À procura de camisa 10, Santos reveza número e cria 'teste' para Soteldo

(UOL/FOLHAPRESS) - O Santos começará 2025 sem um camisa 10 fixo.
À procura de um reforço de peso, o Santos mantém a camisa 10 "guardada" neste início de temporada. O volante Diego Pituca usará provisoriamente diante do Mirassol nesta quinta-feira, na Vila Belmiro.

O Peixe deixou a 10 reservada ao lado do armário de Pelé no vestiário em 2024, ano da disputa da Série B do Brasileirão.
Quando garantiu o acesso, o Santos anunciou que a 10 voltou. O problema, porém, é que não há um candidato à altura neste momento.

Soteldo vestia a camisa 10 até o Santos ser rebaixado. Ele jogou emprestado no Grêmio em 2024 e foi reintegrado neste ano.

O Peixe entende que Soteldo precisa se provar e entregara 10 de início atrapalharia esse processo. O venezuelano adorava vestir o número.
Se o baixinho se destacar, ele poderá vestir a 10 neste revezamento decidido pela diretoria.

O Santos terá a numeração de 1 a 11 no Campeonato Paulista, com Pituca iniciando com a 10. A ideia, porém, é encontrar o dono da camisa em breve.

QUEM PODE SER O 10?

O Santos sonhou com Gabigol e Dudu, mas viu ambos com a camisa do Cruzeiro.

O Peixe segue à procura de um camisa 10, porém, neste momento, não há qualquer negociação avançada por um meia dessa hierarquia.

O Santos até cogitou oferecer a 10 para Zé Rafael, mas o jogador optou por ficar no Palmeiras.

Uma opção é Rollheiser, argentino do Benfica. O clube português não quer emprestá-lo e pede alto para a venda.

Outra alternativa seria o inglês Josh Windass, do Sheffield Wedsneday (ING). A negociação pelo meia-atacante não avançou.

Outros nomes no radar não têm perfil para a 10, como os atacantes Deivid Washington (Chelsea), Niclas Eliasson (AEK) e Gabriel Veron (POR).

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Câncer matou 18 mil pessoas nos últimos cinco anos no Rio Grande do Norte

Entre 2019 e 2023, o câncer, em suas diferentes formas, matou 18.052 pessoas no Rio Grande do Norte. O número é quase o dobro de vítimas fatais da covid-19, por exemplo, que levou 9.327 pessoas à morte, de 2020 até o início de 2025, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O câncer de pulmão foi o que mais matou pacientes acometidos com a doença do RN, representando 13% dos óbitos (2.264 mortes), seguido pelos cânceres de mama e próstata (8% cada), estômago (7%) e cólon e reto (6%).

Os números estão no “Boletim Epidemiológico do Câncer”, elaborado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesap/RN), que oferece uma análise do cenário da doença ao longo desse período específico no RN. O documento aponta que o aumento de mortes por câncer foi proporcional entre os sexos, subindo 4% nos cinco anos, mas com predominância no público masculino (51%).

A faixa etária mais afetada foi a partir dos 60 anos, concentrando 71% dos óbitos. Entre os homens, o câncer de próstata foi responsável por 16% das mortes, seguido pelos cânceres de pulmão (13%), estômago (9%) e esôfago (6%).

Nas mulheres, o relatório destaca o considerável crescimento no número de mortes causadas pelo câncer de mama em todos os anos analisados, com um aumento de 25% em 2023 comparado a 2019. Esse tipo de câncer representa 16% do total, seguido pelos cânceres de pulmão (12%), colo de útero 7%, cólon/reto (6%), e estômago 6%.


A 6ª Região de Saúde (Pau dos Ferros) apresentou as maiores taxas de mortalidade, com aumento de 12% em 2023 em relação a 2019, enquanto a 5ª e a 2ª Região de Saúde (Santa Cruz e Mossoró, respectivamente) apresentaram uma discreta diminuição na taxa de mortalidade em comparação com 2019 (-1,8% e -2,5%).

Já a 7ª Região (Metropolitana) registrou as menores taxas de óbito, mas tem a maior taxa de incidência de câncer. O relatório aponta que esse resultado pode estar relacionado à melhor estrutura e acesso aos serviços de saúde na região, de modo que se consegue diagnosticar mais e tratar a doença com melhor estrutura.

