STF homologa acordo que reconhece Ednaldo Rodrigues no comando da CBF

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta sexta-feira (21) um acordo firmado entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cinco dirigentes da entidade e a Federação Mineira de Futebol (FMF) para encerrar a disputa judicial contra a eleição de Ednaldo Rodrigues para presidência da entidade máxima do futebol brasileiro.

Com a homologação, as partes reconhecem o resultado da assembleia geral da CBF que elegeu Rodrigues para o cargo, em março de 2022.

A decisão teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), Advocacia-Geral da União (AGU), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), autor de uma ação protocolada na Corte que trata do mesmo assunto e discute a constitucionalidade da Lei Pelé e da Lei Geral do Esporte.

Antes da homologação do acordo, o presidente da CBF já contava com uma liminar de Gilmar Mendes para mantê-lo no cargo. No ano passado, uma liminar da Justiça do Rio de Janeiro afastou Edinaldo do cargo, mas o ministro do STF derrubou a decisão.

Entenda
Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu retirar Ednaldo Rodrigues do cargo. Na ocasião, a 21ª Câmara de Direito Privado extinguiu a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público (MP) contra eleições que teriam sido realizadas irregularmente pela CBF em 2017.

Diante do processo, a entidade máxima do futebol brasileiro aceitou assinar em 2022 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que estabeleceu a realização de uma nova eleição, da qual Ednaldo Rodrigues saiu vencedor.

A decisão de retirar Ednaldo Rodrigues da CBF foi tomada atendendo a um pedido de ex-vice-presidentes da entidade que perderam seus cargos no âmbito do TAC de 2022.

Para o TJ-RJ, o TAC assinado entre o MP e a CBF foi ilegal. Após a decisão do tribunal, o ministro Gilmar Mendes concedeu a liminar para manter Ednaldo Rodrigues no cargo.

Na ocasião, o ministro disse que a Fifa, entidade máxima que regula o futebol no mundo, encaminhou sucessivos ofícios ao Brasil afirmando não reconhecer como legítimo o interventor indicado pelo TJRJ para a CBF, José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O ministro reiterou ainda o risco de a seleção olímpica masculina perder o pré-olímpico por não ter um dirigente reconhecido internacionalmente.

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Justiça Eleitoral condena Marçal e o declara inelegível por 8 anos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou Pablo Marçal (PRTB), candidato derrotado na eleição para prefeito da capital no ano passado, por abuso de poder político e econômico, determinando que ele fique inelegível por oito anos, a partir de 2024.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral da capital, acolheu parcialmente ações movidas pela campanha de Guilherme Boulos (PSOL) e pelo PSB, partido que tinha Tabata Amaral como candidata.

Marçal publicou em suas redes sociais ofertas para a gravação de vídeos de apoio a candidatos "de direita" em troca de transferências via Pix de R$ 5 mil.

Segundo o juiz, a prática foi uma "conduta ilícita que ostenta a potencialidade de lesar o bem jurídico protegido (legitimidade das eleições)". Zorz afirmou ainda que a atitude de Marçal "configura conduta altamente reprovável (gravidade qualitativa) e violadora do princípio da legitimidade das eleições".

No processo, a defesa de Marçal afirmou que os recursos recebidos foram estornados posteriormente e que apenas seis pessoas chegaram a fazer transferências. Contudo, os argumentos não foram aceitos pelo juiz.

A Folha procurou a campanha de Marçal para comentar a decisão, mas não teve resposta. O candidato derrotado ainda pode recorrer.

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Técnico de rival do Palmeiras no Mundial diz que grupo não dá 'tanto susto'

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Grupo A do Super Mundial não dá "tanto medo" em comparação com as demais chaves, de acordo com o ex-jogador argentino Javier Mascherano, atualmente técnico do Inter Miami. É a chave do Palmeiras no torneio.

Mascherano disse que o Inter Miami caiu em grupo que, pelo "nome" dos adversários, não é tão intimidador quanto outros. Além do Palmeiras e do time da MLS, o Porto, de Portugal e Al Ahly, do Egito, completam a chave.

