Ex-assessor: Pretensão de Moraes é ser presidente da República, diz Tagliaferro

O ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro afirmou nesta terça-feira (19) que a “pretensão” de seu ex-chefe é ser presidente da República. Tagliaferro fez o relato em entrevista ao programa Café com a Gazeta, da Gazeta do Povo, no YouTube.

Tagliaferro disse ter ouvido da chefe de gabinete de Moraes que o ministro quer ser presidente da República. “Essa é a intenção dele. Não nessa eleição, possivelmente na outra [2030], [eu ouvi da chefe de gabinete] que ele sairia do STF para ser candidato à presidência”, afirmou o ex-assessor.

Para Tagliaferro, o ministro já “manda mais” no país do que o presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT). “A pretensão dele é, sim, governar o país. É, sim, ser o majoritário do Brasil. A gente já sabe que hoje, dentro de seu poder com a caneta, ele manda mais que o presidente da República, mas ele quer mais, não se contenta com isso. Ele é um narcisista e psicopata”, enfatizou.

Em agosto de 2024, Moraes abriu um inquérito após a Folha de S. Paulo revelar conversas entre Tagliaferro e o juiz instrutor Airton Vieira, assessor mais próximo de Moraes no STF.

Os diálogos vazados indicam suposto uso extraoficial do TSE por parte de Moraes para produção de relatórios que teriam sido utilizados para subsidiar o inquérito das fake news, relatado por ele no STF, em casos relacionados ou não às eleições presidenciais. Em 2022, o magistrado era o presidente da Corte eleitoral.

Em abril de 2025, o conteúdo de uma série de mensagens de Tagliaferro foi divulgado, com exclusividade, pela Gazeta do Povo. Nelas, o ex-assessor disse ter medo de Moraes. “Se eu falar algo, o Ministro me mata ou me prende”, escreveu o perito, em 31 de março de 2024, para a sua esposa, numa mensagem de WhatsApp.

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Deputado Coronel Azevedo sai em defesa de policiais militares e critica postura da governadora Fátima Bezerra

Durante pronunciamento na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (19), o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) fez um duro discurso em defesa dos policiais militares envolvidos em ocorrência registrada no último domingo (17), em Santana do Seridó, e criticou a postura da governadora Fátima Bezerra.

Segundo o parlamentar, a governadora utilizou as redes sociais para se solidarizar com um homem que teria depredado a estrutura de uma unidade hospitalar e, ao mesmo tempo, atacou a atuação dos policiais militares chamados para conter a ocorrência.

“Mais uma vez, como todo bom petista, a governadora correu às redes sociais para condenar os policiais e vitimizar o infrator. Ela não condenou a depredação do patrimônio público e, pior, atacou os profissionais que estavam apenas cumprindo o seu dever”, afirmou Azevedo.

O deputado destacou que dois policiais foram acionados para intervir após o indivíduo agir violentamente dentro da unidade de saúde, colocando em risco pacientes, idosos e trabalhadores do local.

Para Azevedo, a postura da governadora representa “inversão de valores” e desrespeito às forças de segurança:

“Policiais também são trabalhadores, pais de família, e precisam ser respeitados no exercício da missão de proteger a sociedade. Infelizmente, não é a primeira vez que vemos Fátima se posicionar contra a Polícia Militar e a favor de quem comete infração.”

O parlamentar concluiu afirmando que a gestão estadual vai terminar sem grandes realizações, mas marcada por episódios de “perseguição e humilhação” contra a categoria.

“Nada justifica a forma como a governadora tratou os policiais neste episódio. Seria um bem enorme para o povo potiguar se ela tivesse a grandeza de renunciar antes do término do mandato”, disse.

Coronel Azevedo reafirmou que continuará utilizando a tribuna da Assembleia Legislativa em defesa da Polícia Militar e contra qualquer tentativa de desmoralização da instituição.

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Em avanço da agenda pró-aborto, Lula revoga decreto que protegia crianças desde a gestação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou um decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que protegia os direitos das crianças, desde a gestação. A ação foi percebida por especialistas como avanço silencioso do governo na agenda pró-aborto, já que a revogação não foi amplamente divulgada e um novo decreto (12.574/2025) foi assinado pelo petista sem usar os termos “gestação” ou “nascimento”.

O novo decreto estabeleceu a Política Nacional Integrada da Primeira Infância (PNIPI), que promete garantir proteção, desenvolvimento e direitos das crianças de zero a seis anos. No entanto, não faz nenhuma referência a respeito da proteção dada à criança no período anterior ao nascimento.

