Quaest: Lula não deveria disputar reeleição para 58%

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026 para 58% dos brasileiros, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (21).

Por outro lado, 39% dizem que o petista deve concorrer novamente ao Palácio do Planalto. Os que não souberam opinar ou não responderam totalizam 3%.

Os números se mantiveram sem grandes alterações quando comparados ao último levantamento, realizado em julho deste ano. Na época, os que acreditam que Lula não deveria concorrer novamente também eram 58%; os que responderam que ele deveria, 38%, e os que não sabiam ou não responderam, 4%.

A pesquisa ouviu 2.004 brasileiros com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto por meio de entrevistas presenciais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Para você, Lula deveria se candidatar à reeleição em 2026?

Não: 58% (58% em julho)
Sim: 39% (38% em julho)
Não sabe/não respondeu: 3% (4% em julho)

CNN

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EUA podem sancionar mais autoridades após Moraes e Dino afrontarem a Lei Magnitsky

A gestão do presidente americano Donald Trump intensificou sinais de que poderá sancionar mais autoridades brasileiras com a Lei Magnitsky, após atingir Alexandre de Moraes, diante da postura desafiadora do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçada pela decisão do colega Flávio Dino.

Em nova fase da crise diplomática, o Departamento de Estado dos Estados Unidos reagiu rápido e com firmeza à decisão de Dino desta segunda-feira (18), que proibiu aplicação automática de leis e decisões estrangeiras no Brasil. “Nenhum tribunal estrangeiro pode invalidar as sanções”, rebateu o órgão americano.

Antes, Moraes avisou ao jornal americano The Washington Post que “não existe possibilidade de recuar um milímetro” na condução do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixando claro que não cederá à pressão. Com isso, um órgão do Departamento de Estado americano, o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, voltou a falar em retaliações contra os “aliados de Moraes”.

Além de Moraes, chamado de “tóxico para todas empresas e indivíduos que buscam acesso aos EUA”, o governo americano reiterou que monitora quem dá “proteção material” ao juiz. Movimentações de bastidores indicavam que possíveis alvos de sanções seriam os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Mas a iniciativa de Dino pode mudar prioridades.

Moraes ignora pressão externa e acelera o julgamento de Jair Bolsonaro

Apesar das sanções que sofreu dos EUA e de novas denúncias sobre os seus atos irregulares na Justiça Eleitoral, Moraes segue apressando o julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma da Corte. Ao longo de setembro, o ex-presidente será julgado e, segundo analistas, deve ser condenado a uma longa prisão por supostamente liderar trama golpista.

Segundo juristas, políticos conservadores e analistas, ao persistir em sentenciar Bolsonaro e tirá-lo de vez das urnas em 2026, Moraes fustiga medidas extras de Trump atreladas ao propósito de encerrar o julgamento do seu aliado e restaurar a elegibilidade dele. Na prática, ao afrontar tarifaços e punições estendidas a seus “aliados”, o juiz já ampliou o alvo da Lei Magnitsky Global.

Ao largo da campanha pelo impeachment de Moraes, barrada no Senado por Alcolumbre, e da pressão pela anistia dos réus do 8 de janeiro e pelo fim do foro privilegiado, ignorada por Motta na Câmara, sobressai o recado do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de que virão ações contra os chefes do Congresso, devido à resistência em pautar propostas da oposição.

Trump exige a libertação de Bolsonaro e o fim da perseguição judicial liderada por Moraes contra a direita — cobrança que escapa à alçada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), visto pela Casa Branca como aliado e beneficiário do STF. O petista explora eleitoralmente o embate com os EUA.

Trump enviou carta a Bolsonaro e avisou que vai “observar tudo de perto”

Em carta pessoal a Bolsonaro, datada do último dia 17, Trump frisou que já manifestou fortemente sua desaprovação, “tanto publicamente quanto por meio da política tarifária”. “É minha sincera esperança que o governo do Brasil mude de rumo, pare de atacar seus opositores políticos e encerre seu ridículo regime de censura. Vou observar tudo de perto”, disse.

