Felipe Melo pode antecipar adeus ao Fluminense após punição de 5 jogos por ofensas à arbitragem

A passagem de altos e baixos do controverso volante/zagueiro Felipe Melo no Fluminense pode chegar ao fim de maneira melancólica. O veterano foi punido com cinco jogos pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta terça-feira por críticas à arbitragem e não deve mais entrar em campo pelo clube. Fora dos planos do técnico Mano Menezes, o jogador gostaria de disputar mais uma temporada nas Laranjeiras, mas não deve ter o vínculo renovado. O clube também levou uma multa financeira por racismo contra os torcedores gaúchos.

Felipe Melo ainda recebeu multa de R$ 6 mil, enquanto o clube terá de pagar R$ 50 mil após ser condenado por atos discriminatórios de seus torcedores. O julgamento ainda envolveu o gandula José Claudemir da Silva, que foi advertido por conduta antidesportiva. A decisão foi proferida por maioria dos votos, mas cabe recurso ao Pleno do STJD.

Todas as infrações são referentes ao embate diante do Grêmio, pela 32ª rodada, no qual os gaúchos buscaram o empate por 2 a 2 nos acréscimos após a anotação de um pênalti bastante reclamado pelos cariocas no Maracanã.

O árbitro da partida registrou tudo na súmula. "Aos 29 minutos do segundo tempo, expulsei do campo de jogo o gandula sr. José Claudemir da Silva, por não cumprir a sua função adequadamente", escreveu Marcelo Delgado Candançan.

O árbitro foi além. "Aos 54 minutos do segundo tempo, expulsei diretamente o atleta número 30 Felipe Melo de Carvalho, por sair do banco de reservas e se dirigir em minha direção aplaudindo as decisões da arbitragem de maneira irônica e desrespeitosa. Após a expulsão o referido atleta virou-se para a torcida e fez um gesto com as mãos insinuando um roubo e proferindo as seguintes palavras: "O Fluminense está sendo roubado."

O clube se defendeu e tentou minimizar as palavras do volante. "As palavras proferidas pelo atleta, no contexto do futebol, não têm cunho ofensivo e não ultrapassa os limites do desporto, sobretudo no futebol profissional. Retrato de inconformismo do atleta e no calor do jogo", justificou o advogado Lucas Maleval, também defendendo o gandula. "A súmula consta que o gandula retirado de campo por não cumprir sua função adequadamente e não traz a conduta praticada", reclamou.

O advogado ainda questionou o motivo de o clube ser julgado por uma "atitude isolada" de um torcedor, que teria ironizado e debochado dos rivais com a enchente que causou tragédia no Rio Grande do Sul.

A Procuradoria havia recebido uma Notícia de Infração protocolada pelo Deputado Federal Zucco. No documento, ele descreveu que "após o término da partida, torcedores do clube carioca realizaram gestos preconceituosos e ultrajantes em direção à torcida gremista, simulando natação como forma de deboche frente às enchentes recentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, acarretando mortes e deixando milhares de gaúchos desabrigados. Os gestos foram amplamente divulgados em vídeos e matérias jornalísticas."

As sentenças foram brandas ao clube e ao gandula, mas exemplares para Felipe Melo. "Não houve prova contrária com relação ao gandula, porém por não ver gravidade voto pela condenação mínima, converto em advertência e absolvo o Fluminense no artigo 191", iniciou o relator do caso, o auditor Delmiro Campos.

"Ao atleta Felipe Melo, essa função de destaque dele não pode ser utilizada para potencializar comportamentos que apequenam o espetáculo esportivo. Ele termina instigando animosidade e comprometendo o fair-play e a reincidência dele em conduta antidesportivas agravam a situação", seguiu Delmiro. "Reconheço a aplicação do artigo 243-F, considero que a ofensa dirigida a arbitragem eleva a gravidade e aplico a pena de cinco partidas e a multa pedagógica de R$ 6 mil."

O auditor ainda anunciou sua sentença ao clube pela "discriminação" da torcida tricolor. "No artigo 243-G do clube, destaco a ausência da identificação do torcedor. A torcida precisa saber que atrai prejuízo ao clube. Os atos discriminatórios ultrapassam o limite da ética desportiva. A dignidade humana é o princípio mais que fundamental e deve ser tratada com o rigor necessário. Meu voto é no sentido de aplicar multa de R$ 50 mil ao Fluminense reforçando a importância de coibir tais práticas discriminatórias", justificou o relator.

