Lula tem mais desaprovação do que aprovação

O índice de desaprovação sobre o desempenho do governo do presidente Lula (PT) para o Brasil superou o de aprovação, pela primeira vez, na percepção dos cidadãos do Rio Grande do Norte, segundo a terceira pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE realizada entre os dias 22 e 25 de abril.

Dentre as 1.700 pessoas entrevistadas, 44,59% disseram que aprovam o governo Lula, mas 45,94% responderam que desaprovam, enquanto 9,47% das pessoas ouvidas não souberam responder.


A avaliação positiva do governo Lula para o Brasil, na avaliação dos eleitores potiguares, já vinha em viés de queda desde a primeira sondagem de opinião pública da Consult Pesquisa/TRIBUNA DO NORTE, que foi feita em outubro do ano passado, quando 47.65% aprovaram o desempenho do governo Lula, índice que baixou para 45,18% em fevereiro de 2024.

Ao mesmo tempo que caia a aprovação, também aumentava o percentual de desaprovação, que em outubro de 2023 era de 43,82% e em fevereiro deste ano cresceu para 44,29%. Entre os eleitores que não souberam responder, o índice foi de 8,53% em outubro de 2023 e foi a 10,53% em fevereiro de 2024.

De acordo com a pesquisa feita na última semana de abril, o maior índice de desaprovação ocorre na Região Metropolitana de Natal, 61,0% e em Mossoró, 53,3%. Quando se faz o corte apenas em Natal, o percentual é de 48,5% e na região do Seridó, 47,5% e Agreste/Litoral Sul, 44,6%.

Os menores índices de desaprovação estão nas regiões do Sertão do Apodi, 30,6% e do Mato Grande, 31,5%.
O inversamente ocorre em relação ao índice de aprovação, o governo Lula é melhor avaliado no Sertão do Apodi, 59,2%; Mato Grande, 58,7%, Central Cabugi/Litoral Norte, 56,7% ; Alto Oeste, 55,7% e na região de Assu/Mossoró, 54,3%.

Os índices mais baixos de aprovação ocorreram na Grande Natal, 28,9%; Trairi, 40,0%; Serido, 40,6%; Agreste/Litoral Sul, 41,5% e Natal, 42,8%.

Avaliação do governo do presidente Lula para o Brasil

Aprovação
Outubro/2023 47,65 %
Fevereiro/2024 45,18 %
Abril/2024 44,59 %

Desaprovação
Outubro/2023 43,82 %
Fevereiro/2024 44,29 %
Abril/2024 45,94 %

Não soube dizer
Outubro/2023 8,53 %
Fevereiro/2024 10,53%
Abril/2024 9,47%

Fonte – Consult/TN

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Playboy golpista é preso em Natal com carrão e dinheiro

Policiais civis da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD/Natal) deram cumprimento, na manhã de terça-feira (30), a três mandados de busca e apreensão, no bairro Potengi, Zona Norte de Natal. A ação, denominada “Operação Trampo”, resultou na prisão em flagrante de um homem, de 28 anos, pelo crime de falsificação de documento público.

A investigação da DEFD apura a atuação de uma associação criminosa especializada em estelionato eletrônico, que teria conseguido abrir seis contas bancárias, perante o banco digital PAGSEGURO, mediante o uso de carteira de identidade falsificada. Os suspeitos obtiveram mais de R$250 mil em empréstimos consignados no saldo de FGTS das vítimas.

No endereço de um dos suspeitos, foram encontrados mais de 30 aparelhos celulares utilizados para aplicação de golpes digitais, mais de R$150 mil em espécie e um veículo de luxo financiado em nome de um terceiro, assim como carteiras de identidade em processo de falsificação, o que ocasionou a prisão em flagrante do indivíduo.

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Show em que Lula pediu votos para Boulos teve recurso via Lei Rouanet

O evento do dia 1º de Maio deste ano, em que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu voto ao pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), foi custeado em parte com recursos da Lei Rouanet. A produtora responsável pelo evento captou R$ 250 mil por meio da lei de incentivo à cultura, segundo dados do Sistema de Acesso às Leis de Incentivo à Cultura (Salic). Trata-se de dinheiro de um doador privado, mas que é depois abatido dos impostos devidos por quem doou.

A produtora responsável pelo show é a Veredas Gestão Cultural, sediada no Rio de Janeiro.

Ao cadastrar o projeto na Lei Rouanet, a produtora foi autorizada a levantar até R$ 6,3 milhões. Mas só um “incentivador” topou financiar o 1º de Maio – uma faculdade privada de medicina sediada em Campinas (SP), a São Leopoldo Mandic.

Batizado de Festival Cultura e Direitos, o evento teve apresentações dos rappers Dexter, Afro X e Roger Deff, além dos pagodeiros Ivo Meirelles, Arlindinho e Almirzinho. A apresentação ficou por conta de Sérgio Loroza e da MC Pamelloza

Durante o evento, Lula pediu votos abertamente para Boulos. “(Boulos) está disputando com o nosso adversário nacional, ele está disputando contra o nosso adversário estadual e ele está disputando contra o nosso adversário municipal. Então ele está enfrentando três adversários e, por isso, eu quero dizer para vocês, ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou no Lula, em 1989, em 1994, em 1998, em 2006, em 2010 e em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse.

A transmissão foi feita pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e estava inclusive no canal oficial da empresa no YouTube, de onde foi depois removida. No entanto, a transmissão ainda está disponível no canal de Lula.

Ao Estadão, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, disse que a fala do presidente não afronta a lei eleitoral.