No entanto, o técnico argentino destacou que será um "grupo duro" por rendimento. Ele destacou que tem bastante informação sobre Porto e Palmeiras e que se impressionou com o time egípcio na disputa do Intercontinental - perdeu para o Pachuca nos pênaltis no jogo que definiria o rival do Real Madrid.

"Ficamos em um grupo que talvez por nomes não dê tanto susto quanto outros, mas por rendimento é um grupo duro. Vi o Al Ahly na disputa do Intercontinental e o que fez não apenas na semi com o Pachuca, mas na outra partida. De Porto e Palmeiras temos um conhecimento muito maior, mas com a expectativa de chegar em boa forma nessa competição. É um desafio enorme para nós, ainda mais para o Inter Miami que tem tão pouco tempo de vida", disse Mascherano, para a Fifa.

O Inter Miami fugiu de pedreiras europeias na definição dos grupos do Super Mundial. O time de Messi, Suárez e cia estava no Pote 4, foi alocado diretamente no Grupo A e conseguiu escapar de City, Real, Bayern ou PSG - que integravam o Pote 1 junto do Alviverde e dos outros sul-americanos. Além disso, o sorteio colocou o Porto no meio do caminho em um Pote 2 só de times da Europa.

Mas pegou um tricampeão continental. O Al Ahly era dos clubes mais credenciados do Pote 3 e só não venceu a Champions da África na temporada 2021/2022 nos últimos quatro anos.

A equipe dos EUA enfrentará o Palmeiras no último jogo da fase de grupos - no dia 23 de junho. O Inter Miami estreia contra o time egípcio e depois encara o Porto antes de medir forças contra

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Bolsonaro diz que exagerou ao falar 'caguei' para prisão

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira (21) que exagerou ao falar "caguei" para uma eventual prisão após julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal), o que pode ocorrer ainda neste ano.

"Ontem eu exagerei aqui um pouquinho. Falei que estava... assim... para uma possível prisão. Exagerei um pouco", disse.

"Mas você, de vez em quando, dá uns coice por aí para mostrar que somos de carne e osso. E a verdade vem nesses momentos. Como eu disse ontem, podia muito bem estar do outro lado, mas o lado de vocês não tem preço", completou.

As declarações foram dadas no 1º Seminário Nacional de Comunicação do PL. Nesta sexta, ele foi responsável pelo encerramento do evento, que contou com a presença de parlamentares, prefeitos, vereadores e influenciadores do partido.

O tom da fala do ex-presidente também foi mais ameno do que na véspera. Ainda assim, ele também citou o processo contra ele pela trama golpista. Sem citar o nome de Alexandre de Moraes, ele disse que o objetivo do ministro do STF é tirá-lo da eleição.

"Não existe nada, sequer uma mensagem de zap, nada. Aquilo surpreendeu todos vocês, inclusive. Mas eles querem aqui... Vocês sabem quem é, ele. 'Tirei o cara de combate, vamos acabar com a possibilidade de retornar'. Eleição sem oposição é negação da democracia. Não tenho medo nenhum de enfrentar esses caras nas urnas. Zero", afirmou.

Bolsonaro foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao Supremo sob acusação de liderar uma trama de golpe em 2022. Os crimes incluídos na denúncia somam penas que podem se aproximar de 50 anos de prisão.

Mais cedo, ao deixar o evento do partido, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chamou evitou responder diretamente se teme a prisão de seu marido, ao ser questionada por jornalistas, preferindo lançar uma ironia: "Só o supremo poderoso que poderá dizer", afirmou, em referência a Deus, mas usando um trocadilho com o STF.

Ela também, em seu discurso, se queixou de perseguições ao seu marido e chamou-o de "ex e futuro presidente".

Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE em 2023 por oito anos. Mas, como mostrou a Folha, vem insistindo publicamente na possibilidade de que conseguirá reverter este cenário como forma de manter seu capital político em momento de fragilidade.