A auditora Ana Ralil e o presidente Ticiano Figueiredo o acompanharam em relação às penas ao gandula e a Felipe Melo, mas pediram a perda de um mando de campo do Fluminense. Os também auditores Carlos Eduardo Cardoso e José Perdiz votaram para absolver o gandula e acompanharam o relator nas penas ao atleta Felipe Melo e ao Fluminense, apenas multado por maioria dos votos.

Fonte: Esporte 25/11/2024 Notícias no Minuto

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Barcelona vence o Brest com 100º gol de Lewandowski na Liga dos Campeões

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Barcelona venceu o Brest por 3 a 0 nesta terça-feira (26), no Estádio Olímpico Lluís Companys, pela 5ª rodada da Liga dos Campeões da UEFA.

Lewandowski, duas vezes, e Dani Olmo fizeram os gols do Barcelona. Com o gol de pênalti que abriu o placar, o jogador chegou ao seu 100º gol na carreira na Champions.

Com a vitória, o Barcelona soma 12 pontos e é o 2º colocado da competição, apenas um ponto atrás da líder Inter de Milão. O Liverpool, também com 12 pontos, recebe o Real Madrid em casa nesta quarta-feira (27) e pode ultrapassá-los.

Já o Brest tem 10 pontos e está em 8º lugar. O time francês pode ser ultrapassado ainda nesta rodada por Borussia Dortmund e Aston Villa.

No novo formato da Champions, os oito primeiros colocados se classificam para as oitavas de final, enquanto os posicionados entre a 9ª e a 24ª colocação jogam uma repescagem. Os últimos doze colocados são eliminados ao fim da 8ª rodada.

O próximo confronto do Barcelona pela Liga dos Campeões é contra o Borussia Dortmund, fora de casa, no dia 11 de dezembro. O Brest recebe o PSV, em casa, no dia 10.

NO PANTEÃO DOS CRAQUES
O 1º gol de Lewandowski na partida foi o 100º de sua carreira na principal competição de clubes do continente europeu. Ao todo, Lewa anotou 17 gols no torneio com a camisa do Borussia Dortmund, 69 gols pelo Bayern de Munique e, agora, 10 gols pelo Barcelona. Na atual edição, o polonês soma 7 gols e é o artilheiro da competição.

Na história da Champions, Lewandowski só fica atrás de Cristiano Ronaldo (141 gols) e Lionel Messi (129) em número de gols. O 4º colocado na lista de artilheiros é o francês Karim Benzema, com 90 gols.

COMO FOI O JOGO
O Barcelona foi completamente dominante no 1º tempo da partida. O time catalão fez apenas um gol na primeira etapa, de pênalti com Lewandowski, mas teve mais posse de bola e não cedeu espaços para o Brest atacar.

No 2º tempo, o Barcelona continuou não dando chances para o time francês. Os espanhóis ampliaram o placar com Dani Olmo aos 20 minutos, e mataram a partida nos acréscimos com mais um gol de Lewandowski.

De acordo com a plataforma Footstats, o Barcelona finalizou ao todo 17 vezes contra a meta do goleiro Bizot, sendo sete chutes no alvo. O Brest, por sua vez, chutou apenas uma vez na partida, finalizando para fora.

BARCELONA
Peña; Joundé, Cubaarsí, Iñigo Martínez, Martín (Balde); Casadó, Pedri (Frenkie de Jong), Fermín Lopez (Torre); Olmo (Gavi), Raphinha, Lewandowski. Técnico: Hansi Flick.

BREST
Bizot; Lala, Chardonnet, Le Cardinal, Haïdara; Fernandes (Martin), Camara (Faivre), Doumbia (Pereira Lage), Magnetti; Sima (Baldé), Ajorque (Del Castillo). Técnico: Éric Roy.Local: Estádio Olímpico, Barcelona (Espanha)
Árbitro: Irfan Peljto (Bósnia e Herzegovina)
Cartões amarelos: Lala, Camara, Ajorque e Le Cardinal (BRE)
Cartões vermelhos: não houve
Gols: Lewandowski (BAR), 10' do 1º tempo; Olmo (BAR), 20' do 2º tempo; Lewandowski (BAR), 90+2' do 2º tempo

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Os maiores boxeadores da história: Quem é a lenda brasileira?

A primeira luta de boxe registrada pode ser rastreada em 1681 na Grã-Bretanha, embora suas origens remontem muito mais ao antigo Egito e às Olimpíadas Gregas. Mas as primeiras regras do esporte não foram introduzidas até os anos 1700. No final do século XIX, o boxe como o conhecemos hoje estava a todo vapor e, no século XX, estava atraindo milhões de fãs e movimentando muito dinheiro.