Sem reação do Congresso, o impasse se prolonga e a crise se agrava. Resta então a dúvida: quais seriam as consequências caso Hugo Motta e Davi Alcolumbre sejam sancionados pela Magnitsky? Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo divergem sobre a real dimensão dos efeitos, mas convergem em apontar a possibilidade da medida, que pode se concretizar em breve.

Para Leonardo Barreto, da consultoria Think Policy, o país ainda não sabe como reagir institucionalmente à intervenção americana, mas a resposta virá do Legislativo. Ele lembra que sanções dos EUA, como a Magnitsky e o cancelamento de vistos, hipoteticamente já atingem oito ministros do STF e familiares deles. “Desde o início, Moraes cobrou solidariedade dos Poderes”, observa. Os EUA não divulgaram a lista oficial dos ministros e familiares que foram sancionados. Disseram apenas que a punição inclui Moraes e seus aliados no tribunal.

A reação do Congresso, porém, foi só protocolar. Notas de Hugo Motta e Davi Alcolumbre falaram em soberania, mas sem menções diretas a Moraes, sinalizando a tentativa de se manter à margem de um impasse visto como problema do STF e do Executivo. “Havia quem acreditasse que deputados e senadores lucrariam com o desgaste dos outros Poderes”, diz Barreto.

Analistas apostam em resposta negociada do Congresso em meio a sanções

Para João Hummel Vieira, da Action Consultoria, a pauta para reduzir os poderes do STF parada na Câmara esconde articulações intensas, com chance de avanço no fim do foro privilegiado, o que daria fôlego ao Legislativo para resistir às pressões do Supremo e, depois, editar novas regras para o Judiciário.

O cientista político Ricardo Caldas acredita que novas sanções devem estar em curso contra autoridades, mas opina que não haverá reação firme dos presidentes da Câmara e do Senado, mesmo se forem atingidos pela Magnitsky. Ambos têm outras vulnerabilidades que apontam temer mais, como a possibilidade de investigações sobre recursos parlamentares. “Os dois farão como Alexandre de Moraes, fingindo que não é com eles”, aposta.

Adriano Cerqueira, professor de Ciências Políticas da Universidade de Ouro Preto (Ufop), avalia que Motta e Alcolumbre seriam os maiores prejudicados com sanções da lei americana, sobretudo se atingidos economicamente.

Segundo ele, na prática, é Eduardo Bolsonaro que tem atuado para dosar o ritmo das punições, mantendo o jogo de pressões aberto com Washington. Já o ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol ironizou Moraes, acusando-o de abusar do poder mesmo após ser sancionado pelos EUA, como “xerife da democracia”.

Críticos dentro dos EUA apontam risco de instrumentalização política da Magnitsky

A inclusão de Alexandre de Moraes na lista de sancionados da Lei Magnitsky, em 23 de julho, provocou forte reação no Congresso dos EUA, entre apoiadores históricos da norma e entidades civis. A medida, oficializada pelo Tesouro e pelo Departamento de Estado sob acusação de “abusos graves de direitos humanos”, foi vista como instrumentalização política. As sanções começaram com a revogação de vistos, estendendo-se a bloqueio de bens e proibição de negócios com empresas americanas.

No Senado, as senadoras Jeanne Shaheen e Elizabeth Warren classificaram a decisão como “uso indevido” da lei, concebida para punir torturadores e corruptos, não juízes de países aliados. Na Câmara, o deputado Jim McGovern, um dos autores da lei, chamou a sanção de “horrível” e politizada. O ativista Bill Browder, que participou de uma campanha internacional pela aprovação da Lei Magnitsky, disse que a medida desvirtuou seu espírito. A ONG Human Rights First alertou para a politização de “um instrumento essencial” e a Transparência Internacional chamou o ato de “alarmante e inaceitável”.