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Dólar sobe e fecha em R$ 5,72 após temores de um novo coronavírus na China

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar ficou estável na maior parte da sessão desta sexta-feira (21) e se encaminhava para encerrar a semana com pouca oscilação, mas após a notícia de que cientistas descobriram um novo coronavírus com potencial pandêmico na China, a moeda americana fechou com alta de 0,43%, cotada a R$ 5,729.

Na semana, a moeda acumulou ganho de 0,58%, interrompendo sete semanas consecutivas de perdas semanais.

Já a Bolsa caiu 0,37%, aos 127.128 pontos, com as ações das Lojas Renner despencando 14,00% após anunciar lucro de R$ 487,2 milhões no quarto trimestre, abaixo das expectativas do mercado. Na semana, acumulou um declínio de 0,89%.

Pela manhã, a moeda americana tinha uma alta discreta e passou a ter leve baixa após falas do ministro da Fazenda Fernando Haddad sobre equilíbrio no orçamento e do diretor de política monetária do Banco Central, Nilton David, sobre as perspectivas para a inflação no país.

No entanto, por volta das 15h, o dólar consolidou alta após o mercado reagir a uma notícia do portal Daily Mail sobre a descoberta de um novo coronavírus na China, com potencial de transmissão entre humanos.

De acordo com o site, pesquisadores de Wuhan identificaram a nova cepa em morcegos.

"Essa notícia afetou não só o mercado local, mas também os mercados globais", afirmou Patricia Krause, economista chefe Latin América da Coface.

De fato, a possível descoberta intensificou a valorização do dólar nos mercados globais nesta quarta. O DXY, que mede o desempenho da divisa dos EUA frente a uma cesta de moedas estrangeiras, subia 0,26% ao fim da sessão.

Além da divisa dos EUA, os treasuries, títulos do tesouro americano, também registraram ganhos, evidenciando o movimento de cautela.

Isso ocorre porque a moeda americana é amplamente considerada uma reserva de valor segura e os treasuries são considerados os títulos mais seguros do mundo.

Diante de uma notícia que pode gerar incertezas globais, investidores saem de capitais de ativos mais frágeis, como moedas de países emergentes, e migram em direção a economias e moedas mais sólidas, como o dólar e os treasuries.

Na avaliação de Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, até o momento, a notícia se baseia em rumores, e o mercado ainda aguarda mais informações para avaliar o real potencial de contágio e o impacto econômico dessa nova cepa.

Segundo Moreira, a memória recente da pandemia de Covid-19 também pesa na reação antecipada do mercado. "Já sabemos quais foram os impactos então é natural que haja uma antecipação do mercado."

A avaliação de Alexandre Viotto, chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos, segue a mesma tendência. Para ele, investidores adotaram uma postura de aversão ao risco, ou seja, mais cautelosa diante da notícia.

Na ponta doméstica, o mercado repercutiu uma entrevista concedida por Haddad ao ICL Notícias, nesta sexta, em que disse que um governo com Orçamento equilibrado é condição para o desenvolvimento sustentável do país, inclusive para levar a inflação e os juros para baixo.

Sinalizações de compromisso com as medidas fiscais e equilíbrio nas contas públicas tendem a diminuir as preocupações do mercado com o governo.

Na avaliação de Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos, a tendência do dólar é continuar em patamares mais baixos, a depender da comunicação do governo em relação às medidas de compromisso fiscal.

Na entrevista, Haddad também disse acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegará "muito competitivo" às eleições de 2026, reafirmando que não tem pretensão de concorrer a nenhum cargo.

Nesta sexta, o diretor de política monetária do Banco Central, Nilton David, disse que os próximos meses serão desafiadores para a inflação.

Em evento do Bradesco BBI David, David disse que a inflação deve piorar no acumulado em 12 meses antes de melhorar.

Para o diretor, esse cenário para a inflação corrente não ajuda no processo de melhora das expectativas de mercado, que são levadas em conta pelo BC nas decisões da política de juros.

