Radialista Leví Araújo morre aos 68 anos

O Rio Grande do Norte perdeu um nome da época de ouro do rádio potiguar. O repórter esportivo Leví Araújo Barreto morreu aos 68 anos na madrugada desta sexta-feira (5).

Conhecido por ser o maestro da Frasqueira, Leví deixou seu legado nas ondas da Rádio Cabugi, onde iniciou as reportagens de campo. Na AM 640, foram mais de 40 anos de história. Natural de Natal, Leví passou pelas ondas da Cabugi, Globo, Rural, Poti e também na Rádio Dragão do Mar de Fortaleza. 

“Levi foi muito importante com seu estilo na cobertura esportiva principalmente na década de 90, quando atingiu o seu auge. Comandou na Rádio Cabugi um programa dominical que abria voz para o torcedor e tinha enorme audiência. Tinha muito carisma e versatilidade. Marcou seu nome na crônica esportiva. Grande profissional e figura humana. Cumpriu muito bem a sua missão”, afirmou o radialista Santos Neto.

O narrador Ricardo Silva, que trabalhou com Leví na Cabugi e rádio Globo, lembra: “O rádio perde um grande repórter, um cara que marcou época, um cara que foi importante, um cara que mudou a maneira de se fazer rádio em Natal, na sua maneira mais entretenimento do que propriamente jornalismo esportivo, era assim que ele fazia, ele dava as notícias com muito mais alegria, ele criou um personagem que era altamente ligado, por exemplo, a equipe do ABC Futebol Clube, acho que perdemos o grande repórter, o rádio esportivo, jornalismo de uma maneira geral”, ressaltou Ricardo Silva.

Fernando Amaral, comentarista da Cabugi e, posteriormente, rádio Globo, relembra como Leví deixou sua marca no rádio, ao conquistar os torcedores por compartilhar a paixão pelo ABC. O amor e respeito pelo jornalismo fez com que suas reportagens fossem únicas. “Leví Araújo representou, como ninguém, o bom trabalho de repórter e a dedicação à profissão. Foi um amante apaixonado do ABC e, durante muitos anos, setorista do clube, procurou passar aos torcedores do Olho Negro todas as notícias e todas as emoções que ele podia passar durante os Jogos. Trabalhei com ele, tivemos uma ótima convivência, sempre foi muito decente, muito companheiro e vai deixar muita saudade entre todos”, relatou Amaral.

O âncora e apresentador da rádio Jovem Pan News Natal, Ricardo Santos, que trabalhou com Leví, ressalta a importância de repórter para as transmissões dos jogos e em demais programas da Cabugi. “O rádio esportivo potiguar está de luto. Se foi a alegria das transmissões. Levi foi mais que um repórter, era um animador de torcida. O tempo que trabalhei com ele na antiga 640 AM pude conhecer de perto o profissional criativo e apaixonado pelo rádio. Ele deixa um legado importante para novas gerações. Impossível esquecer também dos programas Domingo total Cabugi e Festival da Lagoa que ele fez com muito sucesso. Muitas saudades.”, descreveu o radialista.

A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) publicou uma nota de pesar pelo falecimento de Leví Araújo. “Em sua homenagem, a FNF determinou a realização de um minuto de silêncio nos jogos deste fim de semana no Rio Grande do Norte, pelo Campeonato Brasileiro Séries C e D e Campeonato Potiguar Sub-17”, diz a nota.

NOTA DE PESAR

A Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol lamenta profundamente o falecimento do radialista Levi Araújo, falecido nesta sexta-feira (5).

Natural de Natal, Levi foi um dos grandes nomes da crônica esportiva regional, com passagens por tradicionais emissoras do RN.

Em sua homenagem, a FNF determinou a realização de um minuto de silêncio nos jogos deste fim de semana no Rio Grande do Norte, pelo Campeonato Brasileiro Séries C e D e Campeonato Potiguar Sub-17.

A FNF lamenta a perda e envia solidariedade aos familiares e amigos de Levi Araújo.

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NÍSIA FLORESTA - Alexandre Dantas e Zé Nilton promovem mais uma reunião de amigos, em Campo de Santana

O pré-candidato a Prefeito de Nísia Floresta, Alexandre Dantas e o pré-candidato a vice-prefeito Zé Nilton, reunirão os amigos e lideranças neste sábado (06), às 19h, no Clube do Vaqueiro para mais uma reunião de amigos que visa construir o plano de governo participativo com as sugestões e opniões da população de Nisia Floresta. 

A reunião de amigos é mais um momento criado pelo pré-candidato a prefeito Alexandre Dantas, para aumentar a participação popular nas sugestões de ações e ideias para políticas públicas mais eficientes.

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Idade de Lula pode repetir cenário de Biden no Brasil, dizem especialistas

A discussão etária e sobre a habilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 78 anos, governar o país novamente por mais 4 anos chegou ao Brasil. Levanta-se a questão da vitalidade do petista, se ele terá capacidade física e cognitiva para disputar o pleito em 2026. A comparação é feita em relação ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), 81 anos, já que o petista terá a mesma idade que o norte-americano 2 dias depois do 2º turno das eleições, em 27 de outubro de 2026.

