envolvendo Erika Hilton, em que afirmou: “Meu caso foi transferido da esfera estadual para a federal, que também recomendou o arquivamento. Ainda assim, o caso segue na Suprema Corte, que agora tem apenas duas opções: admitir que está aplicando uma lei que não existe [a decisão de 2019 de equiparação de injúria racial a homofobia e transfobia] ou me mandar para a prisão. Acho que sei qual será a decisão”.

A ativista conta com o apoio de organizações nacionais e internacionais. “Em 2020, Isabella apenas disse uma verdade factual, e outras mulheres estão passando pela mesma situação, afirma Celina Lazzari, diretora da organização Mulheres Associadas, Mães e Trabalhadoras do Brasil (Matria). A associação enviou uma carta de apoio para o pedido de asilo da publicitária, documento que foi anexado ao processo.

“Nesse mesmo processo da Isabella há outras indiciadas, convocadas a prestar depoimentos por postagens em rede social que não representam qualquer crime de ódio, mas sim críticas válidas ou constatações simples da realidade. Toda essa situação impactou fortemente a vida da Isabella, pois é uma perseguição clara, um abuso de poder político na tentativa de impor a ela e a todas nós uma crença que não tem qualquer base na realidade e que jamais poderá ser imposta à força”.

A assessoria de Isabella Cêpa diz que ela não está autorizada a conceder entrevistas neste momento, mas informa que “ela está segura em um Estado europeu, protegida sob o mais alto nível de proteção internacional existente, reservado apenas a casos extremos de perseguição política comprovada por parte do Estado”.

E argumenta: “Para mulheres ao redor do mundo, este caso representa um divisor de águas. O caminho para o asilo e a proteção internacional deixou de ser teórico: agora ele tem nome, rosto e precedente legal. E o preço dessa conquista histórica é a exposição do Brasil como um Estado em erosão democrática, marcado pela perseguição política e pela censura institucionalizada.

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EUA cancelam visto da mulher e da filha do ministro da Saúde Alexandre Padilha


Os Estados Unidos cancelaram o visto da mulher e da filha, de 10 anos, de Alexandre de Padilha, ministro da Saúde do governo Lula (PT). As duas estão no Brasil.

A família de Padilha foi informada dos cancelamentos nesta manhã por comunicados enviados pelo consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo.

Os vistos foram cancelados porque, após a emissão, “surgiram informações indicando” que a mulher de Padilha e a filha não eram mais elegíveis. A informação é do blog de Julia Dualibi, no g1.


Padilha, que comandava a pasta em 2013, quando foi criado o Mais Médicos, afirmou que não teve visto cancelado porque o dele está vencido há vários meses. Ele está sem visto desde 2024.

Segundo esses documentos, o cancelamento do visto impede a pessoa de entrar nos Estados Unidos. Caso já esteja em solo americano, pode permanecer durante o período de vigência. O visto é cancelado assim que ela deixa o país.

Com informações de Julia Dualibi – g1

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Toffoli anula todos os atos da Lava Jato contra o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta sexta-feira (15) todos os atos da Lava Jato contra o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que chegou a ser preso e foi condenado em várias frentes por desvios investigados pela Lava Jato.

Toffoli atendeu a um pedido da defesa de Vaccari. Os advogados alegaram que o ex-tesoureiro do PT estava na mesma situação processual do advogado Guilherme Gonçalves – que atuou em campanhas da ministra Gleisi Hoffmann no Paraná e já foi beneficiado com anulação dos atos da Lava Jato.

A defesa alegou que o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato discutiram em mensagens a situação de Vaccari e que “o revelado macula a conduta do magistrado e da acusação, que afrontaram garantias constitucionais da moralidade, da impessoalidade, da imparcialidade e da legalidade”.

O argumento dos advogados foi acolhido por Toffoli, que viu nulidades nos atos processuais praticados por Moro e pelos procuradores em desfavor do ex-tesoureiro do PT.

g1

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Michelle Bolsonaro chega a Natal para cumprir agenda do Rota 22


A próxima edição do Rota 22 acontece neste sábado (16), em Natal, com o Seminário da Região Metropolitana, a partir das 8h, no Olimpo Recepções, em Candelária. O evento terá como convidada especial a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher, e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que será um dos palestrantes. A ex-primeira-dama chegou à capital potiguar nesta sexta-feira (15).