Quanto à incidência, entre 2019 e 2023, foram 53.480 casos de câncer registrados no RN, com uma predominância de 56% dos casos no sexo feminino (30.196 registros) em comparação aos 44% no sexo masculino (23.284 casos). A diferença reflete um cenário de maior impacto da doença nas mulheres ao longo do período analisado.

A incidência geral de câncer apresentou aumento significativo, passando de 287,8 casos por 100 mil habitantes para 329,7 no sexo masculino e de 325,3 para 430,6 no sexo feminino. O ano de 2020, início da pandemia de covid-19, registrou as menores taxas, possivelmente influenciado pela redução no acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, a menos diagnósticos.

Entre os tipos de câncer mais frequentes, destacam-se o câncer de mama entre as mulheres, com 8.047 registros (27% do total), seguido pelo câncer de colo do útero (8%), neoplasias de tecidos conjuntivos (6%), estômago (5%) e cólon e reto (4%). Nos homens, o câncer de próstata liderou as ocorrências, somando 3.226 casos (14%), seguido pelo câncer de estômago (11%) e de tecidos conjuntivos (9%), cólon e reto (5%), brônquios e pulmões (4%).

A maior incidência foi observada em pessoas entre 60 e 69 anos (24%), seguidas pela faixa dos 50 a 59 anos (22%). Crianças e adolescentes de 0 a 19 anos representaram apenas 2% do total de casos registrados no período.

Região de Mossoró teve a menor incidência

Regionalmente, a 7ª Região de Saúde (Metropolitana) apresentou as maiores taxas de incidência em 2023, com um crescimento de 25% em relação a 2019. A menor incidência foi registrada na 2ª Região (Mossoró).

O relatório da Sesap destaca a importância de fortalecer as políticas públicas para a prevenção e combate ao câncer no Rio Grande do Norte. As ações incluem programas de conscientização sobre hábitos de vida saudáveis, combate ao tabagismo e ao alcoolismo, incentivo à atividade física e alimentação balanceada.

Também aponta que é necessário ampliar os exames de rastreamento, como mamografia e colonoscopia, com foco na população acima dos 60 anos. A Sesap reforçou, ainda, a importância de fortalecer a atenção primária, melhorar a infraestrutura das regiões mais carentes e capacitar continuamente os profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento precoce da doença.

Números:

13% – das mortes por câncer foram relacionadas a câncer de pulmão

56% – dos casos registrados foram em mulheres

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Criança de quatro anos morre após ser atacada por pitbull no RN


Uma criança de quatro anos morreu após ser atacada por um cachorro da raça pitbull na noite desta quarta-feira (15), no município de Touros, no litoral Norte. O menino chegou a ser socorrido no local, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações confirmadas à TRIBUNA DO NORTE por fontes próximas, o caso aconteceu no conjunto Frei Damião e a criança estava em casa quando foi atacada pelo cachorro, que é da família.

O menino foi socorrido ao Hospital Municipal Paulo Almeida de Machado, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de receber o atendimento da equipe médica da unidade hospitalar do município.

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Na guerra do Pix, o governo perdeu para 39 milhões de brasileiros

Na guerra do Pix, o governo perdeu para 39 milhões de brasileiros que estão no mercado informal de trabalho. Eles movimentam mais de R$ 1,5 trilhão por ano. É a chamada economia subterrânea.

Toda essa gente usava dinheiro em espécie e passou a utilizar o PIX para pagar e receber. Toda essa gente não quer saber de Receita Federal fuçando na movimentação da sua conta bancária para arrecadar mais bufunfa. Já bastam todas as dificuldades que ela tem de enfrentar no dia-a-dia.

Não subestimemos tanto os brasileiros, por favor: não foi boataria ou fake news sobre taxação de operações por Pix que fizeram despencar em um único dia o uso do mais prático e popular meio de pagamento.

O que causou a queda vertiginosa foi o medo de ser chamado lá na frente pela Receita Federal e ser cobrado, eventualmente, por ter movimentado mais de 5 mil reais mensais por meio de Pix. Se conversassem com o povo nas ruas, governo e jornalistas teriam ouvido o verdadeiro motivo.