No debate público, Paul Krugman, que recebeu um prêmio Nobel de economia, apontou abuso de poder e “impulso autoritário” na política de Trump para o Brasil. Juridicamente, a Global Magnitsky Global não exclui magistrados, e permite contestação administrativa ou judicial nos EUA. Embora já tenha atingido congressistas russos, analistas veem freios políticos para punir parlamentares em democracias aliadas.

Segundo o professor de relações internacionais Daniel Afonso Silva, da Universidade de São Paulo, a resistência é real, mas limitada: “Não creio que o Legislativo americano esteja disposto a travar com Trump nesse ponto. O risco maior é o de desmoralização em eventual contestação judicial”, diz.

Dino também encurrala bancos com contas de Moraes que operam nos EUA

A decisão de Flávio Dino de proibir empresas constituídas no Brasil de executar medidas dentro do país em decorrência de atos estrangeiros deixou os bancos numa encruzilhada, diante da inclusão do ministro Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky, e podem tornar Dino alvo de sanções americanas também.

Se seguirem à risca a determinação de Dino, os bancos ficam sujeitos a punições nos Estados Unidos, com risco de exclusão do mercado financeiro internacional e interrupção de suas operações em território americano. Se optarem por seguir a Magnitsky e cortar serviços que prestam a Moraes, correm o risco de punição pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Há até possibilidade de prisão de seus executivos no Brasil por ordem dos ministros.

Desde que Dino emitiu sua decisão na manhã de segunda-feira (18), executivos do setor financeiro, consultores jurídicos e advogados têm estudado como lidar com a situação. A decisão do ministro se deu numa ação sem qualquer relação com a sanção de Moraes – um processo movido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que representa o setor no Brasil, contra determinações da Justiça da Inglaterra para indenizar municípios mineiros afetados pelo desastre de Mariana, em 2015.

Apesar de não citar o caso de Moraes, Dino estabeleceu que atos estrangeiros não produzem efeitos no Brasil, a não ser quando autorizados pelo Judiciário nacional. “Presume-se a ineficácia de tais leis, atos e sentenças emanadas de país estrangeiro. Tal presunção só pode ser afastada, doravante, mediante deliberação expressa do STF, em sede de Reclamação Constitucional”, escreveu o ministro.

Em outro trecho, ele deixou claro que dependeriam de prévia autorização do STF a realização de “transações, operações, cancelamentos de contratos, bloqueios de ativos, transferências para o exterior (ou oriundas do exterior) por determinação de Estado estrangeiro”. No final, determinou que todo o setor financeiro fosse comunicado.

Desde que o Tesouro americano sancionou Moraes, no final de julho, os ministros do STF têm procurado saber, junto ao setor financeiro, em que medida o colega ficará prejudicado, e quais as consequências bancos e outras empresas que prestam serviços também nos EUA sofrerão caso mantenham relações com ele.

De início, dentro do STF, alguns ministros enxergaram na decisão de Dino uma forma prática de terem mais clareza sobre como os bancos, de forma concreta, vão restringir ou mesmo encerrar contratos, financiamentos, investimentos de Moraes no Brasil.

A necessidade de prévia autorização da Corte para executar essas medidas ainda daria aos ministros algum grau de controle sobre as restrições. Na decisão, Dino esclareceu ainda que pessoas afetadas por atos estrangeiros poderiam apresentar uma reclamação ao STF, tipo de ação que visa garantir um direito assegurado pela Corte.

O problema é que os bancos já vinham executando, de forma automática, as restrições impostas não apenas a Moraes, mas em relação a outros sancionados pelos EUA com atuação no Brasil. Como mostrou a Gazeta do Povo, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Tesouro Americano, já sancionou 16 indivíduos com atuação no Brasil por ligações com o narcotráfico e o terrorismo internacional.