O diretor afirmou ainda que os movimentos recentes do dólar, que se valorizou fortemente frente ao real no fim de 2024 e perdeu força no início deste ano, não se deu somente no Brasil, avaliando que "o pivô mesmo foi lá fora".

"[O BC] não pode imaginar que resolveu o problema dele com algumas semanas de alteração no preço do câmbio. A primeira linha de defesa é separar ruído do que é tendência", afirmou, ponderando que o dólar está em um momento historicamente valorizado contra o resto do planeta.

Na ponta internacional, os investidores repercutiram os planos tarifários dos Estados Unidos, as incertezas geopolíticas e a trajetória da taxa de juros do Fed (Federal Reserve, banco central americano), diante de um acordo comercial entre EUA

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Advogados preparam ação nos EUA para prejudicados pela $Libra, divulgada por Milei

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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - As repercussões internacionais do escândalo que envolve a criptomoeda $Libra e o governo de Javier Milei podem aumentar.

O Burwick Law, firma de Nova York especializada em ativos digitais e criptomoedas, diz que seus clientes perderam milhões de dólares. Há brasileiros entre esses clientes, confirma o escritório, que no entanto diz à reportagem não poder especificar quantos são ou quais são seus perfis nesse estágio inicial do caso.

Max Burwick, sócio e gerente do Burwick Law, afirma que a equipe está investigando opções legais e que um dos objetivos é explorar caminhos de recuperação financeira, mas que a essa altura não pode comentar quais serão as reivindicações ou os potenciais acusados.

Boa parte desses clientes chegou à firma pelas redes sociais. Logo após o escândalo da $Libra, quando o presidente argentino divulgou o ativo em sua conta no X e o valor da criptomoeda colapsou, o escritório divulgou em seus perfis uma mensagem oferecendo seus serviços para quem houvesse sido prejudicado e quisesse entender seus direitos.

O anúncio veio de bate-pronto porque a Burwick tem observado o que descreve como "um padrão de uso de figuras públicas e celebridades que não são especializadas na indústria de criptomoedas para ganhar a confiança do público e endossar produtos financeiros em cripto".

Max diz que são ações similares às campanhas promocionais da FTX, a plataforma de criptomoedas que faliu em 2022 em um colapso de seu criptoimpério de US$ 32 bilhões na época. Eram ações de marketing com figuras como Gisele Bündchen, jogadores da NBA e tenistas.

"Esperamos que mais fatos venham à tona conforme o caso avança", diz Max Burwick por email. "Isso não significa que já não sabemos muito, mas, agora, não podemos comentar detalhadamente."

O escândalo apelidado de criptogate na Argentina envolve ao menos seis atores. Na cúpula do poder, além do próprio presidente, que depois apagou a publicação sobre a $Libra -mas que em outras ocasiões já havia divulgado criptomoedas-, há a irmã de Milei, Karina, que também é secretária-geral da Presidência.

Já do lado da criptomoeda, estão Hayden Mark Davis e Julian Pef, fundadores de empresas que estão por trás da criação da $Libra, e Mauricio Novelli e Mauro Terrones Godoy, que facilitaram reuniões desses dois criadores com o núcleo duro da Casa Rosada.

Ainda não está claro quem poderia ser alvo da ação em Nova York e se seriam priorizados apenas os empresários ou também os políticos.

Davis, sem apresentar provas, teria dito que controlava o governo Milei por meio de pagamentos a Karina e que, por isso, poderia exigir que o presidente divulgasse projetos de criptomoedas como esse, segundo mensagens que foram obtidas pelo jornal local La Nacion.

Todo o caso já está sob investigação da Justiça da Argentina. O Ministério Público Federal, após receber mais de cem denúncias, apura a partir desta sexta-feira (21) qual foi a participação real de Milei no caso. Estudam-se as possibilidades de abuso de autoridade, fraude e tráfico de influências.

A acusação geral é a de que houve fraude através de uma manobra conhecida como "rugpulling", na qual se cria uma criptomoeda e se infla o seu valor com investimentos e divulgações de peso nas redes (como a de Milei) para logo retirar todo o dinheiro, com a consequência de que milhares de investidores menores perdem seus aportes.