É justo acusar de sonegação a massa de cidadãos que movimenta a economia subterrânea por ganhar o seu pão sem emprego formal, viver de bicos, da mão para a boca, e ter como última das preocupações pagar imposto a governo que não devolve em serviços decentes o dinheiro que arrecadou?

Antes de ser uma questão fiscal, o monitoramento de pagamentos e recebimentos por Pix é uma questão moral. Os brasileiros pobres, que se remediam com imensas dificuldades, não podem nem merecem ter o bafo de governo no pescoço — e governo gastão, que distribui dinheiro público entre privilegiados.

Vivemos em uma sociedade extremamente injusta, que não cria oportunidades iguais para que as pessoas se desenvolvam nas suas diferenças. Vivemos em um país com elite patrimonialista. Vivemos em um país que, sem a economia subterrânea, produziria outros milhões de esfomeados. Se não é para resolver nada disso, a única coisa decente a ser feita é deixar os brasileiros em paz. Deixem o povo ganhar uma.

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Idoso vai parar em hospital de JP após brinquedo sexual de 40 cm ficar preso no ânus

Um idoso de 68 anos passou por uma cirurgia para retirar um brinquedo sexual do corpo, em João Pessoa. O caso foi registrado no Hospital de Emergência e Trauma da capital paraibana, onde o idoso permanece internado, desde o último dia 13 de janeiro.

A assessoria de comunicação do hospital informou que o objeto tinha cerca de 40 centímetros. A cirurgia foi necessária porque o objeto não pôde ser removido de forma simples.

Após o procedimento, o homem se recupera na unidade de saúde e, segundo a assessoria, apresenta quadro clínico estável.

O Hospital de Emergência e Trauma segue acompanhando a recuperação do paciente.

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Azul e Gol assinam acordo para avaliar fusão entre as aéreas

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As companhias aéreas Azul e Gol assinaram nesta quarta-feira (15) um memorando de entendimento para iniciar as negociações para uma fusão. Caso a união se concretize, a nova empresa concentrará 60% do mercado aéreo no país.

Pelo memorando, divulgado ao mercado financeiro na noite desta quarta, a fusão depende do fim da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, prevista para abril. A nova empresa terá três conselheiros da Abra, holding que controla a Gol e a Avianca, três da Azul e três independentes.

O presidente do conselho da futura companhia (chairman em inglês) será indicado pela Abra e o diretor-executivo (CEO, na sigla em inglês) será indicado pela Azul. Dessa forma, o CEO da Azul, John Rodgerson, assumirá a presidência do novo grupo após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovarem a fusão, o que está previsto para 2026.

O memorando prevê que a nova companhia seguirá o modelo de “corporation”, empresa sem controlador definido, com a Abra sendo a maior acionista. No entanto, a definição dos percentuais exatos de participação de cada aérea depende do fim da renegociação de dívidas da Gol nos Estados Unidos.

As marcas Gol e Azul continuarão a existir de forma independente, mas as duas aéreas poderão compartilhar aeronaves, com uma companhia fazendo voos da outra, de modo a aumentar a ligação entre grandes cidades e destinos regionais.

Nenhuma das duas companhias fará novos investimentos financeiros para a fusão, que envolverá somente ativos já disponíveis. A Azul também continuará a comprar aviões da Embraer e a buscar sinergias em voos internacionais.

Conforme o memorando, a alavancagem das duas empresas somada não poderá ultrapassar a da Gol depois do fim da recuperação judicial. Se esse parâmetro não for alcançado, a fusão não se concretizará.

A alavancagem representa o uso de recursos de terceiros para multiplicar a capacidade de investimento de uma empresa.

No fim do terceiro trimestre, a Gol divulgou que a alavancagem estava em 5,5 vezes e, no comunicado desta quarta, informou que pretende chegar ao fim da recuperação judicial, em abril, com o indicador em torno de 4,5 vezes.

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Novo comando do Congresso tem deputado de 24 anos como cotado e bolsonarismo raiz à margem

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(FOLHAPRESS) - Câmara dos Deputados e Senado renovam o comando no próximo dia 1º e, além das presidências, elegem mais 12 cargos que compõem as respectivas Mesas Diretoras. Como é comum nessas ocasiões, a maior parte das vagas já foi rateada entre os partidos, mas ainda há disputas em aberto.