A dúvida agora é o que fazer em relação a eles: suspender as restrições já aplicadas para pedir autorização para o STF validá-las, e com isso arriscar-se a punições dos EUA, ou manter as restrições e correr o risco de serem punidas no Brasil pelo STF.

Dentro do meio empresarial, é lembrado que, no ano passado, Alexandre de Moraes chegou a ameaçar de prisão executivos do X no Brasil por causa do descumprimento de suas ordens de bloqueio de perfis e guarda de dados de pessoas censuradas.

Nos bancos, o bloqueio de ativos e encerramento de contas de sancionados pelo OFAC é um procedimento automatizado, exigido de empresas prestadoras de serviços de tecnologia e de bancos americanos que mantém relações com os bancos brasileiros. Os próprios sistemas internos detectam se determinado cliente possui restrições nos EUA e geram alertas para não dar seguimento a transações que envolvam essa pessoa.

Isso acontece porque as sanções do OFAC, na prática, impelem as empresas que operam nos EUA a impor um boicote aos sancionados. Isso porque, caso forneçam algum recurso, bem ou serviço a um dos sancionados ficam sujeitas, elas mesmas, a penalidades severas dentro dos Estados Unidos – o que inclui multas altas ou mesmo punições criminais para os responsáveis, sempre dentro do território americano.

Assim, a decisão de Dino não impede que o Tesouro americano puna nos EUA os bancos brasileiros que mantenham relações com Moraes no Brasil. Foi o que declarou o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Departamento de Estado dos EUA.

Para Luciano Timm, advogado e professor de Direito Econômico, a decisão pode, no limite, pressionar as empresas brasileiras a abrirem mão de seus negócios nos EUA. “Se a empresa não seguir a Lei Magnitsky, os EUA podem congelar seus ativos sob jurisdição americana, restringir suas transações em dólar e até limitar suas relações comerciais com bancos e empresas globais que se alinham às sanções”, explica.

Bancos são multados por relações com sancionados

Desde 2009, bancos ao redor do mundo têm pagado pesadas multas nos EUA por terem falhado nos controle internos e, com isso, mantido relações com sancionados. Naquele ano, o Credit Suisse, da Suíça, pagou US$ 536 milhões após admitir operações para entidades sancionadas do Irã e Sudão. Em 2012, foi a vez do ING Bank, da Holanda, pagar multa de US$ 619 milhões por manipular registros e omitir informações em mais de 20 mil transações principalmente ligadas a países sob sanção dos EUA.

No mesmo ano, o HSBC, do Reino Unido, pagou US$ 1 bilhão por falhas que liberaram transações com Irã, Líbia e Sudão, além de lavagem de dinheiro para cartéis de drogas. Em 2014, o BNP Paribas, da França, pagou US$ 8,9 bilhões em multas após admitir ter processado transações ilegais de aproximadamente US$ 30 bilhões envolvendo Cuba, Irã e Sudão entre 2004 e 2012. O banco chegou a ser suspenso de operar em dólar.

Nesta terça-feira (19), Dino emitiu novo despacho, desta vez apenas para explicitar que sua decisão não vale para ordens de tribunais internacionais aos quais o Brasil está submetido por ter aderido a tratado internacional. Significa que não é necessário que o Judiciário e o STF validem decisões, por exemplo, do Tribunal Penal Internacional (TPI) e da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

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Justiça cassa mandatos da prefeita e do vice de Maxaranguape por abuso de poder

A Justiça Eleitoral decidiu cassar os diplomas da prefeita de Maxaranguape, Maria Erenir Freitas de Lima, conhecida como professora Nira, e do vice-prefeito Evânio Pedro do Nascimento. A decisão aponta prática de abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2024, com base no artigo 22 da Lei Complementar nº 64/90.

