Médicos da UTI do Hospital Tarcísio Maia paralisam atividades por falta de pagamento

Os médicos que prestam serviço para a empresa de Serviço de Assistência Médica e Ambulatorial (SAMA) no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, decidiram nesta quarta-feira (23), em assembleia com o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), iniciar uma paralisação em decorrência do descumprimento de um acordo pré-processual com o governo do Estado. A paralisação, que começará oficialmente no sábado (26), terá como consequência o esvaziamento de leitos de UTI.

A reclamação pré-processual foi realizada à pedido do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern), e participam a empresa SAMA, a Cooperativa Médica do RN (Coopmed), Governo do Estado e a Prefeitura de Natal. Segundo o Sinmed, desde maio o governo não vem cumprindo com os pagamentos acordados, que incluem parcelas de maio e junho, já atrasadas. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE questionou a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) sobre a situação, por e-mail, e ainda não recebeu retorno.

Durante a assembleia, os profissionais de saúde discutiram a gravidade do cenário atual, que não só afeta a remuneração, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes. A assembleia também definiu que, se até sábado ainda houver pacientes na UTI e a situação não for resolvida, eles serão transferidos para outras unidades via sistema Regula RN.

O sindicato informou que irá acionar as autoridades interessadas. Uma nova assembleia será realizada na próxima sexta-feira (25) para que sejam discutidas as estratégias no movimento.

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Greve compromete alimentação no Walfredo


Acompanhantes e servidores do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, ficaram sem alimentação na noite da última segunda-feira (21) em razão da movimentação dos trabalhadores terceirizados da unidade que entraram em greve nesta terça-feira (22), por falta de pagamento. Ontem, quando o movimento paredista já tinha iniciado, o café da manhã foi servido apenas para os pacientes e a previsão era a mesma para o almoço. “Já avisaram que os acompanhantes não vão almoçar”, disse o agricultor José Arruda, de 49 anos durante o meio da manhã de ontem. Uma parente dele está internada no Walfredo há mais de um mês.

“Sou de Touros e não sei como vou fazer em relação à comida”, desabafou o agricultor. “Na segunda, consegui jantar. Hoje [na terça], pediram aos acompanhantes que descessem para pegar o café, mas de última hora, mudaram de ideia e disseram que não iam mais servir. E avisaram que não ia ter almoço”, relatou Arruda.

Já os servidores que não têm ligação com as empresa terceirizadas se organizaram entre si para comprar o almoço. “Nos deparamos com a falta de alimento desde a segunda-feira. Esperávamos que o Governo do Estado pagasse à empresa terceirizada e os valores fossem repassados aos trabalhadores, mas nada”, conta a técnica de enfermagem Carla Michelle.

“É uma situação constrangedora, porque nós que damos plantão de 12 ou 24 horas, chegamos ao hospital contando com a alimentação. Tiramos do bolso para comer. Estamos nos virando, comprando uma quentinha para duas pessoas, fazendo um lanche ou outro porque a essa altura do mês nem todo mundo tem de dinheiro para fazer esse gasto extra. Os acompanhantes também estão sofrendo muito. A maioria deles é do interior”, acrescenta.

“Ninguém é contra a greve, o que nós queremos é que a Sesap [Secretaria de Saúde do Estado] e o Governo comprem quentinhas para os trabalhadores e os acompanhantes, porque nós não temos culpa da falta de repasse”, disse Lúcia Silva, uma das coordenadoras do Sindsaúde. O Sindicato acompanha a situação de perto, uma vez que os trabalhadores da Saúde têm sido diretamente afetados pela paralisação dos terceirizados.

“Todo o serviço público é afetado porque não tem o terceirizado para fazer a comida. Outros hospitais do Estado estão nesta situação. Paralisou o pessoal da limpeza, da alimentação e maqueiros, de três empresas. Os atrasos nos pagamentos são corriqueiros”, explicou Carlos Alexandre, coordenador do Sindsaúde. Os terceirizados chegaram a fazer um protesto no Walfredo no começo da manhã de terça, mas quando a reportagem chegou ao local, a manifestação já havia encerrado. A TN não conseguiu falar com nenhum representante direto da paralisação.