Mesmo com a possibilidade de mudanças até o dia da eleição, o PL de Jair Bolsonaro vai figurar na vice-presidência das duas Casas, mas com nomes mais vinculados à "ala centrão" do partido do que à ala fiel ao ex-presidente.

Na Câmara, o indicado é o atual líder da bancada, Altineu Côrtes (RJ). No Senado, Eduardo Gomes (TO).

Para a presidência da Câmara e do Senado os favoritos disparados são Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Há candidatos que vão concorrer com eles, mas sem apoio partidário e com quase nenhuma chance.

A escolha de integrantes do PL da ala mais moderada tem por objetivo diminuir a resistência do governo e de outros partidos que, embora sejam de centro e de direita, também integram o ministério de Lula (PT).

Retaliado pelo atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ter insistido no bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) para o cargo em 2023, o PL acabou sem cargos na atual Mesa Diretora e passou os dois últimos anos com duas comissões de pouco prestígio.

Para não repetir o erro, Bolsonaro negociou pessoalmente o apoio do partido nas duas Casas -além da anistia a ele próprio em relação às condenações eleitorais que o tornaram inelegíveis- e os espaços.

Alcolumbre se comprometeu a dividir os cargos de acordo com o tamanho de cada um dos partidos, mas não escondeu a preferência por nomes de sua própria confiança, como o de Eduardo Gomes, de quem é amigo.

Favorito para a dobradinha com Alcolumbre na presidência, Gomes buscou rebater a acusação dos colegas de partido de que não era bolsonarista "raiz" em conversas reservadas, alegando ter defendido arduamente o governo Bolsonaro quando foi líder do governo no Congresso Nacional.

Outro aliado de Alcolumbre no PL, o bolsonarista Marcos Rogério (RO) deve assumir a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado, responsável pela sabatina das cobiçadas diretorias em agências reguladoras.

Tanto na Câmara como no Senado, as Mesas Diretoras são formadas por duas vice-presidências e mais quatro secretarias. Além de angariar prestígio político, os ocupantes ficam responsáveis por determinados temas administrativos -como a gestão dos imóveis funcionais ou a emissão de passaportes diplomáticos- e ganham direito a mais cargos e verbas.

Já o PT de Lula deve ficar com a primeira-secretaria da Câmara, com Carlos Veras (PE), e com a segunda-vice-presidência no Senado, com Humberto Costa (PT).

Apesar do prestígio da segunda-vice-presidência (que, em tese, assume o comando da Casa na ausência do presidente e do primeiro-vice), um dos cargos mais cobiçados é a primeira-secretaria -conhecida como "prefeitura" da Casa, por cuidar da parte administrativa.

No Senado, o posto foi escolhido justamente pelo dono da maior bancada, o PSD. Com 15 senadores, o partido deve emplacar Daniela Ribeiro (PB) como primeira-secretária e Otto Alencar como presidente da comissão mais importante, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Os outros cargos da Mesa Diretora do Senado também estão praticamente fechados, de acordo com congressistas envolvidos nas negociações. O senador Confúcio Moura (RO) deve ser indicado pelo MDB para a segunda secretaria. Com a terceira maior bancada (atrás do PSD e do PL), a sigla também deve comandar a segunda principal comissão, a de Assuntos Econômicos, com Renan Calheiros (AL).

O MDB e o PSD também ocuparão algumas das secretarias da Mesa da Câmara, consolidando o domínio de partidos de centro e de direita, que são maioria no Congresso.

Há ainda indefinição sobre os postos a serem ocupados pelo União Brasil na Câmara dos Deputados.

O partido tentou emplacar o líder da bancada, Elmar Nascimento (BA), como candidato a presidente da Câmara, mas ele acabou forçado a desistir, em novembro, depois de o atual comandante da Casa, Arthur Lira (PP-AL), optar por Hugo Motta como seu candidato.