Além da cassação dos mandatos majoritários, também foi determinada a perda do diploma do primeiro suplente a vereador Ronialdo Câmara da Silva. A Justiça ainda declarou a inelegibilidade, por oito anos, de Maria Erenir Freitas de Lima, Ronialdo Câmara da Silva e Edmilson de Oliveira Lima.

No caso do vice-prefeito, Evânio Pedro do Nascimento, a sentença não aplicou inelegibilidade, considerando que não houve comprovação de participação direta nos atos configurados como abuso de poder.

A decisão foi proferida em primeira instância e cabe recurso. Até que haja o trânsito em julgado do processo, a prefeita e o vice devem permanecer nos cargos.

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Ex-assessor: Pretensão de Moraes é ser presidente da República, diz Tagliaferro

O ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro afirmou nesta terça-feira (19) que a “pretensão” de seu ex-chefe é ser presidente da República. Tagliaferro fez o relato em entrevista ao programa Café com a Gazeta, da Gazeta do Povo, no YouTube.

Tagliaferro disse ter ouvido da chefe de gabinete de Moraes que o ministro quer ser presidente da República. “Essa é a intenção dele. Não nessa eleição, possivelmente na outra [2030], [eu ouvi da chefe de gabinete] que ele sairia do STF para ser candidato à presidência”, afirmou o ex-assessor.

Para Tagliaferro, o ministro já “manda mais” no país do que o presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT). “A pretensão dele é, sim, governar o país. É, sim, ser o majoritário do Brasil. A gente já sabe que hoje, dentro de seu poder com a caneta, ele manda mais que o presidente da República, mas ele quer mais, não se contenta com isso. Ele é um narcisista e psicopata”, enfatizou.

Em agosto de 2024, Moraes abriu um inquérito após a Folha de S. Paulo revelar conversas entre Tagliaferro e o juiz instrutor Airton Vieira, assessor mais próximo de Moraes no STF.

Os diálogos vazados indicam suposto uso extraoficial do TSE por parte de Moraes para produção de relatórios que teriam sido utilizados para subsidiar o inquérito das fake news, relatado por ele no STF, em casos relacionados ou não às eleições presidenciais. Em 2022, o magistrado era o presidente da Corte eleitoral.

Em abril de 2025, o conteúdo de uma série de mensagens de Tagliaferro foi divulgado, com exclusividade, pela Gazeta do Povo. Nelas, o ex-assessor disse ter medo de Moraes. “Se eu falar algo, o Ministro me mata ou me prende”, escreveu o perito, em 31 de março de 2024, para a sua esposa, numa mensagem de WhatsApp.

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Deputado Coronel Azevedo sai em defesa de policiais militares e critica postura da governadora Fátima Bezerra

Durante pronunciamento na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (19), o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) fez um duro discurso em defesa dos policiais militares envolvidos em ocorrência registrada no último domingo (17), em Santana do Seridó, e criticou a postura da governadora Fátima Bezerra.

Segundo o parlamentar, a governadora utilizou as redes sociais para se solidarizar com um homem que teria depredado a estrutura de uma unidade hospitalar e, ao mesmo tempo, atacou a atuação dos policiais militares chamados para conter a ocorrência.

“Mais uma vez, como todo bom petista, a governadora correu às redes sociais para condenar os policiais e vitimizar o infrator. Ela não condenou a depredação do patrimônio público e, pior, atacou os profissionais que estavam apenas cumprindo o seu dever”, afirmou Azevedo.

O deputado destacou que dois policiais foram acionados para intervir após o indivíduo agir violentamente dentro da unidade de saúde, colocando em risco pacientes, idosos e trabalhadores do local.

Para Azevedo, a postura da governadora representa “inversão de valores” e desrespeito às forças de segurança:

“Policiais também são trabalhadores, pais de família, e precisam ser respeitados no exercício da missão de proteger a sociedade. Infelizmente, não é a primeira vez que vemos Fátima se posicionar contra a Polícia Militar e a favor de quem comete infração.”