Nesta galeria, prestamos homenagem aos maiores boxeadores que já pisaram nos ringues e o que exatamente os tornou tão bons. Clique para conhecer os maiores lutadores de todos os tempos.

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Celular em bolso salva homem de levar tiro no interior do Paraná

Um homem de 42 anos foi alvo de um tiro em Umuarama, noroeste do Paraná, no domingo (24), mas foi salvo pelo celular que estava no bolso da calça.

O caso aconteceu no distrito de Lovat, após uma discussão entre pessoas que faziam parte de uma cavalgada. Segundo a Polícia Militar, o motivo da confusão ainda era desconhecido até a finalização do atendimento da ocorrência.

A vítima ficou com um ferimento superficial e foi socorrida sem gravidade, segundo a polícia. O autor dos disparos fugiu.

A Polícia Civil do Paraná informou que está investigando o caso.

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Ouro fecha em leve alta em correção e com tensões geopolíticas

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O ouro futuro fechou em leve alta nesta terça-feira, 26, após despencar mais de 3% ontem em meio a relatos de que Israel e Hezbollah chegaram a acordo por um cessar-fogo. Hoje, o metal precioso enfrenta leve correção com as tensões ainda presentes no Oriente Médio e na Ucrânia.

O ouro para dezembro avançou 0,10%, a US$ 2621,30 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Apesar da negociação de um cessar-fogo no Líbano, Israel intensificou seus ataques contra o Hezbollah nesta manhã e o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, aprovou a continuação das operações ofensivas militares na fronteira norte.

O Julius Baer observa o cessar-fogo como uma desculpa para a venda por parte dos traders especulativos e de curto prazo no mercado futuro, uma vez que a geopolítica não estava no centro das atenções do ouro e da prata durante a recente corrida recorde. "Nossa visão de longo prazo continua positiva, pois ainda vemos a compra de ouro pelos bancos centrais como a força estrutural mais forte no mercado de ouro, principalmente por parte da China", acrescenta o banco suíço.

No curto prazo, o ouro continua sob pressão do dólar forte e dos rendimentos elevados do Tesouro dos EUA, diz Ruben Ferreira, da FlowCommunity. No entanto, a perspectiva de médio e longo prazo pode mudar se as tensões comerciais aumentarem, explica Ferreira. Segundo ele, as tarifas propostas por Donald Trump podem aumentar a incerteza do mercado, levando ao aumento da demanda por ativos porto seguro, como o ouro.

*Com informações da Dow Jones Newswire

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Presidente do PT rebate afirmação de Jojo Todynho sobre proposta milionária do PT

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Após afirmar, sem apresentar provas, que recebeu uma proposta de compensação financeira para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial de 2022, a cantora Jordana Menezes, que usa o nome artístico de "Jojo Todynho", poderá ter que responder na Justiça sobre a acusação. É o que promete a Coligação Brasil da Esperança, segundo a própria assessoria da federação partidária, formada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Verde (PV).

Em entrevista ao canal do YouTube da plataforma Brasil Paralelo nesta segunda-feira, 25, a cantora afirmou, sem provas, ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para declarar apoio a Lula no pleito de 2022.

"Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho e quando eu cheguei lá era isso... Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente... E eu falei: 'Desculpa gente, não vai rolar'", disse Jojo.

Presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR) classificou a declaração como "mentira deslavada" e prometeu uma representação judicial contra a cantora. "Terá de responder por isso", disse a petista. Segundo a assessoria da federação, uma ação judicial cível indenizatória será protocolada contra a cantora.

Segundo a parlamentar, o assunto foi pautado por "redes da extrema direita" para despistar a atenção do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado.

Além do ex-presidente, a lista dos 37 indiciados pela PF contém nomes que fizeram parte do alto escalão da gestão federal anterior, como Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI), além de aliados de confiança de Bolsonaro, como Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e Filipe Martins, seu ex-assessor internacional.

Nesta terça, o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), remeteu os autos da investigação à Procuradoria-Geral da República (PGR) e suspendeu o sigilo do documento.