“O que ocorreu foi uma manifestação de apoio político, de menção ao cargo a ser disputado e da plataforma de governo a ser defendida, nos termos do artigo 36-A da Lei 9.504, de 1997 (a Lei das Eleições). A legislação eleitoral permite falar sobre tudo isso. A fala está enquadrada nas permissões da lei e não nas vedações. Não houve conduta eleitoral vedada”, disse Pimenta

Lula chegou a reclamar da baixa adesão do público – só a frente do palco estava ocupada, e mesmo assim por pessoas ligadas às centrais sindicais. “Ele (Márcio Macedo) é responsável pelo movimento social brasileiro. Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e eu disse para ele: ‘Oh Márcio, o ato está mal convocado. O ato está mal convocado. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar’. Mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com um milhão (de pessoas), mas também, se for necessário, eu falo apenas com a senhora maravilhosa que está aqui na minha frente pra conversar com a gente”, disse.

Além da Lei Rouanet, o festival também teve patrocínio do Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria). A reportagem do Estadão procurou o Sesi para comentários, mas ainda não houve resposta.

O Sesi disse ao Poder360 que “não apoia eventos políticos partidários” “O Conselho Nacional do Sesi não apoia eventos políticos partidários. O evento que o Conselho do Sesi apoiou foi o Ato do 1º de Maio unificado das centrais sindicais do país. Evento destinado a celebrar a luta e a organização dos trabalhadores e trabalhadoras”, disse a organização do Sistema S, em nota.

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América perde por 2 a 1 em disputa contra Corinthians

O América perdeu dentro de casa por 2 a 1 na disputa contra o Corinthians nesta quarta-feira (1º), no Arena das Dunas, na ida pela terceira fase da Copa do Brasil. O Alvirrubro começou o primeiro tempo marcando o primeiro gol da partida, com lance de Marcos Ytalo, mas o time paulista fez o gol de empate e marcou o segundo gol aos 18 minutos do segundo tempo.

Durante a partida pela Copa do Brasil, o Alvirrubro iniciou em vantagem realizando o primeiro gol da partida aos 13 minutos do primeiro tempo, com lance de Marcos Ytalo. Já o time paulista acertou o primeiro lance nos primeiros 45 minutos, com jogada de Breno Bidon.

O empate foi rompido pelo Corinthians com jogada de Cacá, que marcou o segundo gol na disputa e fez o time paulista ultrapassar o Alvirrubro. O clube potiguar chegou a realizar um gol aos 23 minutos do 2 º tempo, mas o lance foi anulado após o VAR analisar que o jogador estava em posição de impedimento.

O jogo da volta está marcado para 21 de maio, às 20h, na Neo Química Arena, em São Paulo.


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INSS pagou R$ 193 milhões em benefícios a pessoas mortas em 4 anos, aponta CGU

A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que 17.738 pessoas mortas receberam benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre janeiro de 2019 e julho de 2023. Os pagamentos somam R$ 193 milhões.

A auditoria aponta que houve em torno de 230 novos casos de pagamento a beneficiários com indicativo de morte por mês.

“Entretanto, é possível visualizar três picos: um no mês de dezembro de 2020, outro menos acentuado em agosto de 2022 e o terceiro, novamente expressivo, em janeiro de 2023, o que pode caracterizar falhas na rotina automatizada para tratamento de óbitos nesses períodos”, diz a CGU.

A auditoria verificou também que 75% dos pagamentos (de aposentadorias, pensões, etc.) feitos a beneficiários com indicativo de óbitos foram mantidos por até três meses após a morte.

“Os 14% dos benefícios que foram pagos ainda por mais de um ano após a identificação do óbito podem ter gerado um pagamento pós-óbito de R$ 120,4 milhões no mesmo período”, acrescenta o relatório.

Diante disso, a CGU recomendou ao INSS “a apuração dos casos identificados e a revisão dos critérios implementados nos mecanismos de controle, a fim de aprimorá-los e evitar o pagamento indevido de benefícios”.

A CGU esclarece no documento que é responsabilidade da família do beneficiário e dos cartórios civis informar o óbito ao INSS para haver a cessação do pagamento do benefício.

Além de solicitar que os pagamentos sejam cessados, a auditoria recomenda ao INSS que cobre a devolução de valores pagos de forma indevida.

“Considerando as mudanças ocorridas na forma de prova de vida, avaliar a pertinência de convocação desses beneficiários para a realização presencial de comprovação de vida”, completa o parecer.

A CGU diz ainda que é preciso adequar os critérios dos controles instituídos para identificação de óbito, tornando-os mais eficazes na identificação de registro de óbito, especialmente a partir dos batimentos realizados com os sistemas e cadastros públicos.

INSS diz que documento da CGU não materializou prejuízo alegado

Em nota enviada à CNN, o INSS informou que, tão logo recebeu o relatório preliminar da CGU, “procedeu à avaliação dos respectivos achados”. Segundo o instituto, foi esclarecido que 88% dos benefícios com indicador do óbito do titular já se encontravam suspensos/cessados.

Ainda, de acordo com o INSS, o documento da Controladoria “não apresentou as evidências necessárias do efetivo pagamento do benefício, tampouco materializou o prejuízo alegado”.

“Nessa perspectiva, caberia uma reflexão maior sobre as possíveis causas que impactam todo o esforço realizado pelo INSS no monitoramento e na mitigação desse tipo de irregularidade, relacionadas à responsabilidade da família dos beneficiários e dos cartórios civis de informar o óbito ao INSS de forma contemporânea para que haja a cessação do benefício, bem como a consistência das bases cadastrais consultadas para fins de cessação dos benefícios”, completou a nota.

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