O parlamentar concluiu afirmando que a gestão estadual vai terminar sem grandes realizações, mas marcada por episódios de “perseguição e humilhação” contra a categoria.

“Nada justifica a forma como a governadora tratou os policiais neste episódio. Seria um bem enorme para o povo potiguar se ela tivesse a grandeza de renunciar antes do término do mandato”, disse.

Coronel Azevedo reafirmou que continuará utilizando a tribuna da Assembleia Legislativa em defesa da Polícia Militar e contra qualquer tentativa de desmoralização da instituição.

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Moraes pede vista e suspende julgamento sobre candidaturas avulsas

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu vista nesta sexta-feira (15) do julgamento em plenário virtual que analisa a possibilidade de candidaturas sem filiação partidária.

A análise pelos ministros foi retomada nesta sexta e tinha previsão de ser encerrada no próximo dia 22. Com o pedido de vista, o julgamento fica suspenso por até 90 dias.

Antes da vista, nenhum ministro havia votado no julgamento. Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, é o relator do processo.

A ação tramita no STF há oito anos e é considerada controversa tanto entre os ministros quanto por integrantes da PGR (Procuradoria-Geral da República) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O processo foi movido por um advogado que, em 2016, tentou registrar candidatura independente à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas teve o pedido negado pelo TSE. A Corte Eleitoral considerou que a Constituição exige filiação partidária para concorrer a cargos eletivos.

No entanto, o caso levantou um debate sobre o Pacto de San José da Costa Rica, tratado de direitos humanos ratificado pelo Brasil em 1992.

O pacto estabelece que “todo o cidadão deve gozar do direito de votar e ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e por voto secreto”, sem mencionar a necessidade de vínculo partidário.

Em 2017, o plenário do STF chegou a pautar o processo para julgamento, mas os ministros se limitaram a reconhecer a repercussão geral, ou seja, quando há impacto em demais processos semelhantes. Em 2019, foi realizada uma audiência pública para discutir a questão.

Se a Corte autorizar candidaturas avulsas, a mudança já poderia valer para as eleições de 2026. Técnicos do TSE, porém, alertam para os desafios operacionais, já que seria necessário adaptar todos os sistemas de registro e apuração de votos.

CNN

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Pesquisa Consult: Rogério tem 26,96%, Allyson 15,43% e Álvaro 12,39% em Extremoz

O Instituto Consult finalizou mais uma pesquisa de intenção de votos para o Governo do Estado, agora no município de Extremoz. De acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira (15) pela Tribuna do Norte, a liderança na cidade é do senador Rogério Marinho (PL).

De acordo com a pesquisa, Rogério tem 26,96% de preferência dos eleitores de Extremoz. Em segundo lugar está o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), com 15,43%. Em seguida está o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), com 12,39%.

Na sequência surgem Thabatta Pimenta (Psol) com 5%, o vice-governador Walter Alves (MDB) com 3,91% e o secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier (PT), com 2,39%. Outros 16,09% optaram por nenhum dos nomes e 17,83% não soube dizer.

A pesquisa realizada em Extremoz ouviu 460 pessoas em 17 bairros da cidade, no último dia 9 de agosto. A margem de erro é de 4,5% e a confiabilidade de 95%.


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Idosa apanha na cadeia, mas Lula acha que não se desrespeita direitos humanos no Brasil

O presidente Lula assinou uma medida provisória que supostamente serve para suavizar os efeitos da tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos, para aqueles setores afetados, diretamente ou indiretamente. São vantagens tributárias, créditos tributários, e a criação (sempre têm de criar algo) de uma Câmara Nacional de Acompanhamento de Emprego em nível nacional e em níveis regionais. Teremos mais folha de pagamento? Mais locação de imóveis federais? Mais despesa para o contribuinte? Aliás, “contribuinte” não, “pagador de impostos” é mais direto.


PGR é contra prisão domiciliar para idosa agredida na cadeia; isso é “respeito aos direitos humanos”?