O encontro é promovido pelo Partido Liberal (PL), em parceria com o Instituto Álvaro Valle, e pretende mobilizar lideranças e a população do Rio Grande do Norte em debates sobre o futuro do estado e do país. Segundo o senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado e secretário-geral do PL Nacional, a participação de Michelle e Costa Neto reforça a importância do seminário para o fortalecimento da representação feminina e das pautas conservadoras no estado.

Valdemar Costa Neto tem buscado manter a coesão interna e definir estratégias políticas do PL, visando influenciar o cenário atual e as eleições de 2026. Já Michelle Bolsonaro, conhecida pela atuação em causas sociais e defesa da família, vida e educação, mantém forte envolvimento em ações voluntárias e de mobilização comunitária.

O seminário vai discutir desafios da Região Metropolitana de Natal, como segurança, saúde, educação, infraestrutura, geração de emprego e políticas sociais. A participação popular e de representantes locais é considerada essencial para a construção de propostas coletivas.

Ponta Negra News

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Pesquisa Consult: Rogério tem 26,96%, Allyson 15,43% e Álvaro 12,39% em Extremoz

O Instituto Consult finalizou mais uma pesquisa de intenção de votos para o Governo do Estado, agora no município de Extremoz. De acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira (15) pela Tribuna do Norte, a liderança na cidade é do senador Rogério Marinho (PL).

De acordo com a pesquisa, Rogério tem 26,96% de preferência dos eleitores de Extremoz. Em segundo lugar está o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), com 15,43%. Em seguida está o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), com 12,39%.

Na sequência surgem Thabatta Pimenta (Psol) com 5%, o vice-governador Walter Alves (MDB) com 3,91% e o secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier (PT), com 2,39%. Outros 16,09% optaram por nenhum dos nomes e 17,83% não soube dizer.

A pesquisa realizada em Extremoz ouviu 460 pessoas em 17 bairros da cidade, no último dia 9 de agosto. A margem de erro é de 4,5% e a confiabilidade de 95%.


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Trump e Putin se encontram no Alasca para cúpula que pode selar destino de guerra na Ucrânia

Pela primeira vez em seis anos, os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia apertarão as mãos durante um encontro no Alasca nesta sexta-feira, 15. Também é a primeira vez que Vladimir Putin pisa em terras americanas em 10 anos. O objetivo é discutir o futuro da guerra na Ucrânia, que já se arrasta por mais de três anos e vive um momento de congelamento dos avanços no campo de batalha. O governo ucraniano, porém, não estará à mesa de negociação.

O que sairá desse encontro de Putin com Donald Trump é incerto. Analistas ouvidos pelo Estadão dizem que um acordo de paz é altamente improvável. Mas um compromisso russo com um cessar-fogo temporário é uma possibilidade real. “O problema com Trump é que você nunca sabe ao certo o que ele vai fazer”, opina Stefan Wolff, cientista político alemão especialista em segurança internacional e solução de conflitos.

Para Trump o que possivelmente está na agenda é um cessar-fogo para a Ucrânia. Mas também acho que Trump está muito interessado em algum tipo de reinício das relações com a Rússia. Ele poderia sair com ambos. Ele poderia sair com nada também. Nesse sentido os resultados reais são muito incertos.

O próprio governo americano admitiu que essa reunião histórica servirá para “ouvir Putin” mais do que desenhar qualquer tipo de acordo, por isso a Ucrânia estaria de fora. Mas apenas uma foto ao lado do presidente americano poderá ser considerada a consolidação das vitórias diplomáticas do russo depois de ter sido considerado um pária internacional por sua invasão da Ucrânia em 2022.