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Presidente do Santos diz que Gabigol prometeu resposta em dezembro

LUCAS MUSETTI PERAZOLLI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Marcelo Teixeira, presidente do Santos, apontou que o clube aguarda uma resposta do atacante Gabigol até dezembro.
"Fizemos o posicionamento do Santos, o pai do atleta pediu que aguardássemos até dezembro. Então, a proposta está feita. Nós estamos com a situação muito clara com o atleta, isso não confirma que ele vem. Temos de entender que o Santos também chegou um pouco depois de outras propostas que surgiram, mas está na mesa. Está na mesa junto com as outras", afirmou Teixeira.

Gabigol não vai ficar no Flamengo após o fim da temporada. O camisa 99 confirmou o adeus logo após a conquista do título da Copa do Brasil.
O jogador tem um acordo alinhado com o Cruzeiro. O Santos, por outro lado, entende que, se tivesse tudo acertado, a resposta do jogador à investida do Peixe seria outra.

O Santos ofereceu um salário de R$ 2,5 milhões incluindo luvas diluídas. A Viva Sorte, empresa do naming rights da Vila Belmiro, pagaria a maior parte desse valor

Gabigol é cria do Peixe. Ele chegou ao clube ainda no sub-11 e atuou em cinco temporadas como profissional, em duas passagens.

A relação de Marcelo Teixeira com a família de Gabigol é boa. Ele foi mandatário do Peixe em oportunidades anteriores, enquanto o jogador estava no clube.

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'Carta foi muito fraca', diz Lira sobre posicionamento do Carrefour

ANDRÉ BORGES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a resposta dada pelo presidente mundial do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, ao agronegócio brasileiro após boicote contra a empresa ficou abaixo do esperado.

"A carta ficou muito fraca, dado o estrago de imagem que produziu", disse Lira, em encontro realizado na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília.

O posicionamento do Carrefour ocorreu seis dias após o CEO publicar um comunicado nas redes sociais em que anunciava que as lojas francesas não comprariam mais carne vinda do Mercosul, diante do "risco de inundar o mercado francês com uma produção de carne que não respeita suas exigências e normas". A publicação provocou boicote de produtores brasileiros à empresa.

O presidente da Câmara confirmou que vai requerer urgência para votação do Projeto de Lei da Reciprocidade Ambiental, como está sendo chamado o PL 1406/2024, que tramita na Câmara. Lira disse que o Congresso vai dar a sua "resposta" ao executivo Alexandre Bompard.

Lira confirmou que o deputado Zé Vitor (PL-MG) será relator do PL 1406 na Câmara, e que este deve ser apensado, posteriormente, a outro projeto de lei que trata do assunto no Senado, o PL 2088/23, de autoria do senador Zequinha Marinho (PL-PA).

À reportagem, Zé Vitor disse que o caso terá sua urgência votada nos próximos dias e que o PL será votado pelo plenário ainda neste ano. "Será neste ano. Vamos trabalhar junto do Senado, de forma coordenada", comentou.

Com o projeto de lei, o Congresso pretende impor o mesmo nível de restrição ambiental que seu parceiro comercial imponha ao Brasil. Ainda não foi detalhado como isso ocorreria e que possíveis efeitos poderia ter, inclusive, sobre grandes parceiros comerciais do Brasil.

"Esse protecionismo é burro. A França não é um parceiro atraente para o Brasil, mas o estrago na imagem é enorme", disse Lira, em referência às declarações do presidente do Grupo Carrefour.

Arthur Lira chegou a citar a possibilidade de convocar o ministro do Itamaraty, Mauro Vieira, para dar informações detalhadas sobre as relações comerciais que o Brasil mantém com a França e os acordos entre os dois países.

"As respostas, a gente tem que dar no dia a dia, na preservação do produtor brasileiro. O Congresso vai dar a sua contribuição. Vamos enfrentar essa luta, sem arredar", disse Lira, mencionando, ainda, preocupação com a pressão que os produtores rurais devem sofrer em relação à COP30, que acontecerá no Brasil, em 2025.

Ex-ministra da Agricultura, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) também disparou críticas contra o grupo francês e disse que o pedido de desculpas feito ao ministério nesta terça-feira não é suficiente.

"Se o governo aceitou isso, nós não aceitamos. Foi um pedido tímido frente ao estrago que causou na imagem", disse a senadora à reportagem.

Durante o encontro na FPA, Tereza disse que a declaração de Alexandre Bompard foi "injusta, completamente descabida e infeliz".

"A resposta brasileira foi boa. Mas essa desculpa não pode ser recebida de bom grado. Ela é protocolar, não é uma desculpa de fato", afirmou. "A resposta é muito pequena em relação ao dano que causou as imagens dos produtos brasileiros. Fiz um requerimento, um convite para que o embaixador francês dê explicações."