E o presidente Lula continua fazendo declarações que não batem com a realidade. Falando daquele relatório do Departamento do Estado que foi enviado ao Congresso dos Estados Unidos, sobre a deterioração da democracia e dos direitos humanos no Brasil, ele disse que “ninguém está desrespeitando direitos humanos no Brasil”. E disse isso um dia depois de a Procuradoria-Geral da República recusar o pedido da defesa de dona Jucilene Nascimento, 62 anos, agredida na prisão feminina de Florianópolis; o rosto dela ficou deformado. Ela tem doenças, comorbidades; a defesa pediu prisão domiciliar, mas a PGR foi contra. Eis aí o nível dos direitos humanos no Brasil.


Até o Nilmário Miranda, que já escreveu um livro sobre prisões por opinião política no Brasil, caiu fora da assessoria do Ministério dos Direitos Humanos, dizendo que vai cuidar do PT de Minas Gerais. Quase ao mesmo tempo, Eneá de Stutz, ex-presidente da Comissão de Anistia – não a anistia de agora, mas aquela de 1979, de 1964 –, pediu para sair do cargo de conselheira, dizendo que há uma “indústria de processos”. Será que ela descobriu só agora? “Cansei de apanhar”, disse ela em entrevista. As pessoas estão começando a cansar. “Não me restou outra alternativa a não ser deixar a comissão”, ela ainda afirmou. Como ela é professora, vou reclamar: “alternativa” já contém “outra”, já que alter é “outro”. Então, como qualquer professor deveria saber, “outra alternativa” é um pleonasmo.

É loucura negar que estejamos todos respeitando a democracia e os direitos humanos. Não esqueçam que direitos humanos também são os direitos políticos, os direitos individuais, de liberdade de expressão, de liberdade de culto, o direito de ir e vir, a liberdade de reunião, tudo isso que foi cortado durante a pandemia, por exemplo.


Operação da PF mostra que as fraudes no INSS não param

A Polícia Federal fez uma operação, com mandados de busca e apreensão, contra ex-funcionários da Caixa Econômica Federal que estavam em um esquema para enganar o INSS. Vejam como é frágil o sistema do INSS: a Caixa Econômica usa, e funcionários corruptos conseguem fraudá-lo. Eles foram demitidos no último ano do governo Bolsonaro; e não é que continuaram tocando o esquema de fora da Caixa, terceirizando coisas lá dentro? Um deles tinha dinheiro em casa, como costuma acontecer.


O que um cargueiro russo veio fazer em Brasília?

Todos ficaram preocupados com a história do Ilyushin-76, um gigantesco avião de carga russo, de quatro turbinas, que veio, passou pelo Azerbaijão, fez escala na Guiné, e pousou no Brasil. Ele é de uma empresa sancionada pelos Estados Unidos por transportar armas para a Coreia do Norte e para a Venezuela, mas mesmo assim aterrissou em Brasília. Parece que a Anac não soube dar informações, e por isso o senador Márcio Bittar (União-AC) formalizou um pedido de informações ao Ministério da Defesa e ao Ministério de Relações Exteriores, para saber o que esse avião está fazendo lá em Brasília. A aeronave estava programada para ir embora na quarta-feira, mas ficou esse mistério. Enquanto isso, há aviões americanos aparecendo lá em Mato Grosso do Sul, mas nesse caso sabemos bem do que se trata: é uma operação conjunta, praticamente anual, entre forças armadas brasileiras e americanas.


Alexandre Garcia - Gazeta do Povo

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O Brasil não aguenta mais o PT e não aguenta mais o Lula, diz Tarcísio


Para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está na hora do Brasil “trocar o piloto” para avançar rumo à melhorias.

“O mundo está de portas abertas para o Brasil, o Brasil já fez grandes coisas, é só trocar o piloto porque o carro é bom pra caramba”, afirmou no evento AgroForum, promovido pelo BTG Pactual.