“Tem muito de teatro político e pouco de substância em termos de negociação”, analisa Carlos Gustavo Poggio, internacionalista e professor associado do Berea College, no Kentucky. “É muito claro o que Putin quer com a guerra. Este é um encontro em que você não está incluindo a Ucrânia e outros parceiros”.

O governo Trump diz que é um encontro para escutar Vladimir Putin. O Putin claramente entende que ele tem uma influência sobre Donald Trump. Quando eles tiveram esse tipo de encontro similar no passado, o Trump saiu repetindo toda a versão do Vladimir Putin nas questões que eles discutiram.

Na quinta-feira, 14, o Kremlin sinalizou que também estava interessado em discutir outros assuntos além da guerra, como laços econômicos e armas nucleares. Putin disse acreditar nos “esforços bastante enérgicos para interromper os combates, pôr fim à crise e chegar a acordos de interesse para todas as partes envolvidas neste conflito”.

Estadão

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Homem mata ex com 10 facadas na frente de filho: “Sem arrependimento”

Preso por matar a ex-companheira com dez facadas no pescoço, Diones Henrique de Souza Marinho, de 32 anos, não demonstrou qualquer arrependimento após o crime, mesmo tendo deixado o filho do ex-casal, de 6 anos, dormir ao lado do corpo da mãe por não conseguir ajuda. O autor foi preso na noite desta segunda-feira (11/8), um dia após cometer o crime, em Vitória (ES).

Dinah Marinho Amorim tinha 27 anos e foi assassinada na casa onde morava com o filho. De acordo com a polícia, Diones tinha passado o final de semana de Dia dos Pais com o menino e deixado ele na casa da ex-companheira na tarde de domingo. Horas depois, ele voltou ao local, invadiu a casa encapuzado e cometeu o crime.

Segundo familiares, o filho de Dinah disse que pediu ajuda pela janela durante a noite, mas como ninguém respondeu, dormiu ao lado do corpo da mãe. Familiares da vítima acreditam que o crime foi motivado por ciúmes.

O corpo de Dinah foi encontrado somente no dia seguinte ao crime depois que uma colega de trabalho foi até a residência ao estranhar a falta da auxiliar de serviços gerais. A mulher entrou na casa, encontrou o corpo da Dinah e chamou a polícia.

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Madrasta é suspeita de queimar menino de 8 anos com garfo quente no DF


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um caso de maus-tratos contra um menino de 8 anos em Ceilândia. Segundo a denúncia, a madrasta queimou o garoto com um garfo quente nas nádegas.

O caso é investigado pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) após denúncia da direção da escola pública onde o menino estuda.

Educadores estranharam mudanças no comportamento da criança e, ao descobrirem as lesões pelo corpo, especialmente nas nádegas, registraram boletim de ocorrência, nessa quarta-feira (13/8).

Segundo o delegado-chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes, o menino contou ter sido agredido pela madrasta. A criança foi encaminhada para exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML).

“É um caso muito grave. Uma criança de 8 anos submetida a castigos físicos dessa natureza, beirando o modelo medieval. Para nós, é um caso muito grave, que serve de alerta para outras famílias”, afirmou.

Medidas protetivas

O Conselho Tutelar entregou a criança para a mãe biológica. A mulher solicitou medidas protetivas pela Lei Henry Borel para evitar qualquer aproximação enquanto as investigações estiverem em andamento.

A PCDF intimou a madrasta a prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (14/8). O pai do menino já foi ouvido. Em depoimento, alegou que passa o dia trabalhando fora de casa e não tinha percebido as lesões.

Tortura

Durante a merenda, o diretor da escola notou um ferimento no rosto do menino. Na sequência, ficou estarrecido ao descobrir ferimentos e cicatrizes em diversas partes do corpo do estudante.

“Há sinais de tortura na criança”, pontuou o delegado.

A mãe biológica contou que não via o filho desde março. Segundo a mulher, o pai impedia qualquer contato alegando que o garoto estaria sempre doente.

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Os 10 melhores filmes de guerra disponíveis para ver agora mesmo

Selecionar os dez melhores filmes de guerra já produzidos no cinema não é tarefa simples. O gênero atravessa décadas, estilos e conflitos, combinando espetáculo visual, drama humano e rigor histórico. Mesmo assim, decidimos encarar essa missão difícil.  