Especialistas avaliam que a condição física e mental do petista deve ser levada em conta antes de lançar a candidatura nas eleições de 2026. Apesar de alguns deslizes de Lula, a questão não é tão visível para o eleitorado, já que, sempre que o chefe do Executivo tem uma brecha, cita aspectos positivos de sua saúde e tenta demonstrar mais vitalidade.

Em entrevista ao Poder360, o cientista político e presidente do Instituto Monitor da Democracia, Márcio Coimbra, avalia que a comparação de idade entre os 2 líderes faz sentido, apesar de o petista não apresentar os mesmos sinais de fraqueza em função da idade que Biden apresenta: “Nada impede que ele [Lula] se debilite ao longo dos anos, então, isto é um fator de preocupação”.

Sempre que tem oportunidade, Lula fala de aspectos positivos de sua saúde e tenta demonstrar vigor. Frequentemente conta que se levanta às 5h30 e faz exercícios físicos quase todos os dias. Isso, de acordo com Coimbra, é uma tentativa do petista de mostrar que está em “boas funções mentais” e com o “corpo em dia”, porque, afinal, “isso é condição para o cargo [de presidente]”.

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Brasil reforça desencanto, empata com a Colômbia e pega o Uruguai nas quartas

A seleção brasileira fez uma partida fraca nesta terça-feira, em Santa Clara, pela terceira e última rodada do Grupo D da Copa América. O Brasil ficou no empate com a Colômbia por 1 a 1 e terminou essa etapa na segunda colocação, com apenas cinco pontos.

É difícil achar pontos positivos na atuação da seleção brasileira. Seria repetitivo falar em decepção, especialmente quando o que se vê em campo é um roteiro forjado em todas as partidas sob o comando de Dorival Júnior. Não há motivos suficientes para compreender como o Brasil apresenta um futebol pior do que o da Colômbia. O único senão recai sobre prazo de trabalho. Néstor Lorenzo está prestes a completar dois anos com os colombianos, enquanto Dorival está em seu sétimo jogo com o time brasileiro.

Nas quartas de final, a seleção brasileira medirá forças com o Uruguai, no sábado, às 22h (de Brasília), em Las Vegas. Vinícius Júnior está suspenso e não estará em campo após receber o segundo cartão amarelo na competição. Sem o grande craque – alijado por insistência do treinador a tarefas de pouco brilho pelo lado esquerdo -, há uma boa oportunidade para Dorival Júnior escalar Endrick como titular. O jovem foi o grande destaque brasileiro nos primeiros jogos da seleção na temporada

A partida começou bastante equilibrada, com as duas seleções criando situações perigosas em lances ofensivos. James Rodríguez acertou o travessão em cobrança de falta, mas Raphinha foi mais feliz na oportunidade brasileira. O atacante acertou um chute preciso no ângulo superior esquerdo do goleiro colombiano, que ainda chegou a tocar na bola, mas só ajudou a empurrá-la para a rede. Foi o primeiro gol de falta do Brasil desde novembro de 2019, quando Philippe Coutinho anotou diante da Coreia do Sul.

Minutos depois, Sánchez balançou as redes em cabeceio após cobrança de falta de James, mas o juiz anulou o gol da Colômbia com o auxílio do VAR. Foi mais uma amostra do que os colombianos estavam dispostos a fazer com o placar adverso.

Depois da inauguração do placar, a seleção brasileira sumiu em campo. Só a Colômbia atacou, liderada pelo são-paulino James. No fim do primeiro tempo, Muñoz recebeu passe pelo lado direito da grande área brasileira e tocou na saída de Alisson para empatar o placar na Califórnia, aos 46 minutos.

Na volta do intervalo, Dorival optou por mexer no meio-campo da seleção ao colocar Andreas Pereira no lugar de Paquetá. O Brasil, porém, continuou com os mesmos problemas. A Colômbia persistiu com um estilo mais convincente. Borré perdeu um gol inacreditável, ao estilo daqueles que costuma perder no Internacional.

Nos minutos finais, Dorival tentou arriscar com uma profusão de atacantes. Mas o tempo escasso impediu que qualquer atleta conseguisse criar mais – e de forma mais efetiva – do que em todo o jogo. Falta criatividade à seleção. Isso mostra uma falha grosseira na formação do elenco da Copa América, com a ausência de um meia mais capaz do que Paquetá. A Colômbia encontrou esse atleta no banco de um time brasileiro: James Rodríguez, do São Paulo.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 X 1 COLÔMBIA

BRASIL – Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Wendell (Endrick); Bruno Guimarães (Douglas Luiz), João Gomes (Éderson) e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Raphinha, Rodrygo (Savinho) e Vinícius Júnior. Técnico: Dorival Júnior.

COLÔMBIA – Vargas; Muñoz, Davinson Sánchez, Carlos Cuesta e Deiver Machado (Mojica); Lerma, Richard Ríos (Uribe), Arias e James Rodríguez (Carrascal); Córdoba (Borré) e Luis Díaz. Técnico: Néstor Lorenzo.

GOLS – Raphinha, aos 12, Muñoz aos 46 minutos do 1º tempo.

CARTÕES AMARELOS – Vinícius Júnior, Danilo, Bruno João Gomes, Lerma e Deiver Machado.

ÁRBITRO – Jesús Valenzuela (VEN).

PÚBLICO – 70.970 presentes.

LOCAL – Levi’s Stadium, em Santa Clara, na Califórnia.


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