O programa foi lançado no dia 5 de agosto pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente Lula durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF).

“Movimento gravíssimo”, diz especialista em direito infantil

“Estamos diante de um movimento sutil, porém gravíssimo, de instrumentalização jurídica para o avanço de uma agenda abortista no Brasil”, alerta o advogado Gabriel Carvalho de Jesus.

Especialista em direito das crianças, ele aponta que excluir o nascituro das diretrizes de proteção pública é negar, por decreto, seu “reconhecimento como vida digna de tutela estatal”. Além disso, aponta que a falta de referências à proteção da vida humana desde a concepção transmite uma compreensão de que o ser humano somente seria portador de direitos e merecedor de garantias após o parto.

“Sob a ótica dos direitos humanos, tal concepção é incompatível com o princípio fundamental de que a dignidade da pessoa humana é inerente a todo indivíduo pelo simples fato de pertencer à espécie humana”, aponta o especialista. “A vida intrauterina e a extrauterina são igualmente dignas, e a exclusão de uma delas do âmbito protetivo estatal representa um retrocesso ético e jurídico”, continua.

“Estamos diante de um movimento sutil, porém gravíssimo, de instrumentalização jurídica para o avanço de uma agenda abortista no Brasil”, afirma Gabriel Carvalho.

O que diz o novo decreto assinado por Lula

No decreto, foi estabelecida a “proteção integral das crianças”, com garantia à vida, ao cuidado, à saúde e à educação, por exemplo. Também é citada a proteção e defesa “contra o abuso, o racismo e as diversas formas de discriminação e violência”, pontuando que cada criança tem direito a “viver com dignidade”.

No entanto, o advogado Gabriel Carvalho de Jesus aponta que não há qualquer indício no documento de que essas garantias sejam válidas aos bebês no ventre materno, como proteção contra o aborto, o que sugere a retirada da proteção ao nascituro de uma das mais importantes políticas públicas do país voltadas à infância.

“Isso fragiliza o reconhecimento do direito à vida e à proteção integral da criança em seu estágio mais vulnerável”, afirma o especialista, ao apontar que “ainda há no Brasil leis que protegem a vida desde a concepção, mas estão pavimentando o caminho para facilitar o aborto”, alerta.

A Gazeta do Povo entrou em contato com o governo Lula questionando a retirada dos termos “gestação” e “nascimento” do decreto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

Oposição denuncia decreto de Lula e tenta sustar a medida

Enquanto isso, parlamentares de oposição se mobilizam para sustar os efeitos do Decreto nº 12.574/2025, publicado por Lula. De acordo com a líder da Minoria na Câmara, Carol De Toni (PL-SC), a ação é necessária, pois, ao retirar a proteção “desde a gestação”, o governo ataca o direito à vida antes mesmo do nascimento e abre brechas para a legalização do aborto.

Ela também denuncia que foram inseridos conceitos ideológicos sobre gênero na Política Nacional Integrada da Primeira Infância (PNIPI) por meio da inclusão do termo “interseccionalidade de gênero” no texto.

De acordo com a parlamentar, essa é uma brecha para incluir ideologia de gênero e debates sobre identidade sexual para crianças de 0 a seis anos. “É o velho modus operandi da esquerda: eles mudam uma frase aqui, um conceito ali, e de repente derrubam direitos fundamentais”, afirmou.

Gazeta do Povo

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Esquerda hipócrita diz querer proteger crianças na internet enquanto defende aborto