Nesta seleção, nós demos prioridade para produções que colocam o espectador no campo de combate e que estão disponíveis nas plataformas de streaming no Brasil. Do Vietnã ao Dia D, da Segunda Guerra ao Iraque, estes 10 filmes marcaram a história e definiram como a guerra pode ser representada na tela.  

Ponte do Rio Kwai (1957) 

O filme protagonizado por Alec Guinness (coronel Nicholson) e dirigido por David Lean, venceu sete Oscars, incluindo Filme, Direção e Ator. Ambientado no Sudeste Asiático durante a Segunda Guerra, a obra mostra a construção de uma ponte estratégica por prisioneiros britânicos sob domínio japonês. Embora se concentre mais na tensão dramática do que em batalhas campais, Lean encena ações táticas e operações de sabotagem. O filme se tornou referência em superproduções bélicas,ao unir estratégia, logística e dilemas morais. 
Onde assistir: Netflix, Claro Video e disponível para locação e compra no Apple TV e Prime Video. 

O Mais Longo dos Dias (1962) 

O filme dirigido por Ken Annakin, Andrew Marton e Bernhard Wicki, com John Wayne (Vandervoort) entre os protagonistas, é um épico sobre o Dia D. Vencedor de dois Oscars (Fotografia e Efeitos Especiais), O Mais Longo dos Dias reconstrói a operação aliada com riqueza de detalhes: planejamento, paraquedistas, sabotagens, bombardeios navais e assaltos às praias. Diferentemente de leituras posteriores mais cruas, a produção mantém rigor ao exibir as operações táticas: setas, eixos, escalões, horários e foco na mecânica do desembarque. Uma obra que consolidou a memória audiovisual do dia 6 de junho de 1944 e influenciou recriações posteriores. 
Onde assistir: locação e compra no Prime Video. 


Patton (1970) 

O longa, dirigido por Franklin J. Schaffner e protagonizado por George C. Scott, venceu sete Oscars, incluindo Filme, Direção, Ator e Roteiro Original (Edmund H. North e Francis Ford Coppola). Mais que uma biografia, é um ensaio sobre liderança militar na Segunda Guerra: a figura central é um comandante genial e intempestivo, capaz de manobras ousadas e choques hierárquicos. A obra alterna deslocamentos de blindados, planejamentos de ataques e discursos marcantes com cenas de frente de batalha. A abertura icônica, com Patton diante da bandeira, tornou-se imagem-síntese do cinema de guerra. 
Onde assistir: Disney+. 

Apocalypse Now (1979) 

O filme dirigido por Francis Ford Coppola e protagonizado por Martin Sheen (capitão Willard), transformou a experiência do Vietnã em um pesadelo operístico. A obra se tornou célebre pelo percurso fluvial rumo ao coronel Kurtz (Marlon Brando) e por sequências de combate grandiosas e caóticas, como o ataque de helicópteros ao som de Wagner e as emboscadas na selva. A produção tumultuada virou lenda e até documentário, mas o resultado consolidou o longa de Coppola como obra central do cinema de guerra: Palma de Ouro em Cannes, dois Oscars (Fotografia e Som) e indicações a Melhor Filme e Direção. Sua força está no realismo dos combates – lama, fogo, napalm, tiros – e na visão moralmente ambígua do conflito. Apocalypse Now não busca um relato “oficial”, mas uma experiência que confronta o espectador com a brutalidade e a loucura do combate. 
Onde assistir: Globoplay e Prime Video. 

O Franco Atirador (1979) 

O longa retrata a vida de uma comunidade antes, durante e depois do Vietnã. Dirigido por Michael Cimino e protagonizado por Robert De Niro (Michael), O Franco Atirador venceu cinco Oscars — incluindo Melhor Filme, Direção e Ator Coadjuvante (Christopher Walken). Em mais de três horas de duração, a produção alterna rituais coletivos e a corrosão dos personagens. Embora este não seja um “filme de batalha” clássico, as cenas de combate e cativeiro mostram a vulnerabilidade do soldado, a violência à queima-roupa e o trauma. Cimino destaca como a guerra rompe laços e muda a percepção de risco, expandindo o campo de batalha para o retorno à casa. 
Onde assistir: Netflix e disponível para locação e compra no Prime Video e Apple TV. 