Uma ação civil nos EUA acrescentaria mais uma complicação para a Casa Rosada. O país governado novamente por Donald Trump, aliado de Milei, é a prioridade da política externa do argentino.

Milei busca parcerias com empresários da área da tecnologia para levá-los à Argentina e ainda negocia com o FMI (Fundo Monetário Internacional) um novo acordo bilionário sob a justificativa de que a entrada desse capital ajudaria o país a abandonar de vez o chamado "cepo", os controles cambiais que sufocam as exportações.

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Futebol sente impactos de eventos climáticos extremos

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Atraso de jogo devido à tempestade de granizo, mudança de horário por causa do calor excessivo, jogador substituído após quadro de desidratação e pedido para não ter jogos às 16h30. Neste começo de temporada o futebol brasileiro se viu obrigado a colocar em pauta um debate que passa longe das quatro linhas: o clima.

De fortes chuvas ao calor excessivo, passando pela saúde de atletas e espectadores, federações de diversos cantos do país passaram a analisar adaptações na tabela para fugirem de eventos extremos. A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), por exemplo, anunciou que a reta final do Carioca terá jogos só depois das 18h.

"Quando olhamos para as ondas de calor, estamos falando de um cenário de extremos climáticos. Os extremos climáticos, ao longo dos últimos anos, foram se potencializando, as ondas de calor foram ficando cada vez mais presentes. Temos visto isso. Em 2023, tivemos nove episódios, em 2024, oito e, agora, já começamos 2025 sob esses efeitos", disse Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo.

O especialista ressalta ainda que, em diversas oportunidades, os jogos são marcados para períodos do dia onde a temperatura está bastante elevada. "As partidas de futebol, muitas vezes, ocorrem no meio da tarde, quando o pico de temperatura está muito alto. Com essas massas quentes atuando, a temperatura fica acima da média normal para o mês, e é potencializada.

Então, consequentemente, impacta na prática do futebol, pois sabemos os efeitos do calor no corpo humano, ainda mais para os atletas que são pessoas de alto desempenho físico", completou Borges.

Gerson, capitão do Flamengo, enviou uma carta a Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio (Saferj), pedindo apoio nessa questão. "Nossa profissão exige sacrifícios, mas colocar nossa saúde em risco desnecessariamente não pode ser uma exigência do jogo", diz trecho.

Guilherme Borges lembra outros exemplos de eventos climáticos que alteraram o calendário esportivo e ressalta ainda que será necessário que as federações tenham um monitoramento mais próximo sobre o tema.

"Já houve partidas de futebol adiadas por tempestades de raio, por chuva de granizo. Esses são exemplos muito fortes de como, de maneira geral, o clima impacta muito o futebol. Ao longo dos anos, com as mudanças climáticas potencializando esses eventos extremos, principalmente de calor, vamos precisar de um acompanhamento mais fiel, principalmente dos clubes e federações, como um todo, para verificar as consequências não apenas para os jogadores, mas também para quem acompanha o espetáculo, porque quem se desloca para ir ao estádio também sofre e corre riscos", disse Guilherme Borges.

No Rio Open, evento de tênis que está ocorrendo no Rio de Janeiro nesta semana, atletas treinaram sem camisa para amenizar as altas temperaturas e houve adiamento no horário de início de algumas partidas.

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Brics deve avançar no uso de moedas locais entre os países-membros

O Brics – sob a presidência rotativa do Brasil, desde 1º de janeiro – irá avançar no uso de moedas locais para realizar operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos realizados pelos países-membros do grupo. O objetivo é reduzir os custos de operações comerciais-financeiras das nações emergentes.

A confirmação foi dada pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Mauricio Lyrio, nesta sexta-feira (21), em conversa com jornalistas, em Brasília. O secretário é o negociador-chefe do Brasil no Brics, indicado para coordenar os trabalhos como sherpas.