Como é abundante a hipocrisia nesse caso que foi reaberto pelo influenciador digital Felca, repetindo denúncias já feitas anos atrás pela Damares Alves, pela Antônia Fontenelle, e ninguém deu bola porque disseram que era coisa de evangélico, coisa da direita, coisa de fascista. Os mesmos que não deram bola para aquele filme Som da Liberdade, que trata exatamente desse assunto, do abuso sexual, da pedofilia. A esquerda brasileira diz que está defendendo as crianças e que para isso é preciso censurar as redes sociais. Não precisa; tanto que não houve censura e a Polícia Federal descobriu esse tal Hytalo Santos. Digo tudo isso para contar que se descobriu – porque o governo divulgou com muito cuidado – um decreto de Lula anulando um decreto de Jair Bolsonaro contra o aborto. O texto anterior foi anulado pelo novo, de Lula, sob a égide da proteção à infância. A oposição afirma que isso abrirá frestas para permitir o aborto, que é o sonho da esquerda. O Código Civil, no artigo 2.º, diz que a pessoa adquire personalidade jurídica – isto é, tem nome – a partir do nascimento. Mas, ao mesmo tempo em que a personalidade civil começa no nascimento, “a lei põe a salvo, desde a concepção [ou seja, o momento em que o espermatozoide entrou no óvulo], os direitos do nascituro”. Quais são esses direitos? Olhem a Constituição: o artigo 5.º protege o direito à vida. Violência se combate com educação, mas os demagogos não querem educar o povo Três mulheres perderam a vida em Ilhéus (BA). Estavam passeando na praia com o cachorro, só o cachorro sobreviveu. Sofreram um ataque a faca e os corpos foram encontrados. Eram duas professoras municipais, de mais de 40 anos, e a filha de uma delas, de 20. Todas agredidas a faca. Fazem tanta campanha contra armas de fogo, mas eu olho as estatísticas de homicídios e vejo que 70% das mulheres assassinadas foram mortas à faca. Será que vão fazer uma campanha de registro de faca, ou de porte de faca? Eu ironizo porque há pessoas que fingem não saber que a origem da violência não é a arma. A arma, que serve para matar, serve também para defender a vida e a propriedade. A arma é inerte. A origem da violência está nos cérebros que armam as mãos. Então, é preciso desarmar os cérebros, e isso se faz com educação. Mas os demagogos não querem saber de ensino e educação. Os demagogos se gabam, como Lula quando provocou Trump mais uma vez, de que nós somos o país do samba, do futebol e do carnaval. E isso basta para que as pessoas não pensem nas coisas mais importantes da vida, que são o bem-estar, a liberdade, a garantia disso tudo para os filhos e netos. Só o conhecimento dá isso, mas o conhecimento também ensina a pessoa a ser eleitora e votar nas pessoas certas. Esse tem sido o mal do nosso país em geral: o voto errado. Economia desacelera com preferência por Bolsa Família em vez de trabalho duro O governo lamenta que o PIB está desacelerando, inclusive porque falta mão de obra. Onde existe necessidade de mão de obra intensa, a pessoa prefere ficar em casa, não fazer nada, e ganhar o Bolsa Família. Milhões de pessoas estão assim. Alguns precisariam menos, outros se viciaram nisso, como lembra Luiz Gonzaga, que deu música àqueles versos de Zé Dantas: a esmola envergonha e vicia o cidadão. STF acha que influenciadores de esquerda vão reverter impopularidade da corte O presidente do STF esteve em Cuiabá e, durante um discurso, disse que não vai se aposentar, que não sairá do Supremo depois que entregar a presidência para Edson Fachin em setembro, que ele está gostando muito e vai ficar por lá. Luís Roberto Barroso ainda pode ficar mais oito anos. Enquanto isso, vemos a foto de quase 30 influenciadores de esquerda que foram ao Supremo mostrar apoio a Alexandre de Moraes e combinar campanhas de propaganda, para dizer que o Supremo está cumprindo a Constituição. Eu fico curioso para saber se as passagens e hospedagens foram pagas pelos visitantes ou por nós. Alexandre Garcia - Gazeta do Povo

Como é abundante a hipocrisia nesse caso que foi reaberto pelo influenciador digital Felca, repetindo denúncias já feitas anos atrás pela Damares Alves, pela Antônia Fontenelle, e ninguém deu bola porque disseram que era coisa de evangélico, coisa da direita, coisa de fascista. Os mesmos que não deram bola para aquele filme Som da Liberdade, que trata exatamente desse assunto, do abuso sexual, da pedofilia. A esquerda brasileira diz que está defendendo as crianças e que para isso é preciso censurar as redes sociais. Não precisa; tanto que não houve censura e a Polícia Federal descobriu esse tal Hytalo Santos.

Digo tudo isso para contar que se descobriu – porque o governo divulgou com muito cuidado – um decreto de Lula anulando um decreto de Jair Bolsonaro contra o aborto. O texto anterior foi anulado pelo novo, de Lula, sob a égide da proteção à infância. A oposição afirma que isso abrirá frestas para permitir o aborto, que é o sonho da esquerda. O Código Civil, no artigo 2.º, diz que a pessoa adquire personalidade jurídica – isto é, tem nome – a partir do nascimento. Mas, ao mesmo tempo em que a personalidade civil começa no nascimento, “a lei põe a salvo, desde a concepção [ou seja, o momento em que o espermatozoide entrou no óvulo], os direitos do nascituro”. Quais são esses direitos? Olhem a Constituição: o artigo 5.º protege o direito à vida.