Além do Carrefour, os parlamentares criticaram declarações já feitas pelas companhias francesas Danone e Tereos, sobre as relações comerciais com o Brasil.

Presidente da FPA, o deputado Pedro Lupion (PP-PR) disse que o presidente do Carrefour decidiu recorrer à "lacração para falar para os seus", desrespeitando os produtores brasileiros.

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Haddad avalia fazer pronunciamento à nação para justificar contenção de gastos

CATIA SEABRA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia fazer um pronunciamento à nação para justificar o pacote de contenção de gastos. A expectativa era que a mensagem fosse gravada ainda nesta terça-feira (26).

Nela, o ministro defenderia a política econômica do governo, incluindo a adoção de medidas para frear o ritmo de crescimento das despesas. A ideia de um pronunciamento foi proposta por integrantes do Palácio do Planalto. A mensagem seria levada ao ar à noite, após anúncio das medidas, possivelmente na quinta-feira (28).

A expectativa é que o anúncio ocorra após reuniões do titular da Fazenda com líderes partidários da Câmara e do Senado, além dos presidentes das duas Casas. Essas reuniões aconteceriam até quinta-feira, quando o pacote seria anunciado.

Nesta segunda-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma longa reunião com Haddad e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão), além do secretário-executivo do Planejamento, Gustavo José de Guimarães e Souza –a titular, Simone Tebet, está em viagem particular a São Paulo.

Mas o cálculo do impacto das medidas de ajuste nas regras de Previdência dos militares depende ainda de negociações não concluídas para a reestruturação no sistema de promoções das carreiras das Forças Armadas.
A fixação de uma idade mínima de 55 anos para os militares entrarem na reserva, como é chamada a aposentadoria nas Forças Armadas, é uma das medidas.

O pacote deve ter um impacto de cerca de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões em 2025. Já em 2026, o alívio é calculado em R$ 40 bilhões.

No último dia 17, Haddad disse que o pacote já estava pronto, dependendo de ajustes com o Ministério da Defesa. O ministro Fernando Haddad disse que a economia com a mudança na Previdência dos militares será um pouco superior a R$ 2 bilhões ao ano.

Uma das principais medidas do pacote de corte de gastos deve ser a limitação do ganho real do salário mínimo, com o objetivo de alinhar a política de valorização às regras do arcabouço fiscal -cujo limite de despesas tem expansão real de 0,6% a 2,5% ao ano.

Pela regra atual, o salário mínimo teria ganho real de 2,9% em 2025, conforme o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Em 2026, a alta seria acima de 3%, considerando as projeções para o crescimento neste ano.

O governo Lula prevê incluir no pacote de contenção de gastos uma medida para assegurar a possibilidade de bloqueio das emendas parlamentares para cumprir o arcabouço fiscal. Isso seria feito em caso de alta nas despesas obrigatórias.

Ainda está em discussão se a possibilidade de bloqueio das emendas será enviada em um projeto individual ou se constará nas iniciativas legais que já estavam em preparação. Segundo o ministro Fernando Haddad (Fazenda), o pacote deve incluir uma PEC (proposta de emenda à Constituição) e um projeto de lei complementar.

O pacote também deve incluir outras ações. O governo pretende fortalecer as ferramentas antifraude nos benefícios sociais, com foco na Previdência Social e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

No cardápio de medidas, ainda há estudo para mudanças no abono salarial, espécie de 14º salário pago a trabalhadores com carteira assinada e que ganham até dois salários mínimos (hoje, equivalente a R$ 2.824).

Nesta segunda, Haddad afirmou que o vale-gás também constará entre as medidas, e a estratégia é aprovar uma nova versão do texto sobre o tema que já está no Congresso. A equipe econômica também incluiu a discussão sobre o projeto de lei que restringe os supersalários no setor público no pacote. O texto está em tramitação no Senado.

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Moraes mantém delação de Mauro Cid sob sigilo

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morares decidiu nesta terça-feira (26) manter em sigilo o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Segundo o ministro, os depoimentos devem seguir em segredo de Justiça porque existem diligências em curso.

Na semana passada, Moraes decidiu manter a validade do acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens, que foi chamado para depor após ter negado em depoimento à Polícia Federal (PF) ter conhecimento do plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação de Mauro Cid.

Durante o depoimento, ex-ajudante de ordens prestou os esclarecimentos solicitados, e os benefícios da delação foram mantidos, entre eles, o direito de responder às acusações em liberdade.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos que tomou conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.

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