“É algo que já se desenvolve no Brics desde 2015 e nós continuamos a avançar, até porque o uso de moedas locais já é praxe no comércio bilateral entre membros do Brics. Vários membros já usam moedas locais no seu comércio bilateral, o que continuará no período da presidência brasileira”, declarou. De acordo com Lyrio, o sistema de pagamentos em moedas locais está entre as prioridades das potências regionais neste ano que serão debatidas na próxima terça (25) e quarta-feira (26), entre os principais líderes-negociadores representantes das 11 nações integrantes do bloco.

São elas: Brasil, Rússia, Índia e China, África do Sul. E em janeiro de 2024, aderiram ao grupo como membros plenos: Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã.

O secretário do Itamaraty justificou que, neste momento, o Brics não discutirá a criação de uma moeda comum para o bloco. “Não há acordos sobre o tema e também porque é muito complexo este processo. São economias grandes. Esse não é um tema fácil de administrar e, obviamente, há outras maneiras de redução de custos de operação. Tem a ver com a lógica interna do Brics”.

O secretário Mauricio Lyrio afirmou que o posicionamento de não discutir uma moeda comum não está relacionado a declarações de autoridades internacionais. Recentemente, o novo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou os países membros do bloco com tarifas de 100% sobre as importações deles, caso o grupo busque alternativa ao dólar nas negociações internacionais.

O diplomata não descartou a possibilidade de os chefes de Estado do Brics discutirem a adoção de uma moeda comum no futuro. “Nada impede que os presidentes discutam a possibilidade, em um horizonte mais distante.”

O sherpas brasileiro ressaltou ainda que o Brics nasceu com a vocação de reforçar o multilateralismo para solucionar problemas e reformar a governança global. “Reformar para que ela [governança global] se torne mais democrática, mais inclusiva, mais representativa nesses mesmos países.”

As reuniões da próxima semana servirão para apresentar aos sherpas do Brics as demais prioridades do Brasil no comando do grupo, além do uso de moedas locais para realizar operações financeiras.

Os temas serão alinhados para até a Cúpula de chefes de Estado do Brics, prevista para ocorrer nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

As cinco prioridades que serão levadas ao encontro de dois dias são: cooperação em saúde, financiamento de ações de combate à mudança do clima; comércio, investimento e finanças do Brics; governança da inteligência artificial; e desenvolvimento institucional do Brics.

O encontro será aberto na terça-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty, na capital federal. Existe ainda a possibilidade de uma sessão especial com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos participantes, no segundo dia do evento.

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Chegada de Neymar ao Santos gera comércio alternativo para torcedores

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(UOL/FOLHAPRESS) - A chegada de Neymar ao Santos teve impactos em mais do que simplesmente a esfera esportiva. No clube, mais patrocinadores foram atraídos, a visibilidade aumentou, o número de sócios disparou, assim como o de seguidores nas redes sociais. Mas até alguns torcedores se aproveitam desse novo momento.

Desde a chegada do craque ao Santos, a vida do casal Matheus e Atda mudou bastante. O motivo: a laje da casa deles, que fica basicamente de frente para o CT Rei Pelé, onde jornalistas, produtores de conteúdo e vários torcedores comuns querem ir.

"Muito louco! (risos) Nunca imaginamos isso. Temos aproveitado para fazer boas conexões com determinadas pessoas que nos procuram. Uma delas foi o Cartolouco. Imagina se iríamos recebê-lo em nossa casa se não fosse o Neymar! (risos)", diz Atda, em entrevista à reportagem.

O casal, no entanto, tem muito cuidado com a situação. A ideia é não oferecer para qualquer pessoa, e sim apenas para pessoas que tentam fazer algo para apuração e produção de conteúdo sobre o Santos em geral. A ideia é liberar o acesso à laje em treinos esporádicos e durante o período inteiro, para evitar o "entra e sai" na residência.

O perfil do casal, ou pelo menos de um deles, chegou a ficar mais conhecido pelas redes sociais. E as propostas para utilização do espaço também chegaram em maior número, inclusive de gente de fora da cidade.

Além de lucrar com os "aluguéis" pontuais à laje, o casal também produz conteúdos, como lives no TikTok de Matheus. E Atda inclusive explica que rende alguns trocados a mais.