Violência se combate com educação, mas os demagogos não querem educar o povo

Três mulheres perderam a vida em Ilhéus (BA). Estavam passeando na praia com o cachorro, só o cachorro sobreviveu. Sofreram um ataque a faca e os corpos foram encontrados. Eram duas professoras municipais, de mais de 40 anos, e a filha de uma delas, de 20. Todas agredidas a faca. Fazem tanta campanha contra armas de fogo, mas eu olho as estatísticas de homicídios e vejo que 70% das mulheres assassinadas foram mortas à faca. Será que vão fazer uma campanha de registro de faca, ou de porte de faca? Eu ironizo porque há pessoas que fingem não saber que a origem da violência não é a arma. A arma, que serve para matar, serve também para defender a vida e a propriedade. A arma é inerte. A origem da violência está nos cérebros que armam as mãos. Então, é preciso desarmar os cérebros, e isso se faz com educação.

Mas os demagogos não querem saber de ensino e educação. Os demagogos se gabam, como Lula quando provocou Trump mais uma vez, de que nós somos o país do samba, do futebol e do carnaval. E isso basta para que as pessoas não pensem nas coisas mais importantes da vida, que são o bem-estar, a liberdade, a garantia disso tudo para os filhos e netos. Só o conhecimento dá isso, mas o conhecimento também ensina a pessoa a ser eleitora e votar nas pessoas certas. Esse tem sido o mal do nosso país em geral: o voto errado.

Economia desacelera com preferência por Bolsa Família em vez de trabalho duro 

O governo lamenta que o PIB está desacelerando, inclusive porque falta mão de obra. Onde existe necessidade de mão de obra intensa, a pessoa prefere ficar em casa, não fazer nada, e ganhar o Bolsa Família. Milhões de pessoas estão assim. Alguns precisariam menos, outros se viciaram nisso, como lembra Luiz Gonzaga, que deu música àqueles versos de Zé Dantas: a esmola envergonha e vicia o cidadão.

STF acha que influenciadores de esquerda vão reverter impopularidade da corte

O presidente do STF esteve em Cuiabá e, durante um discurso, disse que não vai se aposentar, que não sairá do Supremo depois que entregar a presidência para Edson Fachin em setembro, que ele está gostando muito e vai ficar por lá. Luís Roberto Barroso ainda pode ficar mais oito anos. Enquanto isso, vemos a foto de quase 30 influenciadores de esquerda que foram ao Supremo mostrar apoio a Alexandre de Moraes e combinar campanhas de propaganda, para dizer que o Supremo está cumprindo a Constituição. Eu fico curioso para saber se as passagens e hospedagens foram pagas pelos visitantes ou por nós.


Alexandre Garcia - Gazeta do Povo

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Pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi é protocolado na Câmara de Natal

Um pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi foi protocolado na Câmara Municipal de Natal nesta segunda-feira (18). O motivo foi o uso de dinheiro público para bancar uma festa chamada ‘Bolsonaro na Cadeia’, denunciado pelo Blog do BG.

pedido de cassação do mandato da vereadora petista foi feito pelo vereador Matheus Faustino e lista uma série de irregularidades que vão desde a Violação Constitucional, Improbidade Administrativa e descumprimento do regimento interno da Câmara.

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Ranking de mais procurados do RN inclui traficantes, assaltantes e membros de facções


A Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) divulgou a lista com os foragidos mais procurados do Rio Grande do Norte. A relação inclui assaltantes, traficantes de drogas, ladrões de banco e integrantes do comando de organizações criminosas que atuam no estado.

A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população e orienta que qualquer informação sobre o paradeiro dos foragidos pode ser repassada de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181. A denúncia também pode ser feita pelo WhatsApp (84) 98132-6057 ou através de um formulário online no site da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).

Entre os listados está João Carlos de Almeida Bezerra, conhecido como “Dog”. Ele é apontado como membro do Comando Vermelho e ganhou notoriedade por prestar apoio aos fugitivos do Presídio Federal de Mossoró, em 2024. Investigações da Polícia Federal indicam que ele pode estar no Rio de Janeiro.