De acordo com o Sindsaúde, o limite de greve está sendo respeitado, com 30% do quadro de funcionários em atuação. Segundo o Sindicato, no plantão diurno do Walfredo Gurgel trabalham 12 maqueiros, mas nesta terça-feira só havia quatro para atender os dois prédios do hospital. A lavanderia da unidade também funcionava somente com um contingente de 30%. A TRIBUNA DO NORTE pediu um posicionamento da Sesap sobre a questão, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

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Após matar pai, irmão, PM e ferir 9, atirador é encontrado morto no RS

Edson Fernando Crippa, de 45 anos, é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial militar e ferir mais nove pessoas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, às 23h dessa terça-feira (22/10).

Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 e o encontrou morto. A Brigada Militar teria ido ao local após denúncia de maus-tratos.

Os mortos são o pai dele, Eugênio Crippa, de 74; o irmão, Everton Crippa, de 49; um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31. Ele ainda feriu a mãe, Cleris Crippa, de 70; e a cunhada Priscilla Martins, de 41.

O Hospital Municipal de Novo Hamburgo confirmou a morte do irmão ao Metrópoles.

As demais pessoas feridas são seis policiais e um guarda municipal. Segundo a BM, um sargento, de 38 anos, foi baleado no ombro. Um soldado, de 32, levou um tiro no pé, de raspão, e outro, de 31, foi atingido por cerca de três tiros e estaria em estado grave. Outros dois policiais também ficaram feridos, um deles, de 26 anos. Todos foram levados ao Hospital Municipal.

Os policiais tentaram negociar a rendição do suspeito. As casas vizinhas à ocorrência foram esvaziadas como medida de segurança.

O atirador teria derrubado a tiros dois drones usados na ação policial.

Veja a lista de feridos:
Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador: está em estado grave após ser baleada três vezes
Priscilla Martins, 41 anos, cunhada: está em estado grave após ser baleada uma vez
Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM: está em cirurgia após ser baleado três vezes
João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM: está em cirurgia após ser baleado uma vez
Joseane Muller, 38 anos, PM: está em estado estável após ser baleada uma vez
Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
Felipe Costa Santos Rocha, PM: foi liberado após ser baleado de raspão
Volmir de Souza: ainda aguarda cirurgia após ser baleado uma vez
Quatro armas registradas
Identificado pela Brigada Militar (BM) como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, o atirador que matou pelo menos duas pessoas e feriu 10, entre familiares e PMs, na noite dessa terça-feira (22/10), em Novo Hamburgo (RS), tinha quatro armas registradas no nome dele, segundo o Sistema de Consultas Integradas.

As armas em posse de Edson, que era motorista de caminhão, são:

— 1 pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm
— 1 rifle calibre 22
— 1 espingarda calibre 12
— 1 pistola .380

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Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 55 milhões. Confira os números

Nenhum apostador acertou as seis dezenas sorteadas nesta terça-feira (22/10), no concurso de nº 2.788 da Mega-Sena, da Caixa Econômica Federal. Com isso, o prêmio acumulou em R$ 55 milhões.

Os números sorteados nesta terça foram: 23 – 37 – 39 – 47 – 52 – 56. O próximo sorteio da Mega acontece quinta-feira (24/10). no Espaço da Sorte, em São Paulo.

Segundo a Caixa, 63 apostas acertaram cinco dezenas e vão poder levar para casa R$ 55.255,44, cada. Outros 4.431 bilhetes cravaram quatro dos seis números sorteados e ganharão R$ 1.122,31, cada um.

As apostas para o próximo sorteio podem ser realizadas em qualquer casa lotérica ou por meio do aplicativo Loterias Caixa, além do site de loterias da Caixa.

A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 5. Para jogar, o apostador precisa ter mais de 18 anos. Nesta quarta, a Caixa também sorteou os números da +Milionária, Lotofácil, Lotomania, Quina, Dupla Sena e Super Sete.