Apesar de isso tudo render um dinheiro, eles garantem que a empolgação maior é por amor ao Santos. Ambos são torcedores do Alvinegro Praiano e se dizem muito felizes de ter Neymar de volta.

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Consignado privado será inédito e com juros menores, diz Haddad

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A taxa de juros do consignado privado será em torno de 2,5% ao mês, informou nesta sexta-feira (21), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista ao ICL Notícias esta manhã, em São Paulo. O programa que o ministro qualificou como “estrutural” é uma proposta do governo para ampliar o crédito consignado para trabalhadores da área privada, a exemplo do que já ocorre no setor público e para os aposentados.  

“Nós podemos ter nos próximos dias uma coisa inédita no Brasil que é o consignado privado. Um trabalhador que trabalha numa grande empresa que tem convênio com o banco, ele consegue fazer o consignado da folha de pagamento”, disse o ministro.

Atualmente, afirmou Haddad, taxa de juros média de empréstimo que é concedida para trabalhadores do setor privado é em torno de 5,5% ao mês. Com o consignado privado, segundo o ministro, essa taxa será bem menor. 

“O consignado vai no e-social. Quer dizer, não importa onde a pessoa esteja empregada, você vai fazer o desconto do empréstimo dela a um juro muito menor, a menos da metade do que se paga hoje. Quando você olha para a Selic [taxa básica de juros], ela está em 13,25% ao ano, então esse trabalhador hoje está pagando 5,5% ao mês”, explicou o ministro. “Quando você faz uma garantia que é o consignado privado e dá ao trabalhador celetista o mesmo direito que um aposentado ou que um servidor público tem, esse juro cai à metade”, acrescentou.

Prazo de 90 dias

De acordo com Haddad, o trabalhador do setor privado terá o prazo de 90 dias para trocar o empréstimo de 5,5% por mês para o de 2,5%. “Nós vamos dar 90 dias para migrar essa população, que agora tem uma garantia para não pagar os juros que ela está pagando hoje", disse.

Plano SafraNa mesma entrevista, Haddad também comentou sobre a inflação dos alimentos. Segundo ele, a primeira providência que o governo federal está tomando para conter o preço dos alimentos é a expansão do Plano Safra, que apoia o setor agropecuário e oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas aos produtores rurais.

“A primeira providência é a seguinte: vamos fazer planos safras cada vez mais robustos, maiores e melhores. E o governo [do presidente] Lula vai para o seu terceiro ano preparando um terceiro grande plano. Nós batemos dois recordes em 2023 e 2024 e queremos fazer o mesmo em 2025. Assim que o orçamento for aprovado, vamos lançar o Plano Safra para a próxima colheita e quero crer que o Brasil tem todas as condições de continuar ampliando a produção de forma adequada, sem desmatamento, que caiu vertiginosamente no país”, disse.

Reforma tributária

O ministro da Fazenda também comentou que a grande marca desse terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a reforma tributária. “Penso que o grande trunfo do terceiro mandato do presidente Lula é que ele está promovendo a maior reforma tributária da história do Brasil e buscando justiça tributária”, disse. “Nós estamos fazendo uma reforma tributária absolutamente digital e transparente. Todo mundo paga, mas paga menos. Ou seja, você mantém a arrecadação, mas distribuindo o ônus por mais pessoas de maneira que os privilegiados hoje que não pagam impostos vão pagar para que quem paga, que é o trabalhador, pague menos”, acrescentou.

“Atualmente, quem está pagando [o imposto de renda] é a população trabalhadora, o celetista, o funcionário público como professores e enfermeiros e que tem desconto na folha. Não há como fugir, não tem como sonegar. Por que buscar justiça virou um pecado no país que é um dos mais injustos do mundo em termos de distribuição de renda? Queremos buscar justiça com equilíbrio fiscal. Eu fico um pouco perplexo de ver que às vezes quem grita mais no Brasil é quem tem mais e quem menos contribui”, concluiu.

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