Também é procurado Sandro Afonso de Souza Tavares, o “Magrão”, condenado a mais de 31 anos de prisão por roubo a instituições financeiras e foragido do presídio de Alcaçuz desde 2016. A lista inclui ainda Eliseu Pedro da Fonseca, procurado pelo assassinato do policial militar Rômulo Grabriel, ocorrido em 2011, na cidade de Assú.

Veja a lista completa:

Alexsandro Victor do Nascimento – “Furico”
Apontado como membro de um grupo de extermínio e envolvido com contrabando. É suspeito de participar da morte de dois seguranças privados em Ielmo Marinho. Possui mandados de prisão expedidos pela unidade judiciária especializada em organizações criminosas.

Bianca Fernanda da Cruz
Atuação em roubos, tráfico de entorpecentes, receptação e posse ilegal de arma de fogo. Está foragida desde 2022 e é considerada de alta periculosidade. É suspeita de participar de assaltos a casas lotéricas, postos de combustíveis, agências dos Correios, entre outros estabelecimentos comerciais, além de residências na capital.

Eliseu Pedro da Fonseca
Homicídio qualificado e tentativa de homicídio. É procurado pelo assassinato do policial militar Rômulo Gabriel em 2011, em Assú, e está foragido há mais de dez anos.

Elson Alves de Oliveira
Tráfico de drogas em larga escala. Descrito como distribuidor com conexões no Norte-Nordeste e com quatro mandados de prisão em seu nome.

Françuélio da Silva Oliveira – “Kenedy Tatu”
Roubos e atuação em quadrilha especializada. Remanescente do bando de “João da Besta”, atua na região Oeste potiguar e tem dois mandados de prisão por condenação.

João Carlos de Almeida Bezerra – “Dog”
Roubo, tráfico, receptação e apoio a facção criminosa. Membro do Comando Vermelho, ganhou notoriedade por prestar apoio aos fugitivos do Presídio Federal de Mossoró, em 2024. A investigação da Polícia Federal indicou que ele deve estar em uma comunidade no Rio de Janeiro. Em um áudio encontrado pelos investigadores, o criminoso se colocou como liderança do CV e diz ser o único “líder” da facção no Rio Grande do Norte.

Marcos Antônio Pereira Campos
Roubo, receptação e múltiplos delitos. Possui seis mandados de prisão em aberto, expedidos pelas Justiças Federal e Estadual. Em 2016, chegou a ser preso ao transportar uma carga com 8 mil cigarros contrabandeados.

Ruan Tales Silva de Oliveira
Tráfico de drogas e armas. Membro do Comando Vermelho, atua na venda de armamentos e, segundo as autoridades, estaria fora do RN. Além disso, em 2013, foi condenado em primeira instância à pena de cinco anos, nove meses e vinte dias por participação em um esquema de fraude bancária.

Sandro Afonso de Souza Tavares – “Magrão”
Roubo a instituições financeiras. Foragido do Presídio de Alcaçuz desde 2016. Também é investigado por assaltos a hotéis em Belém (Pará).

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ABC perde de virada para Guarani no Frasqueirão

Em um duelo disputado e acirrado no Frasqueirão, o ABC não conseguiu segurar a vitória em casa e foi superado pelo Guarani por 4 a 3, pela 17ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

Com esse resultado, o ABC termina a rodada na 18ª posição na tabela, apenas quatro pontos na frente do 19ª colocado. A próxima partida do Alvinegro é contra o Retrô, em Pernambuco, no próximo domingo (24), às 19h.

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Pesquisa Datafolha: 35% culpam Lula por tarifaço e 22%, Bolsonaro

Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (16) revela que 35% dos entrevistados atribuem a responsabilidade pelo tarifaço ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros 22% associam a questão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e 17%, ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsoanro (PL-SP).

O outro nome que aparece como possível responsável pelas tarifas impostas ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com 15%. Os que não atribuem o problema a nenhuma das figuras são 3%, os que responsabilizam todos equivalem a 1% e os que não sabem somam 7%.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.002 pessoas de 113 municípios brasileiros nos dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro considerada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança divulgado equivale a 95%.

O Brasil recebeu uma taxação suplementar de 40% no início do mês, que, somada aos 10% impostos em abril deste ano, resulta em 50% pagos sobre o valor dos produtos nacionais que ingressarem nos Estados Unidos.

Quando falou nas primeiras vezes que iria impor a taxa adicional, Trump associou a medida, entre outros argumentos, a supostas violações de direitos fundamentais cometidas por Moraes.

O ministro da Suprema Corte abriu um inquérito para apurar a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos para a imposição de sanções contra autoridades brasileiras.