Platoon (1986) 

Filme dirigido por Oliver Stone, veterano do Vietnã, retrata o combate pelo ponto de vista do recruta Chris Taylor (Charlie Sheen). Platoon foi vencedor do Oscar de Melhor Filme, Direção, Edição e Som e é um dos relatos mais verossímeis do conflito. A floresta como labirinto e o uso de emboscadas, minas e fogo cruzado reforçam o caráter exaustivo da guerra de selva. Stone contrapõe os sargentos Elias (Willem Dafoe) e Barnes (Tom Berenger) como eixos morais da tropa. A produção ficou marcada por reorientar o foco dos filmes de guerra, com menos geopolítica e mais sobre o cotidiano das tropas, castigadas pelo cansaço, pela paranoia e pelos atritos hierárquicos. 
Onde assistir: Prime Video e MUBI. 

Nascido Para Matar (1987) 

O filme dirigido por Stanley Kubrick divide-se em duas partes: o treinamento, com o inesquecível sargento Hartman (R. Lee Ermey) e o combate em Huế, no Vietnã. Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado, Nascido Para Matar examina o processo de desumanização dos soldados. Kubrick filma ruínas e atiradores de elite no front com frieza documental. A precisão aplicada ao caos da guerra acabou influenciando como o cinema retratou, posteriormente, o treinamento militar e a violência de proximidade nas batalhas. 
Onde assistir: HBO Max e disponível para locação e compra no Apple TV e Prime Video.

Além da Linha Vermelha (1998) 

A obra ambientada em Guadalcanal, com o ator Jim Caviezel (soldado Witt) e direção de Terrence Malick, foi indicada a sete Oscars, incluindo Filme, Direção e Fotografia. É um filme que equilibra contemplação e combates. A câmera se move entre homens e a natureza, evidenciando o impacto do campo de batalha. Malick reencena conflitos de infantaria com clareza e fisicalidade. Uma produção que acabou marcada por reinventar a representação da guerra moderna ao unir reflexões sobre vida e morte a um retrato preciso da tática militar. 
Onde assistir: Disney+. 

O Resgate do Soldado Ryan (1998) 

A produção redefiniu o padrão de realismo em cenas de filmes de guerra. A abertura na praia de Omaha, no Dia D, é um marco técnico e dramático: câmera na mão, som ensurdecedor, desorientação e carnificina que colocam o espectador no epicentro do desembarque. Dirigido por Steven Spielberg, com Tom Hanks como o capitão John Miller, O Resgate do Soldado Ryan recebeu cinco Oscars — entre eles os de Melhor Direção, Fotografia e Edição. Além da forma, o filme é um drama ético sobre sacrifício. O retrato do pelotão, dos medos individuais ao objetivo coletivo, atualizou a tradição do “filme de esquadra” e reafirmou a guerra como um teste extenuante para o corpo, os nervos e a consciência. 
Onde assistir: Netflix e disponível para locação em Prime Video e Paramount+. 

Guerra ao Terror (2008) 

O longa acompanha uma equipe antibomba no Iraque. Dirigido por Kathryn Bigelow e estrelado por Jeremy Renner (sargento William James), venceu seis Oscars — Melhor Filme, Direção (Bigelow foi a primeira mulher premiada na história), Roteiro Original, Montagem, Mixagem e Edição de Som. É um estudo de adrenalina, vício em risco e precisão operacional. Guerra ao Terror mostra os procedimentos com câmera nervosa e som que reproduz a tensão de cada passo. É rico ainda em combates de proximidade, com franco-atiradores e civis. O filme atualizou a linguagem das produções de guerra ao focar na tomada de decisão sob pressão extrema. 
Onde assistir: Prime Video e Paramount. 


Gazeta do Povo

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