Com isso, Elmar é cotado para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ou relatar o Orçamento de 2026 -essa última vaga, porém, foi acertada para o MDB, que ainda não definiu um nome.
O partido pode tentar pleitear também a segunda-vice-presidência, o que embaralharia as cartas.
Veja os favoritos e cotados para os cargos de comando na Câmara e no Senado.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Presidência
Hugo Motta (Republicanos-PB)
1ª vice-presidência
Altineu Côrtes (PL-RJ)
2ª vice-pres

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Governo recua e revoga normativa do Pix após onda de notícias falsas

Após uma onda de notícias falsas sobre a tributação e o pagamento de taxas em operações com o Pix, o governo recuou e decidiu nesta quarta, 15, revogar uma instrução normativa da Receita Federal que entrou em vigor no dia 1.º e que obrigava as instituições financeiras a informar movimentações, inclusive pelo Pix, acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

O governo vai ainda publicar uma medida provisória para reforçar que não haverá taxação de transações feitas pelo meio de pagamento instantâneo.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou ainda que a Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União (AGU) vão investigar e responsabilizar quem divulgou informações distorcidas ou aplicou golpes usando norma revogada ontem. Segundo Barreirinhas, nos últimos dias houve uma série de distorções e manipulações do ato normativo da Receita, o que "prejudicou milhões de pessoas e gerou pânico na população".

"Por conta dessa continuidade do dano, da manipulação desse ato da Receita, eu decidi revogar esse ato", justificou Barreirinhas ontem, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, da qual participaram também o advogado-geral da União, Jorge Messias, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Quando divulgou a normativa, no ano passado, a Receita informou que a medida tinha o objetivo de melhorar o monitoramento das operações financeiras no País.

Entre os dias 1.º e 14 deste mês, o número de transações via Pix totalizou 2,28 bilhões, queda de 15% em relação ao mesmo período de dezembro de 2024, quando foram realizadas 2,69 bilhões de transações (mais informações na página B2).

Na mesma entrevista, Haddad também anunciou que o governo vai publicar uma medida provisória (MP) para reforçar a gratuidade e sigilo bancário do Pix.

"A medida provisória reforça os princípios tanto da não oneração, da gratuidade do uso do Pix, quanto de todas as cláusulas de sigilo bancário em torno do Pix, que foram dois objetos de exploração por parte dessas pessoas que estão, na nossa opinião, cometendo um crime", afirmou o ministro.

Desde a semana passada, o Pix é alvo de uma onda de desinformação, parte dela promovida por parlamentares (deputados e senadores) da oposição, com a veiculação de vídeos em redes sociais que atingiram audiência muito maior do que desmentidos postados por governistas.

Segundo Haddad, a medida provisória "praticamente equipara" o Pix ao pagamento em dinheiro. "O que isso significa? Que essas práticas que estão sendo utilizadas hoje com base na fake news de cobrar a mais por aquilo que é pago em Pix na comparação com dinheiro estão vedadas."

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Presidente Lula vê sucessão de erros e derrota para oposição em norma sobre Pix

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se irritou com a condução da crise que culminou com a revogação da norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações via Pix, segundo relato de aliados.

Dentro e fora do Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o governo sofreu uma derrota para a oposição, após uma sucessão de erros, no debate sobre a fiscalização do Pix.

Entre os pontos criticados, está o fato de uma medida dessa magnitude ter recebido um tratamento burocrático da equipe econômica, sem a definição de uma estratégia de comunicação.

O presidente e a Casa Civil afirmam que não tinham conhecimento da medida até a repercussão nas redes sociais.

A principal pecha que a oposição busca colar no governo é de que é uma gestão que gosta de impostos e de taxar. Nos últimos dias, viralizaram vídeos e publicações críticas ao governo quanto à medida do Pix.

O principal deles é o do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ele afirma que o governo “só está pensando em arrecadar, sem te oferecer nada” e fala em “quebra de sigilo mascarado de transparência”. O vídeo registra mais de 200 milhões de visualizações no Instagram.

No vídeo, o parlamentar afirma que o Pix não seria taxado com a norma da Receita, mas diz “não duvidar” que o sistema de pagamento possa ser tributado no futuro e argumenta sobre os possíveis impactos das regras para para profissionais autônomos e MEIs (microempreendedores individuais).

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) chegou a afirmar nas redes sociais que iria à Justiça contra Nikolas por causa “das fake news que espalhou sobre o Pix”.

Após reuniões descritas como tensas, Lula fez um cálculo político ao revogar a norma. Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha defendido o mérito da medida até a manhã desta quarta-feira (15), quando teve a primeira reunião com o presidente, pesou o argumento de que uma campanha publicitária já não seria mais suficiente para deter a onda críticas à medida, fake news e a prática de crimes contra a economia popular, com aplicação de golpes.