Fonte: Metrópoles

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América vence Imperatriz-MA no primeiro duelo pelas oitavas da Série D

O América venceu o Imperatriz/MA no primeiro confronto válido pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. A vitória americana foi conquistada com gol de Ferreira, aos 37 minutos do segundo tempo, em jogo realizado no Estádio Frei Epifânio, em Imperatriz, no Maranhão.

A partida da volta será no próximo domingo (23), às 16h, na Arena das Dunas, em Natal. O time natalense  joga pelo empate. Em caso de vitória do time maranhense por um gol de diferença, a vaga nas quartas de final será decidida nos pênaltis.

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“A esquerda abandonou as mulheres”, diz feminista processada por Erika Hilton

A ativista feminista Isabella Cêpa, que recentemente conseguiu status de refugiada em um país europeu para evitar prisão após sofrer perseguição judicial por parte da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), criticou o abandono da proteção às mulheres pela militância de esquerda. Segundo ela, a esquerda decidiu abraçar bandeiras identitárias, que não priorizam a defesa das mulheres.

Isabella, que se alinha ideologicamente à esquerda, responde judicialmente no Brasil por crime de injúria racial. A denúncia tem a ver com uma publicação nas redes sociais feita em 2020 sobre o resultado das eleições municipais daquele ano. Nos vídeos, ela questionava que a “mulher mais votada para a Câmara de Vereadores de São Paulo”, Erika Hilton, “era, na verdade, um homem”, como disse à época. A deputada é mulher transexual.

O caso chegou à Procuradoria da República de São Paulo, que recomendou o arquivamento. No entanto Erika Hilton, já no posto de deputada federal, levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), citando uma decisão de 2019 do órgão, que igualou injúria racial à homofobia e transfobia. No início de agosto de 2025, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou o arquivamento do pedido, mas o processo segue em tramitação no STF.

Isabella alega que sua corrente política abriu mão de defender as mulheres para abraçar pautas identitárias, no caso, a bandeira trans. A ativista tornou-se alvo de militantes nos últimos dias, após conceder entrevistas a veículos de direita.

“Dizem que sou eu quem está entregando o Brasil nas mãos da direita. Amores, a direita está recebendo o que lhe foi entregue. Não é falta de eu querer um diálogo com a esquerda, é a esquerda que abandonou as mulheres e, vejam só, está entregando de bandeja o nosso debate para a oposição, com a sua negligência”, publicou Isabella Cêpa em suas redes sociais.

A ativista também criticou a falta de interesse em sua causa por parte de veículos de imprensa ligados à esquerda. “Estou absolutamente surpresa com a sensibilidade dos jornalistas da oposição, especialmente sobre o que trocamos em off, sobre meus traumas e vivências. A empatia tem sido fenomenal. Em contraponto, nenhum veículo da esquerda que se coloca como defensor das mulheres parece considerar o caso relevante. Nenhum contato”, lamentou.

Na última segunda-feira (11), Isabella concedeu entrevista ao programa Sem Rodeios, da Gazeta do Povo. “Passaram meu processo da esfera estadual para a federal. E agora está nas mãos do STF decidir se a gente pode ser fiel à biologia, ou se esse processo vai seguir e a gente perdeu completamente a noção”, disse a ativista.

Isabella Cêpa pede sigilo sobre refúgio por questão de segurança

Isabella Cêpa conta com o apoio de organizações nacionais e internacionais – nenhuma delas ligada à esquerda. “Em 2020, Isabella apenas disse uma verdade factual, e outras mulheres estão passando pela mesma situação”, afirma Celina Lazzari, diretora da organização Mulheres Associadas, Mães e Trabalhadoras do Brasil (Matria). A associação enviou uma carta de apoio para o pedido de asilo da publicitária, documento que foi anexado ao processo.

Alegando questão de segurança, a ativista solicitou sigilo em relação ao nome do país que a concedeu status de refugiada. Em nota, sua assessoria informou que “ela está segura em um Estado europeu, protegida sob o mais alto nível de proteção internacional existente, reservado apenas a casos extremos de perseguição política comprovada por parte do Estado”.

“Para mulheres ao redor do mundo, este caso representa um divisor de águas. O caminho para o asilo e a proteção internacional deixou de ser teórico: agora ele tem nome, rosto e precedente legal. E o preço dessa conquista histórica é a exposição do Brasil como um Estado em erosão democrática, marcado pela perseguição política e pela censura institucionalizada”, prossegue a nota.

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