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Garoto de 14 anos joga cachorros em fornalha, filma e publica vídeo

Um garoto de 14 anos é suspeito de cometer maus-tratos a animais em Vidal Ramos, no Vale do Itajaí, Santa Catarina. O adolescente teria jogado cachorros em uma fornalha, filmado o ato e divulgado o vídeo nas redes sociais.

O caso chegou ao conhecimento das autoridades na última quinta-feira (17/10), após a Polícia Militar receber denúncias sobre as imagens que circulavam na internet.

No vídeo, o adolescente aparece abrindo a fornalha e jogando os animais, que estavam dentro de uma sacola, no fogo. O Metrópoles teve acesso as imagens, mas devido à sensibilidade do conteúdo, optou por não divulgá-las.

Polícia Civil de Santa Catarina está investigando o ocorrido. Ainda não há confirmação sobre o dia exato do crime.

Também não se sabe se o ato foi uma decisão isolada do adolescente ou se ele foi influenciado por terceiros.

Ao Metrópoles, a Polícia Civil afirmou que um procedimento policial foi aberto para apurar o caso e identificar todos os envolvidos.

Garoto pode ser preso?

O caso gerou grande comoção nas redes sociais, com internautas pedindo por justiça e punição ao responsável pelo crime.

No entanto, no Brasil, adolescentes de 12 a 18 anos que cometem atos infracionais (crimes ou contravenções penais) são responsabilizados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e não pelo Código Penal.

O termo utilizado é “ato infracional” ao invés de “crime”, pois a legislação prevê medidas socioeducativas, e não penas criminais, para os menores de idade.

No caso de um adolescente de 14 anos que comete um ato infracional, ele não pode ser preso, mas pode ser submetido a medidas socioeducativas.


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Adolescente gasta R$ 300 mil em jogos no celular e acaba com poupança da família

A notícia que nenhuma mãe gostaria de receber! Uma adolescente de 13 anos gastou US$ 64 mil (mais de R$ 300 mil, na cotação atual), em jogos pagos no celular com o dinheiro que a família economizou por anos.

O caso aconteceu na China, que apesar de ter muitas restrições, tem um dos maiores mercados de games do mundo.

A escola onde a menina estuda ligou para dar a notícia à mãe, Gong Yiwang, que ao olhar a conta bancária, descobriu que só haviam sete centavos.

De acordo com o site “Insider”, a mãe da adolescente contou ao Elephant News, uma TV regional da China, que além dos gastos próprios, a filha também pagou os jogos para dez colegas da sala.

“Nunca pensei que uma garota de 13 anos pudesse fazer isso. Estou atordoada. Parece que a minha cabeça vai explodir”, disse a mãe ao site.

Aos prantos, a filha explicou que o cartão da mãe estava vinculado ao seu celular, mas não tinha ideia do valor que estava gastando.

Esse é um problema recorrente que acontece com diversas famílias que têm crianças e adolescentes em casa, de acordo com a publicação. Sem supervisão, a criança realiza compras sem o consentimento dos pais.

Pensando nisso, as principais lojas de aplicativos possuem recursos que só permitem a compra de conteúdos mediante a aprovação de um adulto.

Assim, é possível restringir conteúdos que a criança acessa, limitar o tempo de uso no celular e o acesso aos serviços de compras.

No caso da adolescente, ela tentou encobrir seus gastos, excluindo todos os registros de transações. Além disso, afirmou que foi importunada pelos colegas de classe e só por isso bancou as compras.

“Se eu não pagasse, eles me incomodariam o dia todo. Se eu contasse ao professor, tinha medo que ele contasse aos meus pais e que eles ficassem zangados”, contou ao jornal.

Segundo o “Insider”, a história da menina viralizou na plataforma Weibo, um aplicativo de rede social bem popular na China, que lembra o Twitter. Mais de 140 milhões de pessoas visualizaram o que aconteceu com a família Yiwang.

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