Além disso, o governo foi avisado sobre o risco de aprovação de decreto legislativo para a derrubada da norma, caso mantida.

A contragosto, o presidente aceitou o recuo –comemorado pela oposição– para estancar o clima de desconfiança na população e o risco de fuga de dinheiro do sistema financeiro.

O ministro-chefe da Secom, Sidônio Palmeira, é apontado como um dos principais defensores da revogação, com o apoio de Rui Costa (Casa Civil) –que conversou sobre o tema antes de entrar de férias, na quarta (15).

Segundo esses aliados, diante da repercussão nas redes sociais e nas ruas, Haddad já não apresentava forte resistência à proposta de revogação da norma, mas fazia ponderações em favor de sua manutenção aliada à edição de uma medida provisória sobre o tema.

Antes da revogação, houve uma proposta para a realização de um pronunciamento em rede nacional para explicar a medida.

O tema é o primeiro a opor Haddad e Sidônio, desde que o marqueteiro tornou-se ministro palaciano, na véspera. No passado, o marqueteiro defendeu a inclusão da isenção do Imposto de Renda para quem ganhar até R$ 5.000 no anúncio de pacote de corte de gastos –e também saiu vitorioso.

Na véspera do recuo, o secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas, defendeu a manutenção da medida em entrevistas. “O que vai acontecer se eu revogar hoje? Eu vou prejudicar diretamente o pequeno contribuinte e vou dar um presentão para os criminosos”, disse.

O anúncio feito no Palácio do Planalto por Haddad, Jorge Messias (AGU) e Barreirinhas.

O martelo foi batido à tarde após duas reuniões que contaram com a presença de Haddad e Sidônio. À tarde, Messias e Barreirinhas se juntaram ao grupo.

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Abel descarta 'descanso' no Palmeiras, mas explica time diferente: 'Calendário congestionado'

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O palmeirense vai demorar um pouco para ver o Palmeiras completo em campo na temporada. O técnico Abel Ferreira usou apenas cinco titulares contra a Portuguesa, nesta quarta-feira, por causa da dura maratona de jogos nesta largada de Paulista, e para preservar todos os jogadores, explicou que dividiu o grupo em dois para deixar o time com saúde.

O treinador, de bem com a vida e bastante sorridente na coletiva, elogiou algumas novidades escaladas e fez questão de frisar que não está descansando ninguém, apenas se precavendo em uma "temporada muito longa."

"Descansar, não. Aqui não tem descanso. Descansar foi nas férias. É uma coisa normal da minha forma de trabalhar desde que cheguei aqui no Palmeiras (apostar em jovens no Estadual)", disse, antes de explicar suas escolhas.

"Em função do calendário, congestionado que está", afirmou, exagerando ao dizer que serão jogos de dois em dois dias. A equipe visita o Noroeste, no sábado. "Foram poucos dias de treinos e já fizemos um jogo oficial. Meu desafio é preparar uma equipe em condições de ganhar. Fiz uma reunião com a comissão técnica em função dos jogadores que temos e decidimos dividir o grupo em dois. Alguns estavam no banco e ajudaram", disse.

Sempre crítico do calendário de futebol brasileiro, o técnico usou da sutileza e evitar largar o ano na bronca. Mas fés ressalvas. "Será um época muito longa, a maior desde que estou no Brasil e temos de jogar, evoluir jogadores em sua capacidade física. Uns estão melhores, outros piores, Naves e Vanderlan tiveram cãibras. Fabinho, Mauricio, Ríos, fizeram um belíssimo jogo, o próprio Naves até sentir as cãibras, gostei do Talles na frente, vai ajudar muito e Estevão vocês já conhecem."

Diante do Noroeste, porém, muitos titulares devem ser modificados. "A decisão foi esta, em função do calendário congestionado, com jogos de dois em dois dias", repetiu, para mais uma fez explicar a escolha da equipe. Nada, porém, de Palmeiras menosprezando a competição pela qual busca o tetracampeonato inédito. "O objetivo sempre é o mesmo, o Palmeiras não foge das responsabilidades de competir e buscar títulos."

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