Durante um painel ao lado dos governadores Ronaldo Caiado (União), Ratinho Jr (PSD) e Eduardo Leite (PSD), Tarcísio criticou que o país esteja “há quarenta anos discutindo a mesma pessoa”, ao se referir ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A gente está perdendo alguns bondes, o bonde da tecnologia energética, o bonde da bioeconomia, o bonde do conhecimento, o mundo está de portas abertas para o Brasil e a gente andando aqui numa ciranda e discutindo picuinha. O Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula”, disse Tarcísio, sob fortes aplausos da plateia.

Na mesma linha falou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que defendeu que o país “vire essa página para uma nova geração”.

“Vamos ter uma eleição no ano que vem que, se Lula for candidato, em dez eleições desde a redemocratização, em sete ele terá sido candidato, teria sido oito se pudesse ter concorrido naquela de 2018 e sabemos que nas outras duas que ele concorreu, virtualmente ele foi quem estava sustentando o projeto da candidata que venceu. O país precisa virar essa página para uma nova geração”, afirmou.

CNN Brasil

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Rota 22 traz Michelle Bolsonaro e Valdemar Costa Neto à Natal neste sábado (16)

A próxima parada do Rota 22 será neste sábado, 16 de agosto, em Natal, com o Seminário da Região Metropolitana, a partir das 8h, no Olimpo Recepções, em Candelária. O evento contará com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher, como convidada especial, assim como o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto que será um dos palestrantes do evento. O Rota 22 segue mobilizando lideranças e a população do Rio Grande do Norte em torno de debates sobre o futuro do estado e do país.

Se inscreva em www.plrota22.com.br e participe do seminário do Rota 22, iniciativa do Partido Liberal (PL), em parceria com o instituto Álvaro Valle. "A participação da ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, e do presidente do PL no país, Valdemar Costa Neto, reforça a importância do seminário para o fortalecimento da representação feminina e das pautas defendidas pela base conservadora no estado", avalia Rogério Marinho, líder da oposição no Senado e secretário-geral do PL Nacional.

Costa Neto tem demonstrado esforço em manter a coesão e definir estratégias políticas do PL, buscando influenciar o cenário político atual e para as eleições de 2026. Ele está ativamente envolvido em reuniões com lideranças de partido de Centro e Direita buscando novas lideranças alinhadas ao pensamento político conservador.

Reconhecida por sua atuação em causas sociais e em defesa da família, da vida e da educação, Michelle Bolsonaro tem se destacado por sua liderança em pautas conservadoras e de mobilização comunitária. Com forte vínculo com ações voluntárias e apoio a instituições filantrópicas, ela é uma voz ativa no fortalecimento da base do Partido Liberal (PL), participando de agendas públicas, eventos oficiais e campanhas de engajamento político e social.

O seminário terá como foco os principais desafios enfrentados pelos municípios da Região Metropolitana de Natal, com discussões voltadas para temas como segurança, saúde, educação, infraestrutura, geração de emprego e políticas sociais. Como nas outras edições do projeto, a escuta da população e dos representantes locais é parte essencial da construção coletiva de propostas para o futuro do Rio Grande do Norte.

O Rota 22 tem se consolidado como uma ferramenta de diálogo com a sociedade potiguar, reunindo vereadores, prefeitos, lideranças comunitárias, religiosos, parlamentares e cidadãos de todas as regiões do estado. A proposta do projeto é promover o debate aberto e transparente sobre os problemas e soluções para o desenvolvimento sustentável e seguro do RN.

Fique conectado com o Rota 22 — acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.

Serviço:

Evento: Seminário Rota 22 – Região Metropolitana

Data: 16 de agosto (sábado)

Horário: 8h

Local: Olimpo Recepções, Candelária – Natal (RN)

Convidados: Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL e Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher

Entrada gratuita - Se inscreva em www.plrota22.com.br.

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